Passamos no salão que
tinha sido a festa de Eduarda e realmente tinha sobrado salgadinhos, bombons,
bolo e maçã do amor. Por ser mais coisas do que eu pensava, tivemos que voltar
para minha casa e eu deixei a metade das coisas lá e enfim, partimos para a
casa do Luan.
Todos já nos
esperavam na sala e como sempre, me receberam super bem, todos muito
simpáticos.
- Eu trouxe bolo e bombons
pra vocês, já que sobrou. – Sorri, colocando os potes em cima da mesa.
- Ah, maçã do amor! –
Bruna gritou, assim que viu nos fazendo ri.
- Sabia que você
gostava.
- Como sabe? – Ela me
olhava.
- Deve ter visto o
quanto que você comeu ontem. – Luan disse, fazendo ela fazer careta e eu ri.
- Não precisava,
Carol!
- Claro que
precisava, Marizete! – Fomos até a cozinha, já que o almoço já estava pronto.
Almoçamos conversando
sem parar, Eduarda também falava como gente grande e não parava um minuto.
Comeu demais, até, me fazendo lhe repreender.
- Bora pra piscina? –
Bruna se jogou no sofá.
- Eu não trouxe
biquíni. – Fiz careta.
- Isso não é
problemas, eu tenho vários. – Ela correu para a escada antes mesmo que eu lhe
respondesse e não demorou a voltar com um biquíni em mãos.
Me troquei no
banheiro que tinha ali no primeiro andar da casa e fomos para a área de lazer.
Ouvi a voz do Luan atrás de mim e olhei para trás.
- Você trouxe? Eu nem
vi. – Me referia a bicicleta que ele tinha dado a Eduarda, em suas mãos.
- Claro que sim! Hoje
já começa nossa aula. – Ele falava empolgado, me fazendo ri.
Entrei na piscina com
Bruna, enquanto Luan ensinava Eduarda a andar de bicicleta e logo seus pais se
juntaram conosco também.
Ficamos naquele clima
a tarde inteira, quando já escurecia, sua mãe fez um belo lanche para nós.
- Bora pra balada
hoje, Pi? – Bruna disse e Luan me olhou.
- Vamos?
- Nem rola...A babá
da Eduarda não trabalha hoje.
- Não tem problema,
vocês dormem aqui e ela fica com minha mãe.
- Claro que não, Luan!
– Eu disse sem graça.
- O que é isso, minha
filha. Podem dormir aqui sim e deixar essa coisa linda comigo.
- Não sei, Marizete.
Não é justo com a senhora...
- Como assim não é
justo? Você vai sim! – Ele insistiram tanto que não teve como negar mais. Estava
morrendo de vergonha, mas aceitei.
Voltamos para minha
casa, só para arrumarmos nossas coisas e voltamos para casa do Luan, e lá mesmo
eu tomei banho e me arrumei com sua irmã.
Eduarda fez um pouco
de birra, querendo ir conosco, então achei melhor esperasse que dormisse para
depois sairmos. E felizmente, ela dormiu mais cedo por estar cansada pelo dia e
as 21:30 já estávamos prontos para sairmos.
- Pode ficar
tranqüila, ela dorme a noite toda. – Eu dizia a mãe do Luan.
- Fica calma, Carol!
Se ela acordar eu sei como enrolar, já sou um pouco experiente. – Ela riu e eu
relaxei mais.
Fomos no carro do
Luan e uma amiga da Bruna apareceu lá também para irmos todos juntos.
Cantávamos uma música que tocava na rádio, fazendo o Luan rir e fazer careta.
- Tomara que Eduarda
não acorde...
- Relaxa, Ca! – Bruna
dizia. – Deve ter sido barra ter tido filho nova, não foi?
- Foi sim! – Me virei
para olhá-la. – Mas sabe que eu não me arrependo, eu não sei o que seria da
minha vida se não tivesse tido Eduarda, principalmente quando meus pais se
foram. Não sei se conseguiria totalmente sozinha, acho que tudo acontece por um
motivo.- Ela concordou.
