Acabou que eu me
juntei com Eduarda e Bruna na piscina e nos divertimos muito o dia todo e no
final da tarde, minha mãe nos levou um lanche ótimo.
- O que você quer
comer, meu amor? – Bruna que estava com ela sentada em seu colo.
- Aquela flutinha
ali, titia. – Sorri - Minha mamãe disse que é bom eu comer isso.
- Sua mãe tem
razão...
- Está gostando mesmo
de cuidar dela, em. – Ri.
- Estou treinando,
mano.
- Pra que, em?
- Brincadeira, não
quero filho agora, mas eu gosto de crianças, gosto da Duda e vou cuidar assim
dos seus também. – Ela riu.
- Lu, eu queria um
irmãozinho, sabe? Mas queria que fosse seu filho. – Fiquei sem fala, enquanto
Bruna ainda ria. Não sabia mesmo o que responder.
Minha irmã vendo que
eu estava sem graça, puxou outro assunto com ela e não pararam de tagarelar um
só minuto.
As horas se passaram
tão rápido que quando eu vi, já era quase sete horas da noite.
- Gente, eu preciso
ir levar a Duda. Carolina vai me matar. – Fiz careta, enquanto meus pais e
minha irmã riam.
Subi as escadas
correndo e me troquei, quando voltei pra sala, ela também já estava trocada,
com o prometido, por Bruna. Eles se despediram dela, falando que voltasse mais
vezes e Bruna disse que não queria a deixar ir, fazendo ela gargalhar.
Toquei a campainha da
casa de Carol, assim que chegamos e ela logo atendeu.
- Fiquei preocupada.
- Desculpa mesmo! A
gente se distraiu. – Entrei.
- Tô vendo! Foi tão
bom assim, filha?
- Um tantão assim,
mamãe! – Ela abriu os braços, nos fazendo ri.
- Então vai pro
banheiro que a mamãe já vai te dar um banho e a janta.
- A Bruna deu banho e
comida pra ela, depois do nosso lanche da tarde.
- Não acredito que
sua irmã se incomodou com isso...
- Que incomodou, o
que, Carol! Essa menina dominou todo mundo lá em casa. – Ri.
- Deu muito trabalho,
né? Ah Meu Deus, que vergonha! Nunca mais ela vai pra lá... – A interrompi com
um selinho e ri de seu desespero.
- Lógico que não,
maluca! E ela vai voltar sim! – Lhe olhamos e ela nos olhava.
- Sério?
- Juro! Todos amaram
ela! – Enfim, Carol sorriu.
Me despedi de Eduarda
e ela foi me levar até a porta, a puxei para fora, fechando a porta atrás de si
e lhe puxei para um beijo e arrisco dizer que foi um dos melhores que já demos.
Lhe segurava firme
pela cintura, enquanto ela segurava minha nunca, a acariciando, com uma mão e
com a outra, o meu braço que lhe envolvia. O beijo era molhado, tinha desejo e
paixão, ainda era um pouco feroz.
Paramos já sem ar e
eu a olhava nos olhos.
- Obrigada por tudo.
- Eu que tenho que te
agradecer! Eu volto logo tá? – Selei rápido nossos lábios.
- E eu vou esperar
ansiosa por você! – Ela sussurrou em meu ouvido, me fazendo arrepiar.
- Quero que vá em
outro show com Eduarda.
- Assim que puder, eu
juro que iremos! – Ela sorriu e eu retribui.
Depois de muito nos beijarmos
e inúmeras despedias, enfim, consegui ir de verdade.
*
- Gostou de passar o
dia com o Luan, filha? – Me sentei ao seu lado no sofá.
- Muito, mamãe!
- Vocês gostou da
família dele, foi?
- Eles são muito
legais, a vovó e a titia, me deram muita comida. – Estreitei os olhos, assim
que ela acabou de falar.
- Vovó? Titia? –
Queria saber o motivo daquilo.
- A mamãe do Luan
disse pra eu chamar ela dessa forma e a irmã maluquinha, também. – Ela riu e eu
também.
