Capítulo 154

Voltei para casa no domingo, com Enzo. Almoçamos com meus pais primeiro e depois o levei até em casa.

Carolina o abraçou e ele subiu as escadas rápido, a procura dos irmãos que tanto amava e era grudado.

- Tudo bem? – Eu perguntei e ela assentiu, sem jeito. – É aniversário da Bruna, na quarta. Ela te disse?

- Disse sim...

- E você vai? – Cocei a nuca sem jeito.

- Vou sim, as crianças querem muito ir. Pensei que ela iria fazer no fim de semana.

- Não vai porque eu estou lotado de coisas pra fazer e não to podendo desmarcar nada.

- Entendi...Então, até lá! – Ela sorriu fraco e eu retribui.

Me despedi e saí dali pensando no quanto eu amava aquela mulher a cada dia mais, a cada dia que lhe via o amor só aumentava.

A quarta feira chegou rápido e eu acordei com a falação de Bruna naquele dia. Era onze horas da manhã e eu fiquei de mau humor. Tomei um banho quente, por conta do frio que começava a fazer e desci para tomar café da manhã.

A festa dela seria ali em casa mesmo e ela estava histérica, arrumando tudo.

Assim que cheguei na cozinha, ela conversava com uma moça, provavelmente uma das que estava arrumando sua festa.

- Bom dia! – Eu cumprimentei e a moça deu um sorriso bobo pra mim.

Neguei e ri, me sentando.

- Bom dia, Pi! Você acordado á essa hora?

- Pois é, Bruna! Sua falação não me deixa dormir! – Ela revirou os olhos.

- Mas em, Carla...Carla! – Ela falou mais alto e a moça que me olhava, voltou a olhar pra minha irmã, que voltou a falar como um papagaio.

Minha mãe logo chegou do mercado com meu pai e depois que a festa da Bruna estava toda arrumada, eu resolvi dormir, já que o silêncio da casa tinha voltado.

Estava deitado no sofá e ali mesmo eu fiquei. Acordei com uma voz e uma mão no meu ombro.

- Carol? – Cocei os olhos.

- Oi...Sua irmã me chamou, mandou por mensagem que eu já podia ir entrando, mas não encontrei ninguém além de você na casa.

- Que horas são?

- São cinco horas ainda, mas ela disse que queria minha ajuda pra alguma coisa.

- Eu não sei! Peguei no sono um pouco depois do almoço. Espera, eu vou ver com a empregada. – Ela assentiu, se sentando no sofá e eu fui até a cozinha.

A empregada disse que meus pais tinham saído e minha irmã logo atrás deles.

Contei a Carolina, assim que cheguei na sala.

- Ah...Ela deve ter ido ver alguma coisa de ultima hora. – Ela disse se levantando.

- Você já vai?

- Vou, fala pra ela me ligar, quando chegar. – Assenti e ela acenou, voltando a andar.

Mas antes de chegar na porta, algo se acendeu em mim e eu me levantei correndo e peguei em seu braço. – O que foi?

- Eu...Quero conversar. Fica!

- Luan...

- Por favor! – Ela assentiu e nós voltamos para o sofá. – Eu, queria te confessar um negócio. – Me aproximei mais dela.

- O que você quer confessar?

- Carol, acredita que eu não consegui te tirar da cabeça nenhum um dia nesses um ano? – Ela sorriu fraco e olhou para o chão.  Coloquei minha mão em sua nuca e fiz com que me olhasse de novo.

- Acredito, porque aconteceu a mesma coisa comigo. Você não sabe como eu te amo!

- Eu também te amo muito... – E antes dela falar qualquer coisa, eu colei nossos lábios e dei início a um beijo calmo, que durou por longos minutos.

Mordi seu lábio inferior e iniciei outro beijo, dessa vez mais rápido e quente.

Puxei seu cabelo e sua mão foi para o meu braço, enquanto a outra acariciava as minhas costas, por baixo da minha camisa.

Puxei sua perna para o meu colo, logo depois a outra e quando percebi, ela já estava totalmente no meu colo. Eu apertava suas coxas e descia para bunda.

- Vamos pro quarto... – A beijei de novo e fomos subindo as escadas com dificuldade.

Fizemos amor naquele dia, depois de um ano. Eu não estava mais me agüentando de saudade e nem acreditava que aquilo tinha acontecido.

Lhe puxei para o meu peito, assim que ela se deitou do meu lado.

