Senti seus lábios nos
meus, um mão na minha cintura e outra na minha nuca, me arrepiando. Fechei meus
olhos e fiquei sentindo aquela sensação, mas quando senti sua língua encostando
nos meus lábios, querendo ir de encontro a minha, me afastei rápido, em um
pulo.
- Eu, é....Me
desculpa, Carol! Me perdoa, foi sem querer! – Ele disparou a falar e eu só lhe
olhava. Acho que tinha medo da minha reação ser igual da primeira vez.
- A culpa não foi só
sua! – Falei para o seu espanto.
- Não?
- Claro que não! Eu
quis, mas...Ainda não é a hora, tá?
- E vai ter hora,
ainda?
- Não sei! Quem sabe!
– Passei por ele rápido, sem acreditar no que eu mesma tinha lhe dito.
Me deitei do lado de
Eduarda e depois de muito pensar em tudo que estava acontecendo, consegui
dormir tranqüila.
Acordei com a
campainha tocando sem parar, ignorei por alguns minutos e não parava.
Ainda eram 9:00hrs da
manhã e eu resolvi ir atender, antes que Eduarda acordasse, ela estava bem
cansadinha.
Abri a porta, já com
a cara emburrada.
- Por que você
insisti em sempre me acordar?
- E por que você não
me disse que era ontem a festa junina da Duda? – Marcelo entrou, sem ao menos
ser convidado, na minha casa e parecia bem bravo, mas não me intimidava.
- E faria diferença?
Você nunca pode nada quando se trata dela!
- Não fala isso,
Carolina! Eu amo a minha filha!
- Não duvido do seu
amor por ela, não duvido mesmo, mas nunca está presente nas datas especiais
dela. Até no aniversário passado você faltou.
- Porque eu não pude!
Entenda!
- Eu te entendo,
Marcelo! Aliás, eu nem ligo, porque não sou nada sua e sou adulta! Mas minha
filha não. Ela é pequena, é sua filha e fica sentida.
- Você tem que
explicar pra ela...
- Eu? – Ri. – Como
você é cara de pau! Explica você, então!
- Que saco, Carolina!
Eu fiquei sabendo hoje dessa festa, pela boca dos outros.
- Quem te disse?
- O Jean, marido da
Marcela! – Fiz careta.
Ele era gente boa,
mas sua mulher era um nojo, sempre me irritava, já chegou até a dizer que eu
não era uma boa mãe, já que infelizmente nos encontrávamos na escola quando eu
ia buscar Duda. Ela já tinha seus quarenta anos e acho que tinha era inveja de
mim, sua única filha estudava com Eduarda e seu marido, trabalhava com Marcelo
no escritório, ele não merecia a mulher que tinha.
- Você aparece pra eu
te dizer? Não dá as caras a semanas, Marcelo, semanas. O que você quer?
- E que história é
essa de você tá amiguinha daquele cantor? Ele disse que ele estava lá e não
largava da minha filha. Você não odiava ele? Agora estão se pegando?
- Dobra a sua língua
pra falar de mim, não estou pegando ninguém. A gente se acertou sim e agora
somos amigos, aliás, já faz um tempo e Eduarda que chamou ele, ela o adora!-
Joguei na cara dele, sem me importar.
- Por que não mandou
ela me ligar? Era pra eu estar lá e não ele, ocupando o lugar de pai da minha
filha!
- Você era pra ocupar
esse lugar mesmo, mas quer saber? Ele tá ocupando muito mais que você! – Falei
sem pensar ele bufei, enquanto passava as mãos nos cabelos.
- Como tem coragem de
me dizer isso?
- Eu não to tirando
essas conclusões não, sua filha que tá dizendo. Ela que insistia pra eu te
ligar falando das coisas dela, mas agora, ela insisti pra eu ligar pro Luan!
- Para de falar isso,
Carolina! – Ele alterou sua voz.
- Fala baixo! Eu só
to falando a verdade! Você não é homem o suficiente pra assumir sua filha, não?
- Eu já assumi ela,
desde que ela estava na sua barriga!
- Assumi no papel é
fácil, quero ver na vida real! – Eu estava despejando tudo em cima dele.
Ele ficou calado,
provavelmente sem resposta, sabia que tudo que eu tinha dito era verdade.
Ouvimos risos e paços
descendo as escadas e Marcelo estreitou o olhos, quando viu que Luan tinha
dormido ali e Eduarda descia as escadas sorridente com ele.
- Mãe to com fome! –
Ela já falava e parecia nem perceber a presença do pai ali, mas ela estava
vendo e mesmo pequena, sabia que estava dando o “troco” pelos dias que não ia
lhe ver.
