sábado, 16 de agosto de 2014

Capítulo 13



- É...Conhece, mãe! É a Carolina, minha psicóloga.
- Sério? A que eu te levei e você voltou a se consultar com ela? – Ela disse surpresa e eu assenti. – Nossa! Não imaginava!
- Viramos amigos!
- Que ótimo! Eu faria gosto se...se conhecem melhor! – Ela riu e eu fiz careta.
- Quero conhecer também!
- Um dia trago as duas aqui!
- Conhecer, quem? Trás quem aqui? – Bruna entrou na cozinha falando alto.
- Que susto, menina!
- Quem é, mãe? – Ela se sentou rindo.
- Uma amiga do Luan e a filhinha dela, que ele tá tão encantado?
- Amiga? Sei! – Lhe empurrei com força e ela quase caiu da cadeira, fazendo meus pais rirem.
Fui para o meu quarto, assim que acabamos e enquanto trocava a roupa ainda do dia anterior, escutei a porta do quarto se abrindo.
- Não bate mais não, boi? – Perguntei assim que vi Rober. – Sorte que eu não tava pelado!- Ri, estava de cueca, colocando uma bermuda.
- Sorte mesmo! – Ele fez careta.
- Idiota!- Lhe joguei um travesseiro rindo.
Ficamos conversando, jogando vídeo game e minha mãe levou até creme de abacate e tereré pra gente no quarto.
- E a nossa aposta?
- Que aposta? – Olhei para ele, enquanto jogávamos.
- Já esqueceu? Você tinha que pegar a muié, boi! – Ele riu.
- Ah! Nossa! Não to mais participando.
- Como não? Se outro dia mesmo me disse que tinham virado amiguinhos. – Ele riu.
- Ué, e viramos mesmo! – Dei de ombros. – Mas não quero mais aposta nenhuma, eu...gosto dela!
- Ih! Tá apaixonado! – Ele gargalhou.
- Não estou! Não posso mais gostar de nenhuma amiga? – Ele parou de rir e continuamos o jogo.
Voltei a fazer meus shows e sempre falava com Carolina pelo celular e com Eduarda também, que sempre dizia estar morta de saudades, nos fazendo ri.
- Janta comigo? – Estava deitado na cama do quarto de hotel.
- Quando? – Carol, respondeu tímida.
- Voltou no começo da outra semana.
- Tudo bem! Pode ser na segunda? Tenho menos pacientes.
- Pode sim! – Nos falamos mais um pouco e logo tive que encerrar a ligação para tomar um banho e ir para o show.
Cheguei na outra semana, morto de ansiedade pra encontrar Carolina e pra minha sorte, o dia passou voando.
Fui pra sua casa mais cedo e fiquei matando a saudade da pequena, enquanto ela não chegava. A babá me olhava assustada, me fazendo ri.
- Luan, minha mamãe bem comprou um DVD seu pra eu! – Ela riu e me contagiou.
- Sério? E você já viu?
- Já, mas quero ver de novo com você!
- Amanhã eu venho pra gente ver, fechado? – Ela assentiu.
Carolina chegou e se assustou com minha presença ali, mas logo foi tomar seu banho e se arrumar. Voltou extremamente linda e seguimos para o nosso jantar, mesmo ficando com dó na pequena que queria ir junto.
Jantamos em um clima bom, digamos que até romântico. Ela sempre puxava assunto para não ficarmos em clima constrangedor e me perguntava como tinha sido minha semana.
- Deve ser legal...
- Um dia eu vou levar você e a Duda pra me acompanharem! – Ela sorriu tímida.
Adorava aquele sorriso de cantor, que só ela tinha e logo depois sua cabeça se abaixando lentamente e olhando para o chão, extremamente sem graça.
- Vamos adorar!
- E vou levar vocês pra conhecer meus pais também!
- Sério?
- Claro! Eles querem muito conhecer vocês, quer dizer, minha mãe já te conhece. – Ri.
- Eu tenho vergonha!
- (risos) Eu sei, mas vai ser legal! Vamos fazer um churrasco um dia. – Ela sorriu.
Comemos a sobremesa e a convidei para uma balada, que com muito custo, ela aceitou ir, mas não queria ficar por muito tempo.
No caminho ela foi falando irritada com alguém pelo telefone.
- Macelo...Ele prometeu que hoje veria Eduarda, mas disse que tem que trabalhar! – Revirou os olhos. – Mas a sorte que ela não tá mais ligando.
- É...Posso ser sincero? – Ela assentiu. – Eu não acho a Duda tão apegada nele o quanto você fala. – Falei sem graça.
- Mas ela era! Não é mais.
- E por que não?
- Hum...Por você, talvez? – Ela brincou e eu a olhei assustado.
- Sério?
- É...Depois do dia que fomos no parque, ela nunca mais tocou no nome do pai.
- Nossa...Nem sei o que dizer!
 - (risos) Não precisa dizer nada, você faz bem pra ela!- Ela sorriu e eu me calei.
Conversamos um pouco na boate, bebemos um pouco e quando estávamos indo embora Carolina parou de caminhar do nada.
- O que foi?
- Olha ali... – Olhei na direção que ela apontava e vi o pai de Eduarda ali, beijando, quase comendo uma mulher. – Tá vendo! Por isso eu me estresso, ele acha que eu sou trouxa, depois reclama que a filha prefere você do que ele. – Voltamos a caminhar.
Chegamos no carro e eu ainda não tinha dito nada, mas resolvi quebrar o silêncio e perguntar o que eu tanto queria saber.
- Você sentiu ciúmes dele? Ainda sente algo por ele? – Lhe olhei, assim que o sinal fechou.
- Claro que não, Luan! Dá onde tirou isso?
- Você ficou tão...brava, quando viu ele beijando outra.
- (risos) Fiquei sim, mas porque ele disse que ia trabalhar e não ia poder ver Eduarda, só por isso. Sabe...Quando você for pai, você vai saber do que eu to falando.
Nossos filhos são as nossas vidas.
- Me desculpe! Eu pensei...
- Não tem problema, e afinal, como eu mesma te disse, tenho certeza que ela não sentiu a falta dele. – Sorri e tomei a liberdade de colocar a mão em sua perna, sem malícia.
Confesso que estava com medo de apanhar, mas ela não fez nada, apenas olhou para minha mão ali e voltou a olhar pela janela.
Assim que chegamos em sua casa, Duda ainda estava acordada e elétrica, enquanto sua babá quase caia de sono.
- Suzi, pode ir dormir! Eu fico com essa menina ligada no 220! – Carol apertou as bochechas da filha e a babá se levantava, enquanto nos dava “Boa noite”.
- Luan! Dorme aqui comigo hoje? Igual aquele dia? Por favor! Conta pra mim dormir! – A pequena agarrava minhas pernas, enquanto falava manhosa, me fazendo sorrir.
- Se sua mãe deixar... – Olhei para Carol, que me olhava sorrindo.
- Claro que pode! – Duda comemorou e eu a peguei no colo.
Carolina me mandou ir até seu quarto, já que ela dormia sempre lá e assim eu fiz.
Deitei com ela novamente na cama e cantei para que dormisse, mas diferente da outra vez, ela custou a pegar no sono e não parava mais de me pedir pra cantar músicas e o que mais me impressionou, é que ela falava o nome das minhas músicas certinho e ainda não tinha esquecido da promessa que eu tinha lhe feito de vermos o meu DVD no outro dia.
*
Entrei no quarto depois de quase uma hora e vi que não só Eduarda dormia, mas Luan também. Sorri vendo aquela cena e resolvi não acordá-lo.
Fui até a sala ver um pouco de TV e escutei um celular apitando, ignorei mas ele apitou mais três vezes, só então fui ver que era o do Luan.
O peguei e a curiosidade foi mais forte, acho que foi o destino mesmo que queria que eu lesse aquela mensagem.
Estavam escrito “Rober”, eu lembrava dele, fazia parte da sua equipe.
Abri a primeira e não quis ler mais as outras duas.

