quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Capítulo 4



Os dias foram se passando e pra minha surpresa, o meu famoso paciente, literalmente, estava seguindo tudo a risca comigo.
Confesso  que eu pensei que realmente ele não voltaria depois da segunda vez, mas me enganei. Ele se soltou de um jeito tão bacana comigo, conversávamos como dois amigos bem próximos e a cada semana, ele me contava o quanto estava mais leve com nossas conversas e seguindo os meus conselhos, que estavam valendo.
Passei a conhecer um outro Luan depois da terceira semana de consulta.
Um Luan mais divertido, palhaço, que já me chamava até pelo apelido. Ele gostava de falar coisas engraçadas, fazer gracinhas, fazer os outros rirem e realmente conseguia.
Só seus pais, sua irmã, sua assessora e seu secretário, que sabiam que ele freqüentava uma psicóloga. Ele pedia sigilo e eu respeitava, claro, ele não queria que todos ficassem com “pena”, tinha todo direito.
- Não acredito que em três meses de conversas, você não me disse que tinha uma filha, Cacazinha. – Ele falava, em uma de nossas conversas.
- (risos) Estamos aqui pra falar de mim, ou de você? E você nunca me perguntou.
- Você sempre com essa desculpa, não é? E como eu ia imaginar que uma mulher nova, linda, já tem uma filha? Não parece... – Fiquei sem jeito.
- Nem sou tão nova assim.
- Que exagero! – Ri de seu jeito. – Vinte e seis anos é fichinha!
- Como você é bobo! – Ele riu.
Voltamos a conversar de como tinha sido sua semana e depois de uma hora, ele se levantou para ir embora.
Nos despedimos com um beijo no rosto e um “até logo”.
O resto daquele dia, tive muitos pacientes como sempre e só pude ir para casa quase de noite.
No outro dia acordei com uma manhosa em cima das minhas costas.
- Meu Deus, que menina pesada! – Eduarda gargalhou da minha fala e se deitou do meu lado.
- Mamãe! – Ela disse com sua voz manhosa.
- Manda!
- Não quero ir pra escolinha! – Sua chupeta, dificultava ainda mais sua fala.
- Mas tem que ir, amor!
- Não quero, mamãe!
- Você sabe que a mamãe trabalha e a Suzi só te pega depois da escola.
- Deixa eu ir com você.
- Eduarda...
- Mamãe! – Ela ameaçava chorar.
Suspirei e concordei. Nunca conseguia dizer não para aquela criança, mesmo sabendo que era errado.
Arrumei ela primeiro e enquanto tomava sua mamadeira vendo televisão, me troquei e fui tomar meu café da manhã, falando com Suzi no telefone, que não precisaria trabalhar naquele dia, já que Eduarda ficaria comigo o dia todo.
Fomos para o consultório, que para minha sorte, não estava com muitos pacientes marcados.
Atendi a dois pacientes, enquanto Eduarda ficou com Fernanda brincando, com vários brinquedos que tinha levado. Depois, só haveria consulta dali à uma hora, depois seria horário de almoço e só teria consulta de novo, no final da tarde.
- Está dando trabalho? – Perguntei a minha secretária.
- De jeito nenhum! – Ela riu.
Era muito boa, apaixonada em criança, mas ela fazia questão de se dar bem com Eduarda, por ter uma quedinha pelo pai dela. Eu sempre percebi isso.
- Oi, doutora Caca! – Ouvi uma voz atrás de mim e me virei assustada.
- Luan? Que surpresa você por aqui!
- Pois é, rapaz. Eu quis passar aqui hoje só pra te dar um oi! – Ri.
- Entendi. Tá a toa?  - Ele assentiu.
- E quem é essa moça bonita aqui, rapaz? – Ele olhou Eduarda, que sorriu.
- Sou Duda e você ? – Ela se levantou do chão e Luan riu.
- Prazer, Duda. Luan! – Ele se abaixou e virou sua bochecha, para que beijasse.
- Da televisão. – Ela riu com as mãos na boca, nos fazendo rir.
- Olha, que menina esperta! Tem quantos anos?
- Faço assim...- Suas mãozinhas pequenas e gordas, formaram um 3.
- Nossa, já? – Duda assentiu com a cabeça. – Essa que é sua filha, Carol? – Ele levantou a cabeça para me olhar.
- É sim!
- Sua cara! – Ele voltou a olhar para Duda.
- Nossa! Nunca me falaram isso, obrigada! – Ri.
- Sério? Achei muito parecida.
- Eu acho ela parecida com o pai. – Fernanda, disse, me fazendo revirar os olhos.
- Nada disso. O Marcelo é muito feio! Você é bonita igual a mamãe, não é, filha?
- Eu sou bonita igual os dois, mamãe. Meu papai também é lindo sim! – Ela me corrigiu e cruzou os braços.
- Nossa! Desculpa! – Rimos.
- Queria falar com você, Caca...Será que rola? – Luan mudou o assunto.
- Vamos lá dentro. – Ele assentiu e beijou o rosto de Duda, antes de se levantar e me acompanhar.
- Antes, queria te dar isso... – Ele tirou de dentro do bolso de seu casaco, uma caixinha com quatro bombons.
- Olha! – Sorri. – Obrigada!
- Comprei desse, porque eu lembro de quando me disse que vive de dieta!
- Você acertou em cheio! Muitos faz mal mesmo. – Rimos.
- Queria te agradecer por tudo que anda fazendo por mim...Não tem noção de como minha vida melhorou depois de você.
- Você que está se entendendo agora, a culpa de ter melhorado é totalmente sua.
- E você não me ajudou em nada?
- (risos) Está bem, eu tenho uma parcela. – Ele riu também.
- Você realmente é impressionante, nunca conheci uma mulher tão jovem e assim como você. – Ele disse, fazendo meu sorriso sumir e ficar totalmente sem graça.
- Que exagero esse seu! – Eu encarei o chão.
- Claro que não! É muito difícil achar uma mulher jovem, que já é formada, trabalha, tem uma filha e ainda é...Linda! – O olhei. – E fiquei sabendo que seu pai era um grande advogado e tem um escritório enorme.
- Como soube?
- Fiquei sabendo... – Ele mexeu nos cabelos. – É... – Ele se aproximou de mim de uma maneira estranha, que eu fiquei sem entender.
Quando dei por mim, suas duas mãos já estavam na minha nunca e seus lábios encostavam nos meus.
Quando senti sua língua, tentando ir de encontro a minha, o empurrei com todas as minhas forças.
- Você tá louco? – Quase gritei.
- Desculpa...Eu realmente tô encantado por você.
- Que encantado o que, Luan! Para de graça!
- Eu juro! Eu nunca senti isso antes, realmente você me impressiona.
- Não quero que isso se repita nunca mais! – Eu disse dura, ignorando completamente sua fala.
- Eu...Tô gostando de você...
- Não dá pra gostar de ninguém de verdade só com três meses.
- Claro que dá! Quando o amor é de verdade, ele pode vir em um dia.
- Para com isso, garoto! – Eu não estava acreditando.
- Me dá uma chance? – Estava perplexa com tudo aquilo.
- Não vou nem te responder.
- Eu tenho algum problema pra você?
- Todos os problemas! Eu não quero nada com ninguém! – Eu não tinha sido grossa daquele jeito, desde que Marcelo faltou o aniversário de dois anos da filha.
- Caca...
- Não me chama assim nunca mais! Agora só vamos ter um relacionamento profissional!
- Não faz isso... – Ele sussurrou.



