terça-feira, 21 de outubro de 2014

Capítulo 71



Quando Luan chegou de viagem em uma segunda feira, oito horas da manhã já estava me ligando e eu atendi assustada.
- O hotel pegou fogo e você teve que acordar?
- (risos) Engraçadinha! Bom dia pra você também, meu amor!
- Bom dia, minha vida! O que aconteceu?
- Não aconteceu nada, só cheguei em casa.
- Cedo assim?
- Quis vir o mais rápido possível.
- E por que, posso saber?
- Então, tenho uma surpresa pra Duda.
- Quer surpresa?
- Vai ser surpresa pra você também. Ela vai amar.
- Eu to no consultório, vim cedo hoje, mas saio no horário do almoço.
- Então eu te encontro na sua casa uma hora?
- Pode ser! Quero saber o que o senhor está aprontando. – Rimos.
Uma paciente chegou e eu me despedi do Luan.
A próxima foi Vitória, que eu não via a algum tempo. Ela me abraçou forte.
- Onde você se meteu, em pequena?
- Sentiu minha falta?
- Ainda pergunta? Lógico que sim!
- Eu viajei com meus pais a trabalho. – Ela fez careta. – Não queria, mas tive que ir.
- Tava morrendo de saudades. – Conversamos e sua reclamação era sem a mesma. Seus pais.
Não eram pessoas ruins, mas acho que não sabiam cuidar de criança, nem sei porque tiveram filhos. Lhe dei um pirulito no final da consulta e ela saiu saltitante dali.
Fui embora meio dia e quando estacionei em frente a minha casa, vi o carro do Luan parado ali em frente.
- O que é isso? – Falei, assim que entrei em casa.
Luan e Eduarda brincavam no sofá com um cachorrinho.
- Essa é minha surpresa, amor. Eu comprei esse cachorrinho pra Duda. – Ele se levantou, se aproximou e selou nossos lábios. - Não é lindo?
- Lindo é...O problema é só a bagunça que ele vai fazer, e eu vou ter que cuidar de mais um.
- Poxa, amor. Fica feliz, vai! Ela me disse que queria, comprei com tanto carinho. – Lhe olhei e ele fazia uma carinha linda. Me arrependi do que tinha dito.
- Desculpa, vai. Mas é que foi uma surpresa de verdade. – Ri fraco. – Nunca pensei em ter um cachorro.
- Então é uma experiência nova. Eu te garanto que vai se apegar muito nesse bichinho.
Lá em casa era assim, eu não queria o puff mas a Bruna insistiu que minha mãe comprou e nos apegamos muito a ele.
- Ta bom, você venceu!
- Você não vai se arrepender...Agora me recebe direito e me da um beijo descente. – Ele fez graça e eu ri, antes de lhe beijar.
- Deixa eu ver como é essa coisinha. – Me aproximei de Eduarda que alisava o cachorro sorridente. – É fofinho. É macho?
- É...
- Pelo menos isso, menos trabalho. – Ele riu.
- Já escolheu o nome, Duda? – Luan perguntou a ela.
- Não...O que pode ser? – Ela me olhou.
- Coloca Luan. – Brinquei.
- Não, mamãe! – Eduarda disse na hora, nos fazendo ri.
- Sua mãe me chamando de cachorro. – Luan me empurrou de leve.
- Vai ser Bobi.
- Então vai ser Bobi. – Ri.
Ficamos ali brincando com o cão, que realmente era apaixonante.
Luan disse que sua mãe tinha nos convidado para almoçar lá em sua casa, então fomos e claro, Bobi foi junto. Assim que chegamos Luan teve que o levar, antes que puff o atacasse, ainda era muito pequeno e não foi de outro jeito, ele logo sentiu o cheiro de outro cão e já latiu de onde estava até chegar até nós.
Bruna desceu as escadas gritando por ele e estranhando está latindo para nós, porque nunca latia.
- Que lindo, de quem é? – Ela pegou Bobi dos braços do Luan.
- O puff tá com ciúmes. – Falei e todos olhamos para o olhar enciumado do cachorro.
Bruna riu e devolveu o cachorrinho para os meus braços.
- Eu que dei pra Duda. – Luan respondeu sua pergunta enquanto íamos para cozinha.
Sua mãe que acabava de cozinhar, dizia já saber do cachorro, já que Luan tinha lhe ligado e mandado uma foto para saber sua opinião.
- Quase que essa muié recusa, mãe.
- Mentira, dona Marizete! – Fiquei sem graça e bati no braço do Luan.
- Ah, já tava me esquecendo! – Ele saiu correndo e voltou em segundos. – Comprei pra ele. – Era uma roupinha com orelhas, que com certeza ficaria linda nele.
Colocamos no cãozinho e tinha ficado a coisa mais fofa do mundo.
Esperamos o pai de Luan chegar, já que estava em seu escritório. Tivemos que fechar a enorme porta que dava para sala da estar e para sala de jantar e deixar puff do outro lado, para que não matasse o nosso cachorro.
Comemos e depois da sobremesa fomos embora. Tirei uma foto do Bobi para que todos os conhecem e ver o quanto estava lindo com aquela roupinha.


