Me deitei de novo em
seu colo e ficamos alguns minutos em silêncio.
- Sabe... – Ele
começou, mas parou de falar.
- O que foi? – Lhe
olhei de baixo e ele parecia pensativo.
- Deixa pra lá! – Sorriu
fraco pra mim.
- A não! Diz, vai!
Fiquei curiosa agora. – Ajeitei o boné que estava em sua cabeça.
- É...Eu queria te
convidar pra um negocio.
- O que é?
- Mas eu não sei se
você vai aceitar... – Ele fez careta.
- Por que?
- Por causa da Duda.
Olha, eu vou dizer mas se não aceitar, eu vou entender e mesmo se não for por
causa da Duda, eu também entendo. – Assenti. – Eu...Vou fazer um show em Santa
Catarina e vou ficar hospedado em um hotel fazenda lá, que eu fico sempre, é
muito lindo. Queria que fosse comigo. – Parei pra pensar um pouco.
Realmente tinha minha
filha. Minha cabeça pedia pra não aceitar e pelo meu coração, eu já estava lá.
- É... – Me levantei
de seu colo e fiquei sentada do jeito que estava mesmo. De lado, bem perto
dele. – Eu aceito com uma condição...
- Tá falando sério?
Qual condição você quiser. – Ri de seu jeito.
- Você vai ficar lá
até quando?
- O show é no sábado
e eu volto no domingo a noite.
- Eu vou no domingo
de tarde. Tudo bem?
- Eu queria que fosse
comigo, mas aceito sua sugestão também. – Sorri.
- A Duda nunca ficou
mais de um dia longe de mim. Assim eu vou de tarde e volto a noite, ela não vai
sentir tanto a minha falta.
- Eu entendo
completamente!
- Você sabe que me
fazendo alguns pedidos, não é como fazer para uma mulher jovem e normal, livre
e desimpedida, não é? – Eu disse com jeito.
- Claro que sei,
Carol. Sei também o quanto você é zelosa com sua filha, o quanto é responsável
e quer que as coisas caminhem lentamente, cada coisa no seu tempo e eu adoro
esse seu jeito de ser. – Sorri.
- Que bom que
sabe...Eu não quero te magoar, mas as vezes isso vai ser inevitável.
- Não pensa nisso! Eu
adoro a Duda, e pode ter certeza que quase todos os meus programas, eu vou
incluir ela.
- Pretende ter mais
programas comigo? – Ergui uma sobrancelha enquanto lhe olhava.
- Claro que sim! E
espero que aceite todos. – Sorri pra ele e dessa vez, eu que tomei a iniciativa
de lhe tomar para um beijo gostoso.
Logo ele disse que ir
e mesmo não querendo que fosse, o levei até a porta.
- Jura que vai tá lá
no domingo? – Ele pegou nas minhas mãos.
- Eu juro! – Sorri. –
Eu saio daqui depois do almoço, pode ser? – Assentiu. – E nem vou falar com a
Duda pra onde vou, se não, vai querer ir comigo.
- Eu juro que queria
que ela fosse também, mas...
- Eu entendo! – Lhe
interrompi. – Também quero ficar um pouco sozinha com você.
- Quer mesmo?
- Lógico! Por que eu
mentiria? – Luan riu.
- Adoro esse seu
jeito sincero de ser.
- Você diz que adora
tanta coisa em mim, que eu fico até sem jeito.
- Eu só falo a
verdade! Agora eu tenho que ir mesmo e ah! Minha mãe e a Bruna quer que vocês
vão pra lá um dia.
- Prometo que iremos!
– Demos um beijo breve e enfim Luan se foi.
Me joguei no sofá
suspirando.
(...)
- Fica direitinho aí
com a Suzi, filha. Comi direito e obedece ela. – Falava para Eduarda, antes de
pegar o meu vôo para Santa Catarina.
- Tá, mamãe. – Ela
fazia bico. – Mas porque eu não posso ir junto?
- Mamãe jura que de
noite tá aqui, tudo bem? – Assenti inconformada. – Não fica triste, meu bebê! –
Me ajoelhei e lhe beijei. – Olha não é amanhã que você não tem aula?
- Não mamãe, tem
naquele papelzinho que te entreguei.
- Então! Eu deixo
você ir passar o dia na casa do Luan com ele, que tal?
- Deixa mesmo? – Um
sorriso apareceu em seus lábios.
- Deixo sim! Mas não
quero reclamações da Suzi e fica bem!
- Ta bom! – Ela me
abraçou forte, me fazendo ri.
Me despedi da babá e
fui rumo ao aeroporto.
Eu nem sabia se Luan
sairia no outro dia com a família e ficaria até sem jeito de lhe dizer que
falei aquilo para Eduarda.
Assim que cheguei na
cidade, vi de longe o Roberval me esperando, encostado em um carro preto. Me
ajudou com a mala gentil e fomos conversando até o hotel.
