sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Capítulo 74



No outro dia, acordei e senti um peso nas minhas costas, me virei devagar e um braço e uma perna de Luan, estavam jogados em cima de mim, me fazendo ri baixo.
Os tirei de cima de mim devagar e fui para o banheiro tomar um banho para despertar o sono que eu estava. Já coloquei meu biquíni quando sai do banho e quando estava saindo do quarto, minha filha estava preparada para entrar. Com sua boneca na mão, chupeta na boca, coçando os olhos com a outra mão.
- O que foi, meu amor? – A peguei no colo. – Tá com sono ainda?
- To...
- Então vai dormir com o Luan, que a mamãe já vai descer. – Ela assentiu.
Lhe coloquei do lado de Luan na cama e desci as escadas.
- Já, dona Carolina? – Suzi arrumava a mesa de café da manhã.
- Já sim, hoje eu marquei um churrasco aqui. Vem pouca gente, mas eu já decidi levantar pra arrumar as coisas. – Olhei no relógio que marcava dez horas.
- Se quiser, pode deixar comigo e voltar a dormir.
- Não mesmo. – Comi um morango e me sentei na mesa. – Pode ir pra casa.
- Se a senhora quiser eu fico aqui ajudando e faço o almoço.
- Não precisa, Suzi. Hoje é domingo dia de descansar.
- Minha mãe e minha irmã viajaram, to sozinha mesmo. Eu posso ficar.
- Pode mesmo?
- Claro que sim.
- Então fique, me ajude e depois que acabarmos o almoço vamos pra piscina com o  pessoal.
- Pode deixar que eu faço o almoço.
- Só se você me prometer que vai pra piscina e comer com a gente.
- Eu vou, pra ajudar olhar a Eduarda, já que não gosta de bóia na água.
- Tudo bem, sua teimosa! – Rimos.
Ficamos ali, organizando a área de lazer e vendo o que faríamos para o almoço e no final resolvemos a coisa mais provável e simples. Arroz, salpicão, farofa e vinagrete.
- Eduarda adora. – Comentei, enquanto ela ralava a cenoura.
- E eu não sei. – A campainha tocou e eu fui atender.
- Ah, o Bobi. Colocar a comida dele. – Disse assim que o avistei, correndo para todo lado, logo cedo.
Já eram onze horas e Eloá, com Miguel e tia Marcela já estavam ali.
- Não tinha nada pra fizer, já viemos. – Minha amiga deu de ombros, enquanto sentavam no banco do balcão da cozinha.
- Fez bem...Suzi vai fazer o almoço, já arrumei tudo lá fora, se quiserem já pode ir pra piscina. Tá muito calor!
- Cadê o Luan? – Miguel perguntou.
- Dormindo pra variar. – Ri. – Vamos pra piscina? Daqui a pouco a Bruna chega, vou acordar Luan e Eduarda.
- Ah, to loca pra ver aquela coisa fofa.
- A senhora vai ver como tá grande e mandona, tia. – Rimos.
Como o prometido, subi para acordar os dois, que me deram um pouco de trabalho, mas acordaram. Luan foi para o banheiro fazer suas higienes e eu fiquei colocando um biquíni em Eduarda.
- Bora? – Ele saiu do banheiro apenas de bermuda e pegou ela no colo, que estava em cima da cama.
- Vamos! – Descemos as escadas e eu pude ver que Eloá e seu noivo já estavam se preparando para entrar na piscina. – Vai comer? O almoço vai demorar um pouco. – Disse a Luan.
- Vou não, amor.
- Vai ficar com fome.
- Se ficar eu como.
- Quero comer frutinha.
- A mamãe vai te dar.
- Não!  Vem, pai.
- Deixa ele ir pra piscina, Duda, depois você vai lá.
- Não! – Ela falou alto comigo e eu suspirei.
Não queria começar o dia brigando, estava de bom humor demais.
- Mas já? – Luan a olhou. – Deixa que eu vou. – Ele me olhou.
Fomos para a cozinha e Luan falou com as meninas, enquanto se sentava a mesa com Duda no colo. Comecei a picar as frutas para ela.
- Que coisa mais linda! – Tia Marcela chegou.
Apertou as bochechas de Eduarda e beijou. Ela apenas ficava lhe olhando, um pouco tímida e brava pelos apertões.
- Viu como cresceu aquele bebezinho?
- Cresceu demais, Carol. Ela ta brava comigo porque apertei suas bochechas. – Ela disse rindo e eu também ri.
- Tá nada...
- Tá sim, vou perguntar e ela que criança fala a verdade. Não quer que a tia aperte suas bochechas, coisa linda?
