- Não acredito que
você deu um toco nele, sua...Burra! – Eloá, quase gritava.
Tinha acabado de lhe
contar tudo que tinha acontecido, tudo que Luan tinha me dito naquele dia,
assim que cheguei em casa e Eduarda já dormia, por estar cansada de ter
brincado tanto o dia todo.
- Só porque ele é
famoso, bonitinho, você acha mesmo que eu já ia abrir as minhas pernas? Você
sabe muito bem, o que aconteceu quando eu resolvi parar de ser “careta” e fazer
isso. – Fiz careta.
- Que exagero,
senhor! – Ela olhou para o céu. – Eu disse isso? Você ouviu? Deveria ter só
curtido o momento, o que é que tem uns beijinhos? Tá certo de que homem não
quer só isso, mas...E daí? – Ela me olhou de forma “simples assim”.
Revirei os olhos.
- Simples pra você,
pra mim não. Não quero relacionamento com ninguém...
- Ele te pediu em
casamento, Carolina? Que exagerada você!
- Não pediu, Eloá,
mas se realmente for um homem de palavra e estiver mesmo gostando de mim, iria
querer coisa séria.
- Não dá pra gostar
tanto assim de uma pessoa com apenas alguns míseros meses. – Ela deu de ombros.
- Você também não
acredita nele ? – Ri.
- Mas quem liga pra
isso, Carolina?
- Eu ligo! – Quase
gritei e vi minha amiga revirar os olhos.
- É só uma
ficadinha...Você não beija na boca desde que largou o Marcelo.
- Beijei hoje. – Ri e
ela me acompanhou.
- É...Vendo por esse
lado. Você gostou, né?
- Não foi nada mau...
– Dei de ombros.- Mas não quero. Tenho
medo de homem, lembra?
- Eu lembro e acho isso
o cúmulo, ouviu? Vai virar lésbica?
- (risos) Quem sabe!
- Sai pra lá! – Ela
fez graça.
- Sério, só quero um
tempo pra mim, pra Eduarda...Vai ser difícil agora qualquer tipo de
relacionamento com ela, sabe?
- Eu te entendo,
amiga. Juro! Você teve um trauma com o Marcelo e ainda saiu com uma criança dessa
história, mas abre seu coração? Um dia você vai ter que arrumar alguém.
- Um dia, Eloá. Um
dia! – Disse e suspirei.
Minha amiga dormiu
comigo e Eduarda naquele dia, e no outro, já voltamos nossa rotina bem cedo.
A semana se passou
voando e eu já até tinha esquecido aquele pequeno “acidente” com Luan, que por
sinal, nunca mais deu sinal de vida, mas eu achava bom ele dar um tempo mesmo.
Com muito custo, Eloá
me convenceu de ir para uma boate com ela no sábado. Eu realmente estava
animada e por isso aceitei. Deixei Eduarda com Suzi, que dormiria ali.
- Confesso que não
estou acreditando até agora que te trouxe até aqui e escolhi sua roupa. – Eloá,
dizia rindo, analisando meu vestido justo e um pouco curto, cheio de brilhos e
meu sapato de salto enorme, que eu usava poucas vezes.
Bebíamos um drink
enquanto olhávamos as pessoas e a banda que tocava, da grade do camarote em que
estávamos.
Dançamos muito as
músicas agitadas e quando as lentas começavam, também dançávamos com alguns
rapazes que pediam.
Confesso que estava
me sentindo muito mais solta e alegre naquele dia. Não me permitia a esse tipo
de diversão a algum tempo e nem eu mesma sabia o por que.
Claro que não dava
sempre, não era justo com a minha filha, mas eu tinha uma babá que podia ficar
com ela pra mim algumas vezes.
Pedi licença a dois
rapazes que puxavam assunto comigo e Eloá e fui até o banheiro, já que estava
apertada de tanta bebida.
Sai de lá fechando a
bolsa, que eu tinha aberto para pegar o rímel e retocar.
Senti que esbarrei
brutalmente em alguém e já me desculpei, antes mesmo de levantar a cabeça para
olhar a pessoa.
- Me desculpa mesmo,
estava distraída... – Fiquei extremamente sem graça, quando vi de quem se
tratava.
Luan me olhava com um
sorriso de canto, que eu confesso que era muito lindo, mas não mexia comigo em
segundas intenções.
- O que é isso,
Carol. Eu também estava! – Sorri amarelo, sem jeito e forçado. – Espera! – Ele segurou
no meu braço, antes que eu saísse. – Quer dançar comigo?
