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- Me devolve minha
filha, Fernanda. Quanto você quer?
- Eu? – Ela riu. – Eu
não quero mais dinheiro nenhum.
- Me devolve minha
filha... – Repeti com os olhos fechados.
- Eu vou te devolver
ela, isso é só um susto pra você ficar esperta e ver do que eu sou capaz. Eu
poderia sim fugir com a menina pra outro pais, por exemplo, adotar ela como
minha filha... – Ela gargalhou. – Mas eu to com dó dela, que por mais que não
mereça uma mãe como você, não parava de chorar.
- Você tá ficando
maluca, menina!
- Você não tá podendo
me ofender, ouviu? – Ela desligou na minha cara e eu voltei a desmoronar no
colo de Luan, que não sabia o que dizer, só tentava me abraçar e ver se eu
ficava mais calma.
Dessa vez o celular
do Luan que tocou e parecia ser Fernanda de novo, mas ele disse poucas
palavras.
- Como ela conseguiu
seu número?
- Não sei! Ela disse
que vai deixar Eduarda em frente a escola dela, vamos pra lá. – Ele se levantou
e eu também.
Eloá se despediu de
nós, indo para casa e no caminho, Luan ligava para seu pai lhe contando a
situação e disse que depois passaríamos em sua casa.
Assim que Luan
estacionou um carro saiu cantando pneu e eu vi minha filha sentada em um
banquinho em frente ao portão da escola, estava com seu uniforme e sua mochila
da escola.
- Filha... – Corria
até ela e lhe abracei chorando. Não sei nem explicar o que é esse sentimento.
Quando se torna mãe, acontecem coisas inexplicáveis em seu coração.
- Mamãe!
- Tá tudo bem com
você, meu amor? – Me afastei dela para lhe olhar.
Não parece machucada,
nem nada. Ela assentiu.
- Porque tá chorando?
A tia Fernanda que veio me buscar hoje...
– Suspirei.
- Era saudade, meu
amor! – Voltei a lhe abraçar. – Não agüento ficar um segundo longe de você. – A
soltei e ela correu para Luan, que nos observava calado, do meu lado.
Ele se abaixou rindo
e eu também ri.
- Tava morrendo de
saudades, papai.
- Eu também tava,
pequena! – Ele a pegou no colo e eu me levantei do chão. – Que tal a gente ir
pra minha casa, minha mãe disse que tá preparando uma pizza ótima e depois
vamos até uma sorveteria. Tá muito calor aqui! – Ele sugeriu e eu assenti
sorrindo, Eduarda também se animou.
- Ah, espera! Fica
gente aqui na escola até de noite, vamos até lá que eu quero deixar novas
ordens a diretora. – Luan concordou e nós entramos.
Fomos até a sala da
diretora, que se aliviou assim que viu Eduarda conosco.
- Desculpe novamente,
dona Carolina...
- Tudo bem, Ana, mas
vamos deixar combinado isso. Só eu, a Suzi, a babá dela, Eloá, minha melhor
amiga e Luan, que tem ordem de pegar a Eduarda, tudo bem?
- Claro que sim! –
Ela pediu para que repetisse todos os nomes completos e assim eu fiz.
- Ah, se for alguém
da família do Luan também...
- Tudo bem! Se for
alguém diferente eu vou pedir para ver os documentos, assim eu vou poder ver o
sobrenome. – Assenti.
Nos despedimos dela e
fomos para o carro, com meu coração muito mais aliviado.
Fizemos o que Luan
sugeriu, fomos direto para sua casa e lá ficaríamos até a noite.
Na porta da casa do
Luan já dava pra sentir o cheirinho da pizza que sua mãe preparava e como ele
tinha me dito, era sua favorita, de peixe, que eu estranhei, mas ele disse que
ela estava fazendo de outros sabores.
Escutamos as vozes de
todos, assim que entramos, já estavam na mesa de jantar, mas só tinha eles
mesmo, que assim que nos viram disseram que só estavam nos esperando.
