quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Capítulo 135


Ultimas indicações das fanfic's que leio: 
http://perto-devoce.blogspot.com.br/2014/12/capitulo-82.html
http://fanfic-meuamoralemdavida.tumblr.com/capitulos

Espero que tenham gostado de alguma e que eu tenha ajudado a sairem do tédio haha Pelo menos eu acho todaas ótimas! 




Fiquei sem saber o que fazer, o resto de chão que ainda me restava, sumiu dos meus pés.
- Eu estou chegando aí! – Nem esperei que respondesse e desliguei.
Troquei de roupa rápido, escrevi um bilhete e deixei perto de Bruna, para quando acordasse. Dei um beijo nos meus filhos e peguei a chave do meu carro.
Assim que cheguei no hospital, que era bem perto, fui correndo saber notícias de Carolina e rezando para que aquele telefonema fosse um trote.
- Luan, eu estava mesmo te esperando. Vamos conversar! – O médico disse e eu lhe segui até a sala que tinha ficado mais cedo.
- Doutor, o que aconteceu?
- Olha, ela entrou em coma nessa madrugada. Eu te disse que poderia ser uma conseqüência, não é? – Assenti, já com lágrimas nos olhos.
- Mas ela piorou?
- Não o estado dela ainda é estável, mas agora com o coma só resta esperar ela acordar e ver se não vai ter outras seqüelas.
- Mais?
- Calma! Eu já disse que ela pode não ficar com nada.
- E esse coma? Quando ela acorda?
- Infelizmente não temos previsão para quando ela acorda.
- Ela pode ficar... anos dormindo?
- Pode! – Não acreditei naquilo e me sentei na cadeira.
- Mas fica calmo, vamos fazer de tudo para que volte logo. Eu tenho que ir ver outros pacientes. Você vai ficar aqui? – Apenas assenti.
- Quando vou poder vê-la?
- Ela ainda está na UTI, mas se até de tarde continuar estável vai para o quarto e poderá vê-la. – Ele saiu dali e eu desabei mais ainda.
Fiquei naquela sala sentado, sozinho, sem parar de chorar um minuto apenas pensando o dia que Carolina acordaria. Pensando se ela levasse anos para acordar, o que seria da minha vida e das crianças sem ela. Eu não tinha forças mais para nada.
Depois de muito tempo ali, peguei meu celular que estava no silencioso e vi cinco ligações da Bruna, oito do meu pai, quatro da Arleyde e seis do Rober.
Não retornei ninguém, apenas olhei a hora. Nove horas da manhã.
Estava com as mãos no rosto, com a cabeça encostada na parede, quando ouvi o barulho da porta se abrindo.
- Filho! – Tirei as mãos do rosto e vi minha mãe ali, que foi correndo me abraçar, assim que viu meu estado. – Por que veio pra cá tão cedo? Sua irmã me disse que só deixou um bilhete pra ela cuidar das crianças. – Apenas lhe abracei com todas as minhas forças e chorei em seu colo, como uma criança indefesa.
Depois de alguns minutos assim, minha mãe voltou a perguntar o que tinha acontecido e eu me levantei de seu colo. Olhei em volta e só então percebi que Fábio, Arleyde, Rober e meu pai, também estavam ali.
- A Carolina... – Eu soluçava de tamanho choro. – Ela entrou em coma! – Acho que como eu, todos ali entraram em choque. Se calaram, já que não tinham o que falar.
Então, minha mãe apenas me puxou para o seu colo de novo.
Me trouxeram água e me obrigaram a comer um lanche da lanchonete também.
- A imprensa já está sabendo, Luan. – Arleyde disse, enquanto eu comia.
- Que ela está aqui no hospital? – Assentiu. – Sabia que isso ia acontecer.
- Você quer que eu fale, ou você vai falar sobre o estado dela?
- Filho, se você não quiser falar nada também...
- Não, mãe! Mais cedo ou mais tarde eles vão saber. Pode falar Arleyde, eu não tenho mais forças nem pra pegar em um celular. - Ela assentiu, me olhando com dó.
Minha assessora e Fábio foram embora e minha mãe também, já que teria que ficar com as crianças, já que Bruna estudava, então meu pai e Rober ficaram ali comigo até o final da tarde. Umas seis horas o médico chegou na sala dizendo que Carolina já estava no quarto e poderia receber somente uma visita naquele dia.
Respirei fundo e me levantei da cadeira.
- Vai ficar tudo bem! – Rober me abraçou e eu lhe agradeci tentando sorri.
Segui o médico, que me deixou na porta do quarto e respirei fundo antes de entrar.
Não consegui segurar as lágrimas de novo, assim que lhe vi em uma cama de hospital.
Parecia que dormia, sem nenhum machucado, seu rostinho de anjo de sempre.
Fechei a porta atrás de mim e me aproximei dela.
- Amor, volta logo! – Foi o que eu consegui dizer, assim que peguei em sua mão.
Chorei ali em seu peito, acariciei os seus cabelos e depois de longos minutos o médico veio dizer que o tempo tinha acabado.
