Subi para o camarote
e todas as mulheres convidadas, a maioria nossas amigas e colegas de
faculdades, seriam madrinhas de Eloá, já estavam por lá. Lhe procurei com os
olhos e a encontrei conversando algo com Bruna. Fui em sua direção, mas fui
parada por um monte de colegas. Conversei um pouco com todas até chegar nelas.
- Até que enfim!
- O Luan que atrasou.
– Revirei os olhos.
- Pra variar. – Bruna
riu.
- Hoje a noite vai
ser uma criança. – Minha amiga disse animada.
- Se acalma aí, que
logo você casa!
- Por isso mesmo
tenho que aproveitar. – Ela saiu dali radiante.
Eles tinham reservado
os dois camarotes só para seus convidados. Miguel era muito bem de vida, pensava
em comprar a escola de Eduarda, que Eloá dava aulas e ele também era professor
de Educação física. Fora os pais da minha amiga que eram cheios do dinheiro e
dizia ela, que estavam dando graças a Deus por ela casar, que pensavam que iria
ficar encalhada para sempre, me fazendo ri imaginando os dois dizendo aquilo.
Era bem a cara deles mesmo.
Fiquei ali com Bruna,
bebendo, conversando, dançando, e reencontrando velhas amizades, enquanto minha
amiga fazia a honra da casa.
E finalmente o show
de Streep que ela tanto esperava estava prestes a começar e primeiro começaria
com os homens. Todas as mulheres foram para a grade ver e eu ri junto com
Bruna, dos homens no outro camarote, que nem saíram do lugar.
Realmente os homens
eram lindos e muito sarados, até demais. Todas ficaram empolgadas, enquanto eu
ria delas. Uma se abanava, outras cochichavam, outras gritavam, assobiavam.
Escutei o grito de
uma mulher e uma risada, me virei e vi que era a tia da Eloá, tia Marcela que
eu conhecia a anos, que sempre nos fazia ri muito e tinha tempos que eu não a
via.
- Tia Ma?
- Carolzinha?
Mentira! – Ela me abraçou forte enquanto eu ria.
- Como veio parar
aqui?
- Vim pro casamento
dessa menina. – Ela apontou para Eloá. – Eu cheguei agora pouco, minha irmã
disse que ela estava na despedida de solteiro, vim atrás.
- (risos) A senhora
não muda...
- Senhora está no
céu. Me diz como foi que ficou tão linda assim? – Ela me analisava.
- Bondade sua, tia.
- Não é mesmo, e
Eduarda?
- Está em casa. Vai
lá amanhã pra gente bater um papo, comer besteira, e a senhora vai ver a Duda.
- Claro que vou!
Vocês cresceram muito rápido.
- Pois é, o tempo
passa voando. Está gostando? – Apontei para o palco.
- Estou amando! –
Rimos. – E essa moça bonita? – Ela apontou para Bruna do meu lado.
- Minha cunhada...
- Vai me dizer que
casou e não chamou a tia pro casório? – Ela colocou as mãos na cintura e eu ri,
negando.
- Não, tia.
Calma,viu! Eu só to namorando.
- Tem que casar
também, menina! Achei que Eloá que ficaria encalhada, agora você? Esse anjo de
pessoa?
- (risos) Quem me
dera ser um anjo, tia.
- Depois me apresenta
seu namorado, viu?
- Pode deixar! – Ela
me abraçou e saiu dali dançando.
Bruna riu junto
comigo. Era uma pessoa doida, mas com um coração que não era dela.
Quando meus pais faleceram,
ela fez questão de ficar na minha casa uma semana, me ajudando com Eduarda e
fazia questão de lembrar que me ajudaria para qualquer coisa.
Em minutos aqueles
homens saíram do palco e entraram as mulheres, e ao contrário dos homens do
outro lado do camarote, as mulherada continuou na grade para olhar as meninas e
falarem mal, me fazendo ri.
Claro que os homens
do outro lado também gritavam, bem mais alto que nós. Realmente as mulheres
eram lindas e malhadas e ao contrario dos homens, encaravam muito o outro
camarote. Acho que tinham gostado do noivo e seus convidados.
Depois de dez minutos
de apresentação dela, eu estava começando a achar que o delas demoraria mais.
Sai dali e desci as
escadas que dava para a pista da balada rápido, atravessei aquelas pessoas que
dançavam ali e foi difícil passar por homens vidrados em mulheres apenas de
calcinha e sutiã, mas consegui chegar onde eu queria. Em frente ao outro
camarote.
Subi as escadas
correndo e quando ia entrar, um segurança me barrou.
- Desculpe, senhorita,
mas só é permitida a entrada de convidados e homens.
- Eu sei disso, só
quero falar com meu namorado. – Revirei os olhos.
- Me desculpe, não
temos permissão para lhe deixar entrar. – Bufei.
Vi Rober passando de
longe e até estranhei ele ali, mas lhe gritei e depois de três vezes, ele me
viu e se aproximou.
- Tá fazendo o que
aqui, doida? – Ele me olhou.
- Quero falar com o
Luan. – Dei de ombros. - Manda me deixarem entrar.
- Espera... – Ele saiu
dali e lhe vi indo em direção ao Miguel, que conversava com um amigo.
- Pode deixar ela
entrar, cara. – Ele disse aos seguranças e minha entrada foi liberada. – Mas
tem que ser rápido, aqui só tem homens.
- Cala a boca,
Miguel! – Ele riu. Estava um pouco tonto pela bebida.
- To falando sério,
Carol. – Revirei os olhos.
Encontrei Luan na
grade do camarote, olhando para o palco, bebendo alguma coisa.