Enquanto sua mãe
colocava as coisas em cima da mesa, Luan explicava por cima tudo que tinha
acontecido e eles se assustaram.
- Acham que precisam
denunciar isso? – Sua mãe perguntou.
- Eu acho melhor não.
– Falei. – Sei que isso foi assustador, mas não quero um escândalo envolvendo o
Luan, logo no começo do nosso namoro.
- Amor, isso foi
muito grave e se você quiser denunciar, temos a escola e as câmeras de
segurança a seu favor. Você que sabe. Não vai ser escândalo nenhum.
- O Luan tem razão,
Carol.
- Eu já decidi. Não
vou denunciar. – Respondi firme.
- Mas se ela voltar a
fazer alguma coisa, nem vai ser você, vai ser eu. – Ele me olhou sério e eu
concordei. – Não achei que ela fez isso a toa.
- Pode deixar! –
Resolvi mudar de assunto pro clima não pesar.
Foi muito divertido
aquela noite em família, fazia tempo que eu não sabia o que era aquilo e a cada
dia que passava eu me sentia ainda mais membro da família do Luan e Eduarda
também, já que ficava tão a vontade com seus pais e sua irmã.
Saímos de lá 22:00 e
como o prometido, ainda passamos em uma sorveteria do condomínio de Luan, que
ainda estava aberta e só tinha uma mesa ocupada. Então resolvemos tomar lá
mesmo o nosso sorvete.
Ele nos deixou em
casa e pela primeira vez naquele dia, me beijou direito.
- Eu queria dormir
aqui, mas...
- Fica tranqüilo! Eu
quero que vá pra casa mesmo. Precisa ficar com sua família.
- Tá se desfazendo de
mim? – Ele brincou e eu ri.
- Lógico que não!
- Deixa, o que me
conforta é que quando casarmos não vou mais desgrudar de você. – Fiquei
surpresa com o que disse e ri junto com ele, enquanto nos abraçávamos.
Ele se despediu de
Eduarda e eu o levei até a porta.
- Vamos pro banheiro,
que você tá imunda! – Ri, enquanto ela corria para a escada.
Sua blusa de uniforme
branca, já estava marrom.
Dormir com o meu
coração tranqüilo aquela noite e fiquei imaginando o que seria de mim sem o
Luan, ela conseguia ser melhor ainda nas horas mais difíceis.
No outro dia Eduarda
não foi na escola, dispensei a babá e como só tinha poucas consultas, remarquei
todas e resolvi passar aquele dia com o Luan. Era incrível a vontade que eu
tinha de largar tudo quando estava com ele.
Tomamos café na minha
casa, já que ele chegou de manhã para o meu espanto e depois fomos passear por
seu condomínio de carro. Paramos em um parquinho e ficamos por um tempo ali. Me
sentei no banco cansada de brincar com minha filha, enquanto Luan ainda estava
com energia e agora lhe empurrava no balanço.
- Agora vai com
emoção, em! – Ele dizia empurrando mais forte e ela ria.
- Mais forte! – Ela
pedia cada vez mais e lógico, que Luan não o fazia, mesmo o balanço tendo um
“cinto de segurança”, que prendia na frente.
- Tá forte, uai!
- Mais! – Eu ria
deles.
- É bom que nem
precisa de musculação hoje. – Brinquei com ele que fez careta quando me olhou.
Chegou uma mãe com um
casal de filhos, parecendo serem gêmeos, do mesmo tamanho de Eduarda. Ela pediu
para descer do balanço e Luan a tirou de lá. Foi direto para perto da crianças.
Com outras crianças ela nunca foi tímida.
- Como ela é pra
frente. – Luan se sentou do meu lado.
- (risos) Muito! – O
olhei. – Meu Deus! Por onde você passou? – Olhei seu rosto molhado de suor.
- Não é fácil essa
vida, não. – Ri dele.
