sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Capítulo 142




- Não tá lembrado de mim, Luan? – A ruiva me perguntou e eu neguei.
- A gente se conhece?
- Dá wood’s. – Ela sorriu maliciosa e eu lembrei.
Eu já tinha ficado com aquela menina quando tinha 20 anos, ou seja, á muito tempo atrás.
O engraçado é que eu tinha mesmo a sensação que já tinha lhe visto em algum lugar.
- Ah... – Não sabia o que dizer, estava sem graça. Eduarda ainda nos encarava.
- Vamos tirar uma selfie? – A loira disse e eu assenti.
Elas já tinham dito o nome, mas eu estava tão sem jeito que nem decorei.
- Claro! – Sorri e ela me passou o celular para que eu tirasse.
Arrumei meu cabelo e estiquei o braço. A loira passou um braço pelo meu ombro e encostou a cabeça bem perto do meu pescoço, já a ruiva, colocou nossos rostos.
Tirei rápido e antes de lhe entregar o celular, senti um beijo no pescoço. Olhei a loira e ela sorriu pra mim, mordendo os lábios.
- Ei! O que é isso? – Eduarda se levantou do sofá, nos assustando. – Meu pai é um cantor, muito simpático por sinal, mas que não precisa ficar aturando vocês em cima dele, principalmente porque ele é casado com a minha mãe. – Ela se aproximou de nós e eu arregalei os olhos.
- Eduarda... – Disse entre dentes.
- Sua filha, Luan? Nem tinha visto...Que lindinha! – A moça ruiva disse e eu sorri forçado, Eduarda sorriu irônica.
- Nem vem, sua oferecida! – Ela disse e minha cara quase foi no chão.
- Tem ciúmes do papai, fofinha?
- Tenho ciúmes mesmo, principalmente com mulheres igual a vocês.
- Eduarda, fica calada!
- A gente já vai, Luan, se quiser nos ver de novo, só mandar alguém ir pro camarote. – A loira disse e eu tentei sorri, completamente sem jeito.
- Podem ficar tranqüilas, que ele não quer mais ver vocês. – Eduarda sorriu sem mostrar os dentes e as moças passaram sorrindo para ela, que encarava as duas de braços cruzados.
- Você tá doida, Eduarda?
- Não...Só não agüentei ver essas oferecidas em cima de você.
- Pelo amor de Deus! Ela é filha do contratante. Sabe o que é isso?
- Claro... – Ela revirou os olhos. – O moço que te contratou pra cantar.
- E acha pouco? Ele que me paga e se eu sou antipático, eu não faço mais shows aqui e meus shows que pagam esse seu celular. – Apelei e ela nem ligava.
- Que drama, pai! Até parece que um contratante faz diferença na sua vida e além do mais, o senhor já tem dinheiro pra parar de fazer show o resto da vida.
- Quem te disse isso? – Eu ficava assustado com sua esperteza e as coisas que ela falava.
- Tudo muito fala, pai.
- Tudo mundo?
- Lógico, na televisão, o povo da escola. – Ela deu de ombros e eu neguei com a cabeça, suspirando.
Rober me chamou para entrar no palco e eu fui com Eduarda, até a minha entrada.
- Fica ali do lado com o Rober e quieta! – Beijei sua cabeça e ela assentiu, revirando os olhos.
Depois que fiz o show, voltamos para o hotel e na entrada, tinha muitos fãs. Eduarda desceu na minha frente e adorava ver os fãs gritando seu nome, pedindo foto.
Ali ela passou direto com Well e ficou me esperando no hall do hotel, enquanto ele voltava para me buscar, mas quando tinha pouca gente, em aeroporto, por exemplo, ela parava, conversava e tirava fotos.
Enfim passei pela porta do hotel e ela falava no celular.
- Mãe, não sabe o que aconteceu hoje no camarim do pai...
- Eduarda, olha lá o que vai falar! – Eu logo me manifestei e ela nem ligou.
- Então, mãe... – Fui em sua direção e ela correu, sai correndo atrás e escutei risadas.
Olhei para trás enquanto corria e vi que os meus fãs que riam de mim correndo atrás de Eduarda. Ela entrou no elevador e eu consegui entrar junto.
- Deixa eu falar com a sua mãe.
- Não!
- Agora!
- Vou por no viva voz.
- O que aconteceu, gente? – Carolina perguntava desconfiada do outro lado da linha.
- Mãe, hoje no camarim duas atiradas estavam em cima do meu pai.
- Não é bem assim, Carolina.
- Claro que é! Acredita que eu tive até que falar?
- O que você falou, Eduarda? – Carolina perguntou.
- Só verdades...