- Não. – Ela disse e um bico se formou em seus lábios.
- Eduarda! – Lhe repreendi e a tia ria.
- Ela tá querendo ficar de castigo cedo já. – Luan falou, enquanto pegava uma colher para que comesse.
Eduarda lhe olhou com os olhinhos pequenos e um beicinho se formou em seus lábios. Fazia charme pra ele.
- Tá mesmo...Tá querendo cedo!
- Não liga, gente, é criança! Sabia que eu troquei suas fraudas, mocinha? – Eduarda ficou lhe olhando, porém, não disse mais nada.
- Mas não pode fazer isso.
Assim que Luan saiu dali com Eduarda, tia Marcela se sentou do meu lado.
- Eu soube do Marcelo. Ele era tralha, mas não merecia esse final. – Ri fraco.
- Pois é, tia. Ele era uma boa pessoa, estava se esforçando pra ser um bom pai, eu nunca vou deixar a Duda sem saber do pai e de suas qualidades, mesmo que tivesse mais defeitos.
- Isso mesmo...Mas pelo visto, ela encontrou um outro pai e pelo jeito, ele é muito bom. – Lhe olhei sorrindo.
- É, ela encontrou outro pai e ele é maravilhoso!
- Poucos minutos que o conheço já vi o quanto ele gosta de vocês. Você merece um cara bacana como ele.
- Que bom que eu tenho ele, tia. Me ajuda demais, em tudo mesmo, e com a minha filha também.
- Ela já o considera como um pai, não é? Eu ouvi a voz dela ali na sala, assim que desceram, chamando o “pai”, me assustei porque fiquei sabendo do falecimento do Marcelo e vim até aqui.
- Ela ama ele, e já o chama de pai sim. No começo eu nem queria, porque ela já sofria muito com um pai de sangue, imagina se eu me separo do Luan? Eu fiquei com medo.
- Mas tira esse medo de você, ela precisa de um pai, pelo jeito ele gostou da idéia de ser um e tira esse pensamento negativo também. Vocês vão ficar juntos! – Ela alisou meus cabelos e me abraçou. Estava com muitas saudades daquela louquinha.
Bruna e seu namorado chegaram e o almoço já estava quase pronto, se juntaram com a gente na piscina e Bruna apresentou seu namorado para nós, menos para Luan que era o único que o conhecia. Rafael.
Ele era gente boa, descobri que era cantor também e que seu empresário era o tio de Bruna e Luan.
- Que bom! Assim fica tudo em família. – Eloá brincou, nos fazendo ri.
Almoçamos do lado de fora mesmo, em um clima descontraído, e depois os homens ainda foram comprar bebidas e sorvetes, já que eu não tinha feito sobremesa. E enquanto isso, nós mulheres fofocávamos na piscina, o que só terminava em risada.
Os meninos chegaram depois de umas meia hora e nós estranhamos por ser ali mesmo no meu condomínio o barzinho que iriam.
Eles começavam a ri e contavam que uma coroa reconheceu o Luan, lhe abraçou e não queria mais soltar. Todo mundo ria, enquanto ele revirava os olhos.
- Fazer o que se mulher nenhuma me resiste. – Luan dava uma golada na bebida, enquanto falava.
- Ah é? – Eu lhe olhei da piscina e ele riu.
- Ninguém me resiste mas eu sou de uma só. – Ele se explicou e todo mundo riu.
- Acho bom...

- Ela disse que queria levar o Luanzinho pra casa. – Miguel disse, enquanto passava atrás da cadeira de Luan e bagunçava seu cabelo, que virou sua cabeça e lhe olhou indignado, nos fazendo ri.

5 comentários:

  1. sol , piscina e agua fresca ... Duda fazendo birra :3 . amando demais essa fic ' scrr

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  2. e que velha em kk
    acho que a carol ainda vai ter muito problema com essa birra toda da Eduarda :/

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  3. Luan vai ajudar mto a Carol com a Duda, as vezes ela respeita mais o Luan do q a Carol..
    Veia tarada querendo roubar o Luan da Carol kkk

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  4. No próximo eu divulgo, vi agora seu comentário e já postei o capítulo. To correndo porque vou sair, mas juro que no próximo eu divulgo! Beijos!

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