quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Capítulo 45



Com dificuldade ela abriu o presente e se encantou com a enorme boneca que tinha dentro da caixa.
- Filha, vamos guardar ela ali, que em casa a gente abre. – Depois de muito esforço, enfim guardamos a boneca. – Chama a Manu pra ir vê o seu bolo. – Lhe disse assim que voltávamos para a mesa deles.
- Manu, vamos ver meu bolo? – Ela chegou falando, fazendo todos rirem.
Estendeu-lhe a mão e ela pegou, se levantando.
- E eu? – Bruna disse.
- Vem também, tia! – Ela riu e estendeu sua outra mãozinha.
Elas foram até a mesa do bolo e eu fui cumprimentar mais alguns pais com os coleguinhas de Duda, que chegavam.
17:00hrs e nada do Luan chegar. Eu já estava perdendo as esperanças.
- Mãe! – Sai dos pensamentos com minha filha me puxando. – Cadê o Luan? – Ela me olhava brava.
- Ele já ta vindo, filha. – Me abaixei.
- Mas eu quero ele aqui logo. – Ela cruzou os braços fazendo bico e eu suspirei. - Liga pra ele...
- Não posso, Eduarda! Ele está trabalhando, daqui a pouco ele chega. – Ela concordou e foi brincar com os seus coleguinhas.
17:40 e eu não me cansava de olhar pra porta. Fui até a mesa de Eloá e Miguel.
- Cadê o Luan?
- Não sei! –Me sentei suspirando.
- Se ele não vir Eduarda morre, não é?
- Já estava me perguntando dele. – Foi falar nela, que a avistei indo em minha direção correndo.
- O Luan, mãe!
- Filha, eu já te disse. Ele estava trabalhando.
- Ele não vai vir! – Ela cruzou os braços como sempre e ameaçava chorar.
Era só o que me faltava mesmo.
- Eduarda, vai brincar com seus amigos a festa está tão linda, filha!
- Não! – Ela disse emburrada.
- Desmancha essa cara, anda!
- Por que a aniversariante mais linda tá com essa carinha? – Enfim, a voz que eu tanto esperava ecoou e um peso saiu das minhas costas.
O bico de Eduarda se transformou em um sorriso e ela se jogou em seu colo enquanto sorria e lhe abraçava.
- Eu pensei que você não ia vir! – Ela dizia manhosa em seu colo.
- E perder essa festa linda? Nunca! – Ela riu e voltou a lhe abraçar.
Luan falou com Eloá, que lhe apresentou Miguel e me abraçou, com Eduarda ainda em seu colo.
- Que alívio! – Falei em seu ouvido.
- (risos) Pensou que eu não viria também?
- Lógico! Olha a hora! – Mostrei meu relógio a ele.
- Eu não deixaria de vir nunca! O transito não colaborou. – Ele fez careta. – Nem deu tempo de ir em casa trocar de roupa, como eu queria. Tive que trazer esses dois. – Ele fez graça e apontou para Rober e Well, que estavam atrás dele.
- (risos) Oi, gente! Nem vi vocês... – Fui abraçar eles.
- Percebemos, Carol!
- Que exagerado esse Rober! – Ele riu.
- Boi, vai lá pegar o presente dessa coisa linda! – Luan se virou para seu segurança que assentiu e saiu.
- Como assim presente, Luan? Você já deu o presente.
- Que presente? – Eloá se intrometeu.
- Ele pagou esse salão.
- Para com isso, muié! Ela merece! – Fomos até a mesa de seus pais e Luan se sentou com Eduarda em seu colo. Well voltou com uma caixa enorme e os olhos de Eduarda já brilharam de longe.
- Olha...Pra que dois presentes, gente? Vocês todos são da mesma família, ou seja, um presente.
- Mãe, manda essa muié ficar quieta! – Luan disse rindo, enquanto abria o embrulho com Eduarda.
Era uma bicicleta linda, toda rosa, claro que com rodinhas.
- Que linda! – Ela exclamou, fazendo todo mundo ri.
- Eu lembrei, Duda.
- Lembrou de que? – Perguntei.
- Um dia ela me disse que queria aprender a andar de bicicleta e eu mesmo vou ensinar!- Ele falava orgulhoso de si mesmo.
- Filha, agora desgruda do Luan e vai brincar.
- Deixa ela, Carolina. Sua mãe tá com ciúmes! – Ele fez graça, lhe apertando, enquanto ela ria.
Ficamos mas um bom tempo com eles, comemos e só depois que Eduarda resolveu ir brincar com a prima do Luan e eu tive que me levantar para ver se estava tudo certo com os convidados.