- Você perdeu muita
coisa?
- Sabe que não? Eu
comecei a me divertir muito cedo, acho que foi por isso. Quando meus pais eram
vivos eles também ficavam com ela pra eu sair, não saia sempre, já sabia que
tinha responsabilidade, mas saia as vezes a pedido deles mesmo. Hoje eu tenho
uma babá, mas não gosto de deixar sempre, ela é tão grudada comigo também.
- Deve dá uma dó! –
Ela riu.
- (risos) Dá sim! Ela
não me trocava por ninguém até uma certa pessoa aparecer, sabe... – Bati na
coxa do Luan que gargalhou e contagiou todo mundo no carro.
Curtimos a balada
assim que chegamos, eu e Luan, sempre estávamos em um canto mais afastado para
que ninguém nos visse muito e claro, para poder ficarmos mais a vontade.
- Vamos sair daqui? –
Luan parou um beijo, falando.
- Quer me levar pra
onde, em? – Estreitei os olhos e ele riu.
- Não é pra onde está
pensando. – Se defendeu.
- Acho bom!
- Vamos pra um
restaurante?
- Gostei da idéia!
- Gostou? – Assenti,
enquanto se aproximava e me dava um ultimo beijo.
Avisamos as meninas,
que disseram que iriam de carona com uma amiga que tinham encontrado ali e
enfim, pudemos ir.
Fomos em um
restaurante de comida italiana e fizemos um belo de um pedido, com tudo que
tinha direito e um delicioso vinho também. O lugar tinha pouca gente e não era
um bairro muito agitado, mas a comida estava ótima e nossa noite estava
completamente perfeita, até eu olhar através do vidro do meu lado, que dava a
visão perfeita da rua.
- Luan, olha ali. –
Eu falei e pedi para que olhasse para fora discretamente e foi o que ele fez.
Alguns homens com
câmeras nas mãos tiravam fotos de nós e eu respirei fundo. Luan voltou a me
olhar, sem saber o que dizer e também respirou fundo.
- Eu...Desculpa!
- Sei que não tem
culpa. – Eu disse baixo.
- Sabe que corria
esse risco, não é?
- Eu sei! – Lhe
olhei. – Tudo bem, sabia desde o começo que você é famoso...
- E isso interfere em
alguma coisa entre nós?
- Vou ser sincera, eu
não gosto disso, mas...Eu gosto de você, então! – Vi seu sorriso de alivio e
fiz o mesmo.
- Juro que eu não
queria envolver ninguém a minha volta na minha vida, mas é impossível.
- Eu te entendo e
tenho certeza que todo mundo que vive com você também.
- Que bom! – Ele
pegou nas minhas mãos, em cima da mesa. – E vai se acostumando que eu quero
você do meu lado pra sempre, ou seja, você vai tá sempre sendo perseguida.
- (risos) Seu, bobo!
Eu também te quero do meu lado por muito...tempo.
- Só não te beijo
agora se não nossa situação vai piorar. – Ele fez careta e eu ri.
- É, já está bom por
hoje. Quem sabe outro dia eles não tiram uma foto mais escandalosa.
- Acha que tem
chances disso acontecer?
- Quem sabe! – Dei de
ombros rindo.
Saímos dali e fomos
até o carro, normalmente, sem darmos as mãos, já que achamos melhor. Voltamos
para a casa do Luan e todo mundo parecia já dormir, então seguimos para o seu
quarto. Tomamos um banho juntos e caímos na cama.
Lhe abracei pela
cintura, colocando minha cabeça em seu peito, enquanto ele acariciava meus
cabelos e não demorou para que eu dormisse daquele jeito.
No outro dia, acordei
com beijos no pescoço e resmunguei um pouco, antes de abrir os olhos.
- Amor, eu já vou! –
Ouvi sua voz ao pé do meu ouvido e me arrepiei.
