quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Capítulo 11



Almoçamos entre risos, com Eduarda tagarelando sem parar.
- Lu, você viu meu cabelo? – Ela o mostrava.
- Vi sim, princesa! Tá lindo grande!
- Viu, mamãe! – Ela me olhou e eu ri. – Não ficou feio.
- Claro que não! – Luan concordou. – Sua mãe disse que ficaria, foi? – Ela assentiu e nós rimos. – Ta ainda mais linda! – Ela sorriu contente, com sua resposta.
Comemos a sobremesa na sala e mesmo comendo, Luan ainda tinha que brincar com a minha filha, que não o deixava em paz.
- Sossega, Eduarda! Deixa o Luan comer em paz, meu Deus!
- O que é isso, Carol! Eu gosto de brincar com ela! – Ele me olhou. – Aliás, como você cresceu, não? Tá crescendo muito rápido!
- Eu já sou uma mocinha, Lu!
- (risos) É sim! – Ele concordou, enquanto eu ria.
A semana se passou voando e quando eu percebi, já estava atrasada para ir a festa junina de Eduarda. Tive que trabalhar naquele sábado e sai correndo do consultório. Fernanda que o fechou até.
Cheguei em casa e já levei um puxão de orelha dela, que já me esperava com Eloá, que já estava pronta, já que iria também e já tinha dado banho em Eduarda, só faltava colocar seu vestido e arrumar seus cabelos.
- Desculpa a mamãe! Vou voar pro banheiro e logo venho pra te vestir! Penteia o cabelo dela pra mim, Eloá? - Gritei da escada e minha amiga concordou rindo.
Me arrumei com uma calça estampada verde, uma blusa de manga três quartos, preta, de botões e com transparência nas mangas, e um scarpin preto.
Penteei os cabelos rápido e fiz uma maquiagem muito básica. Coloquei o necessário dentro de uma pequena bolsa e desci com o vestido e o sapatinho de Eduarda.
- Pensei que não conseguiria colocar as fitinhas no cabelo dela! – Me sentei no sofá, a vestindo.
- Tá pensando que eu sou o que? – Eloá respondeu e eu ri. – To pegando o jeito já, praticamente crio essa menina! – Ela disse também rindo e eu revirei os olhos.
- Mamãe, cadê o Luan? – Eduarda falava impaciente.
Eu tinha esquecido dele.
- Calma, amor! Ele já deve tá chegando. Deve estar se arrumando!
- É, Duda! Ele quer vim gato pra te ver! – Minha amiga disse e ela gargalhou.
- Para de falar isso pra criança!
- Pra já ir pegando o jeito, amiga!
- Que jeito, o que! – Ri.
Fechei a casa e descemos até a garagem, com Eduarda ainda reclamando no meu ouvido, que não teria graça dançar sem o Luan ver. Com pouco tempo de convivência ela já estava daquele jeito. Fiquei até assustada.
Mas assim que passamos pelo portão, lá estava ele, com uma calça jeans clara e uma blusa lilás de manga, com um sorriso no rosto, encostado no seu carro.
Assim que ela o viu, saiu correndo em sua direção e o abraçou com força.
Ele a pegou no colo e veio até onde eu estava.
- Desculpem o atraso! Vamos no meu carro!
- Não precisa, Luan...
- Claro que precisa, Carol! Eu nunca andei de Ferrari! – Eloá já ia abrindo a porta do carro e entrou.
- Meu Deus, garota!
-(risos) Vamos, Carol? – Assenti sorrindo.
Entrei na frente e Eduarda foi atrás com Eloá. Fomos conversando o caminho todo e não demorou muito para chegarmos, já que a escola era bem perto da minha casa.
Descemos do carro e Eduarda fez questão de ir de mãos dadas com o Luan, não tirava o sorriso do rosto. Fiquei pra trás pegando a bolsa e Eloá me esperou.
- Parece até que ele é o pai dela! – Minha amiga olhava a cena um pouco a nossa frente.
- Tá louca? – Eu tinha medo de alguém escutar aquilo e realmente acreditar naquela possibilidade e prejudicar o Luan.
Fomos até uma sala, que a diretora chamava para assinarmos nossa presença. Quem estava presente, tinha que assinar. Era assim em toda festinha.
- Luan Santana? – Ela disse, enquanto eu assinava e eu me assustei.
- Ah...Ele é meu amigo. A Duda gosta muito dele e insistiu para que ele viesse. – Olhei para onde ela olhava e Eduarda mexia em alguns instrumentos que tinham ali, enquanto Luan ria e respondia, quando ela perguntava o nome de cada instrumento.
- Entendi! Presença ilustre! Estamos honrados! – Ela sorriu pra mim e eu retribui sem jeito.
- Será que vai ter tumulto quando reconhecerem ele?
- Acho que não e se tiver, pode deixar que eu resolvo!
- Obrigada! – Dei a caneta para que Eloá assinasse e me aproximei deles.
- O que é isso, Luan? – Minha filha perguntava.
- É um triângulo!
- E o que ele faz?
- Pega isso aqui e agora toca assim! – Ele lhe ensinava e ela fazia aquilo concentrada, nos fazendo ri.
Bati uma foto e ela nem percebeu, só o Luan.
- Vou postar! – Falei pra ele.


