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- Essa era minha
surpresa, Vitória! – Fui até Luan e o puxei pelo braço. – Você não queria
conhecer ele? – Seus olhos se enchiam de lágrimas.
- Tudo bem, Vitória?
– Mesmo sem saber de nada, ele sorriu e lhe abraçou.
- Ela é uma grande fã
sua, Luan. Precisa de ver o quarto dela! – Rimos.
- É mesmo? Quero ir
conhecer, em! – Ela assentiu, ainda boba.
- Sabia que ela mora
no seu condomínio?
- Sério? E não foi me
visitar? Poxa!
- Minha mãe disse pra
eu não incomodar. Eu queria mesmo procurar sua casa.
- Nunca que você
incomodaria, pequena! – Ele a abraçou de novo.
- Obrigada, Carol! –
Assim que soltou dele, me abraçou.
- O que é isso! Sei
que gosta de verdade do Luan e como ele é meu amigo, resolvi te ajudar. – O
olhei ele sorria. – Só fiquei brava porque em um ano de consultas, você nunca
me contou que era fã dele.
- Eu esquecia. – Ela
respondeu tímida. – Mas me ajudava, sabe? Ainda me ajuda. Quando eu to mal e
pra baixo e não tenho consulta com você, eu escuto suas músicas e vejo seu DVD.
Sempre me ajudou!
- Olha...Eu vou
mandar pela Carol um monte de presentes pra você, tudo bem?
- Sério?
- Um monte de coisas
minhas.
- Ah, obrigada, Luan!
– Ela beijou seu rosto e nós rimos. – Se
eu soubesse que eram amigos, já tinha contado que era fã dele antes. Mas sabe
que formam um belo casal? Por que não se casam? – Rimos dela.
- Ela não me quer. –
Luan brincou.
- Não faz isso,
Carol! Melhor que o Luan não tem.
- Também, acho! Fala
pra ela agora todos dias isso, pequena.
- Pode parando! –
Começamos a ri.
Depois de mais meia
hora ali conversando e Vitória contando a quando tempo era fã, como virou e que
tinha um sonho de ir em um show seu, sua mãe foi lhe buscar e nem acreditou
quando viu Luan ali.
Voltamos para minha
sala, enquanto eu via o olhar curioso de Fernanda.
Nos beijamos e
matamos bastante a saudade ali dentro.
- Agora é melhor você
ir. – Falei entre um beijo que dávamos.
- Tá me expulsando, é
isso mesmo? – Ele se separou rindo e eu ri também.
- Você sabe que não,
dramático! Mas sei que só tem dois dias de folga e quero que fique com sua
família também. Sei que estou de roubando deles.
- Tá sabendo
demais,em? E sabe que minha irmã disse isso hoje. Que você está me roubando
dela.
- Sério? – Arregalei
os olhos.
- (risos) Calma! Ela
disse brincando!
- Mesmo assim! Quando
tiver uma folga maior te aceito lá em casa.
- Posso dormir, até?
- Pode! – Sorri e ele
selou nossos lábios.
- Ótimo! – Nos
levantamos. – Próxima folga grande eu te ligo e te falo. Acho que nem preciso,
né? Já que está sabendo de todos os meus passos.
- Bobo! – Bati em seu
braço. – Eu vi na sua agenda pra marcar esse encontro.
- Sei! – Ele riu. –
Então...Até qualquer dia, amor!
- Até! – Demos o
ultimo beijo.
- Pode deixar que eu
te ligo todos os dias!
- Sei que sim! – Ri.
O levei até a porta e
de lá ele acenou e entrou no seu carro, nada chamativo.
- Está rolando alguma
coisa ou eu estou vendo coisas? – Fernanda disse, assim que entrei.
- Nem vem...
- Não mente! – Ela
riu.
- Tá, pode ser... –
Entrei rindo para pegar minhas coisas na sala.
Fui para casa, já que
aquela era a minha ultima consulto. Meu celular tinha descarregado e assim que
o coloquei no carregador e o liguei, tinha uma mensagem da secretária do
escritório, pedindo para que fosse lá no outro dia as nove horas da manhã. Por
sorte eu não tinha consulta antes disse e nem nesse horário.
No outro dia, Eduarda
foi para escola com Suzi, se despediu de mim e eu ainda levantava. Tomei meu café
da manhã com calma e oito horas eu segui para o escritório, já que sabia que
pegaria um belo de um transito e foi dito e feito.