- Acho melhor não! –
Fui direta e ele suspirou.
- Por favor...
- Luan...
- Me dá só uma
chance, Carol. – Ele se aproximou, colocando meu cabelo para trás da orelha.
Dei um passo para trás.
- Já disse que não
dá. – Eu disse baixo, enquanto lhe encarava.
- E por que não? Qual
o meu problema?
- Já disse que o
problema sou eu. Não quero ninguém. – Me irritei e bufei.
- Você é a mulher
mais mimada que eu conheço. – Arregalei os olhos com sua fala.
Nunca tinha ouvido
ele falar daquele jeito e ainda comigo, fiquei espantada.
- Pois o problema é
seu. Eu não sou mimada, você que não agüenta ouvir um não! – Eu voltei a me
irritar profundamente.
- Quer saber de uma
coisa? Cansei! – Ele bufou, antes de sair com raiva de perto de mim.
Revirei os olhos e
voltei para onde Eloá estava.
- Cadê os meninos? –
Perguntei, assim que cheguei.
- Já foram e você me
deixou aqui sozinha.
- Calma! – Ri fraco.
- Que cara é essa?
- O Luan está
aqui...Ele me pediu de novo a tal chance, eu neguei de novo, só que dessa vez
acho que ele se irritou um pouco.
- Também! Pudera,
Carolina! – Ela falou alto, por conta da música.
- Eu já disse que não
quero, ele insisti porque quer! Eu tenho meus motivos e ninguém precisa
entender eles, e podem criticar a vontade, não dependo de ninguém pra viver e
nem vou ficar contando os meus sentimentos e por que não quero homem na minha
vida.
- Tá bom! Não está
mais aqui quem falou... – Ela se rendeu, assim que viu minha cara emburrada. - Olha!
– Ela me cutucou e eu me virei.
Luan beijava com
desejo e parecia até com um pouco de fúria, uma mulher muito bonita, por sinal,
com os cabelos enormes e um corpo malhado de dar inveja a qualquer uma.
- Ou ele se tocou, ou
quer me provocar.
- E está conseguindo?
- Olha pra minha
cara! – Eloá, riu.
- Será que essa
siliconada toda, não estoura na cama? – Lhe olhei indignada.
- Será que sua língua
não cabe na boca?
- Só falo a
verdade... – Voltamos a olhar para o casal um pouco mais a nossa frente e dessa
vez, já tinham parado de se beijar e Luan olhava na minha direção.
Voltamos a nos
divertir, quando uma banda mais animada começou a tocar, só percebi o quanto o
Luan bebia a noite toda. Parece que não parava, uma atrás da outra.
Resolvemos ir embora
às quatro da manhã, já que realmente estávamos cansadas e na saída, mais uma
vez eu me esbarrei nele.
- Tchau, Carolina! –
Ele sorriu debochado para mim.
- Tchau, Luan! –
Sorri do mesmo modo para ele.
- Até nunca mais,
posso ter melhores que você! – Ele praticamente sussurrou isso no meu ouvido e
meu queixo caiu.
- (risos) Se você
prefere assim, até nunca mais! – Pisquei para ele, que saiu dali de cara
fechada.
Vi, que pegou na mão
da garota que estava um pouco longe e saíram da boate acompanhados de seu
segurança. Já sabia aonde isso iria parar.
- Você perdeu...
- A única coisa que
eu não queria perder era o paciente, e não só por dinheiro, mas porque eu
realmente podia lhe ajudar ainda mais. – Empurrei Eloá, enquanto andávamos.
Acho que a Caca tá certa... ela não é mulher de se entregar fácil, tem que conquistar uai u.u
ResponderExcluir@_vick_brito
Carol é muito fechada, mais por outro lado ela tá certa, nenhum homem gosta de mulher dada é fácil. E na minha humilde opinião o Luan ta de quatro por ela. Ele provocou e mesmo assim saiu perdendo. Kkkkkkkkkkkkkkkkk' continuuua !!
ResponderExcluirVai Luanzinho Tem que Conquistar A Carol Meu querido u-u Vai Que Vai
ResponderExcluirO Luan em vez de conquistar a menina fala que pode ter melhores que ela, é um idiota mesmo vontade de dar um soco na cara do Luan kkkkkkk
ResponderExcluirContinua!! Luan seu idiota e a Carol é muito durona!! Mas ta perfeita <3
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