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( ... )
- Carolina, se você
não estiver aqui amanhã pelo menos umas dez horas da manhã, eu te mato! – Ouvia
Eloá tagarelar no meu ouvido, enquanto arrumava minha mala.
- Calma! Antes do
almoço eu estou aqui. Fica tranqüila!
- Acho bom...O Luan
não podia inventar de te carregar pro show com ele outra hora? Mas não, tem que
ser na véspera do meu casamento. – Ri dela.
- Eu vou chegar a
tempo de me arrumar no salão com você, amiga. Relaxa!
- Ainda vou ter que
ir pegar seu vestido hoje na loja.
- Faz esse favor pra
mim, vai.
- Claro, né. – Ela
revirou os olhos.
- Dá uma olhadinha no
Bobi também.
- Se precisar eu até
levo ele pra minha casa.
- Ótimo! Só não pode
deixar ele sem comida e água. - Fui para mais um show com o Luan, em Salvador –
BA.
Ele me chamou já
prevendo que eu recusaria por conta do casamento da minha amiga, mas quando ele
disse a cidade, eu tive que aceitar. Eu amo aquele lugar, ainda mais que meu
namorado me prometeu que pegaríamos uma praia. Eu amei a idéia, então em
questão de minutos arrumei uma mala para mim e outra para Eduarda. Seu jatinho
já me esperava no aeroporto de São Paulo.
Eu voltaria no outro
dia na parte da manhã e Luan só a tarde, já que não tinha show, mas tinha uma
entrevista breve e sua assessora prometeu que daria e sobraria tempo.
Assim que chegamos
ele já cumpriu o combinado e já nos trocamos e fomos direto para uma praia mais
deserta de Salvador, ainda tinha gente, mas nada comparado as praias mais
famosas.
Curtimos aquela manhã
ali, almoçamos em um restaurante perto do hotel e no final da tarde, eu já
comecei a me arrumar para o show.
Depois de me arrumar
e arrumar Eduarda, fiquei esperando à séculos o Luan arrumar seu cabelo e só
então fomos para o carro que nos levaríamos.
Pela primeira vez,
passamos em uma passarela, a caminho do camarim, lotada de fotógrafos e
repórteres, sempre tinha um ou dois, eu mal falava, mas daquele jeito, eu já
estava quase ficando cega com tanta luz.
Olhei para baixo e
Eduarda olhava tudo muito confusa e piscava sem parar por causa dos flashes.
- Pega ela no colo. –
Luan sussurrou no meu ouvido e eu me abaixei.
Peguei a pequena no
colo e avistei mais uns quatro seguranças a nossa volta, já que começava a chegar
fãs correndo de todo canto.
Do nada aquilo encheu
de meninas enlouquecidas e eu só via braças tentando pegar no Luan e só ouvia
gritos, de todo canto. Fiquei preocupada de machucarem Eduarda, mas conseguimos
passar bem. Demorou, mas passamos.
Fomos direto para o
camarim e todos nos deixaram a sós. Luan ajeitava seu cabelo e sua assessora
deixou avisado que dali a dez minutos começaria as entrevistas, antes de também
sair dali.
- Que loucura, em! –
Eu comentei.
- Pois é...Eu sabia
que essa hora ainda ia chegar pra você, não queria, mas sabia.
- Realmente eu já vi
flashes em cima de você, mas igual hoje...
- Não tem jeito! –
Ele suspirou e parou de mexer nos cabelos, me olhando. – É difícil me namorar,
né? – Ele fez careta e eu me levantei de onde estava, para me aproximar.
- Não é nada difícil,
você é uma pessoa incrível! – O abracei.
- Não to falando de
mim, mas da minha vida.
- E eu to falando de
tudo. Dá pra entender, nem é tão difícil assim porque não viajo com você todos
os dias.
- Mas eu não fico com
você sempre...
- A gente se fala por
celular, eu ouço tua voz todos os dias e isso basta! – Eu sorri.
- Muitas mulheres em
cima. – Fiz careta e ri em seguida.
