- Eu não acredito
nisso, pai! – Eduarda colocou as mãos na cintura, encarando o Luan.
- Não acredita em
quê, Eduarda? – Luan perguntou sem entender.
Era manhã de natal e
tínhamos acabado de acordar, ainda estava todo mundo de pijama, mas como
tradição, os presentes das crianças foram colocados na árvore de natal na
madrugada e de manhã, eles correram para abrir.
- Uma boneca? Eu
disse que queria um celular. – Luan olhou para mim indignado.
- Você é muito nova
pra celular...
- Não sou! Todas as
minhas amigas já tem.
- Você não é todo
mundo. – Luan disse a típica frase e ela revirou os olhos.
Com seus 11 anos, já
se achava a adolescente, tudo tinha resposta na ponta da língua.
- Que saco, pai!
- Pai...Eu amei a
bicicleta! – Enzo chegou trazendo seu presente e Luan sorriu o abraçando.
- E o meu? – Fiz bico
e ele também me abraçou rindo.
- O seu também, mãe.
Eu queria muito aquela carreta de controle. – Beijei seu rosto, fazendo ele
fazer careta.
Com seus cinco anos,
era um menino doce, carinhoso, que não era de fazer bagunça e tinha muitos
amigos. Só brigava mesmo com Eduarda, que na maioria das vezes, irritava o
menino.
- Pelo menos alguém é
agradecido! – Luan jogou piada.
- Olha o drama, pai! –
Ela revidou.
- Eduarda, chega! Seu
pai escolheu seu presente com tanto carinho, filha...
- Mãe, mas eu não sou
nenhuma criança mais! – Luan revirou os olhos.
- Não, imagina... –
Ela bufou.
- Vai abrir o meu,
vai. – Eu mudei de assunto e ela pegou a caixa no chão.
Era um quite de
maquiagem, obvio que nada muito exagerado e mais para adolescente também. Eu
sabia que ela estava saindo da fase de brinquedos, até cheguei a falar com
Luan, mas ele não me deu ouvidos, afirmando que a filha ainda era uma criança,
o que não era nenhuma mentira, mas eu evitava estresse.
- Esse eu gostei! – Ela
sorriu e me abraçou.
- Ainda bem... –
Brinquei.
- Tá bom, Eduarda.
Você venceu! Amanhã vamos na loja e você escolhe o celular que quiser. – Luan
falou e ela deu um grito, pulando em cima dele.
- Obrigada, paizinho!
Já disse que você é o melhor pai do mundo? Te amo! – Ela encheu seu rosto de
beijos e Luan não agüentou, deixando escapar um sorriso.
- Puxa saco...Mas óh,
não se acostuma. Você ainda é uma criança.
- Eu sei, pai... –
Ela fez careta. – Mas não sou tão pequena feito o Enzo e o senhor também tem
que se acostumar porque é disso pra pior. – Luan me olhou com a boca aberta e
eu deixei escapar um riso.
- Tudo em paz de
novo? – Eduarda assentiu. – Então vamos tomar banho, trocar de roupa, que hoje
o almoço é na casa da vovó. – Me levantei do sofá.
- E ainda tem os
presentes da vovó, do vovô e o mais importante, da tia Bruna! – Ela bateu
palmas animada e subiu as escadas correndo.
Luan se levantou, revirando os olhos.
- Ai, mulheres...Essa
vai me dar dor de cabeça. – Ele me abraçou pelo ombro e beijou meu rosto.
- Não queria dizer
nada, amor, mas vai sim! – Ele fez careta e eu selei nossos lábios.
Chamei Enzo e subimos
para o quarto.
Fomos almoçar na casa
da minha sogra e depois da sobremesa, os presentes das crianças foram
distribuídos. Eduarda quase pulou de felicidade com a saia, a blusa e a
sandália linda, que Bruna tinha lhe dado, por não ser mais de criança e sim,
roupa de adolescente. Os pais de Luan também deram roupa para ela e o Enzo,
ganhou mais brinquedos que roupa.
- Essa menina está em
uma fase, Carol, que não sabia o que comprar, então Bruna disse pra comprarmos
roupas e ela que escolheu tudo. Estávamos até pensando em brinquedo, mas Bruna
pediu pelo amor de Deus que não! – Ri da minha sogra.
- Ela está
impossível! Bruna acertou em cheio, sempre sabe o que ela gosta.
- E nem me fale em
brinquedo, mãe. – Luan se aproximou e eu ri.
- Foi a terceira
guerra mundial lá em casa hoje. – Ele revirou os olhos.
- Por que, gente?
- Luan comprou uma
boneca pra ela e pronto! Fez, até conseguir que ele lhe mandasse escolher um
celular amanhã. – Conversamos mais ali, comemos muitos doce e voltamos para
casa de noite.
Estava esquentando o
jantar, que minha sogra havia mandando eu levar para casa, quando a campainha
tocou.
- Amiga! – Abracei
Eloá.
- Vim trazer o
presente das crianças, o seu e o do Luan, já que eu viajei nesse natal. – Ela
entrou com Ivi, que também me abraçou.
- Os de vocês também
estão aqui. Primeiro natal separadas, achei sacanagem sua! – Fiz drama e ela
riu.
Chamei Luan e as
crianças, trocamos os presentes e ficamos conversando enquanto as crianças
brincavam no chão, na verdade, só Ivi e Enzo, Eduarda via televisão no sofá.