Ele disse que Luan
estava na academia, mas já chegaria e eu fiquei o esperando.
- Olha que ótimo!
Sabe que eu pensei que desistiria? – Ele chegou me abraçando e fazendo graça.
- (risos) Bobo, não
mesmo! Sou uma mulher de palavra!
- Olha! – Ele riu. –
Vou tomar um banho rápido e vamos conhecer o hotel, o que acha?
- Ótimo! Eu já adorei
o pouco que vi! – Sorri para ele, que selou nossos lábios, antes de entrar no
banheiro.
Coloquei uma roupa
mais confortável e fresca e logo Luan saiu do banho.
Fomos caminhando de
mãos dadas pelo hotel que era gigante e muito lindo e pra nossa sorte, muita
gente já tinha ido embora, por ser domingo.
Avistamos pequena
cachoeira de longe e caminhamos até ela.
- Nunca vim nessa
parte! – Luan comentou, enquanto observávamos aquela vista incrível.
- É muito lindo aqui!
Nunca fiquei em um hotel desses, por mais luxuoso que seja, não chega aos pés
desse. – Sorri o olhando.
- Você pensa
exatamente como eu. Sabe o que eu pensava de você?
- O que? – Parei para
prestar a atenção no que dizia.
- Assim que me deu um
fora. – Ele olhou pra baixo e riu fraco. – Que você era uma mulher cheia de
futilidades, que odiava lugares como esse, metida...
- Muita gente já me
disse isso, antes de me conhecer de verdade.
- Que bom que não sou
o primeiro.
- Não é nem acredito
que nem vai ser o último! – Rimos.
- Bora entrar?
- Aonde? – O olhei
assustada.
- (risos) Na água,
muié!
- Mas eu nem trouxe
biquíni, estamos de roupa...
- Não tem problema. –
Ele tirou sua camisa e seus chinelos em um segundo e foi entrando. – Vem? – Me
estendeu a mão, assim que a água cobria seus pés.
Peguei sua mão com
toda firmeza e confiança do mundo.
Conversamos muito,
nos conhecemos melhor, contamos piadas um para o outro, gargalhamos como dois
loucos e até contávamos um para o outro do mico que já pagamos. E por fim, Luan
se encostou em uma pedra, ainda dentro da água e me abraçou pelo cintura.
Ficamos alguns segundos só sentindo a respiração um do outro, mas logo
começamos com os beijos, que tinha desejo.
Vi que o clima
esquentava e ele me agarrava com vontade e resolvi parar. Por mais que eu
queria, eu ainda achava muito cedo para uma coisa mais além. Eu fiquei muito
mais reservada depois que engravidei e não só com medo de ter outro filho, mas
sim, por ter ficado mais madura. Queria cada coisa no seu tempo e pelo jeito
que as coisas iam, cada dia que passava eu tinha mais certeza que tempo não
faltaria.
- Olha, to com
vergonha de te falar uma coisa. – Ri e ele fez o mesmo, ainda me abraçando pela
cintura, enquanto meus braços enlaçavam seu pescoço.
- Pode falar! – Ele
disse com carinho.
- A Duda ficou super
emburrada assim que eu sai de casa e pra melhorar a cara dela, eu lembrei do
seu pedido e disse que ela iria passar o dia com você amanhã, mas nem sei se
vai poder...
- Claro que vou! –
Ele sorriu. – Então amanhã eu pego ela lá.
- Sério?
- Claro, muié!
- É que amanhã ela
não tem aula.
- Tudo bem! Vou lá de
manhã, então?
- Cedo assim? Não
quero que ela te incomode.
- Até parece que vai!
Meus pais e minha irmã vão adorar, mas me promete que dá próxima você vai?
- Prometo! Amanhã eu
trabalho.
- Entendo! – Ele me
beijou e saímos da água, quando percebi que a tarde já ia embora.
- Nossa o tempo
passou muito rápido! – Sorri enquanto andávamos até o hotel.
- É verdade! - Luan
concordou e me olhou, acompanhei seu olhar e fiquei sem graça.
- Nossa!- Minha blusa
era branca e ficava transparente. Tentei me cobrir.
- Não tem ninguém
aqui! – Ele ria.
- Tem você...Que
vergonha!
- Para com isso, você
tá de sutiã! – Ele me abraçou por trás, enquanto andávamos e ainda gargalhava.
– Que é branco de bolinha vermelha, por sinal! – Beijou meu pescoço.
- E você já reparou
assim? Cara de pau! – Ri com ele.
Que é branco de bolinha vermelha, por sinal! ... que safado kkk
ResponderExcluirLuan Safado kkkkkkk' :3 Amo esse Casal ♡ Moça quero hot Hot *-* :3
ResponderExcluirKkkkk perfeito, mas eu acho q ja ta na hora de rolar viu ?!
ResponderExcluirQ coisinha mais fofa esses dois..
ResponderExcluirAcho q quanso o Luan buscar a Duda o pai dela tbm vai buscar e vai dar treta