- Não tem problema,
eu confio no meu taco! – Brinquei e ele riu junto comigo.
- Ah isso é mesmo,
pode confiar!
- (risos) Eu sei que
posso. – Nos beijamos.
- Tá tudo bem aí,
Dudinha? – Ele cortou nosso beijo e a olhamos. Ela assentiu. – Tá calada...
- Tá com sono,
acordou muito cedo hoje, foi dormir tarde ontem, quase não dormiu. Tava com um
pouquinho de febre ontem, mas nada demais.
- Sério, amor? Por
que não me disse antes?
- Não foi nada
demais, acho que é esse calor que está fazendo. Passou rápido, se voltar, eu
vou levar ela no médico.
- Faz isso! – Luan
começou a atender a imprensa, seus fãs, contratante e depois ele foi para o
palco e nós para a lateral.
Já no começo do show
Eduarda me pediu colo e eu vi que estava um pouco quente, provavelmente sua
febre tinha voltado.
Me aproximei do Rober
e falei com ele que voltaria para o hotel por conta disso.
- O motorista vai te
levar, Carol. Fica tranqüila! E o Well vai com você.
- Tudo bem, fala pro
Luan o que houve. Não vai atrapalhar ele? – Ele assentiu.
- Não, tenho certeza
que se vocês forem sozinhas o Luan vai ficar bravo. – Concordei.
Descemos no hotel, eu
agradeci o motorista e estava subindo as escadas para entrar no hotel quando
escutei vozes e me virei.
- Carol! – Um grupo
com três meninas me gritava. Parei para olhar. – A gente pode ir aí te dar um
abraço? – Uma falava tímida. Elas estavam com uma câmera na mão e eu percebi
que filmavam.
- Pode sim! – Eu
sorri e esperei que se aproximassem.
Comecei a abraçar a
primeira menina, um pouco sem jeito por estar com Eduarda no colo.
- Vamos rápido,
meninas. Deixa a Carol ir descansar.
- Por que voltou
antes do show acabar?
- A Duda tá um pouco
indisposta. E vocês, por que não foram?
- Estamos sem
dinheiro. – Elas riram. – Mas estamos com fé que conseguiremos ver o Luan aqui.
– Sorri.
- Tenho certeza que
sim!
- A gente pode tirar
uma foto com você? Em grupo mesmo pra ser rapidinho, a carinha da Duda não tá
boa mesmo. – Outra menina disse.
- Não, gente! Deixem
ela ir.
- Não...Pode deixar.
Vamos tirar! – Elas deram a câmera para que ele batesse.
Se despediram mais
uma vez de mim e beijaram o rosto de Eduarda.
- Tá entregue! – Well
me deixou no quarto do Luan.
- Muito obrigada!
- O que é
isso...Deixa eu voltar agora pra buscar o patrão.
- Vai sim...
- E até já sei por
onde passaremos, já vi que essa entrada vai lotar.
- Vão passar por
onde?
- Pelos fundos. – Ele
acenou para mim e foi em direção a porta.
- Well! – Ele parou
de andar e me olhou. – Não passa pelos fundos, sério. As meninas não foram no
show por causa de dinheiro, pelo jeito tão a tempos aqui. – Ele me olhou
surpreso pelo o que falei, assentiu timidamente e me deu um ultimo aceno que
dessa vez foi retribuído com um sorriso de canto.
Luan chegou e eu
ainda estava acordada e sem sono, zelando o sono de Eduarda. Tinha medido e ela
estava com uma febre, não muito alta, mas ainda estava com febre.
- Passou por onde?
Atendeu as meninas? – Lhe perguntei.
- Passei pela frente
mesmo, atendi umas cinco meninas. Por que?
- Por nada, ué. – Dei
de ombros.
- Você e essa
preocupação com minhas fãs, acho que vou despedir o Rober e te contratar.
- E isso é ruim? –
Mordi o lábio inferior.
- Lógico que não! –
Ele se aproximou e selou nossos lábios, mas eu o afastei.
