- É...Conhece, mãe! É
a Carolina, minha psicóloga.
- Sério? A que eu te
levei e você voltou a se consultar com ela? – Ela disse surpresa e eu assenti.
– Nossa! Não imaginava!
- Viramos amigos!
- Que ótimo! Eu faria
gosto se...se conhecem melhor! – Ela riu e eu fiz careta.
- Quero conhecer
também!
- Um dia trago as
duas aqui!
- Conhecer, quem?
Trás quem aqui? – Bruna entrou na cozinha falando alto.
- Que susto, menina!
- Quem é, mãe? – Ela
se sentou rindo.
- Uma amiga do Luan e
a filhinha dela, que ele tá tão encantado?
- Amiga? Sei! – Lhe
empurrei com força e ela quase caiu da cadeira, fazendo meus pais rirem.
Fui para o meu
quarto, assim que acabamos e enquanto trocava a roupa ainda do dia anterior,
escutei a porta do quarto se abrindo.
- Não bate mais não,
boi? – Perguntei assim que vi Rober. – Sorte que eu não tava pelado!- Ri,
estava de cueca, colocando uma bermuda.
- Sorte mesmo! – Ele
fez careta.
- Idiota!- Lhe joguei
um travesseiro rindo.
Ficamos conversando,
jogando vídeo game e minha mãe levou até creme de abacate e tereré pra gente no
quarto.
- E a nossa aposta?
- Que aposta? – Olhei
para ele, enquanto jogávamos.
- Já esqueceu? Você
tinha que pegar a muié, boi! – Ele riu.
- Ah! Nossa! Não to
mais participando.
- Como não? Se outro
dia mesmo me disse que tinham virado amiguinhos. – Ele riu.
- Ué, e viramos
mesmo! – Dei de ombros. – Mas não quero mais aposta nenhuma, eu...gosto dela!
- Ih! Tá apaixonado!
– Ele gargalhou.
- Não estou! Não posso
mais gostar de nenhuma amiga? – Ele parou de rir e continuamos o jogo.
Voltei a fazer meus
shows e sempre falava com Carolina pelo celular e com Eduarda também, que
sempre dizia estar morta de saudades, nos fazendo ri.
- Janta comigo? –
Estava deitado na cama do quarto de hotel.
- Quando? – Carol,
respondeu tímida.
- Voltou no começo da
outra semana.
- Tudo bem! Pode ser
na segunda? Tenho menos pacientes.
- Pode sim! – Nos
falamos mais um pouco e logo tive que encerrar a ligação para tomar um banho e ir
para o show.
Cheguei na outra
semana, morto de ansiedade pra encontrar Carolina e pra minha sorte, o dia
passou voando.
Fui pra sua casa mais
cedo e fiquei matando a saudade da pequena, enquanto ela não chegava. A babá me
olhava assustada, me fazendo ri.
- Luan, minha mamãe
bem comprou um DVD seu pra eu! – Ela riu e me contagiou.
- Sério? E você já
viu?
- Já, mas quero ver
de novo com você!
- Amanhã eu venho pra
gente ver, fechado? – Ela assentiu.
Carolina chegou e se
assustou com minha presença ali, mas logo foi tomar seu banho e se arrumar.
Voltou extremamente linda e seguimos para o nosso jantar, mesmo ficando com dó
na pequena que queria ir junto.
Jantamos em um clima
bom, digamos que até romântico. Ela sempre puxava assunto para não ficarmos em
clima constrangedor e me perguntava como tinha sido minha semana.
- Deve ser legal...
- Um dia eu vou levar
você e a Duda pra me acompanharem! – Ela sorriu tímida.
Adorava aquele
sorriso de cantor, que só ela tinha e logo depois sua cabeça se abaixando
lentamente e olhando para o chão, extremamente sem graça.
- Vamos adorar!
- E vou levar vocês
pra conhecer meus pais também!
- Sério?
- Claro! Eles querem
muito conhecer vocês, quer dizer, minha mãe já te conhece. – Ri.
- Eu tenho vergonha!
- (risos) Eu sei, mas
vai ser legal! Vamos fazer um churrasco um dia. – Ela sorriu.
Comemos a sobremesa e
a convidei para uma balada, que com muito custo, ela aceitou ir, mas não queria
ficar por muito tempo.
No caminho ela foi
falando irritada com alguém pelo telefone.
- Macelo...Ele
prometeu que hoje veria Eduarda, mas disse que tem que trabalhar! – Revirou os
olhos. – Mas a sorte que ela não tá mais ligando.
- É...Posso ser
sincero? – Ela assentiu. – Eu não acho a Duda tão apegada nele o quanto você
fala. – Falei sem graça.
- Mas ela era! Não é
mais.
- E por que não?
- Hum...Por você,
talvez? – Ela brincou e eu a olhei assustado.
- Sério?
