terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Capítulo 134



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- Vem pra cá! – Ela tentava parecer calma, mas sua respiração acelerada, me dizia outra coisa.
- Bruna, me fala cadê a Carolina.
- Luan, vem agora! – Ela desligou o telefone na minha cara e eu me levantei da cama correndo.
Vesti a primeira roupa que vi na minha frente e já descia as escadas correndo quando ouvi o choro do Enzo e voltei correndo. Já ia me esquecendo dele.
O peguei no colo e nem sua bolsa eu levei. O ajeitei na cadeirinha do carro e fui voando pra casa dos meus pais.
Respirei fundo, antes de abrir a porta de entrada da casa. Senti as lágrimas caindo do meu rosto, assim que vi ela no chão, com a cabeça sangrando e o pior, desacordada.
- Gente! – Eu tentei falar, mas nada saia.
Então Bruna pegou meu filho do meu colo.
- Fica lá com eles e não fala nada pra Eduarda. – Minha mãe disse e ela assentiu, subindo as escadas.
- Mãe! O que tá acontecendo aqui? – Eu chorava desesperadamente.
- Filho, o samu já está chegando, eles pediram pra não mexer nela. Eu liguei para eles correndo.
- O que aconteceu? – Eu lhe abracei forte e ela também não conseguiu segurar e chorou comigo.
Antes que me respondesse, a porta foi aberta por meu pai e mais de cinco homens entraram correndo. Foi tudo tão rápido, que quando me dei conta ela já estava entubada e sendo colocada dentro da ambulância.
Meu pai me puxou para seu carro e partiu atrás deles.
Assim que chegamos no hospital, desci do carro correndo e já fui logo pedi informação sobre ela.
- Calma, senhor, ela acabou de chegar. Ainda está sendo examinada, aguardem naquela sala e o médico já irá falar com vocês. – Meu pai me puxou pra onde a moça tinha apontado e eu me sentei na cadeira derrotado.
- Pai...
- Filho, vai ficar tudo bem!
- Me diz o que aconteceu.
- Ela chegou lá em casa, nós conversamos e ela subia as escadas pra ver Eduarda que estava no banho, eu fui pra cozinha, mas sua mãe me disse que quando chegou no topo da escada, ela voltou pra pegar o celular no sofá e...Acabou caindo.
- Ela caiu lá de cima? – Falei baixo e meu pai assentiu. – Não to acreditando nisso...
- Vai ficar tudo bem!
- Pai, a cabeça dela tava sangrando!
- É porque ela bateu com a cabeça na quina quando chegou em baixo, foi forte demais. Eu ouvi o barulho da cozinha e fui correndo ver.
- Pai, acredita que quando eu tava com ela sentia uma coisa ruim no peito? Eu não sei, não queria deixar ela sair de perto de mim...
- Eu acredito!
- Essa é a prova do quanto é grande meu amor por ela.
- Vai ficar tudo bem! – Ele me puxou para um abraço.
Depois de três horas ali, até minha mãe já tinha ligado nos perguntando o que tinha acontecido, enfim um médico abriu a porta.
- O que aconteceu, doutor? – Me levantei rápido.
- Calma...O estado dela é estável.
- E isso quer dizer?
- Então, pelo o que me disseram, ela teve uma queda de uma escada. – Meu pai assentiu.- E foi uma queda bem feia, ela teve um traumatismo craniano.
- E isso é muito grave, doutor?
- Olha, eu não vou mentir. Agora o estado dela é estável, mas conseqüências podem vir.
- O que, por exemplo? – Fechei os olhos, esperando sua resposta.
- Perda da memória, convulsões, perda da visão, epilepsia, deficiência mental, alterações de comportamento, perda da capacidade de locomoção ou perda do movimento de algum membro ou coma.
- E existi alguma possibilidade dela não ficar com nada disso?
- Claro que existi! Olha, ela está sedada, eu aconselho a vocês irem para casa, porque hoje ela não pode receber visitas e nem vai acordar, então não precisam ficar aqui.
- Mas eu quero ficar!
- Luan, vamos fazer o que ele está pedindo. Amanhã bem cedo voltaremos.