- A irmã dele é
maluquinha, é? – Ela assentiu. – Só não sei se é uma boa ficar com esses
costume aí não. – Pensei alto e ela me olhou confusa.
- Que costume, mamãe?
- De chamar elas de
tia e avó. Você sabe que não são nada sua, não é?
- Você não vai deixar
eu chamar elas assim? – Minha filha falou mais baixo que o normal e fui vendo
seus olhos azuis se inundarem de água, ficando como uma piscina, limpa e linda.
– Eu gosto delas, mamãe, eu queria, porque... – Ela soluçava. – Eu queria uma
vovó e uma titia. – Suspirei.
- Filha, calma!
Olha... – Lhe coloquei em meu colo. – Eu peguei pesado, tá bom? Desculpa a
mamãe! Se elas que te disseram pra chamar elas assim e o Luan não ligou, pode
chamar Desculpa a mamãe, não achei que fosse tão importante isso pra você. –
Ela se deitou no meu colo, parando de chorar, mas ainda com um biquinho nos
lábios e o olhos inundados. – Tá tudo bem, agora? – Ela assentiu manhosa. –
Vamos trocar essa roupa pra dormir. – Me levantei e a levei para o quarto.
Ela dormiu primeiro que
eu, por estar bem cansada pelo dia agitado e eu fiquei pensando em tudo que
tinha ouvido. Fiquei com raiva de mim mesma por ter falado aquilo pra ela e ter
a feito chorar. Eduarda sempre foi meio carente em questão de família,
principalmente depois que entrou na escola, que conversava com seus colegas,
que sempre tinha alguma comemoração no dia dos avós e dos pais. Mesmo tento
pai, ele nunca comparecia pelo mesmo motivo. Trabalho. Meus pais falecidos e a
mãe de Marcelo também.
Seu pai era vivo,
porém, separado de sua mãe desde a adolescência, não se davam bem, ele não se
importava com o filho e eu já ouvi falar por alguns amigos que tínhamos em
comum, que Marcelo tinha um irmão alguns meses mais velho, um dos motivos da
separação de seus pais, após a descoberta de sua mãe. Eu o vi só uma vez, não
tinha uma boa aparência mesmo, não dava um sorriso, assustava as pessoas até,
mas logo se mudou para Portugal e assim como eu, acho que Marcelo nunca mais
teve notícias dele.
Os dias se passaram e
eu falava com o Luan todos os dias e Eduarda também, pelo meu celular e pela
web cam do computador. Dávamos muitas risadas, quando ele ainda estava no
hotel. Era pouco tempo, de sete horas as nove, passava voando, mas era todos os
dias.
Na quinta feira, eu
iria para o consultório mais tarde, então, tomava meu café da manhã com calma
do lado de Eduarda. Suzi não iria naquele dia e eu mesma lhe levaria para a
escola. Meu celular tocou e eu estranhei aquela ligação, naquela hora da manhã.
- Acordado?
- (risos) Bom dia pra
você também, Carol! – Ri de seu jeito.
- Bom dia, Luan! –
Depois de ouvir aquele nome, o sono da pequena foi embora e sua agitação
começou.
Tive que dar o
telefone para que falasse com ele e só depois de minutos, o peguei de volta.
- Está em casa ainda?
- Tô...Vou depois do
almoço hoje, acordei cedo pra levar Eduarda pra escola. E você? O que faz
acordado essa hora?
- Na verdade, eu nem
dormi. – Ele riu. – To sem sono.
- Nossa! Que energia!
– Rimos.- Tem show até que dia?
- Já quer me ver?
- Que convencido...Só
quero saber.
- Volto na segunda!
- Entendi... – Luan
se despediu, alegando que o sono tinha voltado e eu fiz o mesmo.
Nos levantamos da
mesa e enquanto Eduarda pegava sua mochila no sofá, a campainha tocou e eu fui
abrir a porta.
- Marcelo?
- Cadê minha filha? –
Ele entrou me empurrando para dentro da minha casa.