- Carolina, ela quase me matou de vergonha.
- Eduarda!
- Mãe, eu tive que falar. Você precisava ver aquelas mulheres. Elas se agarraram nele.
- Que agarraram o que, Eduarda? – Quase gritei.
O elevador parou no nosso andar e nós saímos.
- (risos) Parem vocês dois! – Carolina disse do outro lado da linha.
- Mãe, a senhora não vai brigar com ele?
- Não...
- Mãe!
- Eduarda, menos! – Eu briguei, ela ficou emburrada e me entregou o celular.
Enquanto trocava de roupa no banheiro, eu falava com Carolina no celular que só ria e eu agradecia mentalmente por ela não ter brigado comigo por aquilo. Cada dia que passava ela entendia mais o meu trabalho, a vida que eu levava. Com quase cinco anos de casados ela nunca teve uma crise de ciúmes que causasse uma briga. Lógico que as vezes se via em seu rosto seu desconforto, mas não brigava comigo mais por esses motivos.
Quando saí do banheiro, Eduarda já dormia profundamente na cama. Não era acostumada a dormir naquele horário.
Me deitei ao seu lado e beijei sua testa, antes de fechar os olhos também.
Acordei com um barulho, no outro dia, e acabei me sentando rápido demais na cama, fazendo Eduarda acordar também.
- Carol?
- Vim fazer uma surpresa, amor! Acabei derrubando um negocio. – Ela fez careta e se aproximou com Enzo em seu colo, que dormia.
- (risos) Percebi! Que horas são?
- Nove horas...
- Vishi, vou voltar a dormir. Vem também...
- É, to com sono mesmo. Será que essa cama cabe mais dois? – Ri assentindo.
Nos apertamos bem e Eduarda, pediu para ficar na ponta, então Carolina se ajeitou com Enzo em nosso meio mesmo. A cama era bem grandona.
- Você disse que não iria vir, mãe.
- Eu não ia, mas sem vocês dois a casa estava muito quieta. – Ela brincou e nós rimos.
Dormimos rapidamente e só acordamos na hora do almoço. Comemos ali no quarto mesmo e fomos para o aeroporto pegar o jatinho para outra cidade. De Juíz de Fora para Gramados.
Me sentei junto com Carolina, no avião, e as crianças, um em cada poltrona. Ainda tinha ali dentro, minha assessora, Rober, Fábio, meu segurança e meu personal.
- Antes ninguém queria me dar celular, mas o Enzo ganhou esse treco. – Eduarda estava resmungando e nós a olhamos.
- Isso é um jogo pra idade dele. – Respondi. – E foi o seu avô que deu.
- É jogo, mas é digital. – Revirei os olhos e me sentei direito.
- Eduarda, não começa! – Carolina pediu impaciente.- Eu em, você tá um saco! Tá pedindo pra ficar de castigo.
- Sempre sou eu...
- Lógico que sempre é você, porque é mesmo! – Eu falei e ela bufou, virando pra frente, de braços cruzados. – Te tomo esse celular em dois tempos. – Ela não me respondeu, só me olhou de cara feia e encarou a janela do seu lado.
Carolina acabou dormindo no avião, igual a quase todo mundo, mas eu já estava sem sono. Aproveitei Enzo distraído e resolvi postar uma foto dele, já que tinha tempos que eu não postava foto dele para os meus fãs, era mais de Eduarda mesmo, que amava um celular e me obrigava a postar quase tudo.



Meu pequenininho tá crescendo, gente :x

Hoje a família veio junto pro Rio Grande do Sul!

7 comentários:

  1. Que dengi o Enzo . Duda como sempre arrasando nas crises de ciúmes kkk #LaisAraujo

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  2. achei esse menino muito pequeno pra 5 anos,
    e a Duda haha adoro deu show u.u isso aee tô amando
    maisssss
    @lightlrds

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    1. To acostumuda com criança pequena, tanto que achei ele até grande haha

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  3. Essa Duda ta muito metida.
    Continua.

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  4. que fofura o enzo ai to amando essa duda,tipico da idade dela quero mais barracos da parte dela continua
    cátia

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  5. nega qual o nome daquela fanfic que o luan é casado e a irma da mulher dele nao gosta deles e eles tem um filho! voce indicou aqui mais nao acho!! obrigada!

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