Segundo da noite como o prometido, momores!
To adorandooo vocês confusas! haha Mas só pra não ser tão má assim,
gente a personagem principal da fanfic que faz par com o Luan é a Carolina,tá? kkk
Tem gente que tá pulando a sinopse e os personagens :( kkkk
É isso, amores! Até amanhã! Beijinhos!

11 comentários:

  1. Aí tadinho do Luan :'( . Ele não merecia isso. Continuuuuuuaaaa !!

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  2. Confusão meesmoo kkkk
    Agora entendi.
    Continua kkk

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    1. Lê a sinopse com atenção, amor! E um segredinho, quase tudo que vai acontecer eu coloquei ali resumido :x hauhsu E tem os personagens tmb e lembrando q o tema dessa fanfic as leitoras que escolheram.

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  3. Ahhh que dó :0 sou má hahaha coooonty manuu!
    -Amanda- @teprecisolrds

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  4. Tadinho do Luan :'( Ela Nao Podia Fazer Isso ;x Cnt Muié ♡

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  5. eita o.O
    o bicho pegou a Carol está certíssima pois esse tipo de coisa pode atrapalhar o trabalho dela
    mais tadinho do Lu ela pegou pesado kkkkkk
    quero maisssssss
    @lightlrds

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  6. O dó do meu bichinho :( qhushausha..
    Imagina ela cortou o coração do menino kkkmkmkk

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  7. Tadinho do Luan, ela nao precisava ser tão grossa com ele ..
    Continuaaaa

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  8. Coitado kkkk
    Se ele estava melhorando, deve ter piorado de novo com ela falando desse jeito kkk
    Continuuaa

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  9. Tadinho do meu gordinho levou um fora �� continua
    @_vick_brito

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  10. ah que dó do lú ela cortou o coração dele tadinho dá uma chance pra ele cacazinha continua cátia

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