- Ela não tem previsão de alta?
- Não! Ela ainda tem que acordar para vermos os sintomas dela, para vermos se vai ficar com alguma coisa. Por enquanto, alta em hipótese alguma!
- Filho, ela acabou de chegar, isso é normal! Se acalma. – O médico nos pediu licença e saiu dali.
- Eu quero dormir aqui, pai.
- Olha, eu te prometo que a partir de amanhã eu não te impeço mais de nada, mas vamos para casa só hoje? Você tem que dar alguma explicação a Duda pelo sumiço de vocês dois e pro Enzo também, apesar de ser pequeno. – Suspirei e assenti.
Limpei minhas lágrimas e abracei meu pai.
Fomos embora e foi só eu chegar na casa deles e olhar para aquela escada, que o meu choro voltou e minha mãe me abraçou tentando me confortar.
- Como ela está? – Não tive nem forças para falar, então meu pai contou tudo que o médico nos disse.– Ela vai sair dessa, filho!
- Eu tenho fé, mãe!
- Isso mesmo, temos fé e isso basta! Você quer dormir aqui?
- Não...Eu vou voltar pra casa com as crianças.
- Tem certeza? – Assenti. – Quer que eu vá com você?
- Não precisa, mãe.
- Me promete que me liga se precisar de alguma coisa?
- Eu prometo!
- O que vai falar pra Duda?
- Eu vou contar a verdade, a gente não pode esconder isso dela. – Minha mãe concordou e eu vi Bruna descendo as escadas com as crianças.
- Pai! – A pequena me abraçou e eu retribuí, voltando a chorar. – Cadê minha mãe? Por que está chorando?
- Filha... – Limpei as lágrimas. – A gente conversa em casa, pode ser? – Ela assentiu desconfiada.
- Você vai pra casa, pi?
- Vou sim, Bruna.
- Eu vou com vocês, então.
- Isso! Deixa sua irmã ir com vocês, Luan. – Eles insistiram tanto, que eu acabei aceitando.
Bruna arrumou algumas coisas dela rápido e nós fomos para minha casa.
- Eu vou dar um banho no Enzo e você conversa com a Duda, pode ser? – Ela sussurrou no meu ouvido e eu assenti.
- Filha...Senta aqui! – Nos sentamos no sofá e ela me olhava com os olhinhos curiosos, querendo que eu falasse algo.
- Cadê a mamãe?
- Olha, a mamãe sofreu um acidente, ela ficou dodói, mas vai ficar tudo bem.
- Ela tá doente?
- Ela tá um pouco machucada, meu amor. Mas vai ficar bem! – Repetia aquilo de novo.
- Ela está no hospital?
- Está... – Sorri fraco com sua esperteza.
- Quando ela volta pra gente?
- Logo...
- E como a gente vai fazer até lá sem ela? Como ela se machucou? – Seus olhinhos começavam a lacrimejar e aquilo me doeu o coração.
- Vocês vão ficar com o papai, a vovó, o vovô e a tia Bruna. A mamãe não vai demorar pra voltar. Ela caiu da escada da vovó.
- Eu não quero ficar sem ela! – Ela me abraçou apertada e eu não agüentei.
- Nem eu, meu amor, mas ela vai voltar rápido e você vai ficar com o papai. Você vai me ajudar com seu irmãozinho?
- Vou... – Beijei seu rosto.
- Agora a gente vai comer, depois tomar um banho e dormir. A tia Bruna vai dormir aqui com a gente. – Ela assentiu.
Fiz o que prometi, pedi uma pizza já que era mais prático e eles entregavam rápido.
Bruna deu a mamadeira de Enzo e ele logo dormiu. Eu coloquei Eduarda na cama e contei uma história, até que dormisse.
Assim que cheguei no meu quarto, chorei. Não dava para me segurar vendo as coisas dela lá, sentindo seu cheiro ainda no ar e lembrando que á poucas horas ela estava lá nos meus braços, nós estávamos dando risada. As vezes a vida é muito injusta.
Me deitei na cama e agarrei seu travesseiro, sentindo seu cheiro.
Fui dormir as seis horas da manhã e acordei com meu celular tocando, olhei no relógio e eram sete e meia, ou seja, dormir só uma hora e meia. Meus olhos quase se fechavam sozinhos.
- Alô.
- Luan? Aqui é do hospital Albert Einsten.
- O que aconteceu? – Meu sono foi embora e eu me sentei na cama rápido.
- A sua esposa, que deu entrada aqui ontem, bom...Ela entrou em coma.