- O que tanto você
olha lá pra baixo, gatinho? – Sussurrei em seu ouvido e ele se virou assustado.
- O que você tá
fazendo aqui, Carolina?
- Ué, não gostou de
me ver? Tava olhando muita pra essas dançarinas de quinta. – Coloquei as mãos
na cintura.
- Claro que não,
amor! – Disse rápido.
- (risos) To
brincando, pode olhar, só não pode tocar. Se não, eu arranco uma coisa sua que
você nem imagina! – Ele me olhou com os olhos arregalados.
- Você bebeu o que?
- Só um copo. To de
boa ainda, amor. – Ri da cara dele.
Ele colocou suas mãos
na minha cintura e eu enlacei seu pescoço com um braço, com o outro, peguei seu
copo e bebi um pouco, fazendo uma careta de reprovação.
- (risos) Que foi?
- Tá muito forte
isso, amor!
- Tá nada... – Ele se
aproximou e roçou seus lábios nos meus.
Fechei os olhos e
iniciamos um beijo saboroso e gostoso.
Fomos interrompidos
por uma mão me puxando e quando abri os olhos, outra puxava o Luan.
- Já está bom! –
Miguel me puxava dali e Rober Luan, enquanto riam.
- Ah não! – Eu
reclamava.
Luan acenou para mim,
também rindo e eu não tive outra opção, já que fui quase expulsa daquele
camarote. Iria xingar aquele noivo no outro dia.
Voltei para o meu camarote
e pedi uma bebida, voltei para onde Bruna estava.
- Aonde você tava,
Carol? Eu te procurei por todo canto.
- (risos) Fui lá no
outro camarote. Tinha que falar com seu irmão! – Ela também riu.
- Você é doida!
- Sou nada...Sabe
aquele estágio que você já não ta mais conseguindo ficar longe da pessoa por
algumas horas? Eu acho que to entrando nele. – Mordi o lábio inferior.
- Não sei, mas quero
muito saber e se Deus quiser já já eu chego lá.
- Hã? Quer dizer o
que com isso?
- (risos) Nada, ué.
Só to dizendo que quero chegar nesses estágio com o meu namorado, acho que é um
grande avanço.
- Você tá namorando?
– Ela assentiu. – E não me contou? Com quem?
- Falta de
oportunidade...Com o meu ex. A história é meio longa.
- Outro dia você vai
me contar e vai ter que me apresentar pra ele.
- Tudo bem!
- Já sei, que tal um
churrasco na minha casa amanhã?
- To dentro vou falar
com o Rafa. – Ela sorriu.
Continuamos a curtir
a noite e quando deu três horas da manhã, eu já começava a ficar cansada de
ficar em cima daquele salto, mesmo sentando as vezes.
Senti dois braços
enlaçando minha cintura e pulei de susto.
- Calma, amor! – Luan
disse no meu ouvido e deixou um beijo no mesmo.
- Ah, é você!
Resolveu invadir aqui agora? Eloá também foi te buscar na porta? – Ri.
- Não, tinha uma
segurança mulher e eu seduzi ela. – Ele riu. Estreitei os olhos e me virei para
olhá-lo, realmente tinha uma segurança mulher. – É mentira!
- Eu acho bom ser
mesmo. – Ele voltou a me abraçar rindo.
- Sabia que ficaria
com essa cara de ciumentinha.
- Bobo! – Ri. –
Vamos?
- Vamos sim, vim te
chamar. Vai ficar, Bruna?
- Não, vou também.
- Agora que ela
desencalhou tomou jeito, indo até embora mais cedo, amor.
- (risos) Ela me
contou.
- Como você é
palhaço, Luan! – Ela reclamou.
Nos despedimos de
Eloá, que brigou com Luan por estar ali, nos fazendo ri e já na saída do
camarote, encontrei a tia Marcela e lhe gritei.
- Meu namorado, tia.
– Apresentei Luan a ela.
- Nossa, você tem bom
gosto, menina! – Eu ria, enquanto ela abraçava Luan. – Qual o nome desse rapaz
lindo? – Ele ficou sem graça.
- Luan. – Respondeu.
Falei com ela do
churrasco que teria na minha casa no outro dia e ela me prometeu ir. Nos
despedimos de tia Marcela e fomos para o carro.
- Não quer dormir lá
em casa, Bruna? – Lhe olhei.
- Outro dia eu durmo,
cunhada. Tenho que imprimir um negocio pra faculdade no meu computador ainda. –
Ela fez careta e eu assenti.
- Deixa que eu levo
essa mala lá em casa.
- Não, leva ela
primeiro. – Ele concordou.
- Tem churrasco
amanhã lá e não me fala nada, é? – Ele me olhou torto.
- Eu tive essa idéia
agora pouco com a Bruna, amor e ah, não esquece de levar seu namorado. – Me
virei para trás e ela assentiu.
ain que noite ^~^ é tão bom assim, sem brigas, sem mulheres se jogando em cima do luan, sem fortes crises ADORO e que fiquem de boa por bastante tempo haha
ResponderExcluirOia pra Carol dando uma de invasora kkk ,
ResponderExcluirAaaaa pensei que um stripper ia pegar a carol é o Luan ia invadir. Kkkkkkkkkk' quero mais !!
ResponderExcluiresse capitulo devia ser mais emocionante, alguém devia dar em sima da Carol ou sei la né?! mas a fanfic é sua você faz oque quiser nela. Mas não me importo porque eu amo ler ela!!
ResponderExcluirEu não to no clima pra brigas, ou melhor, a fanfic ainda não tá no clima pra brigas. Eu odeio uma atrás da outra. Bjs.
ExcluirAinda bem que não aconteceu nada de ruim kkk
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