No outro dia, acordei
e senti um peso nas minhas costas, me virei devagar e um braço e uma perna de
Luan, estavam jogados em cima de mim, me fazendo ri baixo.
Os tirei de cima de
mim devagar e fui para o banheiro tomar um banho para despertar o sono que eu
estava. Já coloquei meu biquíni quando sai do banho e quando estava saindo do
quarto, minha filha estava preparada para entrar. Com sua boneca na mão,
chupeta na boca, coçando os olhos com a outra mão.
- O que foi, meu
amor? – A peguei no colo. – Tá com sono ainda?
- To...
- Então vai dormir
com o Luan, que a mamãe já vai descer. – Ela assentiu.
Lhe coloquei do lado
de Luan na cama e desci as escadas.
- Já, dona Carolina?
– Suzi arrumava a mesa de café da manhã.
- Já sim, hoje eu
marquei um churrasco aqui. Vem pouca gente, mas eu já decidi levantar pra
arrumar as coisas. – Olhei no relógio que marcava dez horas.
- Se quiser, pode
deixar comigo e voltar a dormir.
- Não mesmo. – Comi
um morango e me sentei na mesa. – Pode ir pra casa.
- Se a senhora quiser
eu fico aqui ajudando e faço o almoço.
- Não precisa, Suzi.
Hoje é domingo dia de descansar.
- Minha mãe e minha
irmã viajaram, to sozinha mesmo. Eu posso ficar.
- Pode mesmo?
- Claro que sim.
- Então fique, me
ajude e depois que acabarmos o almoço vamos pra piscina com o pessoal.
- Pode deixar que eu
faço o almoço.
- Só se você me
prometer que vai pra piscina e comer com a gente.
- Eu vou, pra ajudar
olhar a Eduarda, já que não gosta de bóia na água.
- Tudo bem, sua
teimosa! – Rimos.
Ficamos ali,
organizando a área de lazer e vendo o que faríamos para o almoço e no final
resolvemos a coisa mais provável e simples. Arroz, salpicão, farofa e
vinagrete.
- Eduarda adora. –
Comentei, enquanto ela ralava a cenoura.
- E eu não sei. – A
campainha tocou e eu fui atender.
- Ah, o Bobi. Colocar
a comida dele. – Disse assim que o avistei, correndo para todo lado, logo cedo.
Já eram onze horas e
Eloá, com Miguel e tia Marcela já estavam ali.
- Não tinha nada pra
fizer, já viemos. – Minha amiga deu de ombros, enquanto sentavam no banco do
balcão da cozinha.
- Fez bem...Suzi vai
fazer o almoço, já arrumei tudo lá fora, se quiserem já pode ir pra piscina. Tá
muito calor!
- Cadê o Luan? –
Miguel perguntou.
- Dormindo pra
variar. – Ri. – Vamos pra piscina? Daqui a pouco a Bruna chega, vou acordar
Luan e Eduarda.
- Ah, to loca pra ver
aquela coisa fofa.
- A senhora vai ver
como tá grande e mandona, tia. – Rimos.
Como o prometido,
subi para acordar os dois, que me deram um pouco de trabalho, mas acordaram.
Luan foi para o banheiro fazer suas higienes e eu fiquei colocando um biquíni
em Eduarda.
- Bora? – Ele saiu do
banheiro apenas de bermuda e pegou ela no colo, que estava em cima da cama.
- Vamos! – Descemos
as escadas e eu pude ver que Eloá e seu noivo já estavam se preparando para
entrar na piscina. – Vai comer? O almoço vai demorar um pouco. – Disse a Luan.
- Vou não, amor.
- Vai ficar com fome.
- Se ficar eu como.
- Quero comer
frutinha.
- A mamãe vai te dar.
- Não! Vem, pai.
- Deixa ele ir pra
piscina, Duda, depois você vai lá.
- Não! – Ela falou
alto comigo e eu suspirei.
Não queria começar o
dia brigando, estava de bom humor demais.
- Mas já? – Luan a
olhou. – Deixa que eu vou. – Ele me olhou.
Fomos para a cozinha
e Luan falou com as meninas, enquanto se sentava a mesa com Duda no colo.
Comecei a picar as frutas para ela.
- Que coisa mais
linda! – Tia Marcela chegou.
Apertou as bochechas
de Eduarda e beijou. Ela apenas ficava lhe olhando, um pouco tímida e brava
pelos apertões.
- Viu como cresceu
aquele bebezinho?
- Cresceu demais,
Carol. Ela ta brava comigo porque apertei suas bochechas. – Ela disse rindo e
eu também ri.