- O que?

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Capítulo 133


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A festa de aniversário do Enzo estava impecável, como sempre. Até ele estava encantado por tudo e eu percebi que Carolina fez questão de colocar tudo na festa, de acordo com o que ele gostava. Apesar de pequeno, já tinha muitos gostos.
A música , o desenho do chaves e carros, o tema de sua festa, era um deles.
Então na festa não podia faltar uma pista de dança, já que mesmo pequeninho já adorava dançar e já tinha uma bateria e um violão de brinquedo. O carros, que era tema de sua festa e os personagens do chaves. Lógico, que covers contratados por nós, mas que meu filho se encantou.
Um mini parque de diversões também tinha montado ali, lógico que só para crianças pequenas e o foco foi os carros, mas tinha um pouco de tudo.
- Vem tirar foto, filho! – Carolina não conseguia lhe tirar de um dos carros e eu ria.
- Vem tirar foto com o chaves, vem! – Eu o peguei do carro e ele ameaçava a chorar, quando fomos rápido até a mesa do bolo, onde se encontrava os personagens contratados.
Ele gostou tanto deles, que não parava de ri um minuto se quer e isso me deixava extremamente feliz.
- Escuta, sua filha não quer comer nada, não sai da cadeira. Tá lá calada! – Bruna chegou me cutucando e eu olhei para mesa que meus pais estavam.
- Vou ver ela! – Suspirei e sai dali com a minha irmã.
Com muito custo consegui lhe pegar da cadeira em que estava, no colo.
- Me deixa! – Ela falava manhosa.
Estava emburrada por não ser o centro das atenções.
- Ei, o que aconteceu?
- Eu quero ir embora!
- Para com isso, Duda! Hoje é aniversário do seu irmão. Não está feliz?
- Vocês nem olham pra mim...
- Tá com ciuminho, é? Boba! Vamos ficar lá com o papai.
- No meu aniversário não teve nada disso.
- Olha que pecado! Todos os seus aniversários são dignos de uma princesa, não fala isso!
- Eu não tive as princesas aqui que eu tanto gosto e o Enzo tem o chaves. – Ri fraco.
- Papai te promete que no próximo vai ter todas as princesas, tudo bem? – Ela assentiu e eu sequei algumas lágrimas de manha, que já tinham caído.
Me aproximei de Carolina, que já estava com Enzo no colo.
- Ta chorando por que? – Ela viu o nariz vermelho de Eduarda.
- Ela não tava chorando, não é? Quer ir em um brinquedo?
- Me leva?
- Levo, coisa manhosa!
- Isso mesmo...Depois não reclama!
- Para, Carolina! É coisa de criança, ela ainda é muito pequena.
- Eu sei, mas é muito manhosa também e dá próxima vez que der show assim, vai ficar de castigo quando chegar em casa.
- Ela não vai mais fazer isso, não é? – Ela assentiu e eu sai dali. – Ta vendo, sua mãe tá brava e da próxima vez você fica de castigo. Então vamos parar!
Chegamos em casa de noite e já de costume, estávamos exaustos. Demorou um pouco, mas Eduarda pegou no sono, já Enzo, dormia á muito tempo.
Assim que Carolina chegou no nosso quarto, eu tirava a minha roupa pra entrar no chuveiro.
- Vai tomar banho? – Ela perguntou e eu assenti.
- E você?
- Não, to bem assim!
- Porca! – Disse e ela riu.
- To cheirosa ainda pro seu governo!
- É? Deixa eu ver! – Me aproximei dela, coloquei minhas mãos em sua cintura e cheirei seu pescoço. Realmente, ela nunca conseguia ter um cheiro ruim.
Encostei meus lábios naquela parte e primeiro só os rocei ali, depois passei a beijar e a chupar. Como era bom seu cheiro.
Fui andando para frente, até sua bunda encostar na parede e levei minhas mãos até seu cabelo, que os agarraram. Coloquei suas pernas em volta da minha cintura e ouvi seu suspiro, assim que sentiu minha ereção.
Apertei seus seios por cima do vestido, que ela vestia e puxei de leve seus cabelos da nuca. Levei a minha mão esquerda até sua coxa e fiquei acariciando ali.
Suas mãos também não satisfeitas de ficarem apenas nos meus cabelos, desceram para o meu braço e minhas costas.
- Ei... – Ela cortou o beijo quente que dávamos e eu passei a minha boca para a sua orelha.
- O que? – Sussurrei e senti que ela se arrepiava.
- Não dá!
- Não dá, o que?
- Pra gente...Amor, eu to naqueles dias! – Lhe soltei frustrado e ela não conseguiu segurar a risada.
- Não tem graça, Carolina!
- Ué, eu ia te avisar antes, mas você é muito apressado.
- Era pra você ter falado.
- É que eu não resisto a você também! – Ela beijou meus lábios, mas eu me afastei.
Respirei fundo e ainda ouvi sua risadinha.
- Vou tomar um banho gelado!
- Não fica bravo! – Ouvi sua voz, misturada a risada, enquanto andava.
- To de boa...
- Seu tarado!
- Fica fazendo isso comigo, porque você não é homem!
- Exagerado! Pois saiba que as cólicas que eu estou sentindo nesse momento, são bem piores que isso!
- Ah, mas eu duvido! – Gritei do banheiro, revirando os olhos.

(...)

