quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Capítulo 77



Nós dormimos demais e eu acordei meio dia, acordando o Luan sem querer, que resolveu levantar e não me deixou sair do quarto enquanto não almoçássemos.
- To atrasada, amor. – Já comíamos no quarto mesmo.
- Tá nada, relaxa! – Acabamos de comer e Rober bateu na porta para me falar que o táxi que me levaria até o aeroporto já tinha chegado.
- Ah e o remédio da Duda. – Olhei para Luan sem entender.
- Eu que pedi para ele comprar, amor. – Coloquei na minha bolsa.
- Quanto foi?
- Não foi nada.
- Me fala que eu vou te pagar, já pagou o hospital ontem. Para de coisa.
- Você vai perder o vôo, amor.
- Bobo! Depois a gente se acerta. – Ele selou nossos lábios.
- Pode deixar! – Ele riu com segundas intenções e eu revirei os olhos.
Assim que cheguei em casa levei um susto com Eloá na minha porta. Entramos na minha casa e ela não parava de falar.
- Carolina, olha a hora! – Ela apontou pro relógio.
- Por que já não foi, Eloá? Você tem que se arrumar mais que eu.
- Eu estava te esperando, já peguei os vestidos. Vamos logo!
- Calma! – Só deixei minhas coisas na sala, coloquei mais comida e água pro Bobi, que foi um custo pra fecharmos a porta e ele ficar para o lado de dentro.
Fomos no meu carro pro salão de beleza.
Começamos a fazer as unhas, hidratar o cabelo e terminaríamos aqui já de tarde.
Eduarda já estava enjoada de ficar sentada, mas teria que ficar porque também teria que se arrumar depois.
- Liga pra minha tia, mãe. – Ela me falava, enquanto eu fazia as unhas da mão.
- Eduarda, já já a hora passa.
- Eu to cansada! – Ela disse fazendo todo mundo do salão ri.
- (risos) De fazer nada, filha?
- Liga pra ela, mãe.
- Calma,vou ligar! – Liguei pra Bruna que por sorte estava de bobeira e adorou a idéia de ir nos encontrar no salão e por ser um salão que costumávamos ir, eles encaixaram Bruna em um horário também, para fazer babyliss em seu cabelo.
- Tem certeza que não te atrapalhei? – Disse, assim que ela chegou.
- Claro que não! Estava a toa.
- Olha lá, tem seu namorado.
- Ele tá viajando.
 - Foi essa pessoinha que não me deu sossego até eu ligar pra tia amada.
- Ôh minha coisa gostosa! Titia chegou e a gente vai em uma sorveteria que tem aqui pertinho. Bora?
- Pode, mamãe?
- Claro, filha. Não demorem! Pega o dinheiro ali na minha bolsa.
- Pode deixar e claro que não, a tia chamou a tia paga.
- Vishi, é duro ser tia então, em Bruna! – Eloá brincou e ela riu.
- É duro, mas é ótimo! – Bruna saiu com Eduarda e voltou três horas da tarde, super atrasadas e Eduarda toda melada.
- Ai, meu Deus! Essa menina tá toda suja! – Eloá fez drama.
- Desculpa, não deu pra evitar. – Bruna fez careta.
- Fica tranqüila, Bruna. Eu sei como é e vou dar um jeito.
- Faz assim, Carolina, dá um banho nela aqui no nosso banheiro, enquanto isso eu faço o cabelo dela. – A dona do salão apontou para Bruna e eu concordei.
Corremos demais na nossa arrumação, já que a idéia do casamento era pra ser no por do sol. Bruna também já tinha tomado banho e se trocou ali com a gente também.
Lógico que acabamos primeiro que Eloá, que arrumava os últimos detalhes.
- Mamãe, to linda! – Eduarda se olhava no espelho.
- (risos) Tá sim, meu amor!
- Vamos?
- Já, amiga? Ainda dá pra atrasar um pouco.
- É, mas vamos tirar umas fotos antes de começar o casamento lá na casa, lembra?
- Verdade! Esqueci. – O pai de Eloá foi nos buscar e levar para o hotel fazendo que foi alugado para o casamento.
Seria na igreja, mas minha amiga quis mudar. Encontramos o hotel fazendo que alugava com uma casa imensa e tudo, para festas e ela quis na hora. Realmente era muito lindo e estava mais ainda com a arrumação que tinham feito.
Fomos para dentro da casa e lá Eloá já começou seu book de casamento, que Eduarda e sua prima que também seria dama de par com seu priminho, também participaram.
- Cunhada, Luan disse pra você ir ali na porta. – Bruna chegou dizendo com o celular na mão. Assenti e segui para a porta da casa, vi Eduarda correndo atrás de mim, assim que cheguei na porta.
- Não corre, filha. Você pode cair ou vai sujar o vestido. – O arrumei, assim que ela se aproximou.
- Nossa, que linda! – Luan me abraçou e me beijou.
- Você também tá lindo!
- Achei outra gatinha, aqui? – Ele puxou Eduarda pela mão. – Gente tá muito linda!
- Eu também achei. – Ela nos fez ri com sua resposta.
- Já estava preocupada com você, amor.
- (risos) Sabia! Mas deu tudo certo. – Lhe beijei de leve e depois limpei sua boca que estava suja de batom.
- Nem deu tempo de tirar essa barba.
- Quem disse que eu ia tirar? Ta loca! – Ele me olhou indignado e eu gargalhei.
- Pra ficar mais gatinho nesse terno. – Arrumei sua gravata.
- Já sou gato o suficiente.
- Vamos? – Minha amiga chegou na porta.
- Já? – Perguntei.
- Nossa, que noiva linda!
- E o noivo, tá bonito?
- O seu padrinho tá mais. – Luan brincou e nós rimos.
Fomos na frente e eu avisei que a noiva chegaria. O salão estava perfeito com rosas vermelhas e como o combinado o sol estava se pondo, o lugar que ela quis fazer a cerimônia era descoberto, justamente para valorizar as fotos e a festa, seria no salão coberto dali.
Ficou tudo muito lindo, nunca tinha imaginado ver minha amiga naquela situação primeiro que eu, mas seu sorriso era tão grande que eu estava feliz por ela.
Fomos para a festa depois, eu e Luan nos sentamos em uma mesa com Bruna e seu namorado. Ele já afrouxava a gravata e jogava o paletó em mim.
- Tava morrendo nisso já, cara. – Ele disse a Rafael que riu.
- Eduarda, quer tirar esse vestido? Eu trouxe outra roupa pra você.
- Não, mamãe.
- (risos) Gostou do vestido? – Ela assentiu de boca cheia.
Peguei meu celular e lembrei de postar a foto que Bruna tinha tirado do meu vestido, assim que chegamos ali e Eloá tirava suas fotos.



