Novamente fomos
interrompidos e dessa vez, Eduarda jogava água na gente, enquanto gargalhava.
- Ah...Sua
bagunceira! – Luan começou a lhe fazer cócegas.
Ri dos dois brincando
e me sentei na borda da piscina, enquanto assistia aquelas risadas gostosas.
- Não vão se afogar!
– Eu falei e eles riram.
Ficamos mais um pouco
ali e depois saímos da piscina para comermos.
- Sabia que mês que
vem é meu aniversário? – Luan me olhou.
- Não sabia. – Ri.
- Nossa! – Ele se fez
de ofendido. – Todo mundo sabe!
- (risos) Idiota! Não
fica comprando revista de fofocas e nem na internet atrás de fofoca também não.
- To brincando! – Ele
riu também. – Boba! Você vem, não é?
- Não fui convidada.
– Dei de ombros.
- Você tá muito
engraçadinha hoje, sabia?
- Não! – Ri. – Eu
venho!
- Vai ser um jantar,
coisa simples.
- Sei sua coisa
simples. Com um monte de famosos...
- Só os meus amigos.
- Eu venho sim! –
Terminamos de comer e depois de passarmos a tarde toda ali, decidi ir embora.
Luan nos levou de
volta pra casa e depois de ficar um pouco com a gente, se foi e só veríamos ele
de novo, no outro mês, em seu aniversário. A saudade já estava apertando.
O mês se passou super
rápido, para minha felicidade e quando me dei conta, faltava só dois dias para
o aniversário de Luan, que seria em um sábado, que ele escolheu para não fazer
show e comemorar mais um ano de sua vida, que não foi muito longe de seu
aniversário que caia na sexta feira.
Liguei para Suzi do
telefone do consultório e pedi para que levasse Eduarda até lá, já que eu
sairia cedo, queria ir ao shopping com ela escolher o presente. Pedi para que
pegasse um táxi com o dinheiro que tinha deixado separado no meu quarto e eu
pagaria o mesmo táxi para lhe levar para casa também.
- Vai ao shopping, é?
– Fernanda me perguntou, assim que desliguei.
- É...Vou ver um
presente.
- Eloá faz
aniversário?
- (risos) Não! Eu vou
no aniversário de um amigo. – Disse sem jeito.
- Hum. Sei!
- Pode parando! – Ela
riu junto comigo.
- Então já posso ir?
- Pode sim! Daqui a
pouco Suzi está aqui e eu fecho tudo. – Me despedi dela e enquanto esperava,
fiquei na internet.
Fomos para o shopping
que tinha ali perto e Eduarda se animou, quando eu disse que o presente era
para o Luan, queria entrar em todas as lojas, mas encontrei uma perfeita, toda
masculina e bem no estilo dele e foi ali mesmo que ficamos por um bom tempo,
com uma vendedora baixinha e bem simpática nos atendendo.
- Mamãe, ele usa,
isso e isso. – Eu escolhia uma camisa, quando Eduarda apontou para um boné e um
óculos no manequim.
Eram bem bonitos e a
moça logo nos disse que era de uma marca muito famosa, então pedi para que
tirasse dali. Acabou que ficamos com os três.
Um óculos escuro
preto, um boné de aba reta azul com amarelo e uma camisa branca, era simples,
mas bem a cara dele.
Fiquei com tantas
duvidas que o jeito foi levar as três coisas.
Chegamos em casa e
tomamos um banho, Eloá apareceu, quando víamos novela e comíamos macarrão
instantâneo.
- Qual a nova? – Ela
se jogou ao meu lado. – Marcelo apareceu de novo? – Fiz careta.
Já tínhamos
conversado sobre tudo que tinha acontecido.
- Deus que me perdoe,
sei que ele é o pai da minha filha, mas graças a Deus não.
- E essa sacola? –
Ela pegou a sacola e dentro uma caixa prata, com um laçarote. – Parece de loja
de grife.