- Tá nada...
- Tá sim, vou
perguntar e ela que criança fala a verdade. Não quer que a tia aperte suas
bochechas, coisa linda?
- Não. – Ela disse e
um bico se formou em seus lábios.
- Eduarda! – Lhe
repreendi e a tia ria.
- Ela tá querendo
ficar de castigo cedo já. – Luan falou, enquanto pegava uma colher para que
comesse.
Eduarda lhe olhou com
os olhinhos pequenos e um beicinho se formou em seus lábios. Fazia charme pra
ele.
- Tá mesmo...Tá
querendo cedo!
- Não liga, gente, é
criança! Sabia que eu troquei suas fraudas, mocinha? – Eduarda ficou lhe
olhando, porém, não disse mais nada.
- Mas não pode fazer
isso.
Assim que Luan saiu
dali com Eduarda, tia Marcela se sentou do meu lado.
- Eu soube do
Marcelo. Ele era tralha, mas não merecia esse final. – Ri fraco.
- Pois é, tia. Ele
era uma boa pessoa, estava se esforçando pra ser um bom pai, eu nunca vou
deixar a Duda sem saber do pai e de suas qualidades, mesmo que tivesse mais
defeitos.
- Isso mesmo...Mas
pelo visto, ela encontrou um outro pai e pelo jeito, ele é muito bom. – Lhe
olhei sorrindo.
- É, ela encontrou
outro pai e ele é maravilhoso!
- Poucos minutos que
o conheço já vi o quanto ele gosta de vocês. Você merece um cara bacana como
ele.
- Que bom que eu
tenho ele, tia. Me ajuda demais, em tudo mesmo, e com a minha filha também.
- Ela já o considera
como um pai, não é? Eu ouvi a voz dela ali na sala, assim que desceram,
chamando o “pai”, me assustei porque fiquei sabendo do falecimento do Marcelo e
vim até aqui.
- Ela ama ele, e já o
chama de pai sim. No começo eu nem queria, porque ela já sofria muito com um
pai de sangue, imagina se eu me separo do Luan? Eu fiquei com medo.
- Mas tira esse medo
de você, ela precisa de um pai, pelo jeito ele gostou da idéia de ser um e tira
esse pensamento negativo também. Vocês vão ficar juntos! – Ela alisou meus
cabelos e me abraçou. Estava com muitas saudades daquela louquinha.
Bruna e seu namorado
chegaram e o almoço já estava quase pronto, se juntaram com a gente na piscina
e Bruna apresentou seu namorado para nós, menos para Luan que era o único que o
conhecia. Rafael.
Ele era gente boa,
descobri que era cantor também e que seu empresário era o tio de Bruna e Luan.
- Que bom! Assim fica
tudo em família. – Eloá brincou, nos fazendo ri.
Almoçamos do lado de
fora mesmo, em um clima descontraído, e depois os homens ainda foram comprar
bebidas e sorvetes, já que eu não tinha feito sobremesa. E enquanto isso, nós
mulheres fofocávamos na piscina, o que só terminava em risada.
Os meninos chegaram
depois de umas meia hora e nós estranhamos por ser ali mesmo no meu condomínio
o barzinho que iriam.
Eles começavam a ri e
contavam que uma coroa reconheceu o Luan, lhe abraçou e não queria mais soltar.
Todo mundo ria, enquanto ele revirava os olhos.
- Fazer o que se
mulher nenhuma me resiste. – Luan dava uma golada na bebida, enquanto falava.
- Ah é? – Eu lhe
olhei da piscina e ele riu.
- Ninguém me resiste
mas eu sou de uma só. – Ele se explicou e todo mundo riu.
- Acho bom...
- Ela disse que
queria levar o Luanzinho pra casa. – Miguel disse, enquanto passava atrás da
cadeira de Luan e bagunçava seu cabelo, que virou sua cabeça e lhe olhou
indignado, nos fazendo ri.
sol , piscina e agua fresca ... Duda fazendo birra :3 . amando demais essa fic ' scrr
ResponderExcluirVeia asanhada kkk continua
ResponderExcluire que velha em kk
ResponderExcluiracho que a carol ainda vai ter muito problema com essa birra toda da Eduarda :/
Luan vai ajudar mto a Carol com a Duda, as vezes ela respeita mais o Luan do q a Carol..
ResponderExcluirVeia tarada querendo roubar o Luan da Carol kkk
No próximo eu divulgo, vi agora seu comentário e já postei o capítulo. To correndo porque vou sair, mas juro que no próximo eu divulgo! Beijos!
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