sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Capítulo 125




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Me despedi das meninas, depois que tudo acabou e só Eloá ficou ali comigo. Eduarda, já tinha ido até dormir reclamando de cansaço.
- Gostou?
- Adorei! – Me joguei no sofá ao seu lado e ela riu.
- Sabia que iria...
- A idéia foi sua, é?
- Claro que sim! Um simples chá de panela é muito chato.
- Sei!
- Tive que mudar, inovar. Se os homens podem ver esse tipo de coisa na despedida deles, por que nós não?
- Nem me fale, a essa hora eles já devem estar na boate. – Olhei no meu relógio de pulso que marcavam oito horas.
- Devem mesmo...Mas não liga, amiga.
- Ligo sim! Não quero que ele me traia.
- E nem vai, Carolina, isso é só diversão...Igual a gente fez.
- É, mas a carne do homem é mais fraca. – Ela gargalhou e eu revirei os olhos.
Acabou que eu fui fazer uma janta para nós e ela foi buscar Ivi que tinha ficado com a babá.
Conversamos, comemos, vimos televisão e nem percebemos o tempo passar.
Ouvimos o barulho da porta se abrindo e logo Luan chegou ali na sala.
- Acordadas até essa hora? – Ele nos olhou estranho.
- Caramba, duas horas, nem vimos o tempo passar.
- É que a festa foi boa!- Eloá se levantou rindo. – Miguel veio com você, né?
- Não...Ficou lá, disse que só vem de manhã. – Luan revidou e ela revirou os olhos.
- Tchau pra vocês! – Jogou um beijo no ar e foi embora com sua bebê que dormia.
- E aí? – Perguntei mordendo os lábios receosa e Luan sorriu, enquanto se sentava ao meu lado. – Pensei que não viria para cá agora.
- É...Decidi vir, estava com saudades de uma certa pessoa, sabe? – Ri e o abracei.
- Foi bom o negocio lá?
- Seria melhor se você estivesse comigo.
- Bonitinho! Mas eu sei que foi bom! – Ele gargalhou.
- É...Foi bem bom! E aqui?
- Foi bom também!
- Não teve nada demais? – O olhei estreitando os olhos.
- Hã?
- Eu já sei que a Eloá trouxe uns...Não sei nem como dizer, pra animar a festinha. – Ele revirou os olhos.
- Como sabe? – Ri.
- O Miguel ouviu ela ligando e marcando e me contou lá.
- (risos) Que fofoqueiro! Sei que lá teve o mesmo.
- É...Mas foi no palco, lá em baixo e agente tava no camarote. Foi longe.
- E acha pouco? Está ótimo! – Fiz bico e relaxei minha cabeça em seu ombro, enquanto ouvia sua risada abafada.
- Boba! Bora dormir?
- Vamos, to cansada demais! – Bocejei.
Nós levantamos no outro dia tarde e enquanto eu fazia o almoço, Luan e Eduarda estavam sentados no balcão da cozinha e Enzo, em seu carrinho, quietinho como sempre.
- Tem algum compromisso hoje, amor?
- Não, hoje eu sou todinho de vocês! – Ri dele.
- Que ótimo, to afim de ficar em casa o dia todo hoje.
- Por que? Está com alguma coisa?
- Não, está tudo bem, amor, só estou indisposta.
- Olha lá, em...
- (risos) É sério! – Almoçamos e comemos uma sobremesa que eu tinha feito.
Enquanto víamos TV eu mexia no celular e achei várias fotos que Eloá e Bruna tinham tirado, no mesmo, ri sozinha e Luan enfiou a cabeça na minha frente para ver o que eu olhava.
- Ou!
- Nossa...Quero nem olhar isso mesmo! – Ele virou a cara e eu ri.
Começou a montar o vídeo game para que jogasse.



“Foi muito divertido ontem! Amei!”

- Amor, vem ver um negócio aqui...
- Se for essas fotos de homem, nem me chama, Carolina!
- (risos) Nada disso, idiota! Vem ver! – Ele se levantou do chão e voltou a se sentar do meu lado. – Olha a mesa que as meninas tiveram a idéia de fazer ontem e a Suzi montou.
- Que legal! Luca!
- É, Luan e Carolina! – Ele me olhou, enquanto eu sorria e eu desviei o olhar do celular para o seu rosto.
- Linda! – Selou nossos lábios demorado e eu o abracei pelo pescoço.
- Te amo!
- Eu também te amo, minha chatinha!
- Chato é você! – Mordi sua bochecha e ele fez careta.
Ficamos o resto do dia em casa mesmo, como o combinado.
Luan só pensava em jogar vídeo game e Eduarda queria sempre estar jogando com ele.
Sorte minha que o meu filho resolveu ficar acordado aquela tarde inteira e ficou me fazendo companhia.
No outro dia acordei e não encontrei Luan na cama, olhei no relógio e estranhei ele estar acordado, eram dez horas da manhã.
 Vi um bilhete em cima de seu travesseiro e o peguei para ler.

