Assim que chegamos no
estacionamento do shopping, antes de sairmos, lembrei de uma coisa.
- O que foi?
- Vocês não tem
ingresso, seus patetas!
- Eu dou um jeito. –
Luan disse. – Vamos?
- Mas...
- Eu dou um jeito! –
Ele repetiu e eu assenti, então saímos do carro.
Já tinha uma mulher
recebendo a gente muito bem no estacionamento e nos indicando o caminho até o
local do musical.
Eduarda segurou na
mão do pai e de Luan, enquanto eu ia um pouco atrás dele.
- Fiquei sobrando,
filha? É isso mesmo? – Ela gargalhou, enquanto andava pulando de tão feliz.
Ainda tinha os
últimos ingressos sobrando e deu para Luan e Marcelo comprar.
- Preço bem
salgadinho. – Marcelo, que odiava gasta, disse, guardando sua carteira.
- Mão de vaca!
- Eu não achei! –
Luan disse.
- Lógico! Você ganha
quase um milhão por show, o que é cento e cinqüenta reais pra você, não é
mesmo? – Luan revirou os olhos.
Pegaram na mão de
Eduarda de novo e fomos entrando para o local. As pessoas ainda estavam
chegando e Eduarda viu crianças comendo e lá fomos nós comprar alguma coisa
para ela. E novamente os dois queriam pagar as coisas e ela foi tão esperta que
me surpreendeu.
- Meu pai me dá uma
pipoca e o Lu um sorvete. – Ela riu sapeca e me olhou.
- Você tá amando
isso, não é, Eduarda? Esperta! – Ri.
Estávamos voltando
quando vejo alguém ali, que eu não desejava encontrar.
- Oi, Carol! Que
coincidência!
- Oi, Melissa! – Ela
me abraçou.
- Vim trazer minha
irmã com minha mãe. – Sorri. – Quem são? – Ela olhou sorrindo para Marcelo e
Luan que também retribuíram.
- Marcelo, pai de
Eduarda e Luan. – Apontei sem animação.
- Ah sim! Já sei da
onde a Duda tirou tanta beleza. – Lhe olhei com uma sobrancelha erguida sem
acreditar e Marcelo riu, debochando de mim. – Luan? Te conheço de algum lugar.
– Torci para que não lembrasse, mas ele mesmo fez questão de se apresentar.
- Luan Santana! – Ele
falou baixo, tirou o óculos e piscou para ela, colocando logo em seguida.
- Nossa! – Ela estava
de boca aberta.
- Então! O musical
vai começar! Vamos? – Olhei para eles, que assentiram.
- Ah, pena que as
cadeiras são numeradas, se não eu sentava com vocês! – Ela não me olhava mais,
seu olhar estava divido entre os dois homens a sua frente.
- Que pena! – Sorri
cínica.
- Depois vamos marcar
de sair! Qual dos dois é seu? – Eu não acreditei no que ouvi, mas graças a
Deus, uma moça lhe chamou, deveria ser sua mãe.
Ela se despediu e
enfim, podemos entrar. Os idiotas que estavam do meu lado, riam dela e eu nem
os olhava.
- Carol! Luan! – Ouvi
uma voz fina de longe e sorri.
- Vitória! – Lhe
abracei forte e ela foi logo abraçar Luan.
- Tudo bem, coisa
linda? – Ele disse e ela assentiu, sorrindo boba.
- Ah é a Duda? – Ela
olhou para minha filha e eu assenti.
Ainda não a conhecia,
mas sempre falava que queria um dia conhecer minha filha.
Abaixou para lhe
beijar e abraçar, enquanto Eduarda retribuía tímida.
Ela se levantou e
olhou para o Marcelo curiosa.
- Oi! – Ele sorriu.
- Você é o pai da
Duda? Parece muito com ela! – Ele assentiu e ela também lhe abraçou.
Era a criança mais
simpática que eu conhecia.
Se despediu de nós e
enfim, conseguimos entrar e nos ajeitarmos em nossos lugares.
O musical foi
incrível e até os homens gostaram, Eduarda nem se fala, não falava em outra
coisa.
Quando saímos dali,
ela ainda quis um algodão doce que vendia e uma “peppa” grandona, que também
vendia, um absurdo de cara.
- Nossa, filha! –
Reclamei, enquanto ela me pedia sem parar.
- Deixa que eu pago!
– Luan tirou o cartão da carteira, aproveitando que Marcelo tinha ido ao
banheiro. Porque com certeza, ele não o deixaria pagar nada.
- Vou deixar você
pagar, só hoje! – Ele não me deu ouvidos e colocou a senha de seu cartão. 450
um bichinho rosa, com orelhas e rabo.
Marcelo chegou e não
gostou muito quando a filha disse que Luan tinha lhe dado, mas ele não disse
nada.
