segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Capítulo 14



Fiquei sem saber o que fazer, não sabia se queria chorar, se queria bater no Luan por tudo que passamos ser uma farsa, mas uma coisa eu sei, eu estava totalmente decepcionada e não queria mais vê-lo.
Escutei passos na escada e dei de cara com ele.

*
Peguei no sono e nem percebi, acordei e vi que Carol não estava ali, então desci as escadas e lhe vi sentada no sofá. Me aproximei sorrindo, mas sua expressão não era nada boa.
- Carol?
- Como você pode?
- O que? – Eu não entendi.
- Não se faça de idiota! O que é isso? – Ela colocou meu celular na minha cara e eu peguei para ver. Eu iria matar o Rober por aquilo, com certeza ele estava brincando ainda com essa história de aposta.
- Eu posso explicar, Carol. Me deixa explicar!
- Eu te dei outra chance e eu descubro que é tudo armado? – Seus olhos lacrimejaram. – Que você fez isso tudo só pra ter uma noite comigo, pensei que você não é o cara que eu pensei que era, que eu tava pensando em dar uma chance. Que você conquistou a minha filha de propósito...
- Não, para! Não é nada disso que tá pensando! Por favor! Eu não conquistei ela de propósito, nunca!
- Sei...E quando fosse pra cama comigo abandonaria a menina, que ia sofrer, assim como sofre com a ausência do pai.
- Não, Carol! Pelo amor de Deus! Eu não planejei ir pra cama com você, eu gosto de você sim, mas não foi nada armado, eu estava me contentando de ser só seu amigo. Eu...Amo a sua filha!
- Não mente na cara de pau! – Ela falava baixo, mas era dura, já eu estava nervoso.
- Eu não estou mentindo, eu juro pela minha família! Eu amo a Duda!
- Vai embora! –Ela fechou os olhos.
- Carol...
- Anda, Luan! Não quero mais ouvir a sua voz e nem te ver de novo!
- Não faz isso! – Sussurrei. 
- Vai logo! Nunca mais aparece, nem no meu consultório.
- Você mesma disse que a Duda ia sofrer se eu me afastasse. 
- Ela se acostuma. – Ela olhou pro nada, mas não me encarava.
- Eu não quero ficar longe dela e nem...de você!
- Para com isso! Já chega! Eu já sei o que você queria comigo e ainda bem que eu não me entreguei, foi por pouco, mas você não conseguiu e quer saber de uma coisa? Nunca vai conseguir! – Suas palavras me magoavam.
- Não é nada disso, é só uma brincadeira boba entre amigos, ele enviou isso de brincadeira, porque tinha falado isso de brincadeira, mas eu disse que não queria nada daquilo, mas não passou de uma brincadeira.
- Eu to de cabeça quente! Vai, anda...
- Tudo bem! Eu vou deixar você pensar, mas pensa bem porque eu gosto demais de você e da sua filha. – Enfim ela olhou nos meus olhos.
- Eu briguei com o Marcelo por causa de você, disse que você tava fazendo o papel de pai da Eduarda, pra depois eu ver que tudo era uma farsa? 
- Você tá de cabeça quente, quando acreditar que eu to falando a verdade, nós conversamos. – Eu sai dali, com o coração na mão.
Fui pra casa e passei correndo por meus pais e minha irmã que viam TV. Me tranquei no quarto, tomei um banho e logo depois adormeci. 
Acordei com batidas na porta e com muito custo, me levantei para abri-la.
- Tá tudo bem com você, meu filho?
- To bem, mãe! – Desviei seu olhar e voltei para minha casa.
- Fala a verdade, Luan...
- Já disse. To bem!
- Não é o que parece!
- Só me deixa sozinho, não quero falar sobre isso.
- Fiz um bolo ótimo, não quer provar? – Lhe olhei e ela sorria.
- Depois eu provo, mãe. Juro! – Sorri também.
- Posso te ajudar em mais alguma coisa?
- Me dando colo? – Fiz uma cara manhosa e ela sorriu, enquanto se ajeitava e eu logo tratei de colocar minha cabeça no melhor colo que tinha. O da minha mãe.
Peguei no sono mais uma vez e quando acordei já estava quase anoitecendo.
Desci e comi o bolo que minha mãe tanto insistia, ninguém me perguntou nada e eu acredito ter sido por pedido dela mesmo. A pessoa que mais me conhece no mundo e sabe o quanto eu não gosto de ficar contando detalhes de certas coisas que acontecem comigo.
Os dias se passaram e eu voltei a minha rotina de shows. Assim que cheguei no quarto de hotel da cidade de Bauru, em São Paulo mesmo, me lembrei que queria falar com Rober e mandei uma sms para  ele ir até o meu quarto.
- O que foi, boi? 
- O que foi? – Joguei nele um travesseiro, que pegou bem no seu rosto. – Que mensagem foi aquela?
- A da aposta? Foi só pra te deixar irritado! – Ele riu.
- E me deixou...Muito! Sabe por que? Porque foi a Carolina que viu e quase me expulsou da casa dela a tapas.
- Hã? A Carolina? Você tava na casa dela uma hora daquelas? Me explica essa história direito. – Então ele se sentou do meu lado e eu lhe contei tudo que tinha acontecido.
- Rober...Eu só não te mato, porque preciso de você na minha equipe! – Me joguei na cama.
- Nossa! Obrigada pelo consideração, mas sério, cara. Me desculpa mesmo! Como eu ia imaginar que você estaria na casa dela aquela hora?
- Eu ia dormir lá! – Quase gritei.
- É sério? Já tava assim? – Ele me olhou estreitando os olhos.
- A gente não tinha nada, eu já disse, apenas amizade! Eu já tinha dormido lá antes.
- Nossa! Mas...Você gosta dela, não é? – Suspirei. – Não nega que tá escrito na sua cara toda.
- É sério? – Lhe olhei sério e ele gargalhou.

