segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Capítulo 32



*
- Essa era minha surpresa, Vitória! – Fui até Luan e o puxei pelo braço. – Você não queria conhecer ele? – Seus olhos se enchiam de lágrimas.
- Tudo bem, Vitória? – Mesmo sem saber de nada, ele sorriu e lhe abraçou.
- Ela é uma grande fã sua, Luan. Precisa de ver o quarto dela! – Rimos.
- É mesmo? Quero ir conhecer, em! – Ela assentiu, ainda boba.
- Sabia que ela mora no seu condomínio?
- Sério? E não foi me visitar? Poxa!
- Minha mãe disse pra eu não incomodar. Eu queria mesmo procurar sua casa.
- Nunca que você incomodaria, pequena! – Ele a abraçou de novo.
- Obrigada, Carol! – Assim que soltou dele, me abraçou.
- O que é isso! Sei que gosta de verdade do Luan e como ele é meu amigo, resolvi te ajudar. – O olhei ele sorria. – Só fiquei brava porque em um ano de consultas, você nunca me contou que era fã dele.
- Eu esquecia. – Ela respondeu tímida. – Mas me ajudava, sabe? Ainda me ajuda. Quando eu to mal e pra baixo e não tenho consulta com você, eu escuto suas músicas e vejo seu DVD. Sempre me ajudou!
- Olha...Eu vou mandar pela Carol um monte de presentes pra você, tudo bem?
- Sério?
- Um monte de coisas minhas.
- Ah, obrigada, Luan! –  Ela beijou seu rosto e nós rimos. – Se eu soubesse que eram amigos, já tinha contado que era fã dele antes. Mas sabe que formam um belo casal? Por que não se casam? – Rimos dela.
- Ela não me quer. – Luan brincou.
- Não faz isso, Carol! Melhor que o Luan não tem.
- Também, acho! Fala pra ela agora todos dias isso, pequena.
- Pode parando! – Começamos a ri.
Depois de mais meia hora ali conversando e Vitória contando a quando tempo era fã, como virou e que tinha um sonho de ir em um show seu, sua mãe foi lhe buscar e nem acreditou quando viu Luan ali.
Voltamos para minha sala, enquanto eu via o olhar curioso de Fernanda.
Nos beijamos e matamos bastante a saudade ali dentro.
- Agora é melhor você ir. – Falei entre um beijo que dávamos.
- Tá me expulsando, é isso mesmo? – Ele se separou rindo e eu ri também.
- Você sabe que não, dramático! Mas sei que só tem dois dias de folga e quero que fique com sua família também. Sei que estou de roubando deles.
- Tá sabendo demais,em? E sabe que minha irmã disse isso hoje. Que você está me roubando dela.
- Sério? – Arregalei os olhos.
- (risos) Calma! Ela disse brincando!
- Mesmo assim! Quando tiver uma folga maior te aceito lá em casa.
- Posso dormir, até?
- Pode! – Sorri e ele selou nossos lábios.
- Ótimo! – Nos levantamos. – Próxima folga grande eu te ligo e te falo. Acho que nem preciso, né? Já que está sabendo de todos os meus passos.
- Bobo! – Bati em seu braço. – Eu vi na sua agenda pra marcar esse encontro.
- Sei! – Ele riu. – Então...Até qualquer dia, amor!
- Até! – Demos o ultimo beijo.
- Pode deixar que eu te ligo todos os dias!
- Sei que sim! – Ri.
O levei até a porta e de lá ele acenou e entrou no seu carro, nada chamativo.
- Está rolando alguma coisa ou eu estou vendo coisas? – Fernanda disse, assim que entrei.
- Nem vem...
- Não mente! – Ela riu.
- Tá, pode ser... – Entrei rindo para pegar minhas coisas na sala.
Fui para casa, já que aquela era a minha ultima consulto. Meu celular tinha descarregado e assim que o coloquei no carregador e o liguei, tinha uma mensagem da secretária do escritório, pedindo para que fosse lá no outro dia as nove horas da manhã. Por sorte eu não tinha consulta antes disse e nem nesse horário.
No outro dia, Eduarda foi para escola com Suzi, se despediu de mim e eu ainda levantava. Tomei meu café da manhã com calma e oito horas eu segui para o escritório, já que sabia que pegaria um belo de um transito e foi dito e feito.
Cheguei nove e dez lá e assim que cheguei, a secretária já me indicou uma sala, onde estava havendo uma reunião, que eu estranhei.
