segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Capítulo 156





Assim que cheguei no hotel, pedi um lanche e comi no quarto mesmo, assistindo TV.
Meu personal me ligou, perguntando a hora que iríamos para academia e aquele dia eu estava com tanta preguiça, que falei com ele que não malharia.
Fiquei deitado na cama, com o ar condicionado ligado, já que o calor era infernal.
Carolina me mandou uma mensagem ás seis horas da tarde e era uma foto que Eduarda tinha tirado naquele dia para uma marca de roupas.
“ Tá linda!” – Eu enviei para Carolina e logo tive a resposta.
“ Eu sei, papai, mas obrigada do mesmo jeito. Haha” – Eduarda que me respondeu e eu ri dela.
Fiquei vendo aquela foto e me lembrei de quanto conheci ela e sua mãe, era tão pequena e gordinha, mal sabia falar e andar. Não sabia comer sozinha, nem tomar banho sozinha e vendo aquela foto de uma moça linda, eu até me emocionei.
Ás vezes a Bruna e outras pessoas que não sabiam que ela não era minha filha de sangue, me falavam o tanto que ela se parecia comigo e eu acabei acreditando.
Apesar de não ter visto ela nascer, nem fazer suas primeiras coisas, eu não a amava menos que os meus filhos de sangue, pelo contrário, as vezes lhe dava mais coisas e atenção do que para eles e isso nunca iria mudar, porque ela sempre foi e sempre vai ser a minha primeira filha.
Depois de um tempo observando aquela foto, eu suspirei sorrindo e resolvi postar para que todos vissem o quanto ela era linda e com a certeza também de que iria ter mais trabalho para ela depois daquele post. Eu queria e muito lhe ajudar, já que ela sempre dizia ser aquele o seu sonho. Viajar pelo mundo pra ser fotografada, então eu iria mover mundos e fundos para realizá-lo.



Tem modelo mais linda que essa, gente? Mas ela é só minha!