Eu selei de leve seus lábios antes de sair dali.
- Eu posso dormi aqui, doutor? – Disse, assim que sai do quarto.
- Claro que sim!
- Então está bem, só vou em casa tomar um banho.
- Faça isso! – Ele se despediu.
Fui para casa com meu pai, calado o tempo inteiro e foi assim também quando cheguei em casa.
Subi para o meu quarto, tomei um banho e quando secava o meu cabelo ouvi a porta do quarto abrindo.
- Pai... – Me virei e sorri fraco.
Peguei Eduarda no colo e me sentei com ela na cama.
- Tudo bem, meu amor? – Ela assentiu.
- A vovó disse que eu vou dormir hoje aqui com o Enzo.
- É, o papai vai ficar com a mamãe no hospital.
- Você já viu ela? – Assenti. – Como ela tá?
- Ela vai melhorar, meu amor. Ela tá dormindo.
- Ela não vai acordar? – Ela começava a querer chorar.
- Não! Ela vai acordar sim, mas por enquanto ela ainda está machucada, está se recuperando. Agora vamos lá em baixo comer? Que o papai já está voltando para lá. – Desci com ela no meu colo e na mesa da cozinha, Bruna dava a papinha de Enzo.
- Vai dormir lá? – Ela me perguntou e eu assenti.
- Obrigado por me ajudar, irmã. – Beijei sua testa e ela sorriu.
- Até parece, Luan, não tem nada que agradecer. Eles são meus sobrinhos e eu vou ajudar a mãe a cuidar deles. – Eu comi rápido e me levantei, me despedindo deles.
- Filho, quero falar com você. – Assenti e segui minha mãe até a sala.
- O que foi, mãe?
- Eu sei que está sendo difícil isso pra você, eu vejo nos seus olhos o seu sofrimento e estou sofrendo junto com você. – Me sentei ao seu lado no sofá.
- Tá difícil demais, mãe. Eu não sei o que fazer, o que pensar...Imagina se ela dorme lá por anos? Se ela não acorda mais? O que vai ser de mim sem ela, mãe? E as crianças? Eles precisam de uma mãe...Eu não dou conta sozinho! – Minha mãe limpou minhas lágrimas que tinham caído.
- Filho, ela vai sair dessa o mais rápido que pensa e você vai ser forte e cuidar dessas crianças até lá. Sozinho você não está, eu estou aqui com você, seu pai e sua irmã. Mas você consegue sim! – Ela me abraçou.
- Por que isso foi acontecer logo com a gente? Acabamos de nos casar.
- São as barreiras da vida, meu filho. Mas vocês vão superar. Eu tenho certeza!
- Eu espero mesmo! Eu amo tanto ela, que parece que uma parte de mim dorme junto com ela. – Minha mãe beijou meu rosto.
Eu respirei fundo, bebi um copo de água e peguei a chave do meu carro.
Me sentei na poltrona do lado da cama do hospital, liguei a televisão e fiquei ali lhe vendo.
Olhando ela, não parecia que estava em coma nunca.
Me levantei e aproximei minha mão de seu rosto.
- Acorda, amor! Por favor! – Encostei minha testa em sua bochecha e não fiz diferente do que estava fazendo.
Desabei chorando, como uma criança perdida que precisava da mãe.
Consegui pegar no sono não muito tarde, por ter ido dormir tarde e ter acordado cedo, no dia anterior.
Acordei com uma sensação de que não tinha dormido nada com um barulho infernal.
Abri os olhos e vi que os aparelhos que estavam em Carolina que apitavam sem parar.
Me desesperei e toquei o botão para chamar as enfermeiras, que chegaram rápido no quarto.
- Parada cardíaca! Chama o doutor, rápido! Moço, você não pode ficar aqui. – E depois daquelas palavras, que entraram embaralhadas na minha cabeça, me tiraram do quarto rápido e eu desnorteado, nem tive tempo de protestar





Primeiro capítulo do ano, quem está gostando? (;
Feliz ano noovo!

7 comentários:

  1. pelo mor continua to anciossissima ela n pode morrer,tadinho do luh continua cátia

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  2. mds e que capitulo em? socorro
    tadinho do Lu
    a Carol tem que ficar boa logo mds
    maisssssss
    @lightlrds

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  3. Eu acho q ela tinha q acordar logo, mas perder a memória, ir recuperando aos poucos, acho q ia ficar interessante e diferente de td q ja li.. Minha opinião :)

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  4. E o sofrimento do Luan acaba comigo , que a Caca volte logo. $LaisAraujo

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  5. Ela não vai morrer ne ? Diz que não pelo amor de Deus !!! :x

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  6. não faz ela perder a memoria não,por favor manu...continua!!

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  7. Aiiiiiiiiiiin que só do Lubs e da Duda :'(
    Num faz ela perder a memória não :'(
    Continua :'(

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