- Nossa...Eu acho que to sonhando! – Ela disse e eu sorri.

- É...Parece sonho mesmo!

- Luan, e agora? – Se apoiou no cotovelo para me olhar.

Tirei seu cabelo do rosto e beijei o mesmo.

- Que tal a gente tentar de novo? Mas eu acho que a gente tem que só tentar primeiro, até porque vai ser uma bomba pra todo mundo.

- Como assim, só tentar primeiro?

- A gente vai ficando...

- Vai ficando, Luan? Não somos adolescentes mais!

- Ei, calma! Não é esse tipo de ficada que eu quis dizer. A gente vai ficando junto, escondidos.

- Só nós dois? Sem mais ninguém? – Ela me olhou de um jeito lindo e eu ri.

- É...Sem mais ninguém. Eu entendi o que quis dizer! Eu não vou ficar com mais ninguém além de você.– Ela sorriu satisfeita.

- Se você prefere assim... – Deu de ombros.

- Eu acho melhor, amor...Óh, e também não fala nada pra ninguém.

- Tá...Eu não vou falar. Sabia que eu tava morrendo de saudade de você me chamar assim?

- De amor? Eu te chamava sempre nos meus pensamentos.

 - Você é um baita de um orgulhoso, isso sim!

- É...Eu sou! – Suspirei. – Mas vamos deixar isso de lado e viver o presente.

- Eu quero você de volta! – Ela sussurrou e selou nossos lábios de novo.

Voltei a lhe beijar com desejo, minhas mãos se dividiam entre suas costas, suas coxas e bunda. Comecei a beijar o seu pescoço e ela deu um pulo – Ah meu Deus! Sete horas!

- Calma, amor!

- Calma, nada! Vai começar oito horas e eu tenho crianças pra apressar também. – Ela tentava sair de cima de mim, mas eu não deixava. – Luan!

- (risos) Calma!

- Me solta! Eu preciso ir! – Eu selei nossos lábios e enfim, lhe soltei para que fosse.

Fiquei sorrindo paras paredes, assim que ela saiu. Como era boa a sensação de fazer amor, de ficar com quem se ama. Era maravilhoso e eu não queria nunca mais esquecer aquela sensação.

Me levantei com preguiça e tomei um banho demorado. Me arrumei e quando desci para a festa, já era oito e meia. A maioria dos convidados já tinham chegado, mas eu procurava apenas por uma pessoa.

- A Carol tá ali conversando com a mãe!

- O que? – Tomei um susto e minha irmã gargalhou.

- Para de bobeira! Depois vocês se falam. Sei que se acertaram.

- Quem te disse?

- Eu conheço os dois e deixei vocês sozinhos de propósito. Parecem duas crianças, a tia Bruna teve que dar uma ajudinha.

- Eu acho que deveria te matar por falar assim comigo, maninha, mas não, eu vou te dar um beijo por ter me ajudado! – Lhe abracei e ela riu.

- Eu sabia! Agora voltem logo!

- Calma, um coisa de cada vez! – Lhe soltei e beijei sua bochecha.

- E meu presente?

- Tá lá no meu quarto, coisa interesseira! – Ela riu.

- Vai lá buscar, que eu armo pra Carol ir atrás. – Ela piscou e eu ri negando, mas fiz o que havia falado.

- Sabia que você tava aqui! – Carolina chegou falando.

- (risos) Por que?

- Sua irmã disse pra pegar uma pregadeira pra ela no seu quarto. Primeiro, não fica nada dela aqui e segundo, ela não vai prender o cabelo no meio da festa. – Ela revirou os olhos e eu ri.

- Foi armação, igual hoje cedo! – Lhe puxei pela cintura.

- Eu sabia também...

- Mas eu gosto das armações dela e você? – Beijei sua orelha e cheirei seu pescoço, lhe fazendo arrepiar.

- Eu também! – Ela riu, se encolhendo nos meus braços.

 - Você tá linda demais de vermelho!

- Você também tá lindo de azul. – Sorri e puxei ela para um beijo calmo.

Encerramos ele depois de alguns segundo e assim que eu lhe abracei, depois do beijo, vi Eduarda parada na porta do meu quarto e me afastei um pouco de Carolina, que se virou e olhou na mesma direção que eu.

- Duda...


Gente, já tem grupo da fic no wpp. Avisei no grupo do face e esqueci de falar aqui kkk
Qm quiser daqui tambem, só deixar nome e número. Bjs!