Estava mais estranho
ainda que dá última vez.
- Volta mais tarde.
Ela tá indo pra escola.
- Cansei disso,
Carolina! – Ele gritou, me assustando. – É sempre assim, sempre volta outra
hora. Eu quero ver minha filha agora!
- Fala, baixo...
- Eu falo do jeito
que eu quiser! – Ele continuava gritando e eu estava tão assustada quanto
Eduarda.
- Você está na minha
casa, me respeite e respeite sua filha. – Eu me irritei e ele me olhou.
Morrendo de raiva em
seus olhos, extremamente vermelhos.
- Olha aqui... – Se
aproximou tão rápido, que não deu tempo de me afastar. Segurou meu braço com
força, enquanto apertava mais ainda. – É sempre assim, eu cansei de você, sua
vadia! Se fosse o cantorzinho você deixaria qualquer hora. Ela é minha filha e
não dele! – Ele gritou aquela ultima frase tão alto, que eu na mesma hora
escutei o choro de Eduarda, que até então, assistia tudo calada.
- Olha o que você tá
fazendo. – Meus olhos lacrimejavam também.
- Você é uma piranha!
– Ele ainda apertava meu braço.
- Para com isso...
– Sussurrei. – O que tá acontecendo com
você?
- Só assim pra você
amansar, não é? Gosta de porrada mesmo. – Minhas lágrimas começaram a cair.
Ele largou meu braço
forte, quase me fazendo cair e pegou Eduarda no colo, que se esperneava
querendo descer de lá. Estava assustada com o pai, com toda razão.
- Solta ela!
- Eu vou levar ela
embora comigo, eu já era pra ter feito isso a anos.
- Me devolve minha
filha, Marcelo! – Eu já colocava as mãos no rosto desesperada e já sem saber o
que fazer.
Andei para trás em
busca do telefone, para ligar para os seguranças da portaria do condomínio e
ele percebeu a direção que eu olhava.
- Se você der um
passo, eu não respondo por mim! – Parei de me mover.
Ele estava com a
minha filha no colo e eu não podia arriscar, seu estado era crítico e
irreconhecível.
Naquele momento, tive
a certeza de que ele sairia dali com a minha filha e já estava preparada para
tentar ligar para a portaria depois que saísse para pegá-lo e se conseguisse, o
condomínio era enorme e tinha outra saída, que ele conhecia.
Me aproximei dele com
a última tentativa de o impedir de ir, mas ele conseguiu me segurar com só uma
mão e só me soltou para levantar a mesma e
ir em direção em meu rosto, mas parou a mão no meio do caminha quando
escutou uma voz atrás de si, que me fez soltar todo o ar que estava tenso
dentro de mim.
- Você tá louco? Se
você encostar a mão nela, eu te mato!
que babado , esse pai da Duda ta loucao ne kkkk , aposto que quem chegou foi o Luan rs
ResponderExcluirNossaaaaa Socorroooo Que Capítulo :o o pai Da duda ta Drogado so Pode -.-' Mas O Luan Super Herói Chegou Para salvar As Donzelas em perigo *--* ♡
ResponderExcluirmds :o que capitulo sem or :o
ResponderExcluirLuan chegou na hora certa bingo!
Marcelo está se drogando né? pq isso não é normal mds
maisssssss
@lightlrds
AHHhhhHHH que agora as coisas pegam fogo
ResponderExcluirAcho que o Marcelo ta na maconha kkkkkkkkkkkk POSTA MAIS NEGA POR FAVOR!
ResponderExcluirCaraca, Manu que capítulo foi esse? Senhooor! Já quero o Luan enchendo a cara do Marcelo de porrada, que raiva desse cara.
ResponderExcluirContinuaaaa! @luanvoacomosfly
Posta outro.to muuuito curiosa,acho que é o Luan e o Well!!
ResponderExcluirPriscila
Covardia para ai hein :/
ResponderExcluirAaaaaaa socorro
ResponderExcluirSacanagem parar ai kkll continua mulher
Amanda - @luanete_pqsim