“ E a nossa aposta? Já conseguiu pegar a psicóloga gostosa? Ou vai ter que me pagar,boi? Haha”

11 comentários:

  1. Agora fudeu tudoooooooooooo ! O bicho vai pegar no próximo capitulo !! Continuuuaaa !!

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  2. Fudeu! Luan bestão tinha q ter acabado com isso -'-
    continuaaa
    @_vick_brito

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  3. Luan se lascou agora eu sabia q isso ia contecer
    fudeooo cara
    a Carol vai querer mata-lo u.u
    maissssss
    @lightltrds

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  4. xiiiiiiiiii fudeu ... Luanzinho foi pu pau agora... Carol descubriu tudo prevejo uma treta das grandes..

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  5. Eita Foi pro Pau ;x Luan Vc ta Feio Nos Panos

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  6. Sabia que ia dar merda, continuaaaa
    amanda - @luanete_pqsim

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  7. Sabia q essa aposta ia dar merda, o Rober tbm o Luan falou q nao ia mais participar da aposta pra q mandar essa msg

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  8. Rober seu viadoo!!!!! Sabia que isso ia dar merda, continua por favor!!

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  9. Ptz agr ferrou :c , maldita aposta kkkkk , mas vai ser bem feito tbm ! Quem mandou apostar!

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