- Pra onde? – Falei
rouca, enquanto abria os olhos.
- Tenho que viajar!
Um show foi agendado pra hoje de ultima hora.
- Sério? – Me sentei
na cama e ele assentiu. – É tarde?
- Dez horas ainda.
- Vou me arrumar, me
espera? – Ele assentiu e eu selei nossos lábios, antes de me levantar.
Coloquei a roupa que
tinha levado e já descemos, Eduarda brincava no chão da sala com Bruna.
Tomamos um café da
manhã rápido e nos despedimos de todos, assim que a van que levaria Luan,
buzinou em frente da casa.
- Obrigada por tudo,
gente! Sério mesmo!- Abracei a todos e Luan fez o mesmo.
Me levou para a parte
de lazer da casa, enquanto Eduarda abraçava a todos.
- Vou sentir
saudades! – Ele colocava meu cabelo atrás da orelha.
- Eu também!
- Vai mesmo?
- Eu juro! – Sorri e
o puxei para um beijo.
Me separei rápido
dele, assim que escutei a voz de Rober o chamando para irem.
Nos abraçamos e
voltamos para dentro de casa.
- Vamos com a gente,
Carol. Te deixo em casa.
- Eu levo ela, Pi! –
Bruna disse.
- Não precisa gente,
não quero te atrasar, Luan e nem te incomodar, Bruna. Pego um táxi.
- Nada disso! Vai com
a Bruna, Carol. Luan, você já está atrasado mesmo! – Seu pai disse e ele
concordou.
Voltei a minha vida
normal no outro dia. Terminei mais cedo minhas consultas e fui para o
computador ver os novos currículos de secretárias, já que eu tinha anunciado
que estava a procura de uma. Meu celular tocou com o número desconhecido.
- Doutora Carolina?
- Sou eu, quem é?
- Aqui é o diretor da
UNIFESP, tivemos uma ótima indicação sobre a senhora, uma das melhores
psicólogas da cidade. A senhora não gostaria de estar dando uma palestra para
nossa universidade?
- Claro! Quando o
senhor gostaria?
- Amanhã, pode ser?
- Pode ser na parte
da tarde?
- Claro! 15:00hrs.
- Ótimo! Estarei ai,
muito obrigada pelo convite!
- Não há de que! –
Desliguei o telefone surpresa.
Já tinha dado outras
palestras mas não para uma universidade desse porte.
Fui para casa e
quando cheguei, chamei Eloá e lhe contei sobre a ligação que tinha recebido.
- Que tudo, Carol!
Posso ir com você?
- Vai poder?
- Vou sim! Amanhã não
tem aula.
- É verdade, cara!
Tenho que falar pra Suzi ficar com Eloá até eu voltar, primeiro ainda vou pro
consultório.
Daqui a pouco tem mais! Comentem pra mim?
Ain Manoela o Luan tem que pedir ela em namoro logooooo, ou aquele pedido que ele fez ainda ta valendo ?? Cara ta muito perfeita essa fic !! Continuaaaa !!
ResponderExcluirAwwwn!! Continua, e esse namoro, sai ou não sai? <3
ResponderExcluirQue lindo o Luan chamando ela de amoooorrrrr!
ResponderExcluirMds Que Pedido de Namoro enrolado kkk' Vamos Parar De Enrolar Isso Luan u.u
ResponderExcluirWooonti parece uma família perfeita *-----* ela ta sedendo aos poucos :)
ResponderExcluirPeeeerfeito demais Manu ❤❤ posta mais !
ResponderExcluirawwn eles estão mt perfeitos mds falta pouco pra Carol aceitar namorar com o Lu *-*
ResponderExcluirmaisssssssss
@lightlrds
Cadê o outro gente... tô ansiosa.
ResponderExcluirprometeu e não postou e a gnt esperando com cara de besta
ResponderExcluirEstamos esperando... continuaa
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