Quando chegamos no
estacionamento, vi de longe Melissa e mandei os dois apressarem o passo e logo
entramos no carro. Eles riam.
- Tá com ciúmes dela
com a gente?
- Até parece, Luan! –
Revirei os olhos.
- Vocês são dois
idiotas! Não tenho ciúmes de vocês, quase me matam de vergonha ainda, quase
brigando pra ver quem paga as coisas pra Eduarda.
- Tem vergonha de nós
é, Carol? Sei!
- Tenho, Marcelo! –
Lhe olhei pelo retrovisor e ele me deu língua, como uma criança.
Assim que chegamos,
Marcelo olhou o relógio e disse que jantaria com seu pai.
- Tenho que ir! Bora,
Luan?
- Eu já vou! Pode ir!
– Ri deles.
- Mas seu pai está
ai? – Estranhei, já que eles não se davam.
- Está! Ele e meu
meio irmão!
- Conheceu ele? Estão
se acertando? – Ele assentiu. – Fico feliz por você, família é pra isso mesmo!
Não fica brigado com eles! – Ele sorriu e se despediu de mim e Eduarda, com um
abraço e de Luan com um aceno.
Ele estava muito
melhor depois que parou com tudo. Ia quase todos os dias visitar a filha e
estava até saindo menos.
Marcelo saiu, Eduarda
foi para seu quarto e só sobrou apenas eu e Luan naquela sala. Ambos se
olhavam, sem falar nada, até que eu tomei a iniciativa.
- Pensei que estava
com raiva de mim.
- Não consigo! – Ele olhou
pro chão, mas logo voltou a me encarar.
- Então...Gostou do
musical? – Me sentei no sofá.
- Adorei! – Ele riu
fraco e se sentou do meu lado. – Desculpa pelo...
- Eu que tenho que te
pedir desculpas! Eu fui uma grossa, aliás, eu sou uma grossa.
- Não! Não é...
- Sei que você pensa
isso de mim.
- Não penso. – Ele respondeu
rápido. – Pensava, não penso mais. – Suspirei.
- Só queria que me
entendesse.
- Eu te entendo... –
Ele se aproximou e colocou a mão no meu queixo, levantando minha cabeça que
estava baixa. – Eu...Gosto demais de você!
- Eu acredito! Eu
também gosto de você, é uma pessoa boa de verdade. – Sorri sem mostrar os
dentes e ele encarou o nada.
- Escuta... – Ele travou
um pouco, parecendo pensar, mas logo voltou a me encarar. – Amanhã você tá em
casa?
- Estou, por que? –
Perguntei confusa.
- Amanhã é meu último
dia de folga e eu criei coragem e...Amanhã eu venho aqui pra te falar uma
coisa.
- Por que não pode
ser hoje?
- Porque não! Eu
venho depois que você sair do consultório, tudo bem? – Assenti e ele sorriu de
lado.
Aproximou se rosto do
meu e eu respirei fundo, já sabendo o que aconteceria. Seus lábios se juntaram
com os meus e nos primeiros segundos ficaram parados, mas depois sua língua
começou a se mexer entre os meus lábios e logo se juntou com a minha.
Uma coisa eu não
podia negar. O beijo dele era ótimo, fazia me sentir em outro planeta, me
sentia segura, mas ainda sim não podia chamar aquele sentimento de amor.
Um sentimento mais
forte já se desenvolvia sim, mas ainda não era amor.
Esse capítulo ficou uma bost* eu sei, mas é a falta de criatividade, prometo fazer o proximo muitooo melhor! Vai ter coisa que gostam muito, mas vai ter coisa que não gostam tmb! :X haha
Beijãao!
aaah eu gostei manu
ResponderExcluirachei criativo o marcelo e o luan brigando pra ver quem pagava as coisas kkkkkkkk
dois bocós kkkkkkkkkkkkkkkkk
maissssss
@lightlrds
Ahhhhhhhhhh tenho Certeza Que o Luan Vai Pedir A Carol em Namoro *------* Mais Pela Amor De Deus Ela Tem Que Aceita u.u e Essa Melissa Que Trate De pegar o Marcelo , pq O Luan é Da Carol meu Casal u-u
ResponderExcluirnao achei uma bost* nao , foi ate engracado Looan e Marcelo meio qe brigando e a Duda amando tudo isso kkk
ResponderExcluirFicou legal!! O próximo capitulo o Luan vai pedir ela em namoro e ela não vai aceitar dizendo que não ta preparada não é :'( Continua por favor!! E eu só acho que a Melissa tem que ficar com o Marcelo Okaay?!
ResponderExcluiro luan vai revelar seus sentimentos e esse capítulo não ficou ruim não ficou bom eu gostei deles brigando por causa da duda continua
ResponderExcluircátia