Infelizmente nossa
viagem acabou e tivemos que voltar para a realidade. Para a minha surpresa Luan
e sua família e amigos, também embarcaram no mesmo vôo que o nosso e não faltou
conversa naquele avião. Todos eram bem simpáticos e gostavam e muito de uma boa
conversa.
Nos despedimos assim
que pousamos no aeroporto, foi me estranho me despedi do Luan, ele me olhava
diferente, mas o abracei rapidamente.
- Enfim, chegamos! –
Suspirei, assim que o táxi nos deixou.
- Vou pra casa,
amiga.
- Sério? – Eloá
assentiu.
- To cansada, vou
dormir o dia todo. – Ri.
- Vai lá que eu não
vou, Eduarda tá acessa demais. – Nos despedimos dela também e fui com a minha
filha para minha casa.
Como eu imaginava,
ficamos brincando o resto daquele dia e assim que ela pegou no sono, já bem a
noite, liguei para Fernanda e perguntei se já estava tudo certo para começarmos
nossa rotina na próxima semana e ela confirmou. Me juntei a minha filha e
também peguei em um sono pesado, que nos fez acordar tarde no dia seguinte.
Ouvi a campainha
tocar e pensei que era o nosso almoço, já que tinha pedido em restaurante
japonês para mim e um normal para Duda, que odiava os “bichinhos” como ela
mesma dizia. Abri a porta e me assustei com quem estava atrás dela.
- Luan?
- Oi...Eu vim ver a
Duda. – Ele procurava as palavras. – Eu tava no tédio, sabe? – Me olhou fazendo
careta e eu ri, o assustando.
- Entra aí... – Por
incrível que pareça, ficamos conversando como dois amigos, enquanto ele
brincava com a minha filha.
Depois de tempos,
aquilo era um pouco estranho.
Eloá chegou um pouco
depois e se juntou a nós.
- Quero um sorvete!
Tá muito quente! – Ela se levantou do tapete em que estava sentada, se
abanando. – Quer também, Dudinha?
- Quero! – Como uma
boa doceira, Eduarda não recusou e logo se levantou também. - Então vamos lá
comprar...
- Vai lá você e deixa
ela aqui. – Falei e ela me olhou.
- Deixa ela ir
comigo. O que é? Tá com medo de que eu perca sua filha? – Minha amiga riu e eu
revirei os olhos.
- Como se ela nunca
tivesse saído com você antes, pelo menos aqui no condomínio. – Ela me deu
língua e pegou Eduarda pela mão, me lançando um olhar estranho antes de sair.
Olhei para Luan do
meu lado e logo soube o porque daquilo tudo.
Xingava ela
mentalmente.
- Quando você vai em
um show meu? – Ele me perguntou, enquanto encostava sua cabeça no sofá.
- Que dia volta a
rotina de shows?
- No final da semana.
E você, quando volta a trabalhar?
- Semana que vem...
- Vem comigo então
pro show de sábado? – Ele levantou sua cabeça me olhando e eu fiquei sem saber
o que dizer. – Você fica no mesmo hotel que eu, aliás, vamos juntos. – Ele
disparou a falar.
- Não sei...
- Não vem com esse
papo! – Ele me olhou se fingindo de irritado, ou talvez até estava mesmo.
- Tudo bem, vai! –
Suspirei.
- Tá falando sério? –
Ele sorriu.
- Ninguém te entende,
eu dou desculpa você fala, eu aceito, você não acredita! – Fiz careta e ele
gargalhou, me fazendo sorrir.
- Já acreditei, vai!
- Mas eu volto no
outro dia...
- Depois do almoço!
- Tudo bem. – Assenti
e ele me puxou para um braço de repente.
- (risos) Calma!
- Você não sabe o
quanto vai ser importante sua presença em um show meu... – Ele se separou
minimamente de mim.
- Eu já fui uma vez.
- É, eu sei. Eu nem
sabia e bom, não quero lembrar daquele show, vamos fingir que esse é o seu
primeiro. – Ele sorriu e eu fiz o mesmo.
E como já imaginava,
ele se aproximou e me beijou. Não me pegando de surpresa, não sei como, mas eu
já imaginava que aquilo aconteceria.
Ele agarrava meus
cabelos e com a outra mão minha cintura. Um beijo feroz e ao mesmo tempo doce.
Ele me surpreendia a cada beijo. Era estranho o quanto um, era diferente do outro.
Nunca eram iguais, sempre com uma surpresa, que eu confesso que adorava.
Acabamos o beijo com
selinhos e por último, uma mordida minha em seu lábio inferior.
Ainda estava de olhos
fechados, mas quando os abri, ele já me olhava, cada centímetro do meu rosto,
encarava principalmente meus lábios e meus olhos.
- Seus olhos ficam
mais bonitos ainda de perto assim. – Ele sussurrou e eu não fiz nada de
diferente que estava fazendo naquele dia com ele. Sorri.
Ele passou se polegar
por meu rosto, fazendo um carinho bom e acredito que iniciaria um outro beijo,
quando ouvimos paços e a maçaneta se mexer.
Me afastei dele
rápido e por sorte, Eloá e Eduarda, nos pegaram na mesma posição que estávamos
e eu fingia ler uma revista.
- Olha o que eu
trouxe pra você, Lulu! – Levantei minha cabeça assim que ouvi a voz da minha
pequena, entregando um isopor a Luan.
- Lulu... – Minha
amiga comentou, enquanto negava com a cabeça rindo, se sentando ao meu lado.
- Eu que fiz! – Ela
falava, enquanto Luan pegava um pote de sorvete, cheio de caldas e coisas em
cima.