Três dias depois, cheguei em casa de uma gravação de um programa do Rio de Janeiro e subi correndo pro meu quarto.
- Oi, amor! – Abracei Carolina por trás, que riu.
- Nossa! Você chegou rápido!
- (risos) Mandei o piloto correr por causa das suas provocações por mensagem.
- Que provocações? – Ela se fez de indefesa e eu mordi seu pescoço.
- Amor, eu to doida por você. Vem correndo! – Tentei fazer uma voz de mulher e ela gargalhou. – Agora, se você ainda estiver naqueles dias. Eu te mato!
- Nossa, que agressivo! – Ela se virou de frente para mim, passando seus braços por meu pescoço. – Pois saiba, que terminou ontem! – Um sorriso safado estava em seus lábios e nos meus também surgiu um sorriso satisfeito.
- Então vem, que eu to morrendo de saudades de você! – Coloquei suas pernas em volta da minha cintura e ela riu com a minha pressa.
Estávamos deitados na cama, não sei por que, mas sei que naquele dia, naquela hora, me batia uma coisa estranha no peito. Então lhe abracei bem forte.
- Amor, esqueci da Eduarda na casa dos seus pais. – Ela se levantou rápido da cama.
- Ela tá lá?
- Aham, e o Enzo tá dormindo. Olha ele pra mim?
- Claro! – Ela se vestiu rápido e se aproximou de mim.
Me deu um selinho rápido, mas eu segurei seu pulso, antes que se afastasse.
- O que foi? – Não respondi, apenas puxei seu rosto para um beijo intenso.
- Se cuida! – Falei aquilo e ela me olhou estranho.
- Tá...Você também! – E antes que pudesse sair mais uma vez, lhe puxei de novo, dessa vez mais forte, que fez ela cair sentada do meu lado.
Lhe abracei bem forte e ela retribuiu na mesma intensidade.
- Eu te amo!
- (risos) O que te deu? Aprontou o que?
- Não aprontei nada! – Ri fraco.
- Eu também te amo! – Ela beijou meu rosto e finalmente saiu do quarto.
Fiquei olhando por um bom tempo a porta que ela tinha saído, nem eu estava me entendo, mas neguei com a cabeça e me deitei na cama, ligando a televisão.
Acabei cochilando e acordei com meu celular tocando.
- Oi, Bru... – Bocejei.
- Luan! Vem pra cá, rápido! Aconteceu uma tragédia! – Me sentei na cama rápido.
- Cadê a Carolina? – Fechei os olhos, esperando por sua resposta, que no fundo eu já sabia qual era.

Então todo aquele meu “ataque” de coisas estranhas foi um pressentimento. Eu já estava pensando coisas horríveis, antes mesmo de ouvir minha irmã.

sábado, 27 de dezembro de 2014

Capítulo 132


Indicações do dia :  http://sonhocomvcls5.blogspot.com.br/2014/12/capitulo52.html
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- Aonde a gente vai hoje, mãe? – Estava no celular, quando Eduarda saiu do banheiro com Luan, que lhe ajudava a escovar os dentes.
- Hoje a gente vai em uma casa de cabeça pra baixo. Vai ser muito legal! – Falei animada.
- Onde você viu isso, amor?
- Eu já tinha ouvido falar, e resolvi pesquisar. Tem muita coisa lá dentro, Luan. Acho que a gente vai se divertir bastante. – Acabei de me arrumar e enfim, saímos do hotel.
Chegamos no local combinado, na WonderWorks, a tão famosa casa de cabeça para baixo, que eu estava super ansiosa para ir.
Compramos os nossos ingressos e entramos. Lá dentro era tudo incrível, Eduarda ficou vidrada e até Enzo olhava tudo atento.
- Por onde a gente começa? – Luan perguntou olhando em volta.
- Não faço idéia! – Ri.
Fomos andando e vendo as coisas incríveis que tinha por ali.
- Mãe, uma bolha de sabão gigante! – Eduarda apontou.
- Vamos lá fazer uma?
- Pode?
- Pode sim, vamos lá! – Ela se divertiu tanto ali, ria com as bolhas gigantes que eram feitas de sabão.
Luan até dançou em um jogo lá dentro, nos fazendo ri. A gente se divertiu tanto, ficamos por horas lá dentro. O lugar era realmente encantador.
Chegamos no hotel cansados e resolvamos não sair mais naquele dia. Ele se jogou na cama, me fazendo ri.
- Nossa, amor! Eu amei nosso dia hoje!
- Que bom, porque eu também amei!
- Quer que eu te ajude a trocar as crianças?
- Não precisa. Pode descansar aí.
- Eu me visto sozinha, pai!
- Então tá! – Pedimos o jantar no quarto e depois, ficamos vendo televisão até o sono chegar.
Nunca me divertir tanto em uma viagem, nem quando era criança. Enzo adorou ficar no colo do Mickey e saiu gargalhando em todas as fotos.
Eduarda não tirava seu arquinho de orelha da cabeça e dizia o tempo inteiro o quanto estava gostando e Luan se divertindo feito criança.
Eu não queria ir embora daquele paraíso nunca, ficar junto, colada com os amores da minha vida todos os dias, mas uma hora a realidade tinha que voltar.
Um dia antes de irmos embora, fomos comprar os presentes que tínhamos prometido para todos e não resistimos e compramos mais coisas para nós.
*
(...)

