- Ta ansiosa? Eu to
quase vomitando de ansiedade. – Aquilo me soou um pouco estranho.
Lhe olhei com os
olhos estreitos, começava a sorri com aquela frase e a animação nítida em seu
rosto, quando me lembrei da foto que eu tinha visto dele. Parei de sorri e
olhei para frente.
- To...Bastante
ansiosa.
- Não parece! – Ele
me olhou estranho e deu partida no carro. – O que você tem? Não tá animada pra
chegada do nosso filho?
- Lógico que to...Já
me acostumei com a idéia de outro filho, já quero ele logo nos meus braços.
- Eu também quero! Eu
to feliz demais! – O olhei de lado e ele sorria bobo.
- Foi boa á noite
ontem?
- Foi sim...Por que?
- Por nada, achei que
tivesse sido mesmo! Agora você não para mais em casa, não é?
- Ih, o que foi em?
- Nada!
- Sei...Tá com ciúmes
de eu ter saído ontem? Ou viu alguma coisa na internet?
- Você se acha, não
é? Idiota! – Ele gargalhou.
- Você mesma me disse
que não me deve satisfações e hoje eu digo o mesmo. Eu não te devo satisfações
do que eu faço ou deixo de fazer, Carolina! – Ele falou mais sério do que
estava e eu me calei. Era verdade.
Meus olhos
lacrimejaram e eu respirei fundo tentando conter as lágrimas, que graças a
Deus, não desceram molhando meu rosto.
Fomos em silêncio até
o consultório e esperamos a consulta do mesmo jeito, calados.
Fomos recebidos pela
doutora Bianca e já de cara, eu gostei dela. Tinha uma simpatia fora do comum e
nos recebeu muito bem.
- Você já tinha
começado o pré-natal, Carolina?
- Tinha acabado de
começar, doutora.
- Ótimo! Vamos pra
ultra? Será que vai dar pra ver o sexo?
- To ansiosa! – Ela
sorriu para mim e nos levantamos.
Me deitei na maca e
ela começou a passar o aparelho por minha barriga, minha mão suava de
ansiedade.
- Você já ouviu o
coraçãozinho dele?
- Já sim...
- Mas eu não! – Luan,
que estava ao meu lado, disse.
- Então o papai vai
ouvir agora. – Ela ligou mais um aparelho e soou um som de um coração acelerado
pela sala.
- É acelerado, não é?
– Luan ouvia tudo atentamente.
- É sim, é normal e
quer dizer que ele está ótimo! – Ela começou a passar de novo o aparelho pela
minha barriga e sorriu nos olhando. – É um menino! – Sorri.
Eu queria mesmo um
menino, era meu sonho desde criança, ter pelo menos um casal de filhos. – Acho
que o papai está satisfeito, não é? – Ela brincou rindo.
- Estou muito! – Luan
quase não conseguia falar.
- Mas eu também
queria um menino, eu já tenho uma filha.
- Ah sério? É grande?
- Não, tem quatro
anos só.
- Então vocês
arrumaram esse em uma ótima hora, quando a criança cresce demais, dá um
desanimo pra ter mais um filho. Eu tive o meu segundo quando a minha tinha
doze. – Ela fez careta e nós rimos.
Me passou dieta,
remédios que eu poderia tomar e se despediu de nós.
- Cara, eu nem
acredito que é um menino. Estava doido em um! – Luan disse, assim que entramos
no carro.
- Eu também queria!
- Nossa, é o sonho de
todo pai poder ensinar o filho a jogar vídeo game, jogar bola, ouvir ele
contando da menina que gosta...
- Calma, tá? A
criança ainda nem nasceu. – Lhe olhei arregalada e ele gargalhou.
- Tudo bem, eu
espero! E...Qual vai ser o nome dele?
- Não faço idéia!
- Eu posso escolher?
- Vou pensar.
- Sério! Deixa eu
escolher?
- Já disse que vou
pensar, Luan. – O olhei.
- Por que essa
agressividade toda comigo, Carolina? O que eu te fiz?
- Você nunca me faz
nada, Luan, é um santo.
- Que droga, em! Você
é muito chata, cara! – Ele bufou.
- Dane-se! – Dei de
ombros.
Fomos o resto do
caminho calados e assim que ele encostou em frente a minha casa, já ia saindo
quando segurou meu braço.
- Espera! Eu ia te
falar mas com essa discussão toda, eu esqueci. Minha mãe quer muito te ver.
Vamos lá em casa?
- Não sei, tá tarde!
- Por favor, Carolina, eu te trago de volta,
você sabe! Se tá com raiva de mim, pensa só nela, que é o primeiro neto dela,
tá toda animada, quer te perguntar um monte de coisa. – O olhei e pensei por
alguns segundos.
