quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Capítulo 21



Infelizmente nossa viagem acabou e tivemos que voltar para a realidade. Para a minha surpresa Luan e sua família e amigos, também embarcaram no mesmo vôo que o nosso e não faltou conversa naquele avião. Todos eram bem simpáticos e gostavam e muito de uma boa conversa.
Nos despedimos assim que pousamos no aeroporto, foi me estranho me despedi do Luan, ele me olhava diferente, mas o abracei rapidamente.
- Enfim, chegamos! – Suspirei, assim que o táxi nos deixou.
- Vou pra casa, amiga.
- Sério? – Eloá assentiu.
- To cansada, vou dormir o dia todo. – Ri.
- Vai lá que eu não vou, Eduarda tá acessa demais. – Nos despedimos dela também e fui com a minha filha para minha casa.
Como eu imaginava, ficamos brincando o resto daquele dia e assim que ela pegou no sono, já bem a noite, liguei para Fernanda e perguntei se já estava tudo certo para começarmos nossa rotina na próxima semana e ela confirmou. Me juntei a minha filha e também peguei em um sono pesado, que nos fez acordar tarde no dia seguinte.
Ouvi a campainha tocar e pensei que era o nosso almoço, já que tinha pedido em restaurante japonês para mim e um normal para Duda, que odiava os “bichinhos” como ela mesma dizia. Abri a porta e me assustei com quem estava atrás dela.
- Luan?
- Oi...Eu vim ver a Duda. – Ele procurava as palavras. – Eu tava no tédio, sabe? – Me olhou fazendo careta e eu ri, o assustando.
- Entra aí... – Por incrível que pareça, ficamos conversando como dois amigos, enquanto ele brincava com a minha filha.
Depois de tempos, aquilo era um pouco estranho.
Eloá chegou um pouco depois e se juntou a nós.
- Quero um sorvete! Tá muito quente! – Ela se levantou do tapete em que estava sentada, se abanando. – Quer também, Dudinha?
- Quero! – Como uma boa doceira, Eduarda não recusou e logo se levantou também. - Então vamos lá comprar...
- Vai lá você e deixa ela aqui. – Falei e ela me olhou.
- Deixa ela ir comigo. O que é? Tá com medo de que eu perca sua filha? – Minha amiga riu e eu revirei os olhos.
- Como se ela nunca tivesse saído com você antes, pelo menos aqui no condomínio. – Ela me deu língua e pegou Eduarda pela mão, me lançando um olhar estranho antes de sair.
Olhei para Luan do meu lado e logo soube o porque daquilo tudo.
Xingava ela mentalmente.
- Quando você vai em um show meu? – Ele me perguntou, enquanto encostava sua cabeça no sofá.
- Que dia volta a rotina de shows?
- No final da semana. E você, quando volta a trabalhar?
- Semana que vem...
- Vem comigo então pro show de sábado? – Ele levantou sua cabeça me olhando e eu fiquei sem saber o que dizer. – Você fica no mesmo hotel que eu, aliás, vamos juntos. – Ele disparou a falar.
- Não sei...
- Não vem com esse papo! – Ele me olhou se fingindo de irritado, ou talvez até estava mesmo.
- Tudo bem, vai! – Suspirei.
- Tá falando sério? – Ele sorriu.
- Ninguém te entende, eu dou desculpa você fala, eu aceito, você não acredita! – Fiz careta e ele gargalhou, me fazendo sorrir.
- Já acreditei, vai!
- Mas eu volto no outro dia...
- Depois do almoço!
- Tudo bem. – Assenti e ele me puxou para um braço de repente.
- (risos) Calma!
- Você não sabe o quanto vai ser importante sua presença em um show meu... – Ele se separou minimamente de mim.
- Eu já fui uma vez.
- É, eu sei. Eu nem sabia e bom, não quero lembrar daquele show, vamos fingir que esse é o seu primeiro. – Ele sorriu e eu fiz o mesmo.
E como já imaginava, ele se aproximou e me beijou. Não me pegando de surpresa, não sei como, mas eu já imaginava que aquilo aconteceria.
Ele agarrava meus cabelos e com a outra mão minha cintura. Um beijo feroz e ao mesmo tempo doce. Ele me surpreendia a cada beijo. Era estranho o quanto um, era diferente do outro. Nunca eram iguais, sempre com uma surpresa, que eu confesso que adorava.
Acabamos o beijo com selinhos e por último, uma mordida minha em seu lábio inferior.
Ainda estava de olhos fechados, mas quando os abri, ele já me olhava, cada centímetro do meu rosto, encarava principalmente meus lábios e meus olhos.
- Seus olhos ficam mais bonitos ainda de perto assim. – Ele sussurrou e eu não fiz nada de diferente que estava fazendo naquele dia com ele. Sorri.
Ele passou se polegar por meu rosto, fazendo um carinho bom e acredito que iniciaria um outro beijo, quando ouvimos paços e a maçaneta se mexer.
Me afastei dele rápido e por sorte, Eloá e Eduarda, nos pegaram na mesma posição que estávamos e eu fingia ler uma revista.
- Olha o que eu trouxe pra você, Lulu! – Levantei minha cabeça assim que ouvi a voz da minha pequena, entregando um isopor a Luan.
- Lulu... – Minha amiga comentou, enquanto negava com a cabeça rindo, se sentando ao meu lado.
- Eu que fiz! – Ela falava, enquanto Luan pegava um pote de sorvete, cheio de caldas e coisas em cima.