- Tá, eu já chego aí! Beijos! – Acordei com Carolina no celular.
- Vai aonde, amor?
- Tenho que ver um negócio no consultório, amor. Já volto! – Ela me deu um selinho e foi em direção ao banheiro. Fechei os olhos e voltei a dormir.
Era aniversário de um aninho do Enzo e em como todo aniversário, minha mulher não parava quieta e toda hora saia pra resolver alguma coisa.
Acordei ás duas horas, só coloquei uma bermuda, já que estava de cueca e desci até a sala.
- Suzi, cadê Carolina?
- Oi, senhor Luan. Ela está resolvendo algumas coisas com a sua irmã e já vem.
- Ah...Que horas é o aniversário mesmo? – Cocei os olhos e ela riu de leve.
- As cinco!
- (risos) Obrigado! Acho que já vou tomar um banho, então.
- Eu já preparei o almoço.
- Não vou comer, já vou comer muita besteira nesse aniversário. – Dei um beijo nos meus filhos, que brincavam no chão da sala e voltei para o quarto.
Resolvi já me arrumar, porque já sabia que Carolina chegaria em cima da hora, se arrumaria rápido e ficaria me apressando.
Estava arrumando meu cabelo quando meu celular tocou.
- Oi, pi.
- Fala!
- Então, Carol mandou te dizer que vai se arrumar aqui porque estamos atrasadas.
- Pra variar! – Ri.
- Depois vamos ai! – Ela me ignorou. Nos despedimos e eu desliguei.
- Nossa, são duas e meia. Me arrumei rápido! – Falei sozinho.
Resolvi não colocar o tênis naquela hora e desci até a sala.
Perguntei Suzi se ela já tinha almoçado e como respondeu que não, falei para que fosse comer que eu ficaria com as crianças.
- Não pode, Enzo! – Eduarda deu um tapa na mão do irmão.
- Ei! Que foi isso? – Falei alto e ela me olhou.
- Ele fica pegando as minhas coisas.
- Mas vocês não estão brincando juntos? O que é que tem?
- Eu não quero! – Ela cruzou os braços.
- Dá uma trégua, hoje é aniversário do seu irmão.
- Grandes coisas! – Ela deu de ombros.
- Ta bom, Eduarda. Não quero brigar com você hoje. – Fui até o quarto de Enzo correndo, peguei alguns de seus brinquedos e dei para que brincasse.
Carolina chegou vinte paras cinto, como eu imaginei e subiu correndo para o quarto.
Bruna se sentou ao meu lado.
- O pequenininho já tá fazendo um ano, como o tempo voa! – Ela o pegou no colo.
- Voa mesmo!
- Eduarda, já trocou de roupa? – Carolina gritou do quarto.
- Não! – Respondi por ela. – A Suzi deu banho nos dois e trocou a roupa do Enzo só.
- Então sobe! – Ela gritou de volta e Eduarda nem se mexeu.
- Vai lá trocar de roupa! – Falei e ela nem me olhou. – Vai logo, antes que sua mãe venha aqui. – Ela continuou me ignorando e não deu em outra, Carolina desceu brava.
- Anda, Eduarda!
- Eu não vou!
- Como assim não vai? Tá doida?
- Não quero ir, mãe! – Ela começava a chorar.
- Para com isso, vai lá com a sua mãe trocar de roupa.
- Eu não vou nesse aniversário! – Ela cruzou os braços. Suspirei.
- Você vai ficar aí sozinha, então? – Carolina fez a última tentativa e ela assentiu.
- Vou!
- Anda, agora! – Pegou ela pelo braço, que já se levantou do chão chorando.
Desceram e Eduarda ainda chorava, só que dessa vez nem tinha lágrimas nos olhos.
 Pura manha.
- Vamos? – Me levantei e Carolina assentiu. – Para de chorar, Eduarda!
- O que tá acontecendo com essa menina hoje?
- Ela tá assim hoje! – Respondi e peguei a chave do carro.
- Eu não queria ir!
- Mas vai! Para de pirraça que eu não agüento mais isso! – Ela olhou para mãe que estava séria e engoliu um pouco o choro.
Assim que chegamos em frente ao salão de festa, me encantei só de ver como estava a recepção.



- Que massa, quem teve essa idéia?
- Gostou! Foi idéia nossa! – Carolina apontou pra Bruna.
- Ficou lindo demais!

- Vamos, que já to vendo carros estacionando.



