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Quando Carolina disse
que aceitava ir no meu show no sábado e ainda mais junto comigo, eu tive a
certeza de que teria o que queria, se insistisse. Ela era a mulher mais
incrível que já tinha conhecido e seu jeito difícil e durona me encantava. Era
uma mãe preocupada e uma mulher responsável. Eu realmente estava saindo da fase
de atração que sentia por ela, claro, além de ter tantas qualidades ainda era
linda, e já estava passando para a paixão. Acho que era isso que eu estava.
Completamente apaixonado.
Fui buscar elas em
casa com o pessoal me zoando e eu tendo que agüentar todo mundo.
- Tá xonado mesmo, em
boi!
- Não vai ficar
falando isso perto da menina, testa!- Lhe dei um tapa na cabeça e ele
gargalhou.
- A gente nunca faria
isso!
- Sei! – Me virei pra
frente, tentando ficar sério com eles, mas era impossível.
Os dias com elas
foram incrível e eu realmente estava amando Eduarda. Sempre gostei de criança,
mas não com tanto grude, mas com aquela menina era diferente e não era só
porque eu estava interessado na mãe dela. Eu realmente me preocupava em agradar
a pequena. Até deixava ela mexer no meu cabelo. Ria toda vez que lembrava.
Foi difícil mas eu
tive que me despedi dela e voltar a minha rotina sozinho.
Voltei na segunda
feira pra casa e passei o dia com meus pais e minha irmã, que estava a toa
também e só voltaria a estudar na outra semana.
Minha mãe fazia bolo
em uma tarde que eu ainda estava de folga, quando o Rober chegou e resolveu
esperar para comer também. Brincávamos e ríamos.
- O Luan tá xonado
naquela menina, né...
- Cala essa boca! Ninguém
te perguntou! – Ele ria.
- Na Carol? – Minha
mãe perguntou de longe.
- Até sua mãe sabe,
boi. – Não falei nada. – Sabe também que ele é apaixonado na criança, né? Faz
todas as vontades dela, parece um verdadeiro pai. – Rober bateu na minha cabeça
e eu fiz careta o olhando.
- Elas são uns amores
mesmo. – Minha mãe disse.
- São sim! – Ele
concordou. – Deixou a menina mexe no cabelo dele...
- Então o negócio
está sério mesmo. – Minha mãe brincou e todo mundo riu.
- Até a senhora, mãe?
– Me diz de indignado.
- Nossa, pi! Nem eu
você deixa! – Minha irmã fez drama e eu baguncei seu cabelo lhe abraçando em
seguida.
O clima continuou,
meu pai chegou e eles contaram a historia toda de novo e dali surgiu mais um
pra me zoar e eu tentava não ri de nada.
A noite, fiquei vendo
filme com Bruna até de madrugada.
- Quero muito que ela
seja minha cunhda.
- Tá falando de quem?
– Lhe olhei.
- Da Carolina, tem
mais? – Ela riu.
- Lógico que não!
- Olha! “Lógico que
não”! – Ela me imitou e eu revirei os olhos. – Trás ela aqui um dia?
- Eu to tentando. Ela
é muito difícil, sabe? Porque já é mãe, é mais responsável. Então um passo de
cada vez.
- Entendo...Mas eu
vou esperar. Eu gostei dela, mesmo tendo visto pouco.
- Achei que não tinha
gostado porque não falou muito com ela lá.
- Sabe que eu sou
assim de primeiro, pi. Depois que eu vou me soltando. – Sorri. – Tava com medo
é?
- Um pouco... – Cocei
a nuca e ela riu.
- Não precisa e
afinal, você deixa a menina mexer no seu cabelo e eu não e ainda se importa com
a minha opinião? – Ela cruzou os braços me olhando feio.
Sabia que aquilo tudo
era uma brincadeira. Eu gargalhei enquanto tentava lhe abraçar e ela se
afastava.
- Ôh, piroca ! Pode
deixar que qualquer dia eu deixo você mexer...
- Seu bobo! – Ela
também riu.
*
A semana se passou
voando, que eu nem vi o tempo passar direito.
No outro domingo,
Eduarda dormia o dia todo e eu preparava um doce para comer, já que Eloá já
trabalhava na escola em horário integral e dizia estar cansada naquele dia, ou
seja, até nos finais de semana, ela me abandonava as vezes.
Meu celular tocou e
eu atendi desajeitava, enquanto mexia o brigadeiro.
