terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Capítulo 129


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- Fernanda, o que você vai fazer? – Minhas lágrimas já desciam, borrando minha maquiagem.
- Não está obvio? – Ela falou com desdém.
- Não faz isso, por favor! Eu vou me casar, eu tenho dois filhos pequenos pra criar.
- E você que me impediu disso tudo? Me impediu de ser feliz! – Ela falava com raiva nos olhos.
- O que? Eu não fiz nada com você, pelo contrário, sempre gostei de você, trabalhamos juntas á anos. Por que tá fazendo isso? Se você me matar, sua vida vai virar um inferno.
- Você sabe que por sua culpa o Marcelo se matou. Eu o amava mais que tudo na vida! – Ela também começou a chorar. – E eu não preciso mais viver, te mato e me mato depois.
- Para com isso! O Marcelo não se matou por minha culpa, se matou porque ele achou que era melhor pra ele...Existe mais homens no mundo, você vai superar e ser feliz, ainda dá tempo.
- Você não entende o tamanho do amor que eu sinto por ele.
- Por favor, não faz nada comigo! – E depois daquela minha frase, eu só fechei os olhos e rezei. Era tudo que eu podia fazer no momento, rezar para que eu saísse daquela viva e bem, para poder me casar com o meu amor e criar nossos filhos juntos.
Só abri os olhos quando ouvi a porta se abrindo e em questão de segundos, Fernanda estava no chão, presa por um segurança, enquanto o outro pegava sua arma do chão.
Mil toneladas saiu das minhas costas, eu respirei fundo e me sentei na cama sem forças.
- Vocês está bem?
- Estou ótima, graças a vocês...
- Carol! – A voz de Bruna foi a primeira que eu ouvi e logo depois todos já estavam ali no quarto e eu paralisada, ainda chorando.
- Você tá bem? – Eloá me abraçou.
- Eu to bem! Por um minuto pensei que ela ia me matar...
- Não fala isso nem brincando. Como ela entrou aqui, meu Deus? Os seguranças vieram correndo igual doidos e mandaram a gente não vir aqui, só depois que deixassem.
- Eu não sei como ela entrou aqui, mas a polícia já está a caminho. – A gerente do spar disse.
- Como eles sabiam que ela estava aqui? – Perguntei.
- Eles viram pela câmera de segurança. – Olhei para cima e vi quatro ali.
- Gente, olha o que ela fez com o meu vestido. E agora? – Comecei a chorar mais e só então as meninas foram ver.
- Que desgraçada! Eu não acredito! – Bruna disse.
- Calma! A culpa foi nossa e nós vamos arrumar outro vestido pra você agora. – A gerente saiu como louca dali.
- Eu queria tanto me casar hoje.
- Ei, você vai se casar hoje, prima! Vamos lá arrumar esse cabelo e essa maquiagem enquanto o vestido não chega. Você vai entrar na igreja! – Lara disse e eu sorri fraco.
- Será, gente?
- Claro que sim! Vem, amiga! – Eloá me puxou pela mão.
Chegamos do lado de fora do quarto e já dava pra ouvir a sirene da polícia, que provavelmente estava levando Fernanda.
- Olha, eu não quero que falem disso que aconteceu aqui pra mais ninguém, não quero o meu casamento tenso. Amanhã eu falo! – Eu disse e elas assentiram.
Em mais uma hora conseguiram consertar toda a minha maquiagem e o meu cabelo, que estava mais intacto.
Enfim algumas funcionárias chegaram com um vestido de noiva em mãos e um sorriso se abriu em meu rosto.
As meninas me ajudaram a me vestir e quando olhei no espelho, me segurei para não chorar de novo.
- Eu to...
- Linda! – Eloá completou. – Olha, me arrisco a dizer que esse vestido é mais bonito que o outro. – A olhei sorrindo.
- Eu também acho!
- Agora vamos, Carol, que já são dez e meia.
- O que? – Quase gritei. – Gente, o povo deve estar achando que eu desisti de casar.
- E o Luan? Deve tá morrendo! – Bruna gargalhou e seu celular tocou. – Óh, minha mãe!
- Diz que já estamos indo. – Antes de entrarmos no carro que nos esperava, eu agradeci aos funcionários dali. – Obrigada mesmo pela ajuda, por esse vestido lindo, se não fosse vocês eu não casaria. – Sorri.
- O que é isso! A culpa foi nossa, nada mais justo.
- Não foi culpa de vocês! Agora deixa eu ir, que eu já me atrasei demais. – Acenei para eles.
Assim que chegamos na porta da igreja, as meninas saíram correndo para avisar as pessoas que eu já tinha chegado e como o combinado, não tocariam no assunto do atraso, caso saísse alguma coisa na mídia depois, eu inventaria alguma coisa.