Cheguei nove e dez lá
e assim que cheguei, a secretária já me indicou uma sala, onde estava havendo
uma reunião, que eu estranhei.
- Oi, gente. Desculpa
o atraso, mas foi o trânsito. – Cheguei dizendo e falei com todos. – O que
aconteceu? É tão sério assim? – Me sentei.
Eles nunca me
chamavam pra reunião, até porque, eu mesma dizia que não precisava por eu não
saber nada de advogados, leis e justiça. Mas pela cara de todos ali, o assunto
realmente era sério.
- Então...Temos uma
péssima noticia.
- O que foi? – Me assustei.
- Vou começar do
começo, está bem?
- Pode começar,
Felipe. – Era o advogado mais velho dali. Muito amigo dos meus pais, que eu confiava
sempre e ele era o responsável por tudo ali.
- Bom... – Ele respirou
fundo e olhou para todos ali. – Primeiro de tudo, eu vou começar pelo começo.
Você se lembra do novo advogado que entrou? Eu te falei.
- Me lembro sim. E
aliás, cadê ele? – Olhei em volta.
- Então, o Marcelo o
trouxe aqui dizendo ser seu amigo e um ótimo advogado e eu não fiz nenhum teste
com ele, porque confiei nele. É o pai da sua filha, dei um crédito. – Ouvia tudo
com atenção. – Mas...A polícia teve aqui ontem.
- O que?
- É isso mesmo...Eles
tiveram aqui e disseram que ele não é advogado, eu não entendi direito. Mas sei
que ele não é advogado coisa nenhuma. – Xinguei Marcelo mentalmente.– E se já
não bastasse, ele já tinha feito um trabalho.
- Mentira!
- Eu não queria, mas
ele insistiu tanto que tava precisando, e o Marcelo também, então...Me
desculpa!
- Você não tem culpa
de nada! Fica tranqüilo!
- Eles disseram que o
escritório não pode funcionar até a segunda ordem.
- Como é que é?
- Vamos ter que
fechar o escritório por enquanto, mas eu juro pra você, Carol, eu vou fazer de
tudo para abri-lo de novo o mais rápido possível.
- Eu não acredito! Eu
enterrar o Marcelo vivo.
- Ele anda
diferente...
- Eu já percebi. Vou
ter que conversar com ele.
- Faça isso. Mas fica tranqüila, eu vou fazer
de tudo pra provar que nós não sabíamos de nada.
- Faz isso, Felipe.
Você sabe o quanto era importante isso aqui pro meu pai, não sabe? – Supliquei com
os olhos e ele assentiu.
- Sei sim, minha
filha. Fica calma! – Suspirei.
- Eu tenho que
ir...Tenho uma consulta. – Me levantei.
Me despedi de todos
com um aperto no coração e eles me prometiam que o escritório iria abrir
novamente.
Peguei mais transito
até meu escritório e fiquei decidida o dia todo que iria na casa de Marcelo,
assim que acabasse de atender minha última paciente e assim eu fiz.
Bati na porta de sua
casa e ouvi vozes, antes dele abrir a porta sorrindo, mas desfez o sorriso
assim que me viu. Olhei atrás de seus ombros e vi que dentro da casa tinham
mais dois homens e uma mulher, várias garrafas de bebidas no chão e na mesa.
Entrei sem ao menos
ele me dar espaço e não acreditei no que eles faziam.
Todos ali usavam
drogas e claro, estavam extremamente loucos.
socorroney :o , esse Marcelo é um drogrado kkkkkkkkkkkkkk . Carol vai socar a cara dele
ResponderExcluirCarol vai se fuder entrando lá onde ta os drogados que horror
ResponderExcluirVocê ta fazendo o personagem virar um vilão so pra idolatrar mais o luan com a duda???
ResponderExcluirNão, não, amor. A maioria não estão gostando dele, mas a minha intenção nunca foi colocar ele como vilão. Eu quis acrescentar isso na fic pra ressaltar outra coisa que se eu colocar aqui, vou está contando tudo, até porque na minha opinião uma pessoa que usa drogas não se torna um "vilão" de tudo, só porque é viciado. Mas, aguarde os próximos capitulos! Beijos ; )
ExcluirA não, tadinha da Carol!! Continua please!! O Marcelo não é ruim só não entrou em um bom caminho :'(
ResponderExcluircontinua cátia
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