quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Capítulo 147






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Logo depois que voltei para casa, peguei as crianças na casa dos pais do Luan, deixei eles em casa e fui até o super mercado, comprar algumas coisas para eu fazer o almoço, já que era folga de Suzi.
Assim que voltei, encontrei Eduarda na sala, com cara de angustiada.
- O que foi, filha? – Ela se assustou com a minha presença e eu me aproximei.
- Mãe...Eu queria te contar uma coisa, mas to com vergonha.
- Me diz o que foi, Duda!
- Eu...Eu to gostando de um menino, mãe. – Ela disse rápido, mas eu entendi.
- Sério, filha?
- É...Na verdade, a gente já ficou, mas ele quer mais e eu também.
- Já ficaram? – Me espantei e ela assentiu, com vergonha. – Olha, trás ele aqui pra gente ver se ele é um menino bacana mesmo e depois você fala com seu pai.
- Assim até parece simples, mas eu tenho medo dele.
- É simples, filha! Ele não vai fazer nada com você, o máximo é ficar com ciúmes. – Ri e ela me acompanhou.
- Será?
- Sério...Eu falo com ele que você vai trazer um amigo aqui qualquer dia pra almoçar, é bom que já vai preparando o coração do velho porque ele não é burro, vai sacar.
- Tá... – Ela suspirou. – Eu gosto dele, mãe. Será que é amor?
- Calma, Duda. Na sua idade tudo é muito lindo, mas não sei se é amor. Você é muito novinha, ainda tem muito o que viver. – Eu disse e ela sorriu, antes de me abraçar.
Luan chegou em casa em dois dias e eu tive a missão de lhe comunicar do tal almoço que já estava marcado para o outro dia, por causa da ansiedade de Eduarda. Ele me olhou desconfiado.
- Amigo, é?
- É, amor...Um amigo.
- E precisa vir almoçar só porque é amigo?
- Luan! Para!
- Tudo bem! Eu faço um churrasco, chamo minha família, chama seus tios também. – Assenti sorrindo.
- Acho que vou até falar pra Duda chamar mais alguns amigos.
- Tá bem! – Ele se jogou na cama bocejando.
Fiquei deitada um pouco com ele, agarrada, pra matar a saudade e logo desci, assim que ele dormiu, pra contar a novidade pra Eduarda, que quase morreu de alegria e já foi ligar para alguns amigos. Eu também liguei para os meus tios, mas eles estariam trabalhando, mas me prometeram que pelo menos Lara iria com o namorado. Depois de tantos anos, os dois ainda continuavam empenhados em seus trabalhos, eles realmente amavam o que faziam.
No outro dia, Eduarda levantou cedo, já que era domingo e estava super ansiosa para o tal churrasco, falava a todo momento que queria muito que o pai gostasse do tal Diogo. Era o nome do menino que ela tinha me dito.
As pessoas começaram a chegar e assim que Lara entrou com seu namorado, fui conversar com eles e até me esqueci de Eduarda, quando lhe vi, ela estava empolgada conversando com um menino, provavelmente o que ela estava gostando. Olhei bem pra ele, parecia já ter seus dezoito anos, tinha o estilo meu play boy e eu estava rezando para ele não ser daquele jeito, não queria decepcionar a minha filha.
O churrasco foi bem legal, e eu notava os olhares do Luan em Eduarda e no garoto e parecia que não gostou nada, assim que viu ele pegando um copo e começando a beber, assim como eu. Ele me olhou, quando eu lhe olhava e já parecia ler meus pensamentos.
O pessoal foi embora só de noite e Lara e Lucas, dormiram na nossa casa, mas foram embora no outro dia bem cedo, já que teriam faculdade de noite.
Luan foi para o escritório resolver algumas coisas e nem deu tempo de eu saber o que ele estava pensando sobre o menino.
- Mãe, o que achou dele? – Minha filha perguntou animada, assim que acabamos de almoçar.
- Do menino? É bem bonito...
- Isso eu sei, mãe. O Diogo é o mais gato da escola! Mas você foi na nossa mesa, só foi ver se todos estavam bem, mas mesmo assim deu pra ver ele mais de perto, sei lá.
- Olha filha, quantos anos ele tem?
- Tem dezoito. Por que? – Ela disse com receio.
- Menos mal, reparei que ele bebe.
- É, ele bebe, mãe e fuma também. – Ela continuava receosa e eu estreitei os olhos. – Ele é mais maduro que pra idade dele até, já é um homem, é normal.
- Só que acontece, Duda, que você ainda não é uma mulher.
- Quem disse isso, mãe? Eu sou sim!
- Não, Eduarda! Você só tem 15 anos.
- Tá, tudo bem! Mas...Não gostou dele?
- Não posso dizer, nem falei com o menino ainda.
- Ele é legal, mãe, não julga ele só porque ele fuma e bebe.
- Tudo bem...- Suspirei. – Quando eu tiver a chance de conversar com ele...Mas filha, eu só o quero o seu bem, tá? Eu to achando ele homem demais pra você, que ainda é uma menina.
- É, eu também acho! Mas eu quero amadurecer.
- Na hora certa, meu amor, isso vai acontecer.
- Tudo bem! – Ela suspirou, encarando o chão.
Luan chegou de tarde e ela piscou para mim, queria saber o que o pai tinha achado também.
Ele foi para o banheiro tomar banho e eu fui atrás.
- Amor, o que achou do amigo da Duda?
- Aquele que ela não desgrudou? – Ele estava no chuveiro. Assenti. – Sei lá, aquele moleque bebe, vi ele fumando...
- Viu? Eu não vi!
- Eu vi, foi rápido, mas vi. Achei que Eduarda é ingênua demais pra ele.
- Eu também achei, só de ver o jeito dele.
A semana se passou rápido e depois de mais uma maratona de show, Luan tirou 7 dias de folga para ficar com a gente. E nós amamos a ideia.
- Vai aonde? – Ele perguntou, assim que Eduarda desceu as escadas toda arrumada. - Era final de tarde. Estávamos na sala, vendo TV.
- Vou no cinema.
- E com quem?
- É interrogatório agora, pai?
- É sim! Vai com quem? E que horas volta?
- Eu vou com um amigo e volto depois do filme.
- Isso não é resposta, quero melhores, se não, não vai. – Ela bufou, revirando os olhos.
- Vou com o meu amigo Diogo e o filme acaba ás sete e meia.
- Ótimo! Eu te levo e quando acabar, você me liga que eu te busco. – Ele se levantou do sofá.
- Ah não, pai! Que mico! – Ela reclamou.
- Mico nada, você tem 15 anos, Eduarda. Ainda se dê por satisfeita por estar podendo ficar lá sozinha.– Ela não falou mais nada e teve que concordar.
Luan voltou depois de uns trinta minutos, já que o transito estava bom e o shopping era bem perto dali de casa. Ficamos assistindo um filme e comendo pipoca com Enzo, até de noite. Dei um banho nele, uma mamadeira, que ele ainda tomava e o coloquei para dormir.
Assim que desci as escadas, encontrei Luan andando de um lado para o outro.
- O que foi, amor?
- Nove horas e nada da Eduarda ligar.
- Meu Deus, é mesmo! Já ligou pra ela?
- Mil vezes, chamou e na segunda vez deu desligado.
- Será que aconteceu alguma coisa?
- Acho que não aconteceu nada, acho que ela está é aprontando.
- Será? – Eu não duvidava mesmo da filha que eu tinha.
- To indo lá naquele shopping.
- Eu queria ir também...
 - Fica aqui com o Enzo, amor, eu já volto! – Assenti e ele me deu um selinho, antes de sair dali.
Depois de uma hora, eu já estava ficando preocupada quando a porta abriu e Eduarda entrou chorando e Luan atrás, com uma cara nada boa.