“ Minha coisa mais linda de caipira!”

Vi que Luan tinha curtido logo e quando lhe olhei, ele estava com o celular na mão.
Não falei nada, até porque não adiantaria.
Luan também assinou o papel e depois de ouvirmos muita puxação de saco da diretora e de algumas professoras que tinham entrado ali, fomos para a quadra, onde seria a festa.
Foi tudo tão tranqüilo, os momentos que eu passava com ele eram tão tranqüilos, que as vezes esquecia que estava do lado de um cantor famoso, que tinha milhares de fãs, o famoso Luan Santana.
Só reconheceram ele algumas mães e adolescentes, tiveram coragem de pedir uma foto, que foi atendida com simpatia, outros só olhavam, querendo se aproximar, mas tinha vergonha e consciência que ele estava em um momento de lazer. E outras mães estavam tão entretidas, que nem perceberam nada, acho que algumas nem o conheciam direito.
Comemos muita coisa e a dança da minha filha foi linda. Ela voltou sorrindo para nossa mesa, abraçando o Luan.
- Gostou?
- Foi lindo demais, Dudinha!
- Eu dancei bem?
- (risos) Dançou bem demais! – Ela sorria em seu colo.
- Não dá nem um abraço na mamãe? – Me fiz de brava e ela foi correndo até mim, abraçou Eloá também, logo depois. – Tá me deixando de lado, é?
- Não, mamãe. Mas é que eu te vejo todos os dias, o Luan não é sempre! – Ela voltou para o seu colo. Gargalhamos com sua sinceridade.
Comemos muita coisa e fomos embora cada um com uma maçã do amor, que comeríamos na minha casa.
Comemos conversando, assim que chegamos e Eduarda já estava caindo de sono.
Levei ela para o meu quarto, lhe dei um banho quente e lhe coloquei um pijama quente também.
- Luan, me faz dormir? – Ela disse sonolenta e eu olhei para trás, lhe vendo ali.
- Filha! Que pidona você!
- Claro que faço! O que você quer?
- Canta?
- Canto! – Ele sorriu e ela se deitou direito na cama, o chamando para mais perto.
- Pode deitar, fica a vontade! – Sorri para ele e saí dali.
Levei minha roupa para o quarto de Eduarda e me troquei lá. Quando voltei, vi que a porta estava meia aberta e parei para olhar.
Ele cantava baixinho para ela, enquanto alisava seus cabelos e ela dormia, com a mãozinha e a cabeça em seu peito.
As vezes eu achava que ela estava se apegando demais, as vezes achava que era fase, por não ter o pai por perto e ele nunca ter lhe feito as coisas que Luan fazia.
Tinha medo dele se afastar e ela sofrer, mas ela estava tão feliz, que eu deixava as coisas rolarem.
Conversei um pouco com Eloá na sala e ela foi embora, mesmo eu insistindo para que dormisse ali, disse que queria ir. Ela morava duas casas depois da minha.
Subi as escadas e vi Luan saindo do quarto.
- Eu já vou, então! – Ele disse.
- Tudo bem e...Obrigada por tudo! – Sorri e ele retribuiu.
- Obrigada você, estou adorando isso tudo!
- (risos) Acho que Eduarda te enche muito o saco...
- Nunca! Eu adoro ficar com ela, adoro ela! – Ele disse firme e eu me convenci daquilo. – Nossa, não acredito! – Ele apalpou os bolsos de sua calça.
- O que foi?
- Acabei de lembrar que assim que meus pais foram viajar a Bruna, que ficou com a chave reserva da casa e foi pra casa de uma amiga, na cidade vizinha. – Ele fez careta.
- Sem problemas, dorme por aqui!
- Tá falando sério? Acho melhor não...
- Ué, claro que to! Dorme aqui! Vou arrumar o quarto de hóspedes pra você. – Passei por ele e como eu disse, arrumei tudo pra ele. – Está com fome?- Perguntei assim que entrou no quarto.
- Não, comi demais! – Ele passou a mão na barriga e eu ri.
- Eu também! Então...Fica a vontade! Não tem compromisso amanhã?
- Não! – Sorri de canto e minhas pernas travaram.
Era pra eu sair daquele quarto, mas não conseguia. Ele me encarava nos olhos. Intenso.
Comecei a ficar ofegante com sua aproximação e com medo do que aquilo daria, mas não tinha forças para o empurrar, ou ao menos me afastar dele, sair correndo, quem sabe.
Eu não conseguia, sua boca me chamava e parecia que ele olhava pra minha também.
Confesso que eu estava sentindo uma atração bem forte por ele, mas não passava disso. Eu não queria dar esperanças, ou me aproximar mais do que deveria e depois acabarmos brigados e com Eduarda ferida, por gostar tanto dele.
Mas enquanto eu pensava nisso tudo, sua aproximação era cada vez maior.