(...)
- Mãe, por favor!
- Eduarda, para de me
irritar! – Tínhamos voltado das férias, mas só o colégio de Eduarda que não
tinha voltado ainda e ela insistia para passar um final de semana com o pai.
Eu não iria poder ir
mesmo, nem Enzo por causa de aula, mas ela insistia pra ir sozinha.
- O que custa, mãe?
Por favor! Eu quero passar o final de semana viajando com o pai. – Ela se
sentou no sofá, com os olhos cheio de lágrimas e eu bufei.
- Tá bom...Liga pra
ele e pergunta se pode. – Ela se levantou rápido do sofá e correu até a escada.
- Pergunta se pode, Eduarda! – Grite, mas não obtive resposta.
Continuei a limpa a
sala, já que Suzi, que agora somente limpava a casa e fazia a comida pra mim,
tinha tido alguns problemas.
- Ele disse que pode!
Que é pra me levar no aeroporto amanhã, que o Rober vem no jatinho me buscar. –
Ela voltou animada e eu assenti.
No outro dia, com o
combinado, fiz como Luan tinha pedido e levei Eduarda até o aeroporto, que se
foi com Rober no avião do pai. Liguei para Luan no caminho, que disse que já a
esperava no hotel para almoçarem juntos.
*
Esperei Eduarda no
hall do hotel e assim que me viu, correu para me abraçar.
- Fez boa viagem,
filha? – Ela assentiu e eu beijei seu rosto. – Rober, deixa as malas dela no
quarto? Vamos almoçar agora.
- Pode deixar, Luan.
- Afinal, pra quê
tanta mala? – Falei, enquanto caminhávamos em direção ao restaurante do hotel.
- Pai, uma pros
sapatos, roupas e acessórios, perfumes, maquiagem. Sabe como é.
- (risos) Mas como tá
pra frente essa menina! – Nos sentamos e pedimos nosso almoço.
Chegamos no show
atrasados, pela demora de Eduarda e eu fui correndo pro meu camarim com ela e
Arleyde atrás, dizendo que já mandaria entrar as fãs sorteadas para andar
rápido.
- Pai, desculpa te
atrasar já no primeiro dia! – Ela fez bico e eu ri, enquanto arrumava meu
cabelo no espelho.
- Tudo bem, filha,
estamos poucos minutos atrasados só.
- Vou ligar pra
mamãe, tá? – Assenti e ela pegou seu celular e se sentou na poltrona que tinha
no camarim.
Ela falou com a mãe o
tempo que eu atendi a imprensa presente e os meus fãs que foram sorteados para
o camarim daquele show.
- Agora só falta o
contratante... – Arleyde, chegou dizendo.
- Não é melhor deixar
ele pra depois do show?
- Ele prefere que
seja agora. – Ela fez careta e eu lhe acompanhei.
O contratante entrou
no meu camarim, com sua esposa, sua filha e uma amiga dela.
Eu olhei aquela ruiva
dos olhos cor de mel, filha dele, e parecia que a conhecia de algum lugar. Logo
depois, abracei sua amiga, uma loira bem bonita também.
Elas estavam com
vestidos justo no corpo, de salto, bem maquiadas. Confesso que não pude deixar
de olhar para seus decotes e pernas também, bem malhadas de academia.
Lógico que eu nunca
pensei em trair Carolina, mas ás vezes era impossível de deixar e olhar essas
coisas, á maioria dessas mulheres quase se esfregavam em mim também.
O contratante era bem
simpático e eu conversava com ele e sua esposa, enquanto ás duas moça sorriam
maliciosas uma para a outra.
Na hora da foto, elas
pediram para tirarem sozinhas comigo e o pai da ruiva concordou.
- Então fiquem aí
tirando fotos, que eu tenho que ir ver um probleminha no palco, mas fica
tranqüilo Luan, é coisa á toa. – Assenti. – Eu avisei sua assessora e o show
vai atrasar mais um pouco. – Novamente assenti. Ele se despediu e saiu dali com
sua esposa.
As meninas tiraram
várias fotos comigo e engataram em uma conversa. Eu não podia ser antipático e
muito menos tratá-las de maneira ruim.
Olhei para Rober
discretamente, que era o único naquele camarim, da minha produção e ele me
olhou, como quem queria dizer que não podia fazer nada e ainda pediu licença e
disse que Fábio lhe chamou pelo rádio para lhe falar alguma coisa.
Ele saiu do camarim e
agora só restava eu, as duas moças e a minha filha, que por um momento eu tinha
esquecido. Meus olhos encontraram os seus e ela tinha os braços cruzados e uma
cara séria, típico de quando era pequena.
Eita que Duda ta demais kk . como os meninos cresceram , Duda vau fazer aquele belo show de birra km #LaisAraujo
ResponderExcluirAgora eu quero ver kkkkkkkkkkkkkkk Bota moral, Duda!
ResponderExcluirContinuaa ♥
duda ciumentaa mds kkkkkkk adoro
ResponderExcluire com razão né? home é tudo igual msm kkkkkkk tudo lerdo babaca
em vez de cortar logo não fica dando intimidade pras kengas kkkkkkkkkk
maissssssss
@lightlrds
Nossa que incrível gostei dessa nova fase. Continua
ResponderExcluirgostei desta nova fase,principalmente pela duda mais vai ser dificil acostumar que a dudinha cresceu continua
ResponderExcluircátia
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