“Olha a roupinha linda que meu pai me deu? Ganhei mais um filho. Esse é o Bobi, galera. Presente do amor pra mim e pra Duda ♥ *-*”

Lógico que as fãs do Luan apareceram em segundos, mas diferente das outras fotos que eu postava, elas comentavam coisas fofas em relação a atitude do Luan e em relação ao cão também. Não me xingavam como antes e aquilo me aliviava de uma maneira enorme.
Eduarda dormiu cedo e o Luan quis tomar um banho junto comigo, que eu não recusei.
Depois de longos minutos no banho, o banheiro já estava com os vidros embaçados e ele não queria sair mais dali, nunca estava satisfeito, mas eu arrumei um jeito de desviar de seus braços e o deixei reclamando no chuveiro.
Vesti uma camisola fina, meio transparente, preta e Luan saiu do banho com uma toalha enrolada na cintura, a tirou ali na minha frente e vestiu uma boxer sua que estava ali na minha casa para caso de precisar mesmo. Eu ria da cara que ele me olhava.
- Vamos descer pra comer alguma coisa, amor. – Dei um beijo de leve em seus lábios e desci na frente. Logo escutei seus passos atrás.
- Queria comer outra coisa. – Foi o que ele disse, assim que desceu o ultimo degrau.
- Mais respeito, garoto! – O olhei indignada e ele gargalhou.
Preparei um lanche para nós e minha campainha tocou.
- Quem será? – Luan falou, enquanto eu ia até a porta.
- Não sei...Nove horas da noite. – Abri a porta.
- Oi, amiga! Ops... – Eloá entrou e parou quando viu Luan. – Eu atrapalhei alguma coisa? – Ela me olhou com um sorrisinho.
- Lógico que não! – Revirei os olhos.
Ela deu de ombros e se jogou no sofá. Sorte que Luan tinha colocado uma bermuda antes de descer, mas estava sem camisa.
Conversamos sobre o casamento da minha amiga e ela nos confirmou tudo certinho e me deu o recado que a semana que se iniciaria seria para nós já ir vendo os nossos vestidos.
- Já tem um lugar?
- Tenho sim, um dos melhores daqui.
- E quando você vai ver sua roupa, amor?
- Sei lá! Mas a minha é coisa rápida.
- Mas tem que ir cedo, vai que precisa de ajuste.
- E nada de engordarem, escutaram! – Ela apontou para os sanduíches e coca cola que bebíamos.
- Somos lindos de qualquer jeito. – Luan disse de boca cheia e ela revirou os olhos.
- Não quero ninguém entrando obeso na igreja.
- Menos, você já está tendo a honra de me ter como padrinho. – Ele fez graça e ela lhe deu um tapa estalado no braço, me fazendo ri.
Escutamos um latido e logo o novo membro da família desceu as escadas correndo.
- Gente, dá onde surgiu isso?
- Isso não! É o mais novo membro da família. – Luan disse rindo o pegando no colo.
- Você já colocou ração pra ele, Luan?
- Vishi, eu esqueci.
- Vai lá colocar, se não vai matar o cachorro de fome. – Revirei os olhos.
Ele já tinha comprado rações, o potinho de colocar ração e água, até um pequeno colchão para o Bobi dormir. Eduarda fez questão de ser no quarto dela, então coloquei sua caminha lá. Pertinho de sua cama.

Depois de muitas conversas, Eloá foi embora e eu e Luan fomos para cama. Já dormíamos sozinhos na minha cama, já que Duda estava se acostumando com seu quarto aos poucos e para o meu alivio, não tinha me dado trabalho a respeito disso.

5 comentários:

  1. Que merigo . amei o Bobi , e essa roupitchia dele foi bengracada ' ♥

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  2. Gente que cachoreinho fofo *-* bobi continuaa manuzinha

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  3. Que cachorrinho mais lindo gente *-*
    Ta tão meigo esses dois... To amando!

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  4. Mds que Perfeitos ♡ To Apaixonada pelo lo Bobi *-* que fofo *-* Continuaaaa essa Perfeição de fic pf

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