segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Capítulo 108




- Ta ansiosa? Eu to quase vomitando de ansiedade. – Aquilo me soou um pouco estranho.
Lhe olhei com os olhos estreitos, começava a sorri com aquela frase e a animação nítida em seu rosto, quando me lembrei da foto que eu tinha visto dele. Parei de sorri e olhei para frente.
- To...Bastante ansiosa.
- Não parece! – Ele me olhou estranho e deu partida no carro. – O que você tem? Não tá animada pra chegada do nosso filho?
- Lógico que to...Já me acostumei com a idéia de outro filho, já quero ele logo nos meus braços.
- Eu também quero! Eu to feliz demais! – O olhei de lado e ele sorria bobo.
- Foi boa á noite ontem?
- Foi sim...Por que?
- Por nada, achei que tivesse sido mesmo! Agora você não para mais em casa, não é?
- Ih, o que foi em?
- Nada!
- Sei...Tá com ciúmes de eu ter saído ontem? Ou viu alguma coisa na internet?
- Você se acha, não é? Idiota! – Ele gargalhou.
- Você mesma me disse que não me deve satisfações e hoje eu digo o mesmo. Eu não te devo satisfações do que eu faço ou deixo de fazer, Carolina! – Ele falou mais sério do que estava e eu me calei. Era verdade.
Meus olhos lacrimejaram e eu respirei fundo tentando conter as lágrimas, que graças a Deus, não desceram molhando meu rosto.
Fomos em silêncio até o consultório e esperamos a consulta do mesmo jeito, calados.
Fomos recebidos pela doutora Bianca e já de cara, eu gostei dela. Tinha uma simpatia fora do comum e nos recebeu muito bem.
- Você já tinha começado o pré-natal, Carolina?
- Tinha acabado de começar, doutora.
- Ótimo! Vamos pra ultra? Será que vai dar pra ver o sexo?
- To ansiosa! – Ela sorriu para mim e nos levantamos.
Me deitei na maca e ela começou a passar o aparelho por minha barriga, minha mão suava de ansiedade.
- Você já ouviu o coraçãozinho dele?
- Já sim...
- Mas eu não! – Luan, que estava ao meu lado, disse.
- Então o papai vai ouvir agora. – Ela ligou mais um aparelho e soou um som de um coração acelerado pela sala.
- É acelerado, não é? – Luan ouvia tudo atentamente.
- É sim, é normal e quer dizer que ele está ótimo! – Ela começou a passar de novo o aparelho pela minha barriga e sorriu nos olhando. – É um menino! – Sorri.
Eu queria mesmo um menino, era meu sonho desde criança, ter pelo menos um casal de filhos. – Acho que o papai está satisfeito, não é? – Ela brincou rindo.
- Estou muito! – Luan quase não conseguia falar.
- Mas eu também queria um menino, eu já tenho uma filha.
- Ah sério? É grande?
- Não, tem quatro anos só.
- Então vocês arrumaram esse em uma ótima hora, quando a criança cresce demais, dá um desanimo pra ter mais um filho. Eu tive o meu segundo quando a minha tinha doze. – Ela fez careta e nós rimos.
Me passou dieta, remédios que eu poderia tomar e se despediu de nós.
- Cara, eu nem acredito que é um menino. Estava doido em um! – Luan disse, assim que entramos no carro.
- Eu também queria!
- Nossa, é o sonho de todo pai poder ensinar o filho a jogar vídeo game, jogar bola, ouvir ele contando da menina que gosta...
- Calma, tá? A criança ainda nem nasceu. – Lhe olhei arregalada e ele gargalhou.
- Tudo bem, eu espero! E...Qual vai ser o nome dele?
- Não faço idéia!
- Eu posso escolher?
- Vou pensar.
- Sério! Deixa eu escolher?
- Já disse que vou pensar, Luan. – O olhei.
- Por que essa agressividade toda comigo, Carolina? O que eu te fiz?
- Você nunca me faz nada, Luan, é um santo.
- Que droga, em! Você é muito chata, cara! – Ele bufou.
- Dane-se! – Dei de ombros.
Fomos o resto do caminho calados e assim que ele encostou em frente a minha casa, já ia saindo quando segurou meu braço.
- Espera! Eu ia te falar mas com essa discussão toda, eu esqueci. Minha mãe quer muito te ver. Vamos lá em casa?
- Não sei, tá tarde!
 - Por favor, Carolina, eu te trago de volta, você sabe! Se tá com raiva de mim, pensa só nela, que é o primeiro neto dela, tá toda animada, quer te perguntar um monte de coisa. – O olhei e pensei por alguns segundos.
- Tudo bem...Eu vou lá pegar a Eduarda. – Ele sorriu pra mim e eu desci do carro.
Peguei Eduarda na casa de Eloá e fomos até a casa do Luan.
Sua mãe me recebeu com um abraço apertado e dava para ver em seu rosto o quanto estava animada com tudo. E eu pensando que ela estava querendo me matar por ter engravidado do seu filho. 
Seu pai também me perguntou algumas coisas e nós seguimos para cozinha, onde tinha uma mesa farta e ela dizia ser só pra mim.
- Nossa, eu nem posso comer isso tudo, Dona Marizete! – Falei sem graça.
- Só hoje, minha filha. Você tá muito magrinha pra tá grávida.
- Só to de quatro meses. – Ri.
- Eu sei, mas grávida tem que ser gorda, pro bebê nascer gordinho e saudável. – Não discuti com ela e comecei a comer. Não faria mal só um dia.
Bruna chegou e gritou assim que me viu, me abraçando em seguida.
- Sua assessora ligou, Luan.
- Já até sei pra quê, pai. Deve ser por causa da foto que a Carolina postou, tem um monte de revista ligando pra ela.
- Você já vai contar? – Perguntei.
- E adianta mentir? De um jeito ou de outro eles vão saber. – Estava meio receosa com aquilo, mas não falei mais nada.
Fiquei até tarde em sua casa e depois, como o prometido, ele nos levou para minha casa.
Se despediu de Eduarda e eu apenas acenei para ele.
No outro dia, a noticia que eu estava grávida do Luan de quatro meses e estávamos separados, já rodava o Brasil em manchetes de revistas e internet.
Meu celular tocou com o número de Lara e eu suspirei antes de atender.
- Carolina, como você não me conta que está esperando um bebê? – Minha tia disparou, do outro lado da linha e eu ri.
- Calma, tia! Eu estava tão atordoada com isso tudo, que esqueci.
- Eu nem acreditei quando Lara me contou. Poxa, eu disse pra me ligar pra qualquer coisa que acontecesse.
- Eu sei, tia, me desculpa por isso! Eu não esperava nunca.
- Logo agora que se separaram... – Suspirei.
- Pois é, mas o Luan tá gostando da idéia, tá animado com o filho e não vai me abandonar.
- Eu sei que não, minha filha, ele é um menino responsável.
- Até porque se isso acontecer, eu nasci pra ser mãe abandonada. – Tentei brincar, mas meu riso saiu fraco.
- Para com isso! Vocês ainda vão se acertar, escuta só!
- Vamos ver o que acontece nessa bagunça toda.
- E você já sabe o sexo?
- É menino, tia.
- Um menino? – Ouvi a voz do meu tio de fundo e ri. – Seu tio ouviu e se animou aqui.
- Eu imagino...Ele e o meu pai torciam pra Duda ser um menino.
- Carol, nem acredito que vai ter um menino! – Ouvi a voz dele e ri.
- Vou sim, tio.
- Já vou comprar a blusa do São Paulo pra ele.