Sabia que ela iria se derreter com aquela legenda e ri, assim que acabei de escrever.
E como eu pensei, logo recebi uma mensagem sua no meu celular.
“Você também é lindo e é só meu, pai. Te amo!”
“ hahaha Eu também te amo, meu amor!”
Depois de enviar a mensagem, bocejei e resolvi dormir um pouco, coisa de uma hora, já que eu teria que levantar ás oito horas para tomar um banho e ir par ao local do show.
No outro dia, eu fui acordado pelo Rober me chamando sem parar e com muito custo, consegui abrir os olhos.
- O que foi, em? – Minha voz saiu rouca.
- Mudanças de planos, você tem uma entrevista agora pra uma rádio, depois a gente almoça em um restaurante e parte pra outra cidade.
- Que horas são? – Me sentei na cama, enquanto bocejava.
- Nove horas...
- O que? Espera, e a Carol? Caramba, eu esqueci dela! – Passei as mãos no rosto e ele riu.
- É, mas eu não. Já liguei pra ela avisando da nossa mudança de planos e se queria vir pra cá mesmo assim e ela achou melhor a gente ir pra outra cidade e depois mandar o jatinho pra buscá-la.
- Sério? Valeu, testa! – Me levantei.
- Eu sei que sempre salvo a pátria.
- Não exagera! – Gritei, assim que cheguei no banheiro, e ri.
Tomei um banho pra despertar aquele sono que eu estava sentindo, me arrumei com ele me apressando sem parar e enfim, fomos para tal rádio.
Eu respondi bastante perguntas e até cantei um pouco para eles, antes de encerrar a entrevista. Como o Rober havia me dito, nós entramos na van e dali, fomos para um restaurante que estávamos acostumados a freqüentar sempre que íamos para ali.
A van parou bruscamente, assim que saímos do restaurante e nós nos assustamos.
Me levantei, assim como todos, para ver o que acontecia e era uma mulher parada bem em frente, de braços cruzados e uma cara feia, deixando todo mundo sem entender, já que deu para perceber que não era fã pela sua cara e seu jeito.
Arleyde desceu para ver o que podia fazer e pude ver de longe ela tentando voltar para van, mas a menina segurava seu braço.
- Eu vou lá...
- Espera aqui, Luan.
- Não! – Eu fui em direção a porta e assim que a mulher me viu, correu ao meu encontro.
- Luan, eu preciso falar com você.
- O que foi?
- A gente não tem tempo agora. – Arleyde disse, mas foi em vão.
- O assunto é grave! – Ela quase gritou
- O que é?
- Não dá pra falar aqui...
- Então não vai dar pra gente conversar! – Eu já começava a me irritar.
Ela revirou os olhos e bufou.
- É sério... – Eu já virava as costas para voltar ao meu lugar na van, quando ela me parou com uma frase. – Eu to grávida e o filho é seu! – Me virei novamente para lhe olhar.
- É o que?
- É isso mesmo que você ouviu. Eu to grávida de um filho seu...
- Isso não pode ser verdade!
- É verdade e eu to disposta a fazer o teste de DNA. Quer agora? Vamos pro laboratório que quiser. Eu não quero seu dinheiro porque já tenho o suficiente, mas não quero ser mãe de filho sem pai e quero que assuma! – Ela me olhava séria.
- Espera...Eu nem te conheço!
- Ah conhece...E conhece bem! – Ela riu irônica e eu continuava a lhe olhar estático, assim como todo mundo da minha equipe.
- Luan...É verdade, cara. Vocês se conheceram em uma boate. Você tava meio bêbado. – Rober disse e eu não acreditei.
- Meio? – A menina gargalhou.
Ela era até que bonita, loira dos olhos verdes, corpão, cabelão. Realmente o tipo que eu ficaria. Depois que Rober disse que eu estava bêbado, eu caí na real. Então realmente ela poderia estar grávida, já que uma pessoa bêbada não pensa em nada.
- De onde você é? – Eu saí do transe.
- Sou do Rio de Janeiro.
- Veio aqui só por causa de mim?
- Só...Eu precisava te encontrar.
- Faz assim, semana que vem eu tenho folga e eu vou até a sua casa. Anota o endereço? Minha assessora vai marcar um teste de DNA o mais rápido possível e eu vou lá te pegar.- Ela assentiu e pegou o celular da minha mão, para anotar seu endereço.
Fui o caminho até o aeroporto atordoado, aquilo não podia estar acontecendo, logo na hora que eu iria me reconciliar com a minha mulher. Era muito azar.
- Luan, eu nem sei o que dizer...
- Nem eu Arleyde. Nem eu.
- Por que foi tão irresponsável? Imagina essa bomba agora? E a Carol? Vocês não estavam querendo voltar?
- Eu não sei a resposta pra nada disso que você me perguntou. Eu realmente não sei como vai ficar minha vida agora... – Passei as mãos pelo rosto.
- Agora é torcer pra não ser seu...
- É... – Suspirei.
- E melhora essa cara que já já a Carolina vai estar do seu lado, ou já vai querer contar?
- Não! Por enquanto eu não vou contar pra ela e não quero que ninguém conte!


8 comentários:

  1. curto pra caramba sua fic :)) posta mais foto, vc posta muito pouco :(

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  2. Meu Deus e agr... Luan seu irresponsável, coitada da Carol se isso for verdade e a Duda num gostar nem um pouquinho... cont

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  3. FUdeuuu tudo de vez tomara que ñ seja verdade cntt

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  4. Duda linda . Eita homem pra fazer filho esse Loan Rafaer #LaisAraujo

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  5. Ai meu Deus,olha manu amo muito tua fic mais tipo,sempre luan que erra,sempre luan que faz besteira,sei que não vão concordar comigo mais é minha opinião. Obs:meu "novo" celular não pega web to usando a conta da minha irmã. Me add no grupo do wpp por favor (81) 84638910 continua

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  6. Ah não, sacanagem isso! É pecado eles ficarem juntos?qnt dificuldade

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  7. Ah mano, já ta bom de tragedia!! tipo se o bebe for dele vai ficar cansativo, vai ficar monotomo!! vai ficar uma bosta a fic.. Sempre é culpa do Luan e pá! Isso já fica cliche em fics!!! Já ta bom de coisas atrapalhando

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  8. Ahhhhhh.. Comecei a ler sua ficou a poucos dias e me apaixonei, vc escreve super bem.. Gostei tanto q terminei de ler em dois dias kkk
    Quero te dar parabéns por essa ficou maravilhosa...

    E muie nao me mate o que é isso?
    Esse filho nao pode ser do luan ahh
    E acho que é muita coisa acontecendo não deixe esse filho ser do Luan senão descubro seu endereço e vou aii te estrangular kkk. BRINKS

    Continuaaaaa k

    -PÂMELA-

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