Capítulo 146

Capítulo dedicado pra Alessandra Machadom. Obrigada por estar acompanhando a fanfic lindona e parabéens. Tudo de bom na sua vida!

- O que foi, Luan? – Marquinhos me perguntou e todo mundo parou de falar.

- O que?

- Tá no mundo da lua! – Todo mundo riu e eu fiquei sem graça.

- Nada... – Eu tentei disfarçar e eles voltaram a conversar.

Eu conversava um pouco também, na verdade, tirava mais fotos com aquelas meninas que me pediam. Comecei a passar os olhos pela lancha e não achei Carolina, quase morri. Ela tinha que dar sinal de vida.

- Tá procurando quem? – Foi á vez de Sorocaba e eu decidi falar a verdade.

- A Carolina. – Eles se assustaram.

- Ela está aqui?

- Está... – Passei a mão pela nuca, sem jeito.

- Quem é Carolina? – Uma moça perguntou.

- Ah, a minha mulher! – Ela não falou mais nada.

Voltamos a conversar e assim que eu vi Carolina de longe, respirei mais aliviado e voltei a conversar normalmente com todos.

Confesso até que me esqueci dela ali, começamos a beber e a comer, tirar fotos sem parar também.

- Olha, essa moça estava sendo barrada na entrada e eu decidi trazer ela pra cá, fiz mal? – Um amigo de Sorocaba disse, olhando pra minha mulher de cima a baixo.

Nós já tínhamos mudado de lancha e tinha alguns caras fazendo a segurança da mesma.

- Ah não! Ela é minha mulher! – Eu disse rápido e puxei sua mão, fazendo ela se sentar do meu lado.

- Sério? Cuida melhor da sua mulher então, cara. – Ele saiu rindo.

Aquilo me subiu uma raiva imensa e assim que olhei para Carolina, ela sorriu irônica.

- Oi, Carol! – Sorocaba disse e ela cumprimentou todos ali, sorrindo simpática, até para as meninas que estavam ali.

Uma moça se aproximou, se sentou do lado de Carolina e as duas começaram a conversar, acho que já tinham se conhecido. Elas estavam conversando e bebendo animadamente e eu me aliviei por ela estar se divertindo um pouco.

Eles inventaram de pular no mar e eu confesso que não estava muito afim, mas todo mundo insistiu. As meninas foram as primeiras a pular e eu cochichei que também estava indo, no ouvido de Carolina, que apenas assentiu sorrindo.

Já estava dentro da água, conversando com os meninos, quando o olhar de todo mundo se voltou para alguma coisa e eu fiz o mesmo. Era a minha mulher que tirava seu short junto com a outra menina e se preparavam para pular na água também. Fechei os olhos de raiva. Ela era a mulher mais bonita dali, com o corpo melhor, mesmo estando com aquela barriguinha saliente de grávida, confesso que estava até menor do que era pra estar para uma grávida de quatro meses. Não tinha pouco homem e adivinhem? Todos olhando para ela.

Assim que ela caiu na água, fui nadando até ela e lhe abracei por trás, deixando-a sem entender. A menina se afastou de nós, indo falar com outra mulher e eu lhe apertei mais em meus braços.

- O que foi, em?

- Nada, não posso mais abraçar minha mulher?

- Não sei, depende do quanto você mente pra ela.

- Desculpa, meu amor! Juro pra você que nunca mais minto!

- Sinto muito estragar sua festa, mas eu tive que vir e ver com meus olhos.

- Para! Você não estragou, pelo contrário, to preferindo ficar aqui, assim com você.

- É, e por que?

- Porque você é a mulher mais bonita desse lugar, tem o melhor corpo e tá todo mundo te secando. – Ela gargalhou e eu beijei seu pescoço.

Saímos dali depois de um tempo, voltamos a beber, comer e acabou que só voltamos para o hotel nove horas da noite. Ela me disse o nome do hotel que estava e eu estava no mesmo, então só precisamos cancelar a reserva do quarto dela.