A partir do próximo capítulo tem surpresa, só não sei se é boa ou ruim :x

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Capítulo 131



Indicações do dia : http://webfanficluansantana.blogspot.com.br/2014/12/capitulo-45.html#
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- Fala, amor...
- Eu vou falar, Luan. Olha, aconteceu que a Fernanda entrou no spar que a gente estava, rasgou meu vestido e...Ainda tava com uma arma apontada pra mim.
- É o que? – Ele se sentou na cama.
- Calma! Já tá tudo resolvido! – Peguei em sua mão.
- Eu não acredito nisso, deveriam ter me ligado...Aquela maluca!
- Os seguranças viram pela câmera de segurança e foram lá me ajudar, chamaram a polícia também.
- Então, ela tá presa?
- Bom, eu acho que ela foi detida sim!
- Depois eu quero procurar saber mais sobre isso. Essa louca tem que ficar presa.
- Tá tudo bem agora! – O abracei e ele retribuiu.
- E como conseguiu outro vestido?
- A gerente de lá se sentiu culpada e arrumou um pra mim de última hora...Lindo por sinal!– Sorri e ele fez o mesmo.
- Lindo mesmo!
- Até mais do que eu tinha escolhido. – Dei uma risadinha e Luan me acompanhou.
- Que bom que deu tudo certo, amor!
- Deu sim e agora a gente vai ter paz.
- Vai viver feliz pra sempre?
- (risos) É, com algumas briguinhas de vez em quando pra não perder o costume.
- Só pra não perder o costume! – Ele riu.
- E a nossa viagem, em? Tô ansiosa!
- Eu também! – Ele me apertou em seus braços.
- Você vai contar sobre o que aconteceu pra sua família?
- Eu acho melhor, amor e pro seus tios também.
- Não sei não...
- Claro que é melhor! Vamos contar, já está tudo bem mesmo.
- Tá bom, vai! – O puxei para um beijo.
Fomos dormir e acordamos quase três horas da tarde no outro dia.
Por muita insistência do Luan e já que não teríamos uma viagem a sós, aceitei que almoçássemos lá mesmo no hotel fazenda.
A comida estava deliciosa e ainda fomos para uma enorme piscina que tinha ali, só pra gente.
Fomos embora quase sete horas da noite. Chegamos na casa da mãe do Luan sete e meia e todos estavam comendo na cozinha.
Eduarda foi me abraçar e Enzo também, tentava correr desajeitado.
- Deram trabalho? – Peguei o pequeno, enquanto Luan pegava Eduarda.
- Nem um pouco...Só esse pequeno que chorou com saudades do colinho da mamãe, mas foi coisa rápida. – Minha sogra respondeu.
- Iríamos vir embora para almoçarmos com vocês, mas o Luan insistiu.
- Fizeram bem, minha filha!
- A titia conseguiu entreter ele! – Bruna disse e eu sorri. – Vão viajar quando?
- Segunda feira.
- Só lembrando que a gente quer presente! – Lara disse e Bruna assentiu, nos fazendo ri.
- Pode deixar...Vamos trazer pra todo mundo! – Começamos a comer com eles e meus tios já estavam de malas prontas para irem embora.
Luan me olhou e eu já entendi seu olhar. Tive que contar o por que do meu atraso naquele spar. Todo mundo ficou muito assustado, mas no final eu mudei de assunto. Eu não queria pensar mais naquele episódio da minha vida.
As malas do Luan também já estavam prontas, com todas suas coisas e partir daquele dia, a minha casa, passou a ser nossa.
Eu não queria me desfazer da casa dos meus pais, que tinha tantas lembranças boas deles, era tão grande também, que Luan concordou de morarmos lá mesmo.
Sua mãe quase chorou em sua despedida, depois me abraçou também e nós nos despedimos.
Tive que ajeitar as coisas dele no lado vazio do closet, que já estava preparado para ele, sozinha, já que ele jogava vídeo game com Eduarda na sala e Enzo, fazia sua bagunça de sempre.
Meu celular apitou e eu vi uma mensagem de Bruna, com uma foto do nosso casamento. Fui até Luan e lhe mostrei.
- Posta pras negas verem.
- Não tem problema? – Ele negou, então eu fiz.



“Dia tão especial pra mim! Pena que acabou! Mas agora é só passar o resto dos meus dias com o homem da minha vida!”

(...)

Assim que chegamos em Orlando, fomos direto para o hotel para comermos, as crianças estavam cheias de fome e nós também.
Nos arrumamos, depois que comemos e como lá o dia ainda começava, fomos dar uma volta e conhecer tudo.
- Amor... – Abracei Luan, que estava com Enzo em seu colo e ele me olhou torto.
- O que você quer, em?
- (risos) Nossa!
- Fala!
- Queria fazer umas compras. Vamos?
- Compras de quê?
- De roupas!
- Ah meu Deus! Nem aqui essa mulher me da sossego!
- Ah, é assim? – Cruzei os braços e ele riu.
Começamos a comprar e eu me impressionava com os preços das coisas. Pensei que seria tudo bem caro, mas não. As crianças também estavam encantadas com os brinquedos e lógico que Luan deu tudo o que pediram.
Já estávamos lotados de sacolas, quando avistei uma loja de crianças, que me encantou.
Entramos lá e compramos algumas roupas para Eduarda, a vendedora nos indicou a sessão masculina da loja e fomos comprar coisas pra Enzo também.
Luan quase pirou, de tanta coisa linda.
- Amor, vê se aquele coturno não é igual ao meu? – Ele riu, apontando para um sapato de criança.
- É mesmo, amor! – Ri.
- Eu vou levar...Vamos lá ver se tem do seu tamanho, filho. – Ele pegou Enzo do chão e saiu atrás da vendedora, me fazendo ri.
A noite, resolvemos ir jantar em um restaurante fora do hotel e estreamos as nossas roupas novas, e lógico que Luan fez questão de colocar o mesmo sapato que o filho e ainda o vestir com o seu estilo, com as roupas que ele mesmo tinha escolhido.
Depois de comermos, fomos passear por uma praça linda, toda iluminada, que tinha ali em frente.
- Quando a gente vai ver o Mickey, mãe?
- Amanhã, filha. Amanhã a gente passa o dia com o Mickey! – Ri.
Voltamos para o hotel bem tarde, Luan foi tomar banho e eu fiquei trocando a roupa das crianças que já dormiam.
O celular dele apitou e eu o peguei. Era uma mensagem de Bruna.
Enviei outra, dizendo que estava tudo ótimo e comecei a mexer em suas fotos.
Ri, com uma que eu tinha tirado à poucos minutos e resolvi postar.
Ele saiu do banho e se trocou na minha frente.
- Eu postei uma foto pelo seu instagram, tá?
- Que foto? – Ele pegou o celular da minha mão e riu.