Minha tia foi me abraçar, antes de eu entrar na igreja.
- Menina, que demora!
- Depois eu explico tudo pra vocês, tia.
- Tudo bem! Agora boa sorte! Eu prometi pra sua mãe, antes dela morre, que veria você casar e seu tio prometeu que subiria no altar com você e estamos felizes por realizar essa promessa.
- Eu que agradeço a vocês! Muito obrigada por tudo!
- A gente te ama demais, Carol, como uma filha! – Sorri e voltei a lhe abraçar.
- Vai me fazer chorar, tia. – Ri fraco.
- Nada disso! Tem que entrar linda!
- Agora vamos, porque o noivo já está quase tendo que ir para o hospital. – Ri com meu tio e lhe dei o braço.
Minha tia entrou para igreja e em questão de segundos a porta se abriu e eu sorri ao ver o meu amor no altar, com carinha de tenso, mas logo abriu um sorriso assim que me viu
Chegamos até ele e meu tio beijou minha testa e deu a mão ao Luan.
- Cuida dela! – Ele sussurrou.
- Com toda minha vida! – Luan respondeu, também em um sussurro e eu sorri.
Confesso que eu não conseguia prestar a atenção em muita coisa que o padre falava, de tanta felicidade que estava no meu coração. Eu não estava acreditando que tinha conseguido chegar naquela igreja.
Eu olhava Luan sorrindo e ele também sorria sem parar.
Na hora da aliança, meus filhos entraram segurando a almofada. Na verdade, Eduarda segurava a almofada e dava a mão Enzo, que andava devagar e com dificuldade, me fazendo sorri surpresa. Foi o melhor presente de casamento que nós ganhamos.
Beijamos o rostinho dos dois, assim que se aproximaram de nós.
Bruna os pegou e os colocou sentados perto dela.
- Que Deus vos declare marido e mulher! O noivo, pode beijar a noiva! – Depois daquela frase, eu tive vontade de chorar, gritar, mas lógico que me controlei.
O Luan me puxou para um selinho tímido, já que tinha tanta gente nos olhando.
Chamei meus filhos com as mãos e Luan pegou Enzo, enquanto eu dava a mão Eduarda e saíamos da igreja. Não dá pra descrever o tamanho da felicidade que eu estava.
Fomos direto para o carro, já que optamos por nos cumprimentarem no salão de festa, já que ali estava lotado de fotógrafos e repórteres e pelo menos naquele momento, privacidade era a nossa prioridade.
- Amor, eu nem acredito! – Enfim eu disse e Luan sorriu.
- Nem eu! – Ele confessou, me puxando para um beijo. – Por que demorou tanto? Quase que você fica viúva antes do casamento. – Suspirei.
- Depois eu te conto...
- O que aconteceu, amor? – Ele me olhou desconfiado.
- Olha, eu te prometo que te conto tudo amanhã. Agora vamos aproveitar nosso casamento que deu tudo certo.
- É coisa grave?
- Eu já te disse.
- Tudo bem, vai! – Ele se deu por vencido e me abraçou de lado.
- Agora a gente vai morar na mesma casa? – Eduarda perguntou e nós rimos.
- Sim, filha, nós vamos morar na mesma casa, viver a mesma vida, juntos, colados, grudados! – Eu disse rindo.
- Você tá feliz? – Luan perguntou.
- Muito feliz! – Ela sorriu.

- Então isso é o que importa!





Gente, vocês não estão gostando? Cadê os comentários? :/
Se não tiverem gostando de alguma coisa, podem falar. Beijos!

7 comentários:

  1. Ufa! Ainda bem que deu tudo certo kkk, posta mais, a sua fic é linda Manu.

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  2. To gostando não . TO AMANDO ...
    Que susto que essa vaca da Fernanda me deu kkkkkkkkk
    Ainda bem q deu tudo certo hahah
    @SonhocomOLuanS

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  3. eu to amando, eu não to comentando pq as vezes meu celular não da pra comentar, ta maravilhosaaaaa!!!!! bjs, ingryd

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  4. Eu chorando no meio da festa. Viva a Manoela haushauhsua. Coisa lindaaaa, amei tudo

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  5. Manu eu amo eua fic mais ta complicado de comentar,uffa pensei que a carol ia morrer

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  6. Finalmente casados, aeeê! Kkkkkkk
    Quero só ver a reação do Luan quando a Carol contar pra ele.

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  7. Mesmo depois de todo o contra tempo eles se casaram . amando cada dia mais como suas palavras se encaixam na história $LaisAraujo

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