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Beijoos!

11 comentários:

  1. Não! A ca não pode se entregar ´por que o Luan pode tá fazendo isso pela aposta =/
    continuaaaa
    @_vick_brito

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  2. Af o Luan vai Se Arrepender Dessa aposta Dele ;x u-u

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  3. Affs maldita aposta. Acho que quando a Carol descobrir dá aposta ela vai afastar a Dudinha do Luan é ele vi sofrer igual égua veia !! Continuuuuuaaa !!

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  4. Quero nem imaginar quando ela descobrir a aposta ele vai se arrepender de ter feito...

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  5. ain mds acho que vai rolar mais q um beijo ai kkkkkkkkkkkkkk
    socorro quero maaaaaaaaaaaaaaaaais
    @lightlrds

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  6. a que linda a Duda, que lindo o Luan sendo "pai" pra ela, tomara que ele quebre a cara com essa aposta e sofra bastante kkkkk.. continua ..

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  7. gente que absurdo eu já tinha até me esquecido da aposta kkkkkkkk mas acho que o luan não ta fazendo isso só pela aposta, mas quando a carol descobrir ela não vai querer nem olhar mais na cara dele, mesmo que ele esteja amando ela, creio eu, que por ela ser cabeça dura, vai se afastar e afastar a duda tb, e o coitado do luan vai sofrer, mas ninguem mandou fazer uma aposta idiota dessas! bjs da ingryd

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  8. Leeitora nova *--* adorando a fic , vc escreve super beem !

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  9. A Duda é o cupido mais lindo que existe... Continua
    Obrigada amore pela indicação.

    Bjos.

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