“Melhor amiga se amarrando...Quem diria! Tava linda demais! Agora é só festa!
Amei o vestido!“

Nos divertimos, comemos muito e bebemos também. Luan ficou mais alegre que de costume, até dançou, coisa que não é muito de fazer sóbrio.
Teve alguns ataques de ciúmes no final da noite, quando encontrei uns colegas de faculdade que incluíam mulheres e homens. Eu relevei por saber a situação que ele se encontrava. Não dava bola para o que falava. Não era nada demais, só resmungava as coisas, até me fazia ri.
- Amor, eu só vou ali pegar uma água pra você que tá precisando e vê se come um pedaço de bolo pra dar uma melhorada. Você tá precisando de glicose. – Disse, enquanto ele me agarrava por trás, suas mãos firmes na minha cintura.
O pessoal dança na pista de dança e nós estávamos mais perto das mesas que sentavam.
- Não, amor. Esses homens tão te olhando muito. Não quero!
- Senta aí e me espera. – Tentei o sentar. Em vão.
- Já disse que não. Não quero ninguém mexendo com a minha muié. – Ele encostou o queixo no meu ombro e eu virei os olhos.
- Vem comigo, então, coisa!
- Vamos...
- Mas me solta, assim eu não consigo andar.
- Como você é chata, muié!
- Eu que sou chata, né? – Peguei na mão e dele e fomos em direção aos garçons.

Fomos embora quase de manhã, fomos os últimos a sair dali e os noivos passariam a primeira noite de casados ali e depois viajariam para Orlando.






Amores, eu expliquei no grupo que ontem não deu pra postar porque minha internet tava um lixo e não estava abrindo aqui, então eu postei esse capítulo agora e se comentarem bastante pra mim aqui, eu posto outro de noite. E aí, cês topam? haha Beijoos!

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