Já vi que não viria coisa boa pela frente.

11 comentários:

  1. Porque só para na melhor parte? Eduarda vai deixar Luan com cabelos brancos antes do tempo kkkkkkkk Mas essa menina também só apronta e a Carol devia impor mais a ela também, porque na maioria das vezes é o Luan, sei lá. Bom, to amando a fic!

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  2. Ou ela fumou, ou perdeu a virgindade, algo do tipo! Continua Manu, eu quero mais!

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  3. MDS o que houve?? vishe em!!!! continua plmdds

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  4. OMG .. por que vc para assim hein ??
    é maldade kkkkkkk
    Já estou imaginando 1 milhão de coisas .. haha

    @SonhocomOLuanS

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  5. Que Duda é essa , deve ter aprontado feio pra chegar em casa dessa forma #LaisAraujo

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  6. Gente o que será que Duda aprontou,não fui com o jeito do menino
    Luan vai ficar com rugas antes do tempo
    Continua

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  7. concordo com a Isabella ela deve ter fumado, bebido ou algo do tipo
    CONTINUAAAAAAAAAAA

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  8. Por que parou na melhor parte? ?? Eu quero logo continuaaaa

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  9. Leeeeitora nova,conseguir acompanhar a fic
    Ufa kkk coooooontinua

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  10. tbm concordo com algumas leitoras deve ter fumado umacoisa eu tenho certeza ela aprontou e feio pra chegar deste jeito em casa cont
    cátia

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