“Olha o que meu papai me obrigou a usar hoje :x”


“Mentira, eu não obriguei nada! Carolina, para de mentir invadindo a minha conta!” - Ri, assim que vi o que ele tinha comentado na foto.



quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Capítulo 130


Indicações do dia : http://fanficjogodoamor.blogspot.com.br/2014/12/capitulo-97.html
http://fanficpromessadeamor.blogspot.com.br/2014/09/capitulo-68.html



Chegamos no local da festa e descemos do carro de mãos dadas com as crianças.
- Que lindo que ficou, não é amor? – Falei e Luan concordou.
- Tá tudo lindo. Você gostou mesmo?
- Claro que sim!
- Então está ótimo!
- É o meu casamento dos sonhos! – Sorri e beijei de leve seus lábios.
Nossas famílias foram os primeiros a chegar e logo atrás os convidados.
Ficamos na porta, cumprimentando cada um que passava. Não dá pra dizer o quanto eu estava feliz.
A cerimonialista veio nos avisar que estava na hora das fotos e primeiro, tiramos várias sozinhos, depois com nossos filhos e por último, com as nossas famílias.
Minha tia chorava a toa, por qualquer coisa que visse, me fazendo ri.
- Para, tia!
- Desculpa, minha filha. Mas eu sonhei tanto com esse momento!
- Ôh, tia! – Lhe abracei. – Eu também, viu? Mas agora fica tranqüila que eu desencalhei.
- (risos) Eu to bem mais tranqüila mesmo, principalmente por saber que seu marido é o Luan. O melhor rapaz que já conheci! – Luan sorriu e também lhe abraçou.
- Agora ele vai ficar se achando! – Rimos.
Ela secou suas lágrimas e nós voltamos para a mesa.
- Tem muita gente aí fora, se quiserem ir lá... – Arleyde chegou dizendo e nós concordamos.
- Vamos lá? – Chamei, assim que ela saiu.
- Vamos! – Ele sorriu, se levantou e esticou a mão para que eu pegasse.
Assim que pisamos do lado de fora do salão, chovia flash em cima da gente, quase me deixando cega.
- Ôh Luan! – Era isso de todo lado.
Até que em passos pequenos, eu seguia Luan para onde ele ia.
Sorria para alguns, acenava, falava pequenas coisas com outros.
- Luan, fiquei sabendo que a Carol está grávida de novo! – Ele se aproximou da repórter que falou, rindo.
- Não...Não está! – também ri.
- Nosso filho ainda vai fazer um ano! – Eu complementei e ela riu.
- Mas vem mais pela frente?
- Vem sim, em! – Luan riu
- Não sei... – Fiz careta.
- Só ganharam presente bom, ou teve de vinte e nove e noventa? – Um programa de humor nos perguntou e eu ri.
- A gente não procura saber preço de nada, viu. – Luan disse.
- Eu duvido! Sério que aceitam tudo? – O repórter continuou.
- Tudo! Só dar de coração! – Falei e eles riram.
- E a televisão de cinqüenta polegadas?
- Meus tios deram pra gente! – Sorri.
Eles tinham nos dado aquele presente, uma semana antes do casamento. Chegou no correio e eu na mesma hora liguei pra minha tia, que mesmo sabendo que não precisávamos, ela dizia fazer questão de me darem um presente bom.
Nos afastamos um pouco e ficamos posando para as fotos, que não paravam um só minuto.
- Quer entrar, amor? – Ele perguntou baixo.
- Tem umas fãs ali, vamos lá! – Sussurrei e ele assentiu.
- Nem vi...
- Nem eu, estão mais pra lá, mas eu estou escutando os gritos. – Nos rimos e começamos a caminhar.
Assim que o segurança de Luan viu a direção que íamos, correu para nos acompanhar.
- Você está de folga hoje, Well! – Luan riu.
- Eu sei, mas acho melhor prevenir! – Ri dele.
Tinha uns vinte fãs gritando feito loucos ali, e a gritaria só aumentou. Tinha uma grade que nos separava, mas Luan pegou na mão de todos e os celulares para tirarmos fotos com eles.
- Obrigado por terem vindo!
- O que é isso, Luan! A gente queria estar aqui representando todos os fãs e desejar muitas felicidades pra vocês!
- Obrigada, viu? Vocês estão com fome? Sede? – Perguntei e eles responderam que sim, sem pensar duas vezes, fazendo Luan ri. – Então eu mesma vou arrumar algumas coisas e o Well vai trazer aqui pra vocês.
- Vai mesmo, Carol?
- Eu juro! – Sorri e nós nos despedimos deles.
Como o combinado, levei Well até a cozinha, onde estava sendo tudo preparado e lá mesmo, eu mesma arrumei várias coisas para que comecem, junto com alguns bombons que estavam ali para ainda serem servidos, depois do bolo.
Tiramos fotos de mesa em mesa com nossos convidados, ríamos das coisas que os amigos do Luan falavam e dançamos a valsa também.
Estava tudo muito lindo, de verdade.