- Oi, gente. Desculpa o atraso, mas foi o trânsito. – Cheguei dizendo e falei com todos. – O que aconteceu? É tão sério assim? – Me sentei.
Eles nunca me chamavam pra reunião, até porque, eu mesma dizia que não precisava por eu não saber nada de advogados, leis e justiça. Mas pela cara de todos ali, o assunto realmente era sério.
- Então...Temos uma péssima noticia.
- O que foi? – Me assustei.
- Vou começar do começo, está bem?
- Pode começar, Felipe. – Era o advogado mais velho dali. Muito amigo dos meus pais, que eu confiava sempre e ele era o responsável por tudo ali.
- Bom... – Ele respirou fundo e olhou para todos ali. – Primeiro de tudo, eu vou começar pelo começo. Você se lembra do novo advogado que entrou? Eu te falei.
- Me lembro sim. E aliás, cadê ele? – Olhei em volta.
- Então, o Marcelo o trouxe aqui dizendo ser seu amigo e um ótimo advogado e eu não fiz nenhum teste com ele, porque confiei nele. É o pai da sua filha, dei um crédito. – Ouvia tudo com atenção. – Mas...A polícia teve aqui ontem.
- O que?
- É isso mesmo...Eles tiveram aqui e disseram que ele não é advogado, eu não entendi direito. Mas sei que ele não é advogado coisa nenhuma. – Xinguei Marcelo mentalmente.– E se já não bastasse, ele já tinha feito um trabalho.
- Mentira!
- Eu não queria, mas ele insistiu tanto que tava precisando, e o Marcelo também, então...Me desculpa!
- Você não tem culpa de nada! Fica tranqüilo!
- Eles disseram que o escritório não pode funcionar até a segunda ordem.
- Como é que é?
- Vamos ter que fechar o escritório por enquanto, mas eu juro pra você, Carol, eu vou fazer de tudo para abri-lo de novo o mais rápido possível.
- Eu não acredito! Eu enterrar o Marcelo vivo.
- Ele anda diferente...
- Eu já percebi. Vou ter que conversar com ele.
 - Faça isso. Mas fica tranqüila, eu vou fazer de tudo pra provar que nós não sabíamos de nada.
- Faz isso, Felipe. Você sabe o quanto era importante isso aqui pro meu pai, não sabe? – Supliquei com os olhos e ele assentiu.
- Sei sim, minha filha. Fica calma! – Suspirei.
- Eu tenho que ir...Tenho uma consulta. – Me levantei.
Me despedi de todos com um aperto no coração e eles me prometiam que o escritório iria abrir novamente.
Peguei mais transito até meu escritório e fiquei decidida o dia todo que iria na casa de Marcelo, assim que acabasse de atender minha última paciente e assim eu fiz.
Bati na porta de sua casa e ouvi vozes, antes dele abrir a porta sorrindo, mas desfez o sorriso assim que me viu. Olhei atrás de seus ombros e vi que dentro da casa tinham mais dois homens e uma mulher, várias garrafas de bebidas no chão e na mesa.
Entrei sem ao menos ele me dar espaço e não acreditei no que eles faziam.
Todos ali usavam drogas e claro, estavam extremamente loucos.

6 comentários:

  1. socorroney :o , esse Marcelo é um drogrado kkkkkkkkkkkkkk . Carol vai socar a cara dele

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  2. Carol vai se fuder entrando lá onde ta os drogados que horror

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  3. Você ta fazendo o personagem virar um vilão so pra idolatrar mais o luan com a duda???

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    1. Não, não, amor. A maioria não estão gostando dele, mas a minha intenção nunca foi colocar ele como vilão. Eu quis acrescentar isso na fic pra ressaltar outra coisa que se eu colocar aqui, vou está contando tudo, até porque na minha opinião uma pessoa que usa drogas não se torna um "vilão" de tudo, só porque é viciado. Mas, aguarde os próximos capitulos! Beijos ; )

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  4. A não, tadinha da Carol!! Continua please!! O Marcelo não é ruim só não entrou em um bom caminho :'(

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