- É...Depois do dia
que fomos no parque, ela nunca mais tocou no nome do pai.
- Nossa...Nem sei o
que dizer!
- (risos) Não precisa dizer nada, você faz bem
pra ela!- Ela sorriu e eu me calei.
Conversamos um pouco
na boate, bebemos um pouco e quando estávamos indo embora Carolina parou de
caminhar do nada.
- O que foi?
- Olha ali... – Olhei
na direção que ela apontava e vi o pai de Eduarda ali, beijando, quase comendo
uma mulher. – Tá vendo! Por isso eu me estresso, ele acha que eu sou trouxa,
depois reclama que a filha prefere você do que ele. – Voltamos a caminhar.
Chegamos no carro e
eu ainda não tinha dito nada, mas resolvi quebrar o silêncio e perguntar o que
eu tanto queria saber.
- Você sentiu ciúmes
dele? Ainda sente algo por ele? – Lhe olhei, assim que o sinal fechou.
- Claro que não,
Luan! Dá onde tirou isso?
- Você ficou
tão...brava, quando viu ele beijando outra.
- (risos) Fiquei sim,
mas porque ele disse que ia trabalhar e não ia poder ver Eduarda, só por isso.
Sabe...Quando você for pai, você vai saber do que eu to falando.
Nossos filhos são as
nossas vidas.
- Me desculpe! Eu
pensei...
- Não tem problema, e
afinal, como eu mesma te disse, tenho certeza que ela não sentiu a falta dele.
– Sorri e tomei a liberdade de colocar a mão em sua perna, sem malícia.
Confesso que estava
com medo de apanhar, mas ela não fez nada, apenas olhou para minha mão ali e
voltou a olhar pela janela.
Assim que chegamos em
sua casa, Duda ainda estava acordada e elétrica, enquanto sua babá quase caia
de sono.
- Suzi, pode ir
dormir! Eu fico com essa menina ligada no 220! – Carol apertou as bochechas da
filha e a babá se levantava, enquanto nos dava “Boa noite”.
- Luan! Dorme aqui
comigo hoje? Igual aquele dia? Por favor! Conta pra mim dormir! – A pequena
agarrava minhas pernas, enquanto falava manhosa, me fazendo sorrir.
- Se sua mãe
deixar... – Olhei para Carol, que me olhava sorrindo.
- Claro que pode! –
Duda comemorou e eu a peguei no colo.
Carolina me mandou ir
até seu quarto, já que ela dormia sempre lá e assim eu fiz.
Deitei com ela
novamente na cama e cantei para que dormisse, mas diferente da outra vez, ela
custou a pegar no sono e não parava mais de me pedir pra cantar músicas e o que
mais me impressionou, é que ela falava o nome das minhas músicas certinho e
ainda não tinha esquecido da promessa que eu tinha lhe feito de vermos o meu
DVD no outro dia.
*
Entrei no quarto
depois de quase uma hora e vi que não só Eduarda dormia, mas Luan também. Sorri
vendo aquela cena e resolvi não acordá-lo.
Fui até a sala ver um
pouco de TV e escutei um celular apitando, ignorei mas ele apitou mais três
vezes, só então fui ver que era o do Luan.
O peguei e a curiosidade
foi mais forte, acho que foi o destino mesmo que queria que eu lesse aquela
mensagem.
Estavam escrito
“Rober”, eu lembrava dele, fazia parte da sua equipe.
Abri a primeira e não
quis ler mais as outras duas.
“ E a nossa aposta? Já conseguiu pegar a psicóloga
gostosa? Ou vai ter que me pagar,boi? Haha”
Agora fudeu tudoooooooooooo ! O bicho vai pegar no próximo capitulo !! Continuuuaaa !!
ResponderExcluirPqp agora fud**
ResponderExcluirCaraiooooo
ResponderExcluirFudeu! Luan bestão tinha q ter acabado com isso -'-
ResponderExcluircontinuaaa
@_vick_brito
Luan se lascou agora eu sabia q isso ia contecer
ResponderExcluirfudeooo cara
a Carol vai querer mata-lo u.u
maissssss
@lightltrds
xiiiiiiiiii fudeu ... Luanzinho foi pu pau agora... Carol descubriu tudo prevejo uma treta das grandes..
ResponderExcluirEita Foi pro Pau ;x Luan Vc ta Feio Nos Panos
ResponderExcluirSabia que ia dar merda, continuaaaa
ResponderExcluiramanda - @luanete_pqsim
Sabia q essa aposta ia dar merda, o Rober tbm o Luan falou q nao ia mais participar da aposta pra q mandar essa msg
ResponderExcluirRober seu viadoo!!!!! Sabia que isso ia dar merda, continua por favor!!
ResponderExcluirPtz agr ferrou :c , maldita aposta kkkkk , mas vai ser bem feito tbm ! Quem mandou apostar!
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