“ Bom dia, amor, quando acordar vem aqui em casa com as crianças.
Beijos, te amo! Luan.”

Estranhei muito aquilo, mas fiz o que pediu. Tomei um banho, arrumei as crianças e dei de mama para Enzo.
- Não vai tomar café, filha? Eu to sem fome, o almoço na casa do seu pai demora.
- Não, mãe, quero comer o bolo da vovó izete! – Ri e concordei.
Chegamos lá e ficamos conversando enquanto minha sogra preparava o almoço.
Bruna pegou Enzo do meu colo, Eduarda sentou ao lado de Luan e eu em seu outro lado, deitei a cabeça em seu ombro enquanto ele brincava com a ponta do meu cabelo.
Depois de horas de conversas, enfim fomos almoçar no mesmo clima descontraído.
A tarde, fomos no parquinho do condomínio, que já estávamos acostumados, com as crianças e eu percebia Luan estranho, talvez até ansioso.
De noite, ele quis de qualquer jeito que eu dormisse por ali com as crianças e depois de muito insistir, eu aceitei. Tinha levado uma roupa extra de Enzo na bolsa e Eduarda já tinha uma muda de roupa e pijama na sua casa também.
Tomei um banho, depois que dei de mama meu filho e o fiz dormir e quando saí, enrolada na toalha, já pronta para pegar uma camisa do Luan, vi um vestido lindo em cima da cama.
Todo vermelho, um pouco rodado, no meio da coxa. E um sapato de salto preto, ao seu lado. Me sentei na cama e peguei o bilhete que os acompanhavam.

“ Chegou a hora da surpresa! Quero passar uma noite linda com você, deixa?
Se arruma, pega o meu carro que o GPS vai te guiar.
As crianças vão ficar com meus pais e minha irmã, venha tranqüila.
Te amo, Luan! “

Suspirei e fiz o que ele pedia no bilhete, com um sorriso bobo e apaixonado no rosto.
Depois de arrumar meus cabelos e me maquiar, desci até a sala e só Bruna assistia um filme.
- Nossa que linda!
- Obrigada! Você sabe o que o Luan está aprontando?
- Sei, mas não te falo! – Ela riu.
- Tá, né! Cadê Eduarda?
- Está lá em cima vendo televisão com meus pais.
- Olha se eles derem trabalho é só me ligar, por favor!
- Pode deixar, cunhada! Vai lá!
- Tá bom! Obrigada por ficar com eles também! – Ela jogou um beijo no ar e eu acenei.
Fiz novamente o que Luan pedia no bilhete e segui o GPS do carro.
Estacionei em um lugar todo iluminado, não muito longe do condomínio. Tinha umas casas bonitas em volta, mas pouco movimento.
Sai do carro e pude perceber que era um tipo de parque, fui andando, seguindo uma trilha de pétalas de rosa e luz vermelhas. Olhei em volta e vi que tinha um grande lago ali também.
Cheguei em um pano no chão, com velas em cima, vinho e comidas.
Senti alguém me abraçando por trás e me assustei.
- Gostou, amor?
- Luan! Que susto! – Rimos. – Eu amei! Nossa!
- Eu queria te fazer uma surpresa, sei lá, passar uma noite especial com você.
- E está conseguindo! Obrigada por isso! – Me virei para ele e passei meus braços em torno de seu pescoço.
- Eu que te agradeço por tudo que vem me dado.
- Pode ter certeza que você me dar muito mais! E isso tudo? É pra quê, em?
- Não é pra nada em especial, como eu disse, deu vontade e eu fiz. Ás vezes é bom agradar a mulher que você ama!

- Meu romântico! – Lhe puxei para um beijo.

2 comentários:

  1. awwwwwwwwwwwwwwwwn que perfeito mds
    esse homem não existe hahaha
    maissss
    @lightlrds

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  2. MDS onde está fabricando homens parecidos com o Luan ? Porque iguais, é impossível !

    Esse cap -não diferente dos outros- ficou lindo, ficou fofo e romântico ao modo Luan. Sério, sua Fic é apaixonante Manuzita ! Quero mais e mais e mais. Não canso de ler e muito menos elogiar porque é top. Muito top. Haha.

    Assim eu sei que deve ter passado um pouco, mas eu adoro ver a Dudinha com ciumes Kkkkk poderia rolar dnv né ??

    Beijos, Geovanna Soraya

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