- E eu não sei? Vai
agüentar, é?
- Não tá vendo? Já to
agüentando. – Ele fez graça.
Ergui uma sobrancelha
e ele me abraçou de lado, enquanto eu reclamava de sua pele que colava.
- Mãe, olha meus
amiguinhos novos. – Estavam os três de mãos dadas.
- Oi! – Mexi com eles
que estavam tímidos. – Qual o nome de vocês? – A mãe deles me olhou rindo e
disse que eram muito tímidos, depois de dizer os seus nomes.
- Mamãe, olha o
carro. – O menino apontava para o carro do Luan.
- Viu que lindo,
filho? Ele adora carros! – Ela me dizia.
- Pai, vamos passar
com eles. – Duda sugeriu animada e Luan concordou.
- Vamos, então. Deixa
eles irem? – Ele perguntou a moça simpática, que sorriu assentindo.
- Vão que eu espero
aqui. – Concordou e selou nossos lábios, antes de sair com as crianças.
Fiquei com versando
com a mãe das crianças, Flávia, era já era mais velha, porém tinha um papo
legal, contava que as crianças eram inseminação artificial.
Luan voltou com as
crianças depois de uns vinte minutos e nós nos despedimos deles, antes de irmos
para sua casa almoçarmos. Fomos para minha casa no final da tarde, já que ele
dormiria lá naquele dia e não teve quem o impedisse.
Luan na casa da Carol, sera que rola hot ?? Eu quero hem !! Continuuuuaa !!
ResponderExcluirA carol devia denúncia ela depois ela faz coisa pior aí eu quero ver
ResponderExcluirainda bem que mesmo com todo o sofrimento tudo saiu bem , que muié doida essa Fernanda ¬¬ ,
ResponderExcluirPosta mais um hoje!
ResponderExcluirFim de semana... seja boazinha, poste outro hoje.
ResponderExcluirVishi, esse findi aqui tá puxado porque tem festa até amanhã, visita aqui em casa, minha mãe não faz comida nessas épocas, tem que almoçar fora kkkkk
ExcluirAvisei no grupo que capítulo só segundo pra quem não ta lá, amores! Beijoos!
Continuaaa... Tô amandooo
ResponderExcluirThays
Ainda bem q a louca devolveu a Duda rapido..
ResponderExcluirContinuaaaa
que bom que tudo se resolveu, o pior é que quando a gente menos esperar essa mulher vai aparecer de novo! super gostei dos gêmeos, haha
ResponderExcluirbjs
Oie me passa o link da sua 1ª fic? e parabens estou amando a historia!
ResponderExcluir@Daniiraysa
http://fanficforeverwithyou.blogspot.com/ Obgg, amoor! (:
ExcluirLeitora Nova Aki \o/
ResponderExcluirAin eu to amandoo sua fanfic ,ela é muito perfeita parabénss amore.
Amei o capituloo
Ainda bem q a louca da Fernanda devolveu logo a Duda
Ansiosa pelo proximo capitulo
Continuaa bjos amoree
Seja bem vinda, amor. Muito obrigadaaa (:
ExcluirAmo sua fic! Indica pra mim? Obrigada http://awindingroad-fanficls.blogspot.com/
ResponderExcluirE se eu falar que li sua fic 'quando amanhecer' em 4 dias vc acredita? chorei pra caralh*, a melhor fic q ja li, acho q nem tenho mais lágrimas sério. Ja pensou em escrever livros? aposto q ia bombar, quanta criatividade MEU DEUS
ResponderExcluirvou começar a ler outra sua (nao sei qual ainda) hahah mas vou te falando ta? vc ta de parabéns
Onw, obg meu amor! Fico feliz demaaaaaaaaais que você gostou. Nunca pensei em escrever livro, nao rs Então né, eu comecei a escrever fanfic pra colocar pra fora minha criatividade kkk Quem bom que tem muita gente que curtiu! Obg de novo. Beijãao!
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