- É o presente do
Luan. – Sorri.
- Entendi! É sábado,
não é? – Assenti.
- Ele me ligou ontem
e falou pra você ir comigo.
- Pensei que ele não
ia me convidar. – Ri dela. – Mas não posso, to conhecendo um gatinho e vou sair
com ele. – Fiz careta.
- Se mudar de idéia,
vamos sair as oito.
- Eduarda vai?
- Lógico!
- Gastou uma nota com
esse presente né?
- Não ligo pra isso!
- Se for pra ele, né?
Do jeito que você é mão de vaca, amiga. – Ela gargalhou e eu lhe olhei
indignada.
- Que idiota! Sempre
te dou presentes ótimos!
- Mentira, amiga! –
Ela me abraçou.
Acabou que naquele
dia conversamos até meia noite, Eduarda já dormia a tempos e depois que minha
amiga foi embora, ainda demorei um pouco pra dormir.
Fui trabalhar no
outro dia e quando estava prestes a ir embora, Fernanda chegou dizendo se eu
não podia ir até a casa de uma paciente minha, uma menina linda de 12 anos, mas
que passava por uma síndrome do pânico. Ela já tinha passado por um psiquiatra
meu amigo, já tinha feito o tratamento e agora estava só comigo.
Ela dizia gostar
bastante de mim e não querer mais parar de conversar comigo para o resto de sua
vida, me fazendo ri.
Fui imediatamente
para Alphaville e lembrei que Luan morava ali, mas estava em show naquele dia,
voltaria a noite.
Falei com sua mãe,
assim que cheguei, que me disse que ela estava trancada em seu quarto o dia
inteiro, sem comer e sem falar com ninguém.
- Vitória! – Falei
com baixo, mas não ouve resposta. – Sou eu, Carolina.
- Carol? – Ouvi uma
voz baixa e chorosa do outro lado.
- Ei, abre aqui pra
mim! – Demorou alguns segundos, mas a porta se abriu. – O que aconteceu? – E
dali, comecei uma longa conversa, que foi até o anoitecer.
Ela precisa de
cuidados especiais. Apesar de ter uma vida ótima, já que a condição financeira
de sua família era muito boa, não era completamente feliz.
Faltava mais cor na
vida dela.
Me contou que estava
assim por causas de umas crianças de sua escola, que diziam que ela não tinha
amigos.
- Não liga pra isso!
Eu sou sua amiga! – Ela sorriu. – Olha, tente arranjar uma amiguinha...Não tem
ninguém da escola que você goste?
- Tem, mas eu tenho
vergonha de conversar. Eu gosto de um menino também. – Ela riu tímida.
- Vamos fazer assim,
você vai tomar coragem e no final da outra semana, vai chegar no consultório
falando que já tem uma nova amiga, está bem? – Ela assentiu.
Me levantei de sua
cama e olhei em volta. Seu quarto cheio de posters, fotos e acessórios.
- Eu gosto do Luan
Santana. – Ela disse, antes que eu lhe perguntasse.
- Gosta? – Sorri. – E
você já viu ele, não é? Ele mora aqui...
- Não. – Sua carinha
ficou triste. – Ele mora do outro lado e minha mãe disse que não vai me levar
lá, que feio ficar incomodando ele em casa, que já basta me dar tudo dele. Nem
me leva em show... – Fiquei com dó.
Seu pai era um cara
muito legal, mas trabalhava demais e sua mãe, era um pouco desleixada em
relação a filha. Só queria saber de comprar e sair com as amigas, ela era
sozinha, filha única.
- Olha... – Suspirei
pensando. – Semana que vem tem uma surpresa pra você no meu consultório.
- O que é, Carol?
Chocolate?
- (risos) Dessa vez
não é chocolate! Mas eu prometo que vai valer a pena. – Me abaixei e lhe
abracei forte. – Mas me promete que não vai ficar sem comer e nem se trancar
aqui? – Ela assentiu sorrindo e eu sai daquela casa satisfeita.
