(...)
Estávamos indo para o
escritório do Luan, em uma segunda feira, para depois irmos almoçar em um
restaurante, eu, ele e as crianças, quando senti um desconforto no pé da barriga.
Luan parou em um sinal e percebeu minha expressão nada boa.
- O que foi, amor?
Está tudo bem?
- To com umas
dores...
- Que dores? – Ele me
olhou assustado.
Fechei os olhos,
quando a dor aumentou e abri de novo, assim que me senti toda molhada.
- Luan...
- Carol...
- A bolsa estourou!
- O que? Mas tava
marcado pra daqui a duas semanas.
- Eu não sei o que
houve. Corre pro hospital. – Luan deu partida no carro, assim que o sinal abriu
e mudou o seu trajeto.
- Eduarda, liga pro
seu avô e fala pra ele ir pro hospital junto com a sua tia. – Ela assentiu
assustada e pegou o celular correndo. Enzo também parecia bem assustado.
Assim que chegamos no
hospital, bem rápido eles me colocaram em uma cadeira de rodas e me levaram
para o quarto. Com muito custo eu consegui trocar de roupa sozinha.
*
Tive que ficar
esperando meu pai chegar, do lado de fora, e já estava morrendo de nervoso com
Carolina dentro daquele quarto. Não estava esperando aquilo.
- Pai! – O avistei e
ele foi correndo até onde estávamos.
- Luan, mas já?
- Eu não sei o que
aconteceu, pai, mas pelo visto sim. Bruna você leva as crianças pra casa?
Depois o pai pode voltar no meu carro.
- Claro, vamos lá
gente.
- Ah não, pai! Eu
quero ficar aqui com você pra saber da minha mãe. - Eduarda disse.
- Se ela ficar eu
também vou. – Suspirei.
- Eduarda, olha você
tem que ir. Eu juro que quando sua mãe tiver seu irmão, eu ligo pra Bruna e ela
trás vocês correndo.
- Ah não!
- Filha, me ajuda,
vai? Seu irmão também vai querer ficar e ele é muito pequeno.
- Tudo bem! – Ela
beijou meu rosto e Bruna saiu levando os dois.
Meu pai disse que
ficaria ali esperando e eu chamei a enfermeira para que me levasse até minha
mulher. Cheguei no quarto em que ela estava e a coitadinha quase chorava de
dor.
- Amor... – Me
aproximei e segurei sua mão. – Como dói. Nada comparado ao parto do Enzo. – Ela
tentou sorri e eu fiz o mesmo.
- Já vai passar, tá
bom? Eu to aqui com você. – Ela assentiu.
- Vamos tirar esse
bebê daí de dentro? – A médica chegou brincando.
- Vai ter que sedar
ela, doutora? – Perguntei.
- Que nada, vai ser
normal.
- Mas não ia ser
cesárea?
- É, mas a sua
dilatação está ótima.
- Tudo bem, então. –
Carolina concordou.
Me troquei rápido e
fui até a sala que todos já estavam se preparando. Carolina fazia muita força,
suava e eu ficava com pena de sua carinha de dor. Limpei um pouco sua testa,
com a minha mão e ela me olhou suspirando.
- Já tá acabando,
amor.
- Me lembre de fechar
a fábrica de filhos, de verdade. – Ela conseguiu fazer uma gracinha e eu ri.
A doutora disse para
que continuasse e depois de mais uns três gritos, enfim, ouvimos o chorinho do
nosso bebê.
O peguei no colo,
assim que a enfermeira o enrolou em um pano e o passei para Carolina, assim que me aproximei dela.
- Esse sim é a sua
cara, amor! – Eu disse rindo e ela também riu.
- Não sei, acho que é
uma mistura de nós dois.
- É pode ser... – Ele
chorava alto e em um momento, começou a fazer barulhos com a boquinha.
- Acho que alguém já
está com fome, Carolina, pode dar de mama pra ele. – A doutora disse e ela
assentiu. Era uma cena linda, ver o meu filho ali mamando.
Uma lágrima caiu do
meu olho e discretamente eu limpei com a mão.
Depois que ele mamou,
a enfermeira o pegou e eu também tive que sair. Tirei a roupa que eu estava e
fui chamar meu pai, para que ele visse o meu filho.
Nos encostamos na
parede de vidro do berçário e ficamos observando. Era a única criança acordada,
que resmungava.
- Esse vai dar
trabalho. – Meu pai disse e eu assenti.
- Vai sim...
- Qual o nome dele,
Luan?