*

Estava com tanta raiva do Luan e não conseguia esquecer nunca o que ele tinha feito comigo. Uma aposta? Me usando como objeto. 
Por isso que eu não queria me relacionar, a maioria dos homens não valem nada.
Mas não, ele me tocou pelo ponto fraco, minha filha e aí já era.
Fui dormir quase chorando, mas me segurei e pensei o porque estava quase chorando por aquilo, não tínhamos nada. As vezes nem eu me entendia.
Acordei junto com Eduarda no outro dia e fomos tomar nosso café da manhã.
- Mãe, cadê o Luan?
- Ele não dormiu aqui. – Não queria prolongar o assunto.
- Mas ele vem hoje, não vem? Me promete que a gente ia ver o DVD.
- Ele tem compromissos hoje, filha.
- Mas ele prometeu! – Ela fez sua típica cena cruzando os braços e parando de comer seu mamão.
- Outro dia, Eduarda! Agora come!
- Não quero mais! Queria o Luan aqui, pra brincar comigo!
- Pelo amor de Deus, filha! Como pode se apegar tanto assim a ele em tão pouco tempo? – Me esqueci que ela era apenas uma criança, quase um bebê, e fiz aquela pergunta indignada.
- Eu gosto dele, mamãe...Gosto muito! – Aquilo me cortou o coração. 
Suspirei fundo, procurando o que fazer. As vezes eu me sentia muito inexperiente com ela. 
- Que tal você ver o DVD hoje com a mamãe e depois o Luan vem aqui e vocês vêem e brincam juntos. – Sugeri e ela pareceu pensar, antes de aceitar minha proposta.
Então, aquele nosso dia se resumiu em ver o Luan no DVD umas mil vezes, já que ela não cansava.
 Para quem queria esquecer ele, nunca mais ouvir sua voz e nem ver o seu rosto, eu estava indo pelo caminho certo. Ri por dentro, quando pensei.
Eloá chegou de noite e enquanto Eduarda ainda via o DVD, eu lhe contava o que tinha acontecido.
- E se ele estiver falando a verdade? Pensa bem, amiga! Não me pareceu falsidade tudo que ele fez por Eduarda, não. – Minha amiga disse eu encarei o chão.