O casamento acabou as quatro da manhã e eu estava exausta. Enzo dormia em seu carrinho, que minha sogra tinha levado e Eduarda, no colo de Danilo.
Luan cismou de que iríamos dormir em outro lugar e eu não contrariei. Saímos dali junto com as nossas famílias, Luan mesmo dirigia o carro em que tínhamos ido para o local da festa.
- Amor, não precisava!
- Claro que precisava! Não vamos ter bem uma lua de mel, então pelo menos isso.
- Sabe que eu não ligo pra isso! – Beijei seu rosto.
- Mas eu ligo! – Ri dele.
Depois de meia hora, chegamos a um hotel fazenda encantador, onde estava tudo aceso e lindo.
- Que lindo isso aqui!
- Gostou? Eu aluguei tudo só pra gente!
- Tudo? – O olhei e ele assentiu.
Olhei em volta e era um tipo de casinhas que tinham espalhadas pelo enorme terreno.
- É isso mesmo que está pensando, amor! Eu aluguei todas essas casinhas pra nós ficarmos sozinhos aqui e fazer o que bem entender e sem se preocupar com ninguém. Principalmente por mim também!
- Você é perfeito, eu já te disse?
- Já, mas é sempre bom ouvir de novo! – Ele fez graça e eu o bati de leve. – Vamos entrar!
- Vamos! – Ia saindo do carro, quando ele segurou meu braço.
- Espera! – Saiu correndo, passou do outro lado do carro e abriu a minha porta.
Ele me pegou no colo e eu ri.
- Tem que manter a tradição, é? – Disse, enquanto ele caminhava comigo no colo.
- Claro! – Assim que chegamos em frente a porta, ele parou. – Não é nossa casa, mas eu vou entrar com pé direito! – Ri assentindo.
Ele me colocou no chão, e eu olhei em volta. Tinha um quarto, uma sala pequena, cozinha e um banheiro dentro do quarto. Tudo muito rústico, aconchegante e bonito.
Ele me deitou na cama, beijou meu rosto e aproximou sua boca do meu ouvido.
- Hoje você vai ficar quietinha, só sentir... – Sorri e ele beijou ali.
Se sentou na cama, enquanto eu ainda continuava deitada e pegou meu pé com cuidado.
Tirou o sapato que eu vestia e beijou meu pé, fez o mesmo com o outro e levantou o meu vestido até a altura das coxas, beijando as mesmas. Primeiro com beijos tímidos e depois, passou a beijar aquela parte do meu corpo, de boca aberta, com sua língua passando por ali.
 Me sentou lentamente na cama, de costas para ele e cabou de desfazer o penteado do meu cabelo, que era meio preso e já estava soltando tudo e o colocou para o lado. Desamarrou o laço do vestido, que ficava no meu pescoço e abriu o zíper, lentamente. Ele apoiou suas mãos na minha cintura, pegando com firmeza e deu um beijo molhado na minha nuca e logo depois, nas minhas costas. Me arrepiei nos primeiros minutos, mas depois me acostumei com aquela sensação, já que ele fazia aquilo sem parar e fechei os olhos. Sentia sua respiração ofegante no meu pescoço.
Me puxou para junto dele, fora da cama e ainda de costas para ele, sentia suas mãos deslizarem,  junto com o meu vestido, sobre o meu corpo.
Assim que o vestido passou pelos meus pés, ele me deitou novamente na cama e tirou todo seu terno ali na minha frente, ficando só de cueca.
- Sabia que eu adoro vermelho? – Ele sussurrou, assim que viu minhas roupas íntimas.
- Sabia! – Mordi o lábio inferior e seu tesão pareceu aumentar.
Se colocou entre minhas pernas e nosso beijo antes, que era cheio de amor e estava calmo, se transformou em um beijo cheio de desejo e com muita velocidade.
Suas duas mãos foram de encontro as minhas, entrelaçou nossos dedos e as levou para cima da minha cabeça.
Depois disso, eu só me lembro que tinha prazer, desejo, paixão, amor e tudo misturado naquela nossa noite de amor, oficialmente casados.
Estava deitada em seu peito, ele entrelaçava nossos dedos e mexia na minha aliança. Minha cabeça estava em seu pescoço e eu não cansava de respirar aquele cheiro que eu tanto gostava, mesmo depois de tão suado, como ele estava.

- Agora me conta, por que atrasou tanto? – Ele quebrou o silêncio e eu suspirei, fechando os olhos.



Feliz natal, amoores!