- Acredita que ainda
não decidimos? Deixa Carolina ir para o quarto, que a gente resolve. – E assim
aconteceu. Logo minha mulher já estava no quarto e lá mesmo decidimos o nome do
nosso bebê.
- Vai ser Breno, o
que acha? – Ela disse e eu ri.
- Como soube da
história desse nome?
- Acredita que eu andando
pelo shopping, encontrei uma fã sua e ela me fez esse pedido. Disseram que
juravam que o Enzo seria Breno.
- Então vai ser
Breno?
- Vai ser Breno...
- Essas meninas... –
Eu ri. – Você se incomoda, amor?
- Com o que? – Ela me
olhou sem entender.
- Com as fãs. Eu sei
que as minhas são diferentes, sabe? Elas querem estar mais próximas de mim e eu
acho isso até bom, mas...
- Mas?
- Você podia ter
outro nome em mente, mas ela veio pedir pra você por Breno por causa de uma
entrevista que eu dei á anos atrás e que nem eu mesmo lembrava. – Ri fraco. –
Acho que nenhuma outra fã fala isso pra outras pessoas, não sei. É entrar muito
na privacidade, sabe?
- Amor, eu sei bem
como suas fãs são e é lógico que eu não me importo. Eu não tinha outro nome em
mente e achei Breno lindo. Se você me dissesse que queria Breno, ao invés de
Enzo, eu acho que aceitaria. As meninas te amam muito e isso é bom demais, no
mundo de hoje gente assim tá difícil. Gente verdadeira. Eu sei que ás vezes
extrapolam... – Nós rimos. – Mas elas são assim, diferentes e eu não me importo
de jeito nenhum! – Sorri, antes de pegar seu rosto em minhas mãos e selar seus
lábios.
Bateram na porta e
logo a mesma se abriu, era a enfermeira com o nosso Breno nos braços, que
chorava sem parar.
No outro dia, foi
muita gente visitar Carolina e o nosso filho no hospital. Muitos amigos meus.
Meus pais, Bruna e
seu namorado, chegaram bem cedo e Breno tinha acabado de mamar. Ele chorou
também quase a madrugada inteira e eu já vi ali, que teríamos trabalho.
- Gostou do seu
irmãozinho, Duda? – Ela me abraçou pela cintura.
- Ainda não dá pra
saber se ele vai me puxar na beleza...Tomara que sim! – Ela disse, nos fazendo
ri. – Por enquanto, não tem cara de nada.
- Claro que tem,
filha! Ele é lindo! – Carolina disse e ela revirou os olhos.
Já Enzo, estava
sorrindo no colo do meu pai, passando os dedos pelas mãozinhas e bracinhos do
bebê.
- Eu acho que o Breno
parece comigo, papai. – Ele disse.
- É, lembra um pouco
sim.
Carolina teve alta no
final da tarde e nós fomos direto para casa. Eu iria voltar a fazer show só em
duas semanas e depois, nós combinados de Suzi dormir lá com ela, para lhe
ajudar, até pelo menos, Breno fazer três meses.
Meus pais, minha irmã
e o seu namorado, almoçaram lá com a gente e Eloá também passou o dia com
Carolina no quarto.
- E você? Cadê o
próximo bebê? – Eu lhe perguntei, assim que entrei no quarto e ela fez careta,
nos fazendo ri.
- Não quero mais
criança...A Ivi já está de bom tamanho. – Ela acariciou a cabeça da filha, que
estava em seu colo.
O Miguel também
chegou lá para visitar Carolina e depois nós ficamos na sala, conversando e
bebendo. As crianças também estavam no quarto com Carolina.
Confesso que o nome do bebê não ia ser Breno, porque eu to de saco cheio kkkkkkkkkkk
Por isso esse diálogo do Luan com a Carol sobre o nome, é tudo o que eu penso. haha
Enfim, mas eu sei que muitas me xingariam se dessa vez não fosse :xx tenho medo kkk
Espero que tenham gostado do capítulo, e ontem eu não postei porque fui pra rua de última hora, o que é coisa rara. Bjs!
Amei o capítulo manu!!!
ResponderExcluirContinua!
hahahahahah essa coisa de Breno e Nicole enche mesmo o saco ! Mas e o medo delas brigarem né ?
ResponderExcluirhahaha eu não iria brigar com você se não colocasse Breno não manu kkkkkkkkkkkk
ResponderExcluiracho que breno e nicole já tão muito manjado kkkkkkkkkkkk nem nós mais queremos esses nomes kkkkkkkkkkkkkkkkkk mais amei o capitulo *--*
@lightlrds
ah que lindo ele nasceu posta uma foto do breno pra nos ver queria ver o rostinho dele cont
ResponderExcluircátia