- Foi mesmo! – Eloá
confirmou.
- Olha, rapaz...Eu
não costumo comer essas coisas não, viu, mas só porque foi você que fez,
Dudinha. – Minha filha sorria animada e Luan riu.
- E eu? Não acredito
que esqueceu da sua mãe, que te esperou por nove meses, passou mal, e quase
morreu pra te ter.
- Que mãe dramática!
– Luan me olhou rindo e eu cruzei os braços.
- Já sei da onde a
filha tira a manha quando faz birra e cruza os braços. – Ele continuou rindo e
eu ri também. Realmente tinha feito igual a minha filha.
As vezes eu fazia
aquilo e nem percebia e sempre reparei na mania da minha filha, ela tinha me
puxado mesmo, então.
- Eu trouxe pra você
também, mamãe! – Ela fazia gestos com suas mãozinhas para mim, nos fazendo rir.
Pegou um outro isopor
e me entregou, também tinha um pote de sorvete cheio de coisas coloridas e
caldas em cima.
- Mas isso tá muito
bom! – Luan disse.
- Está mesmo, filha!
– Concordei e ela pegou um picolé, se sentou em nosso meio.- Que gulosa! Ela
tomou sorvete lá, Eloá?
- Aham! Um pote igual
esse aí, quis trazer o picolé e eu deixei. – Ela deu de ombros.
- Olha só! Eu vou
começar uma dieta nessa mocinha já já se não parar de comer assim. – Ela me
olhou manhosa e eu apertei suas bochechas. – E você ainda pagou tudo?
- Não acostuma! – Ela
me deu um tapa no braço e eu revidei em sua perna, enquanto ríamos.
Eloá foi embora e
Luan disse também que já iria.
- Então se despede do
Luan e vai pro banheiro que eu já vou lá te dar um banho, filha. – Ela
concordou e deu um abraço apertado nele, junto de um beijo melado.
- To indo, então... –
Ele disse, assim que avistamos Eduarda acabar de subir o ultimo degrau da
escada.
- Te levo até a
porta. – Fomos até a porta, enquanto Luan ria de algo. – O que foi?
- É que...Bom, quando
a pessoa leva a outra até a porta, quer que ela volte. – Ele dizia, enquanto
mexia nos seus cabelos da nuca.
- E só por isso tá
rindo? – Sorri, também. – Eu quero que você volte!
- Quer mesmo? – Ele fez
charme e eu assenti. – Então sábado está de pé?
- Você tem a minha
palavra!
- Nem falamos pra
Duda.
- Depois eu falo pra
ela, tenho certeza que vai amar.
- Que bom! – Como
sempre, o silêncio constrangedor entre nós, veio a tona, me deixando
completamente sem jeito. – Então... – Acho que ele falaria mais alguma coisa,
mas optou por não dizer nada e só fez.
Me beijou pela
segunda vez naquele dia e eu retribui com mais desejo que o primeiro.
O beijo durou
bastante segundos, até que a falta de fôlego nos venceu e nos separamos.
Ele arrumava meu
cabelo, que com certeza deveria ter bagunçado muito e eu tentava tirar o
vermelho que estava em sua boca, mas estava difícil de sair.
- Me liga pra dizer a
hora do show? – Ele assentiu.
- Vou te falar a hora
que passo aqui pra te pegar.
- Eu posso ir sozinha
com Duda.
- Eu faço questão de
levar vocês duas. – Ele sorriu.
- É muito longe?
- Macaé, interior do
Rio de Janeiro.
- Eu sei onde fica.
Já fui pra lá.
- Esqueci o quanto
você é viajada.
- Nem tanto! – Ri fraco
e olhei para baixo, com a velha mania quando fico sem jeito.
Ele levantou meu
queixo com a mão.
- Adoro quando você
faz isso, fica sem graça.
- E você conseguiu me
deixar mais ainda! – Ele riu e eu o acompanhei.
- Então...Até sábado?
- Até sábado! Vamos
ir pro Rio de avião, não é?
- Isso. Vamos no meu
jatinho pro Rio e depois pegamos estrada.
- Tem certeza que não
vai te atrapalhar? – Me preocupei e ele alisou meu rosto.
- Não vai! Eu juro!
- Ninguém vai achar
ruim? – Fiz careta.
- Para com isso!
Ninguém vai achar ruim, até porque, a única pessoa que tem que achar algo ruim
sou eu. – Ele disse divertido.
- Essa sua resposta
não me convenceu muito...- Ele me deu um selinho rápido e acenou, enquanto
andava de costas, em direção ao seu carro.
- Até sábado! – Vi o
movimento de seus lábios e sorri retribuindo o aceno.
Comentários anteriores, respondidos (; Estão gostando, tchutchucas? rs
Espero que sim! Beijãao!
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Espero que sim! Beijãao!
Ain quero eles juntos será que é pedir demais? Continuaa
ResponderExcluir@_vick_brito
Ta fofo, ta fofo, ta muito fofo *-*
ResponderExcluirQuero muito maaaaais
qeero Duda pra mim :3
ResponderExcluirMagiina se to gostando haushaushua.
ResponderExcluirO bom é que meio que ja tem uma familia a duda ela e ele awwn ♥
Que fofos quero esse Show Logoo *--* ♡
ResponderExcluirAcho que nessa viajem vai rolar algo mais entre eles hem. A Carol tem que deixar essa insegurança de lado e se entregar completamente !!
ResponderExcluiré logico que estou gostando,será que vai rolar alguma coisa a mais nessa viagem continua anciosa pro próximo capítulo cátia
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