Capítulo 112

Ele foi me deitando no chão, não tinha malícia no beijo, mas queríamos sentir melhor o corpo um do outro, já que a tempos aquilo não acontecia. Pelo menos eu, tinha vontade de ficar abraçada com ele pra sempre.

- Você não sabe como eu sinto saudades sua. – Ele apoiou o peso de seu corpo em seu braço esquerdo e se afastou minimante de mim, enquanto acariciava meu rosto com a mão direita.

- Eu também sinto saudades...Na verdade, eu ainda não sei como eu to vivendo sem você!– Ele sorriu.

- Eu também não...Eu te amo, Carol. Fica comigo? Vamos fazer um pacto, pra nunca mais brigar ou separar por besteiras. – Sorri e levei uma das minhas mãos, até seu cabelo.

- Eu te amo mais! Eu quero muito esse pacto, eu quero muito você! – Levantei minha cabeça e levei a sua de encontro a minha, iniciando um novo beijo.

Ele se deitou ao meu lado, acariciando os meus cabelos, enquanto olhávamos o céu em silêncio. 

Seu celular tocou depois de alguns minutos daquele jeito e ele se sentou para atender.

- Minha irmã disse que estão me procurando. – Ele disse, assim que desligou.

- Eu imaginava! – Ri. – Vamos voltar? – Me sentei e dei um beijo em seu pescoço, antes de me levantar.

- Vamos, né? – Ele fez careta e também ficou de pé.

- A gente tem todo o tempo do mundo juntos, relaxa!

- Dorme comigo hoje? – Assenti.

- No seu quarto?

- É...Eu peço a Bruna pra levar a Duda pro quarto dela e das meninas. – Demos um último beijo, antes de voltarmos para perto de todos separados, por pedido meu.

Eu já estava morrendo de vergonha por estar ali, eu não queria chegar de mãos dadas ou abraçada a ele assim do nada. Queria que todos ficassem sabendo antes, que voltamos.

Passamos aquele restinho de noite apenas trocando olhares.

Assim que chegamos no hotel, eu fui para o meu quarto, para ninguém pensar nada e Luan para o dele, mas não deu dez minutos e ele bateu na minha porta.

Pegou Eduarda na cama, que já estava de pijama e dormia, e lhe levou até o quarto onde Bruna estava com suas primas.

- Enfim sós! – Ele me abraçou por trás, assim que chegamos ao seu quarto.

- É...Enfim sós! – Senti seus lábios no meu pescoço e me encolhi, enquanto ele ria.

Me virei de frente para ele lhe puxei para um beijo quente.

Suas mãos foram parar na minha coxa e subiam lentamente, levando o vestido leve, que eu tinha colocado. Assim que ele passou por minha cabeça, antes de retornarmos o beijo, ele me encostou na parede e segurou meu cabelos para trás, enquanto seus lábios passeavam pelo meu pescoço, colo e nuca. Beijando, lambendo e dando chupões, que me faziam fechar os olhos, gemer e me contorcer.

Suas mãos saíram do meu cabelo e desabotoaram rapidamente meu sutiã, que foi para o chão em questão de segundos.

Seus beijos foram descendo em direção ao meus seios, ele beijava por cima de cada um e por ultimo, deu chupão, que até doeu um pouco, me fazendo me inclinar para trás.

Ele voltou a me beijar com fúria e pressa, enquanto suas mãos apertavam meus seios com certa violência. O desejo dele, redobrava o meu.

- Vai com calma! – Sussurrei sensualmente em seu ouvido, quando ele apertou demais aquela parte. Ele riu roucamente no meu ouvido.

- Vou tentar!  - E chupou o lóbulo da minha orelha.

Ele me deitou na cama e tirou minha calcinha, antes de voltar a beijar a minha boca.

Minhas unhas arranhavam seu abdômen e suas costas, enquanto eu suspirava entre o beijo.

Levei elas até sua bunda e lhe apertei com força, enquanto interrompia nosso beijo.

- Meu sonho fazer isso! – Luan riu, negando com a cabeça e se ajoelhou na cama, para tirar a boxer branca que ele usava.

Se deitei em cima de mim e ficamos mais alguns minutos nos beijando com fervor, acho que ele queria que aquele momento durasse para sempre.