- Tá suado, amor! –
Fiz careta e ele riu, enquanto se levantava.
- Minha nojentinha! -
Tirou a roupa ali e foi em direção ao banheiro.
- Sou nada.
- Amor, veio embora
cedo porque a Duda tá com febre mesmo? – Ele gritou do banheiro e eu fui até
ele. Me escorei na pia.
- É, ela tá um pouco
indisposta.
- Vamos levar ela no
médico quando eu acabar aqui.
- Agora? Amanhã eu
vou levar ela na médica dela, amor.
- Não, vamos levar
agora. Amanhã é o casamento e vai que piora? Você vai se atrasar, vamos levar
agora que se tiver de tomar remédio já começa.
- Tudo bem! – Vi que
não teria jeito.
Ele saiu, se arrumou
e pegou Eduarda no colo que nem se mexeu. Realmente ela não estava muito legal.
Fomos só eu, ele e
seu segurança mesmo, até o melhor hospital de Salvador.
Eles logo arrumaram o
melhor pediatra que estava de plantão, para o “Luan Santana”.
Ele examinou Duda e
disse que era por causa da temperatura e do tempo muito seco, como eu
imaginava. Estava um pouco desidratada e teria que ficar no soro o resto da
madrugada.
Passou a receita de
remédio para febre e dor e disse que voltaria para lhe dar alta assim que o
soro acabasse.
- Pode ir, amor. Você
tá cansado! – Alisei o rosto de Luan.
Eduarda já tinha
voltado a dormir, já que acordou chorando quando sentiu a agulha no braço e já
estávamos no quarto.
- Não! Vou ficar com
você.
- Amor...
- Já decidi! – Ele
beijou meu rosto e eu decidi não protestar.
Depois de horas,
saímos daquele hospital esgotados. Eduarda já acordava e pelo visto tinha
perdido o sono, já que foi dormir muito cedo.
Assim que chegamos no
quarto, Luan tirou a calça e a camisa e se jogou na cama.
- Eu disse que
ficaria esgotado.
- Não tem problema,
amor. Ainda tenho até quatro horas da tarde pra dormir.
- E ainda temos um
casamento às oito da noite.
- Eu sei, amor. Boa
noite! – Ele se aconchegou e fechou os olhos.
- (risos) Bom dia! –
Ouvi sua risadinha baixinha.
- Vem deitar também.
– Ele já dizia de olhos fechados.
- A Duda já acordou e
eu acho que vou ter que virar hoje.
- Tá doida? Nem eu
consigo. Como você mesma disse, hoje tem casamento, vai dormir no altar.
- Tá tudo bem, amor.
Pode descansar.
- Vem deitar aqui
Duda. – Ele a chamou com a mão e ela se aproximou. – Vem, amor. – Eduarda se
deitou no meio e eu do lado dela.
- Pode dormir,
amor...
- Agora todo mundo
vai dormir. Fecha o olhinho, filha, que o papai vai cantar pra você dormir de
novo. – Ela lhe obedeceu e eu também fiz o mesmo sorrindo.
Tadinha da Duda...
ResponderExcluirO Luan ta se saindo um pai maravilhoso... Ta lindo *-*
''fecha o olhinho filha '' como nao amar ?
ResponderExcluir[aaaa] Salvador - BA , prestigiada em ter o nome da minha cidade em uma das fic's que leio u-u ~gritos de alegria~
ResponderExcluirQue amor o Luan e o carinho que ele tem com a Eduarda!!
ResponderExcluirPriscila
estou emocionada aqui minha city divando na fic socorro :'(
ResponderExcluirassim meu emocional não guenta viu manu? hahaha
que fofinho o jeito como o Luan cuida da duda ain meu cori <3
maisssssssss
@lightlrds
Cara eu acho tão lindo quando o Luan chama a Duda de filha, leio o capitulo esperando por isso *----*
ResponderExcluirIndica? http://naodesistodevoce30.blogspot.com.br/2014/10/personagens.html
ResponderExcluirAwwwn!! Continua amor!!
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