sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Capítulo 36



Assim que chegamos no estacionamento do shopping, antes de sairmos, lembrei de uma coisa.
- O que foi?
- Vocês não tem ingresso, seus patetas!
- Eu dou um jeito. – Luan disse. – Vamos?
- Mas...
- Eu dou um jeito! – Ele repetiu e eu assenti, então saímos do carro.
Já tinha uma mulher recebendo a gente muito bem no estacionamento e nos indicando o caminho até o local do musical.
Eduarda segurou na mão do pai e de Luan, enquanto eu ia um pouco atrás dele.
- Fiquei sobrando, filha? É isso mesmo? – Ela gargalhou, enquanto andava pulando de tão feliz.
Ainda tinha os últimos ingressos sobrando e deu para Luan e Marcelo comprar.
- Preço bem salgadinho. – Marcelo, que odiava gasta, disse, guardando sua carteira.
- Mão de vaca!
- Eu não achei! – Luan disse.
- Lógico! Você ganha quase um milhão por show, o que é cento e cinqüenta reais pra você, não é mesmo? – Luan revirou os olhos.
Pegaram na mão de Eduarda de novo e fomos entrando para o local. As pessoas ainda estavam chegando e Eduarda viu crianças comendo e lá fomos nós comprar alguma coisa para ela. E novamente os dois queriam pagar as coisas e ela foi tão esperta que me surpreendeu.
- Meu pai me dá uma pipoca e o Lu um sorvete. – Ela riu sapeca e me olhou.
- Você tá amando isso, não é, Eduarda? Esperta! – Ri.
Estávamos voltando quando vejo alguém ali, que eu não desejava encontrar.
- Oi, Carol! Que coincidência!
- Oi, Melissa! – Ela me abraçou.
- Vim trazer minha irmã com minha mãe. – Sorri. – Quem são? – Ela olhou sorrindo para Marcelo e Luan que também retribuíram.
- Marcelo, pai de Eduarda e Luan. – Apontei sem animação.
- Ah sim! Já sei da onde a Duda tirou tanta beleza. – Lhe olhei com uma sobrancelha erguida sem acreditar e Marcelo riu, debochando de mim. – Luan? Te conheço de algum lugar. – Torci para que não lembrasse, mas ele mesmo fez questão de se apresentar.
- Luan Santana! – Ele falou baixo, tirou o óculos e piscou para ela, colocando logo em seguida.
- Nossa! – Ela estava de boca aberta.
- Então! O musical vai começar! Vamos? – Olhei para eles, que assentiram.
- Ah, pena que as cadeiras são numeradas, se não eu sentava com vocês! – Ela não me olhava mais, seu olhar estava divido entre os dois homens a sua frente.
- Que pena! – Sorri cínica.
- Depois vamos marcar de sair! Qual dos dois é seu? – Eu não acreditei no que ouvi, mas graças a Deus, uma moça lhe chamou, deveria ser sua mãe.
Ela se despediu e enfim, podemos entrar. Os idiotas que estavam do meu lado, riam dela e eu nem os olhava.
- Carol! Luan! – Ouvi uma voz fina de longe e sorri.
- Vitória! – Lhe abracei forte e ela foi logo abraçar Luan.
- Tudo bem, coisa linda? – Ele disse e ela assentiu, sorrindo boba.
- Ah é a Duda? – Ela olhou para minha filha e eu assenti.
Ainda não a conhecia, mas sempre falava que queria um dia conhecer minha filha.
Abaixou para lhe beijar e abraçar, enquanto Eduarda retribuía tímida.
Ela se levantou e olhou para o Marcelo curiosa.
- Oi! – Ele sorriu.
- Você é o pai da Duda? Parece muito com ela! – Ele assentiu e ela também lhe abraçou.
Era a criança mais simpática que eu conhecia.
Se despediu de nós e enfim, conseguimos entrar e nos ajeitarmos em nossos lugares.
O musical foi incrível e até os homens gostaram, Eduarda nem se fala, não falava em outra coisa.
Quando saímos dali, ela ainda quis um algodão doce que vendia e uma “peppa” grandona, que também vendia, um absurdo de cara.
- Nossa, filha! – Reclamei, enquanto ela me pedia sem parar.
- Deixa que eu pago! – Luan tirou o cartão da carteira, aproveitando que Marcelo tinha ido ao banheiro. Porque com certeza, ele não o deixaria pagar nada.
- Vou deixar você pagar, só hoje! – Ele não me deu ouvidos e colocou a senha de seu cartão. 450 um bichinho rosa, com orelhas e rabo.
Marcelo chegou e não gostou muito quando a filha disse que Luan tinha lhe dado, mas ele não disse nada.
Quando chegamos no estacionamento, vi de longe Melissa e mandei os dois apressarem o passo e logo entramos no carro. Eles riam.
- Tá com ciúmes dela com a gente?
- Até parece, Luan! – Revirei os olhos.
- Vocês são dois idiotas! Não tenho ciúmes de vocês, quase me matam de vergonha ainda, quase brigando pra ver quem paga as coisas pra Eduarda.
- Tem vergonha de nós é, Carol? Sei!
- Tenho, Marcelo! – Lhe olhei pelo retrovisor e ele me deu língua, como uma criança.
Assim que chegamos, Marcelo olhou o relógio e disse que jantaria com seu pai.
- Tenho que ir! Bora, Luan?
- Eu já vou! Pode ir! – Ri deles.
- Mas seu pai está ai? – Estranhei, já que eles não se davam.
- Está! Ele e meu meio irmão!
- Conheceu ele? Estão se acertando? – Ele assentiu. – Fico feliz por você, família é pra isso mesmo! Não fica brigado com eles! – Ele sorriu e se despediu de mim e Eduarda, com um abraço e de Luan com um aceno.
Ele estava muito melhor depois que parou com tudo. Ia quase todos os dias visitar a filha e estava até saindo menos.
Marcelo saiu, Eduarda foi para seu quarto e só sobrou apenas eu e Luan naquela sala. Ambos se olhavam, sem falar nada, até que eu tomei a iniciativa.
- Pensei que estava com raiva de mim.
- Não consigo! – Ele olhou pro chão, mas logo voltou a me encarar.
- Então...Gostou do musical? – Me sentei no sofá.
- Adorei! – Ele riu fraco e se sentou do meu lado. – Desculpa pelo...
- Eu que tenho que te pedir desculpas! Eu fui uma grossa, aliás, eu sou uma grossa.
- Não! Não é...
- Sei que você pensa isso de mim.
- Não penso. – Ele respondeu rápido. – Pensava, não penso mais. – Suspirei.
- Só queria que me entendesse.
- Eu te entendo... – Ele se aproximou e colocou a mão no meu queixo, levantando minha cabeça que estava baixa. – Eu...Gosto demais de você!
- Eu acredito! Eu também gosto de você, é uma pessoa boa de verdade. – Sorri sem mostrar os dentes e ele encarou o nada.
- Escuta... – Ele travou um pouco, parecendo pensar, mas logo voltou a me encarar. – Amanhã você tá em casa?
- Estou, por que? – Perguntei confusa.
- Amanhã é meu último dia de folga e eu criei coragem e...Amanhã eu venho aqui pra te falar uma coisa.
- Por que não pode ser hoje?
- Porque não! Eu venho depois que você sair do consultório, tudo bem? – Assenti e ele sorriu de lado.
Aproximou se rosto do meu e eu respirei fundo, já sabendo o que aconteceria. Seus lábios se juntaram com os meus e nos primeiros segundos ficaram parados, mas depois sua língua começou a se mexer entre os meus lábios e logo se juntou com a minha.
Uma coisa eu não podia negar. O beijo dele era ótimo, fazia me sentir em outro planeta, me sentia segura, mas ainda sim não podia chamar aquele sentimento de amor.