- Amor...

- Olha, não vem se fazendo de vítima não, porque disso, você não tem nada, Luan! – Ela já logo disparou.

- Eu sei que não, Carol. Me perdoa? Eu to arrependido, nunca mais isso vai acontecer.

- Eu acho bom! Se você não tivesse feito cena comigo na semana passada, eu iria te deixar vir hoje de boa.

- Tudo bem, eu prometo te deixar sair sempre que quiser também. Mas pensa pelo lado bom, foi muito melhor com você lá do que sem!

- Aham... – Ela me olhou desconfiada e eu ri.

- Sério! Tava um tédio!

- Sei, com um monte de mulher te agarrando toda hora pra tirar foto.

- Mas nenhuma delas chega aos seus pés.

- Ai, todo homem fala isso pra esposa! – Ela revirou os olhos.

- Como você é difícil, muié!

- Sou mesmo, porque pra você não pode dá trégua.

- Nossa! – Eu me aproximei dela. – Então... – Beijei seu pescoço e ela se arrepiou.

- Nem vem...

- Não? – A olhei e selei seus lábios de leve. – Minha coisa linda!

- Seu idiota!

- (risos) Pode me xingar! Eu deixo.

- Se não deixasse, eu xingaria do mesmo jeito... – E antes dela falar mais alguma coisa, lhe puxei para um beijo bom.

No final, aconteceu tudo que eu queria e nós terminamos na cama. Ela não resistia a mim e nem eu a ela. Com muito custo a convenci de ficar ali até no outro dia e ir no show.

Já estávamos de boa e na van a caminho do show, ela até foi brincando com Roberval dizendo que se ele mentisse pra ela mais uma vez, ela lhe cortaria a cabeça. Ele estava sem graça com aquilo, mas eu ria, mudei de assunto quando via que o coitado ficava vermelho e tudo por culpa minha.

No camarim, em uma entrevista, tocaram no assunto das fotos da festa do dia anterior e me perguntaram se Carolina era liberal assim e eu ri sem graça.

- Não, na verdade, ela estava lá comigo.

- Sério? Não saiu nenhuma foto dela.

- É, mas ela estava. – A repórter se virou para ela perguntando, que assentiu do cantinho em que estava.

Depois do show, voltamos para o hotel e depois de um banho de banheira demorado, que rolou várias coisas, nos trocamos e nos deitamos na cama. Peguei meu celular para mexer, já que estava sem sono e Carolina também dizia não querer dormir naquele momento.

- Os meus fãs não estão acreditando que você estava lá ontem. – Disse rindo.

- Por que?

- Estão falando que eu falei aquilo só para disfarçar...

- É, pelo menos eu servi pra isso também! Ia ficar com fama de corna.

- Para de falar essas coisas... – Disse e ela se calou. – Vou postar uma foto nossa pra provar que é verdade.

- Ah, tiramos uma. Tinha me esquecido!

- É, quando fizemos as pazes lá.

Minha vidinha!

- Não fizemos as pazes lá, você que me obrigou a ficar de boa. – Ri.

- Lógico que não, eu te peguei de jeito na água e você ficou de boa, que culpa eu tenho? –Ela me olhou indignada e eu ri, lhe abraçando de lado.

Passei minha perna entre as suas, passei meu braço por sua cintura e apoiei minha cabeça em seu peito.

- Idiota! – Ela sussurrou, passando a mão no meu cabelo e eu fechei os olhos.

- Não tava com sono, mas com essa sua mão aí, seu cheirinho... – Encostei meu nariz em sua pele. – To quase dormindo. – Ela riu baixo e beijou minha cabeça.

Realmente eu já estava com um sono e não demorou muito para que eu dormisse, acho que devo ter dormido até primeiro que ela, já que a ultima coisa que lembro era de seu cafuné no meu cabelo.



Tem gente ficando boazinha, não é? haha Não rolou brigona.