- Foi mesmo! – Eloá confirmou.
- Olha, rapaz...Eu não costumo comer essas coisas não, viu, mas só porque foi você que fez, Dudinha. – Minha filha sorria animada e Luan riu.
- E eu? Não acredito que esqueceu da sua mãe, que te esperou por nove meses, passou mal, e quase morreu pra te ter.
- Que mãe dramática! – Luan me olhou rindo e eu cruzei os braços.
- Já sei da onde a filha tira a manha quando faz birra e cruza os braços. – Ele continuou rindo e eu ri também. Realmente tinha feito igual a minha filha.
As vezes eu fazia aquilo e nem percebia e sempre reparei na mania da minha filha, ela tinha me puxado mesmo, então.
- Eu trouxe pra você também, mamãe! – Ela fazia gestos com suas mãozinhas para mim, nos fazendo rir.
Pegou um outro isopor e me entregou, também tinha um pote de sorvete cheio de coisas coloridas e caldas em cima.
- Mas isso tá muito bom! – Luan disse.
- Está mesmo, filha! – Concordei e ela pegou um picolé, se sentou em nosso meio.- Que gulosa! Ela tomou sorvete lá, Eloá?
- Aham! Um pote igual esse aí, quis trazer o picolé e eu deixei. – Ela deu de ombros.
- Olha só! Eu vou começar uma dieta nessa mocinha já já se não parar de comer assim. – Ela me olhou manhosa e eu apertei suas bochechas. – E você ainda pagou tudo?
- Não acostuma! – Ela me deu um tapa no braço e eu revidei em sua perna, enquanto ríamos.
Eloá foi embora e Luan disse também que já iria.
- Então se despede do Luan e vai pro banheiro que eu já vou lá te dar um banho, filha. – Ela concordou e deu um abraço apertado nele, junto de um beijo melado.
- To indo, então... – Ele disse, assim que avistamos Eduarda acabar de subir o ultimo degrau da escada.
- Te levo até a porta. – Fomos até a porta, enquanto Luan ria de algo. – O que foi?
- É que...Bom, quando a pessoa leva a outra até a porta, quer que ela volte. – Ele dizia, enquanto mexia nos seus cabelos da nuca.
- E só por isso tá rindo? – Sorri, também. – Eu quero que você volte!
- Quer mesmo? – Ele fez charme e eu assenti. – Então sábado está de pé?
- Você tem a minha palavra!
- Nem falamos pra Duda.
- Depois eu falo pra ela, tenho certeza que vai amar.
- Que bom! – Como sempre, o silêncio constrangedor entre nós, veio a tona, me deixando completamente sem jeito. – Então... – Acho que ele falaria mais alguma coisa, mas optou por não dizer nada e só fez.
Me beijou pela segunda vez naquele dia e eu retribui com mais desejo que o primeiro.
O beijo durou bastante segundos, até que a falta de fôlego nos venceu e nos separamos.
Ele arrumava meu cabelo, que com certeza deveria ter bagunçado muito e eu tentava tirar o vermelho que estava em sua boca, mas estava difícil de sair.
- Me liga pra dizer a hora do show? – Ele assentiu.
- Vou te falar a hora que passo aqui pra te pegar.
- Eu posso ir sozinha com Duda.
- Eu faço questão de levar vocês duas. – Ele sorriu.
- É muito longe?
- Macaé, interior do Rio de Janeiro.
- Eu sei onde fica. Já fui pra lá.
- Esqueci o quanto você é viajada.
- Nem tanto! – Ri fraco e olhei para baixo, com a velha mania quando fico sem jeito.
Ele levantou meu queixo com a mão.
- Adoro quando você faz isso, fica sem graça.
- E você conseguiu me deixar mais ainda! – Ele riu e eu o acompanhei.
- Então...Até sábado?
- Até sábado! Vamos ir pro Rio de avião, não é?
- Isso. Vamos no meu jatinho pro Rio e depois pegamos estrada.
- Tem certeza que não vai te atrapalhar? – Me preocupei e ele alisou meu rosto.
- Não vai! Eu juro!
- Ninguém vai achar ruim? – Fiz careta.
- Para com isso! Ninguém vai achar ruim, até porque, a única pessoa que tem que achar algo ruim sou eu. – Ele disse divertido.
- Essa sua resposta não me convenceu muito...- Ele me deu um selinho rápido e acenou, enquanto andava de costas, em direção ao seu carro.

- Até sábado! – Vi o movimento de seus lábios e sorri retribuindo o aceno.


Comentários anteriores, respondidos (; Estão gostando, tchutchucas? rs
Espero que sim! Beijãao!

7 comentários:

  1. Ain quero eles juntos será que é pedir demais? Continuaa
    @_vick_brito

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  2. Ta fofo, ta fofo, ta muito fofo *-*
    Quero muito maaaaais

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  3. Magiina se to gostando haushaushua.
    O bom é que meio que ja tem uma familia a duda ela e ele awwn ♥

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  4. Que fofos quero esse Show Logoo *--* ♡

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  5. Acho que nessa viajem vai rolar algo mais entre eles hem. A Carol tem que deixar essa insegurança de lado e se entregar completamente !!

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  6. é logico que estou gostando,será que vai rolar alguma coisa a mais nessa viagem continua anciosa pro próximo capítulo cátia

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