Um sentimento mais forte já se desenvolvia sim, mas ainda não era amor.



Esse capítulo ficou uma bost* eu sei, mas é a falta de criatividade, prometo fazer o proximo muitooo melhor! Vai ter coisa que gostam muito, mas vai ter coisa que não gostam tmb! :X haha
Beijãao!

5 comentários:

  1. aaah eu gostei manu
    achei criativo o marcelo e o luan brigando pra ver quem pagava as coisas kkkkkkkk
    dois bocós kkkkkkkkkkkkkkkkk
    maissssss
    @lightlrds

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  2. Ahhhhhhhhhh tenho Certeza Que o Luan Vai Pedir A Carol em Namoro *------* Mais Pela Amor De Deus Ela Tem Que Aceita u.u e Essa Melissa Que Trate De pegar o Marcelo , pq O Luan é Da Carol meu Casal u-u

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  3. nao achei uma bost* nao , foi ate engracado Looan e Marcelo meio qe brigando e a Duda amando tudo isso kkk

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  4. Ficou legal!! O próximo capitulo o Luan vai pedir ela em namoro e ela não vai aceitar dizendo que não ta preparada não é :'( Continua por favor!! E eu só acho que a Melissa tem que ficar com o Marcelo Okaay?!

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  5. o luan vai revelar seus sentimentos e esse capítulo não ficou ruim não ficou bom eu gostei deles brigando por causa da duda continua
    cátia

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