- Tudo bem...Eu vou
lá pegar a Eduarda. – Ele sorriu pra mim e eu desci do carro.
Peguei Eduarda na
casa de Eloá e fomos até a casa do Luan.
Sua mãe me recebeu
com um abraço apertado e dava para ver em seu rosto o quanto estava animada com
tudo. E eu pensando que ela estava querendo me matar por ter engravidado do seu
filho.
Seu pai também me perguntou algumas coisas e nós seguimos para cozinha,
onde tinha uma mesa farta e ela dizia ser só pra mim.
- Nossa, eu nem posso
comer isso tudo, Dona Marizete! – Falei sem graça.
- Só hoje, minha
filha. Você tá muito magrinha pra tá grávida.
- Só to de quatro
meses. – Ri.
- Eu sei, mas grávida
tem que ser gorda, pro bebê nascer gordinho e saudável. – Não discuti com ela e
comecei a comer. Não faria mal só um dia.
Bruna chegou e gritou
assim que me viu, me abraçando em seguida.
- Sua assessora
ligou, Luan.
- Já até sei pra quê,
pai. Deve ser por causa da foto que a Carolina postou, tem um monte de revista
ligando pra ela.
- Você já vai contar?
– Perguntei.
- E adianta mentir?
De um jeito ou de outro eles vão saber. – Estava meio receosa com aquilo, mas
não falei mais nada.
Fiquei até tarde em
sua casa e depois, como o prometido, ele nos levou para minha casa.
Se despediu de
Eduarda e eu apenas acenei para ele.
No outro dia, a
noticia que eu estava grávida do Luan de quatro meses e estávamos separados, já
rodava o Brasil em manchetes de revistas e internet.
Meu celular tocou com
o número de Lara e eu suspirei antes de atender.
- Carolina, como você
não me conta que está esperando um bebê? – Minha tia disparou, do outro lado da
linha e eu ri.
- Calma, tia! Eu
estava tão atordoada com isso tudo, que esqueci.
- Eu nem acreditei
quando Lara me contou. Poxa, eu disse pra me ligar pra qualquer coisa que
acontecesse.
- Eu sei, tia, me
desculpa por isso! Eu não esperava nunca.
- Logo agora que se
separaram... – Suspirei.
- Pois é, mas o Luan
tá gostando da idéia, tá animado com o filho e não vai me abandonar.
- Eu sei que não,
minha filha, ele é um menino responsável.
- Até porque se isso
acontecer, eu nasci pra ser mãe abandonada. – Tentei brincar, mas meu riso saiu
fraco.
- Para com isso!
Vocês ainda vão se acertar, escuta só!
- Vamos ver o que
acontece nessa bagunça toda.
- E você já sabe o
sexo?
- É menino, tia.
- Um menino? – Ouvi a
voz do meu tio de fundo e ri. – Seu tio ouviu e se animou aqui.
- Eu imagino...Ele e
o meu pai torciam pra Duda ser um menino.
- Carol, nem acredito
que vai ter um menino! – Ouvi a voz dele e ri.
- Vou sim, tio.
- Já vou comprar a
blusa do São Paulo pra ele.
- Duvido que ele use,
o pai dele é corinthiano roxo! – Ouvi o grito de Lara e nós rimos.
Ai meu Deus, como esse Luan e puto !! Um menino cara, eu tô tipo babando Kkkkkkkkk' Quero meu casal de volta logoooo !! <3
ResponderExcluirLuan besta, burro, estúpido, idiota, arrogante, já falei burro? Meu Deus, que menino ingenuo, cadê o juízo desse garoto? Argh, to com vontade de matá-lo, que burro. Coitada da Carol, me corta o coração =/ Luan tem que sofrer, sofrer muito, muito mesmo, mas muito, muito mesmo! Tá parei. Continuaaaa
ResponderExcluir- Mah bittencourt
Duvido que ele use, o pai dele é corinthiano roxo! kkkkk , ri muito . Oh Carolzinha com ciumes extremos do Luan com a lôra kk u-u
ResponderExcluirTa tudo muito bem, ta tudo muito bom mas agora quero o casap de volta kkkk
ResponderExcluirAwn q lindoooos agora elea tem um casal *---*
Tomara q o Luan nao deixe a Duda de lado quando o bebe nascer..
Rapaaaaz, a minha vontade de voar a mão na cara do Luan? Onde fica? Idiotaaa, nada haver ele tratar a Carolzinha assim, meu...Enfim, continua logo, que tá perfeito ♥♥
ResponderExcluirAwn capítulo mara,um menino aí coisa linda tem que de chamar breno rafael,quando será que eles vão se acertar em?! Quero meu casal de vorta
ResponderExcluirMe colok no grupo do Whats 09981973649
ResponderExcluirA fanfic n tem grupo no whats, amr!
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