*
Depois de me atrasar mais de uma hora para o aniversário de Eduarda, enfim consegui chegar. Estava quase passando mal, vendo o transito que estava em São Paulo e por um minuto pensei que não daria tempo de chegar na festa a tempo.
- Essa menina te ama demais mesmo, não é filho? – Minha mãe disse, enquanto eu olhava em volta daquela festa linda e via Eduarda brincar feliz.
- Gosta sim! – Sorri.
- Acho que ela te considera como um pai. – Ri fraco.
- Pode até ser que com o tempo, eu me apeguei muito rápido nessa criança!
- Fácil demais se apegar a ela também! – Minha irmã disse rindo.
Comemos demais, bebemos e toda hora Carolina estava na nossa mesa perguntando se estávamos querendo alguma coisa, se estavam nos servindo bem.
Eu e Bruna até entramos na fila do algodão doce e da pipoca e quando eu lhe olhei, ela ria de longe da gente, me fazendo ri também.
Assim que acabei de comer, vi Eduarda correndo em minha direção.
- Vamos tirar foto, Luan! – Me levantei, lhe dando a mão. – Depois eu chamo vocês, tá? – Ela disse a todos da mesa que riram e concordaram.
Fomos até Carolina que conversava com Eloá.
- Já? – Olhou para Eduarda rindo.
- Vamos logo, mamãe!
- Vamos, ué! – Nós rimos e fomos em direção a mesa do bolo.
- Eu fico no colo do Luan e abraço a mamãe! – A pequena que dava as ordens, então fiz como pediu e ela agarrou o pescoço de Carolina.
- Como você é mandona, filha! – Ela riu.
Tiramos várias fotos, com as poses que Eduarda pedia até Carolina falar que já estava bom, me fazendo ri.
- Deixa ela...
- Se deixar vamos ficar tirando fotos até amanhã! – Ri do jeito dela.
- Eu sei que você não é meu papai, mas hoje eu quero que seja. – Ela me abraçou pelo pescoço, me deixando sem palavras, assim como Carolina.
- Só hoje? – Enfim eu disse e lhe olhei.
- Pode ser todos os dias? – Ri e puxei seu rostinho para dar um beijo.
- Vai lá chamar os pais do Luan, a Bruna e a Manu pra tirar agora! – A coloquei no chão e ela saiu correndo.
- Coisa linda! – Lhe olhei de longe e Carolina sorriu.
- Luan, me desculpa por ela.
- Desculpar pelo que? – A olhei sem entender.
- Com esse negocio de pai, é...Eu acho que ela tá te colocando pressão, é só uma criança e você não é nada...Meu. – Suspirei.
- Não tá me colocando pressão, Carol. Eu sei que não sou o pai dela, mas o que tem eu ser como se fosse? Não tem nada demais, eu nunca vou deixar de lembrar do pai dela.
- Eu não sei se isso tá certo,Luan, ela até já chama sua irmã de tia...
- Porque foi ela que pediu! Sério, Carol, deixa as coisas rolarem.
- Mas não pode rolar desse jeito, nós nem temos nada!
- Porque você não quer e você sabe disse e...Nada é por acaso se ela já está tão apegada a mim e a minha família, pode ter certeza que é porque tem que ser assim. Assim como nós estamos apegados a ela, nada é por acaso, ela precisa de uma família paterna e eu...Preciso de uma família.
- Você não precisa de uma família, ainda é muito jovem! – Ela falou baixo.
- Preciso sim! – Respirei fundo. – Não quero discutir com você sobre isso...
- Nem eu quero brigar com você!
- Então deixa as coisas rolarem, hoje é aniversário da pequena, deixa ela! – Assentiu.
Duda tirou fotos com a minha família, no colo do meu pai, depois no colo de Bruna e depois me chamou com a mãozinha e eu me juntei a eles. Com muito custo e com muita vergonha, Carolina também se juntou para a ultima foto.
Voltamos para mesa enquanto Eduarda tirava mais fotos com seus coleguinhas e logo Carolina nos chamou para cantar os parabéns.
Eduarda me chamava para ficar atrás do bolo com ela e sua mãe, que me olhava sem graça e por um momento, eu pensei em recusar já que Carolina estava se sentindo incomodada, mas me surpreendi com ela.
- Vem, Luan! – Carolina disse e sorriu em seguida e eu me juntei a elas.

Cantamos os parabéns e o primeiro pedaço de bolo, ela pediu para que eu e sua mãe dividíssemos para nenhum dos dois ficarem bravos, nos fazendo ri.





To de volta, amoores o/ 
Então, cm eu expliquei no grupo, o meu computador deu pau no domingo, foi pro concerto na segunda  e meu pai só pode ir buscar hoje : / 
Acreditam que eu tava escrevendo um capitulo quando ele desligou sozinho? Eu tava cheiaa de inspiração pra escrever uns cinco capitulos de uma vez só e me acontece isso e detalhe, que a inspiração foi embora nesses dias todos, porém, to recuperando haha
Então, pra compensar vocês, no sábado e no domingo vão ser no mínimo 2 capítulos por dia. Eu vou tentar demaaais, escrever vários capitulos pra pelo menos postar 3, mas não sei se consigo, mas pelo menos dois por dia eu garanto.
Desculpa o atraso, tava fazendo um trabalho de escola pra variar. 
Estão gostando? Deixem a opinião de vocês e sugestões também, que eu vou ler tudinho.
Beijãao, amores :) 

15 comentários:

  1. mais amavel que esse capitulo so dois disso ... xooooooooooonada mais qe tudo na Dudinha

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  2. Mds To apaixonado Na Duda Que Fofa *---*♥ Nooossa Estava com Saudades Do Meu Casal Ja :x

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  3. to amando muito linda a sua história continua
    cátia

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  4. Deveria ter outro hoje...

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  5. Eduarda poderia fazer birra pra Luan dormir na casa dela, e chegando lá fazer mais birra pra dormir os três na mesma cama.

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  6. Muié achei q cê tinha abandonado a fic, ja tava tendo um ataque kkkkkk
    Aah q lindo esse capitulo, fiquei apaixonada :)
    Continuaaaa

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  7. Ain me Deus sera que eu vou ter que entrar dentro dessa fic e dar na cara da Carolina ??? Pq sinceramente esse coração dela é de gelo ?!?! Só pode !! Continuuuuuaaa !!

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  8. Que tanto que a Carolina tem medo? Nossa!

    Priscila

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  9. A cada capitulo me apaixono mais por esses dois *-*

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  10. Euuu volteii agora pra ficar to amando mt a fic nega ♥♥ e to apaixonada pela Duda haha bjsss conttt

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  11. To amando muitão!!!! Me coloca no grupo por favor?

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    1. link, amr! Eu acho q n te tenho no face, então n dá pra eu por! https://www.facebook.com/groups/188395574648451/

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