- Carol?
- Oi, Luan...
- Você tá em casa?
- To por que?
- É...Eu to indo ai.
- Nossa...Avisando. –
Brinquei e ri em seguida.
- É, hoje eu quero
que me espere. – Ele riu também.
- Tudo bem então...
- Até daqui a pouco!
- Tá bom! Beijos! –
Desliguei o celular e terminei de fazer o que fazia.
Assim que cheguei na
sala a campainha tocou e eu me levantei animada pra abrir a porta.
- Marcelo? – Meu
sorriso se desfez.
- Oi...A Eduarda tá
aí?
- Dormindo...Você
sumiu.
- Estava viajando.
- Nem ligou pra
Duda...
- Não começa! – Ele
falou e eu me calei.
Ele estava de um
jeito estranho, sério. Ele não costumava ser assim, sempre sorria, perguntava
se eu estava bem.
- Está tudo bem
mesmo?
- Não está vendo que
estou ótimo?
- Nossa! Quanta
grosseria.
- Você é grossa
comigo desde que ganhou Eduarda e eu nunca reclamei.- Respirei fundo pra não
brigar com ele.
- Volta amanhã no
final da tarde que ela está acordada. Hoje tá cansada porque acordou cedo. –
Mudei de assunto.
- Tudo bem! – Ele
saiu dali, sem ao menos me da tchau.
Me sentei no sofá
enquanto comigo e fiquei pensando o quanto ele tava diferente, parecia outra
pessoa. Pensei também que se ele visse o Luan ali, não iria ser bom,
principalmente do jeito estranho que ele está. Suspirei aliviada por Luan ainda
não ter chegado.
A campainha tocou de
novo me tirando dos pensamentos e dessa vez, eu me levantei com a certeza de
quem seria.
- Entra aí...
- Oi pra você também!
– Luan disse e eu gargalhei. – E Duda?
- Dormindo! Ela
acordou muito cedo hoje...
- Então nem tão cedo,
né? – Ele riu e eu neguei enquanto fazia careta.
Nos sentamos no sofá.
- Que tal um filme?
- Ótimo! – Escolhemos
um filme e eu fui fazer uma pipoca.
Mesmo Luan não
querendo, vimos um filme de comédia e rimos o filme todo.
- Tá vendo. Não foi
tão ruim assim. – Brinquei quando acabou e ele me olhou.
- É...Até que esse é
bom. – Rimos. – Gosto mais de terror.
- Nem tenho aqui
porque não gosto mesmo de ver.
- Medrosa! Vamos ver
outro.
- Pra já! – Me
levantei correndo e coloquei outro, dessa vez, romântico.
Um amor pra recordar.
O filme era tão lindo
e eu não me cansava de ver ele, segurava a emoção todas as vezes, já que odiava
chorar perto dos outros.
Encostei minha cabeça
no sofá bocejando e quando percebi, Luan empurrava minha cabeça com sua mão,
para o seu colo. Ao contrário do que ele pensava, eu não estava com sono, mas
mesmo assim aceitei seu colo e fiquei recebendo seu cafuné.
Me espreguicei assim
que o filme acabou e ele também.
- Pensei que tinha
dormido, muié.
- Quase, viu! – Ri.
- Podia ter dormindo.
– Ele levou sua mão até meu cabelo, com a velha mania de arrumar o mesmo para
trás dos ombros e da orelha. Sorri sem jeito.
Se aproximou e me beijou.
Eu senti saudades no beijo dele.
- Queria ter feito
isso desde que cheguei aqui. – Ele dizia, ainda muito próximo.
- Podia ter feito! –
Disse no mesmo tom e dessa vez, ele quem sorriu e me beijou, com mais
intensidade, mais uma vez.
awwwn , que mordivel esse ''casal''
ResponderExcluirHot Hot Hot Eu quero Hot :3 ♡ vish Oque Sera Que deu No Marcelo tem '-' u-u Que Casal Meigo Geente *-*
ResponderExcluirSe se apaixonarem mais casam kkkk
ResponderExcluirTa perfeitooooo
Owwwwn, meu Deus. Muito fofos!
ResponderExcluirE o Marcelo? Todo estranho, será que ele tá usando alguma coisa? Iiih.
Ah, obrigada por fazer a indicação da minha fic no capítulo anterior, muito obrigada! = )
Continua ^^ @luanvoacomosfly
Querooooo hooot !!! Casal mais perfeitoooooo !!
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