- Duvido que ele use, o pai dele é corinthiano roxo! – Ouvi o grito de Lara e nós rimos.

8 comentários:

  1. Ai meu Deus, como esse Luan e puto !! Um menino cara, eu tô tipo babando Kkkkkkkkk' Quero meu casal de volta logoooo !! <3

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  2. Luan besta, burro, estúpido, idiota, arrogante, já falei burro? Meu Deus, que menino ingenuo, cadê o juízo desse garoto? Argh, to com vontade de matá-lo, que burro. Coitada da Carol, me corta o coração =/ Luan tem que sofrer, sofrer muito, muito mesmo, mas muito, muito mesmo! Tá parei. Continuaaaa
    - Mah bittencourt

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  3. Duvido que ele use, o pai dele é corinthiano roxo! kkkkk , ri muito . Oh Carolzinha com ciumes extremos do Luan com a lôra kk u-u

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  4. Ta tudo muito bem, ta tudo muito bom mas agora quero o casap de volta kkkk
    Awn q lindoooos agora elea tem um casal *---*
    Tomara q o Luan nao deixe a Duda de lado quando o bebe nascer..

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  5. Rapaaaaz, a minha vontade de voar a mão na cara do Luan? Onde fica? Idiotaaa, nada haver ele tratar a Carolzinha assim, meu...Enfim, continua logo, que tá perfeito ♥♥

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  6. Awn capítulo mara,um menino aí coisa linda tem que de chamar breno rafael,quando será que eles vão se acertar em?! Quero meu casal de vorta

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  7. Me colok no grupo do Whats 09981973649

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