Minhas mãos estavam novamente em seu abdômen, quando ele a pegou e a levou para onde tanto queria, seu “caminho da felicidade”. Naquela noite, eu fui dele como nunca mais havia imaginado que seria, outra vez, e ele meu.

Era incrível como nos completávamos e eu tinha mais certeza ainda, de que era com ele o meu lugar.

No dia seguindo, tomamos nosso café da manhã, todos juntos no restaurante do hotel.

Estávamos separados perto de todos e eu mal conseguia olhar para as meninas, que sabiam de tudo, enquanto Luan ria com elas toda hora, deixando a maioria da mesa sem entender.

Ele me levou em casa, assim que chegamos em São Paulo e eu mandei Eduarda ir brincar para nos despedirmos. Também não queria que ela visse nada demais.

- Que jantar comigo hoje?

- Quero muito! – Sorri e lhe abracei pelo pescoço.

- Então eu passo aqui ás nove horas.

- Pode ser! Já estou com saudades.

- Eu também, meu amor! – Nos beijamos e ele se foi.

Fiquei brincando com Eduarda e Eloá também ficou algumas horas conosco, dizendo que já tinha montado todo o quartinho da Ivi, como chamaria sua filha.

- Mas já? Não está cedo?

- Lógico que não, Carolina e já vai arrumando o quarto do Enzo também, você não comprou um móvel ainda. – Revirei os olhos.

Me arrumei as oito horas e Eloá me esperava, para que eu passasse na sua casa e visse o quarto. Peguei a bolsa de Eduarda, já que minha amiga ficaria com ela pra mim.

- Obrigada de novo, amiga! – Disse, enquanto entrávamos em sua casa.

- É bom que o Miguel já se acostuma e pega o jeito. – Rimos.

O quarto realmente estava lindo e digno de uma princesa. Eu realmente precisava falar com o Luan sobre o quarto do nosso filho. Eu já tinha comprado bastante roupas e as fãs do Luan também lhe davam para me entregar muitos brinquedinhos e roupinhas, mas móveis, eu confesso que estava me esquecendo.

Quando voltamos para sala, Miguel já estava ali vendo TV.

- Oi, Carol.

- Tudo bem, Miguel? Estava vendo o quartinho da Ivi. Eu ainda não montei nada pro Enzo.

- A Eloá é muito apressada. – Ele fez careta e eu ri.

- E eu não sei?

- Não sou nada! – Ela cruzou os braços.

- Deixa eu ir, obrigada por ficarem com a Duda.

- Já disse que o Miguel vai treinando, Carol.

- É, Carol, eu vou treinando. – Ele concordou rindo. – Quero minha princesinha logo.

- Eu sou muito ansiosa, me mata esperar. – Comentei e ele riu.

- Eu também e a Eloá nem se fala.

- O bom é que nasce quase tudo junto, não é?

- É...E tenho certeza que serão melhores amigos! – Minha amiga disse.

- Ou mais que isso, não sei! – Brinquei e Miguel me olhou.

- Olha lá, em! Eu proíbo seu filho de vim aqui em casa. – Ele também brincou e nós rimos.

- É difícil ter uma menina, viu?

- É sim...Sorte deu o Luan que vem um menino aí. – Concordei.

Assim que cheguei em casa, meu celular apitou com uma mensagem do Luan, dizendo ter tido um imprevisto e era melhor nos encontrarmos no restaurante. Concordei.

Cheguei ao restaurante quase dez horas da noite, me sentei na mesa reservada pelo Luan e depois de vinte minutos, pedi um refrigerante.

O tempo foi passando e nada do Luan. Pessoas chegavam e saiam do restaurante e nada dele entrar. Me cansei de esperar, depois de quase duras horas.

Paguei o que eu tinha bebido e fui para o meu carro. Não estava acreditando que o Luan tinha feito aquilo comigo. Meus olhos se encheram de lágrimas, eu estava com vontade de o matar se o visse na minha frente. Tentei ligar para ele, mas seu celular dava caixa postal, me deixando com mais raiva ainda.

Cheguei em casa já chorando, tomei um banho, coloquei um pijama e fui me deitar.

Como eu estava com raiva daquele idiota do Luan. Fui dormir chorando.