Estava andando por
uma praça, já que tinha estacionado meu carro do outro lado, quando esbarro em
uma menina. Olhei bem e reconheci quem era.
- Desculpa, estava no
celular. – Ela levantou o mesmo. – Vicio! – Fez careta e eu sorri.
- Tudo bem! Eu estava
distraída olhando essa praça. Muito linda! Não tinha quando eu morava aqui.
- Não mora aqui?
- Não!
- Espera...Eu conheço
você. – Ela me avaliou. – Carolina? – Sorri.
- Eu mesma, Bruna!
- Sabia! Não tem como
esquecer você e seus olhos, não é? – Rimos.
- Bondade sua. Já
está escuro, tenho que ir.
- Tenho que ir pra
casa também, voltei tarde da academia. Nos vemos amanhã?
- Nos vemos sim! –
Sorri e ela me abraçou, antes de sair dali acenando.
Não tinha conversado
nada com ela na viajem, mas achei uma menina simpática.
Enfim o aniversário
de Luan chegou e a tarde, Eduarda pegou no sono e eu aproveitei para tomar
banho com calma. A campainha tocou assim que acabei e fui atender. Minha filha
ainda dormia.
- Marcelo? – Dei um
paço para trás.
- Calma! – Ele
entrou. – Me desculpa por aquele dia, eu...Perdi o controle.
- O que está
acontecendo com você? Nem parece a mesma pessoa.
- Me desculpa mesmo,
Carol. Quero pedir desculpas a Duda também.
- Ela disse que não
quer mais te ver. Ela está assustada.
- Eu sei! – Seus
olhos lacrimejaram e ele mexeu no boné nervoso. – Perdão!
- Me diz o que tá
acontecendo.
- Eu juro que te
digo, mas outro dia.
- Você não era assim...
- Eu sei que não... –
Ele se aproximou e dessa vez eu não recuei. – Vai sair?
- Vou.
- A Eduarda vai? Eu
posso...
- Desculpa, mas vamos
no aniversário do Luan. – Ele suspirou.
- Tudo bem! Olha...O
que vocês tem? Me diz a verdade!
- Eu não te devo satisfações!
- Carol! Não quero
outro no meu lugar, minha filha gosta mais dele do que de mim! Ele só quer se
aproveitar de você, se afasta desse cara. Olha eu andei pensando e ...Volta pra
mim? Vamos ser uma família. Eu quero uma família agora, a gente pode ter outro
filho. – Ele sorriu, com suas lágrimas que escorriam. – Eu sei que você gosta de
mim, eu não te amo, mas aprendo a te amar. Eu juro que vou te fazer feliz. –
Ele se aproximou mais e me pegou de surpresa com um beijo.
- Carol, a porta
estava encostada e... – Ouvi aquela voz e me afastei de Marcelo rápido, ficando
estática, assim como ele, e Luan nos encarava.
Olha tem uma pessoa que veio me avisar que essa fanfic tem um capítulo bem parecido com os meus primeiros e realmente é verdade, tem algumas falas iguais mas eu já conversei com a escritora e ela disse que não lê minha fanfic e eu to acreditando rs Mas obg por me avisar, viu amor? Beijoos! ♥
Vish Foi Pro Pau :x Queroo O luan Com Ciúmes *-* e Uma Noite Hot e Romântica :3 *-*
ResponderExcluirA nem :/ Continua, será que vai ter treta? Tomara que o Luan e a Carol se acertem :'(
ResponderExcluirnossa o luh vai ficar com ciúmes ,ela não pode voltar pro Marcelo continua
ResponderExcluircátia
Continua hoje, please... Ta perfeitaaa
ResponderExcluirera so o que faltava agora :s Luan vai se retar kkk
ResponderExcluirQue merda bem no aniversário do Luan, tomara que ele não fique bravo
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