Me desculpem por ontem, amores. Eu ainda tô atolada de trabalho da escola, então, se eu falhar ainda essa semana, já sabem, não é? Estão gostando? Obgg pelos comentários, quem tiver ideias aí pra mim? Quem gosta de brigas? Quero muitas sugestões, porque quero fazer muitas e eu não to com tanta ideia assim kkk. Beijoos ♥

12 comentários:

  1. Xiih foi pro pau :x Tadinha da Duda vai sofrer muito, e agora pro Luan reconquistar a Carol vai ser dificil em? Ele tava quase la =/ E eu tenho uma ideia! A Carol poderia ir no parque com a Duda para distrair ela mas quando chega la ela fica conversando com a Éloa enquanto elas conversam a Duda pode ver algo que a chamou a atençao e ir la sem chamar a atenção da Carol, quando Carol se der conta da Duda e não acha-la se desesperar até que surge o nosso anjo u.u Luan que pode ter encontrado a Duda enquanto passava por ali de carro, bom tá ai a minha ideia u.u
    @_vick_brito

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    1. Pode deixar que eu vou guardar aqui, amor. Não garanto que vai ser por agora, mas prometo, que logo vai se encaixar e você vai ver sua ideia aí, tá bom? rs Obg pela ideia!

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  2. é Carol Tem Que Acredita No Luan pow u-u Eu Queria Um Hot Dos Dois :3

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  3. Capitulo perfeitoooooooo !! Acho que a Eduarda devia passar mal um pouquinho tipo por emocional pela falta do luan, ai a Carol ia ser obrigada a ligar pra ele Kkkkkkk' mais também por outro lado acho que ela tem que dar uma fria nele, daquelas bem dadas mesmo, ai dps ela perdoa rsrsrsrsrs. Continuuuaa !!

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  4. Coitado do Luan ela entendeu tudo errado, mas vamos nos colocar no lugar dela qualquer pessoa entenderia errado aquela mensagem

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  5. eita cara a coisa tá deia em?
    mais tipo a Duda tem q sentir muito com a falta do Luan
    pra fazer a Carol dá uma chance pra ele
    maissssss
    @lightlrds

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  6. Porque o Luan não manda um caminha de flores tipo rosas vermelhas para ela já que ele tem bastante dinheiro. Toda mulher gosta de receber o flores e quem não se apaixona por um rapaz romântico.
    Ele pode mandar na casa dela ou no consultório e escrever uma carta com pedido de desculpa e no final do dia ir la fazer uma serenata de amor com violão e tudo .
    Beijos.
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    1. ops: um caminhão

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    2. Vou guardar sua ideia também pra reconciliação deles, pode deixar (;
      Beijos e obg por comentar!

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    3. Oi
      Que bom!!
      De nada
      Beijos

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  7. Quem sabe o a Duda ou a Carol passam mal ou sofre um acidente,
    Ser for a duda capaz de quando estiver no hospital implorar a presença do Luan.
    É bem capais do pai não gostar da ideia e ficar com raiva e arrumar uma confusão não permitindo a presença dele no hospital.
    Ou então se for Carol que sofreu uma acidente acaba precisando de uma doação de sangue já que ela perdeu muito sangue no acidente de carro e o único doador compatível é o Luan.
    Que estaria salvando a vida dela.
    Bjs

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  8. Oi Nega
    E se a Bruna sofrer de Bulimia e precisar de um tratamento pisco logico e a mãe dela resolver contratar uma psicologa perto do consultório da Carol para tratar de Bruna e no primeiro dia do tratamento quem terá que levar a Bruna será o Luan e no meio desse caminho ele se esbarra com a Carol indo para seu consultório atender seus clientes.
    Beijos.

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