- A mamãe vai fazer
alguma coisa pra você! – Ela sorriu. – Ah, Luan! Esse é o Marcelo! – O
apresentei e Luan sorriu.
- Sou o pai da Duda!
– Marcelo fez questão de falar e eu o olhei indiferente.
- Prazer, cara! –
Luan estendeu sua mão simpático e Marcelo apertou, mesmo sem querer.
- Ei filha! – Ele se
aproximou de Duda, que não sorria.
- Oi. – Ela só disse
isso.
- Quer tomar café,
Marcelo? Vem com a gente! –Eu o chamei e nós fomos até a cozinha.
Eduarda começou a
falar, mas só se referia ao Luan, deixando ele muito irritado.
- Você não me disse
nada da festinha, filha! – Marcelo cortou a conversa dela, que o olhou.
- O Luan disse que
ia! – Ela deu de ombros, como se quisesse dizer que se o Luan fosse estava tudo
resolvido e não precisaria dele.
Marcelo se assustou
com sua resposta e Luan ficou completamente sem jeito.
- Eu iria.
- O senhor nunca vai!
– Ela respondeu de novo e dessa vez, ele se calou.
Marcelo resolveu ir
embora logo e foi um custo para que Eduarda ao menos, desse um beijo em seu
rosto.
- Não te causei
problemas, né? – Luan perguntava, enquanto nos sentávamos na sala.
- De jeito nenhum! É
bom pra ele aprender e assumir o papel dele de pai. Ela tá dando o troco.
- To me sentindo
culpado!
- Não se sinta! Pelo
contrário, você é a solução dos problemas dela! – Sorria ele sorriu a olhando
do seu lado, que via um desenho na TV.
- Eu gosto muito
dela, você nem imagina!
- Ela também gosta
muito de você, pode ter certeza!
- Aliás, gosto muito
de vocês! – Ele sorriu e eu, como sempre, fiquei sem jeito.
- Também gosto de
você! – Falei quase que em um sussurro e Luan riu fraco.
Ele teve que ir
embora antes o almoço e Eduarda não queria, mas teve que aceitar. A desculpa
dela era que não teria mais nada pra fazer sem ele e eu me fingia de indignada.
Eloá, foi pra minha
casa e eu lhe contei toda a “confusão” e ela disse exatamente o que eu pensava.
- Bem feito pro
Marcelo, também! Eu gosto dele, mas bem feito! – Ela deu de ombros.
- Também acho que ele
tem que aprender, mesmo que seja desse jeito.
*
Apesar de estar super
sem jeito com o que tinha acontecido entre mim e o pai da Duda, eu estava feliz
por estar próxima da Carol e Duda gostando tanto de mim, eu também já gostava
tanto daquela pequenininha, que até eu mesmo ficava assustado.
Quando cheguei em
casa, meus pais já tinham chegado de viajem e eu lhes contei o motivo de ter
dormido fora.
- Hum...Tem mulher
nesse meio, não é? – Minha mãe disse, me fazendo engasgar, enquanto
almoçávamos.
- Claro que não, mãe!
- Sei!
- Então pra onde você
foi? – Suspirei e contei pra eles.
Eu não ia contar, mas
resolvi contar logo, já que viviam me perguntando pra onde eu tanto ia.
- Então você gosta
tanto assim da pequena? – Meu pai disse e eu concordei sorrindo. – Acredito que
ela te encantou, ainda mais se for essa fofura toda que está dizendo, mas e a
mãe dela?
- A mãe dela nada,
pai! Somos só amigos! – Cortei o assunto.
- Eu conheço, filho?
– Minha mãe perguntou e eu fiquei pensando se contaria ou não.
O Luan Tinha que Parar Com Essa Aposta u-u Acho Que O Luan Ta Apaixonado *----* ♡
ResponderExcluirO Luan tem que desistir dessa aposta antes que seja tarde demais e a Carol descubra.. Continuuuaa !!
ResponderExcluirAi meu Deus ai mei Deus ai meu Deus haushuahsua.
ResponderExcluirTapa na cara do Marcelo haudhaus
Iruuuuu... Bem feito Marcelo... Adorei ele levando na cara....
ResponderExcluirOwww!! Que capitulo divo!! Continua!!
ResponderExcluirO Luan tem q desistir da aposta antes q ele se arrependa..
ResponderExcluirHummm Luan tá parecendo apaixonado! Continuaaaa
ResponderExcluir@_vick_brito
Posta posta nega amando a fic @raurikellyluan
ResponderExcluirVai dar problema por causa da aposta, tenho certeza que uma hora u outra a carol vai descobrir e todo mundo vai sair ferido
ResponderExcluirAmanda - @luanete_pqsim