No final da festa,
quando Carolina já estava querendo distribuir as lembrancinhas, enquanto os
convidados comiam bolo, Eduarda teve uma brilhante idéia.
- Canta, Luan! – Ela
pedia com aqueles olhinhos azuis, lindos.
- Eduarda, tá louca?
Ninguém nem reconheceu o Luan, ele não pode cantar!
- Quem disse que não?
– Eu sorri. – Claro que canto, princesa! Testa, pega meu violão no carro. –
Rober assentiu e saiu. – Ainda bem que ele ta lá.
- Luan, para de fazer
todas as vontades dela! – Gargalhei.
Meu violão chegou e
Carolina foi até o DJ pedir para ele anuncia que eu cantaria, a meu pedido. Colocou
um banquinho onde ele estava ficando e ajeitou o microfone pra mim.
O agradeci e ri
quando vi todas aquelas crianças na minha frente.
Comecei a cantar o
que Eduarda pedia e depois seus coleguinhas também começaram a pedir e eu
atendi a todos os pedidos. Fiquei cantando a mais de hora, até Carolina começar
a distribuir as lembrancinhas.Tinha que lhe agradecer, se não as crianças
ficariam ali me pedindo musica até amanhecer.
Ela se aproximou
agora distribuindo pirulitos enormes e entregou um para cada na mesa.
- Acho que as
crianças queriam mais musica! – Ela riu.
- Tenho certeza! Tava
me sentindo a Xuxa. – Falei, fazendo todos rirem.
A festa chegou ao
fim, Carolina se despediu de todos e os últimos a irem embora foram a minha
família, que se despediu de nós e se foi.
- Vai com a gente? –
Ela me perguntou.
- Se você me
permitir.
- Vamos lá em casa,
Luan! – Eduarda disse.
- Preciso dizer mais
alguma coisa? – Carolina disse rindo.
Ela e Eduarda foram
comigo e deixou Eloá ir dirigindo seu carro.
*
Cheguei em casa quase
morta de cansada, já bocejava junto com Eduarda.
- Esqueci que festa
de criança da tanto trabalho! – Me joguei no sofá e Luan se sentou do meu lado
rindo.
- Você já tinha feito
antes?
- Só de um ano da
Dadu, que me deu muito mais trabalho que essa. – Fiz careta. – Sua irmã me
ajudou demais! Tenho que agradecer a ela...
- Que tal agradecer
amanhã indo almoçar lá em casa?
- Ah, Luan...Eu não
quero incomodar sua família, sei lá, eu to vivendo no pé de vocês.
- Para com isso,
muié! Vamos, vai?
- Vou pensar. – Ri.
- To com sono, mamãe!
– Eduarda reclamou emburrada.
- Ôh, meu Deus! Vamos
tomar um belo de uma banho pra dormir, então.
- Ah não!
- Ah sim, sua
porquinha! Você tá toda suja e suada. – Ela fiz seu típico bico e eu mordi sua
bochecha.
- Quem quer ir no
colo pro banheiro? – Luan disse e ela levantou seu bracinhos, agora sorrindo.
- Eu quero!
- Então vem! – Ele
levantou e a pegou no colo.
Me levantei depois
rindo deles e primeiro dei um banho em Eduarda, enquanto Luan via televisão no
meu quarto.
Como era de costume
quando ele estava ali, colocou a pequena para dormir ao som de sua música e
saímos do quarto.
- Tá com fome? Não
né! – Ri e ele me acompanhou.
- Comi demais lá...
- Sobrou coisa pra
caramba. Amanhã tenho que buscar.
- Eu vou com você! –
Concordei sorrindo.
Minha respiração
pesou assim que ele se aproximou mais de mim e eu vi que seus olhos encaravam a
minha boca, com desejo. Sem medo, me aproximei mais ainda dele e o que eu
esperava aconteceu. Luan me puxou para um beijo com saudade, desejo e tudo que
tinha direito, parecia querer minha boca para ele, com a intensidade do beijo.
Sua mão direita firmava- me pela nuca e a esquerda apertava minha cintura com
vontade, e a as minhas não eram diferentes, revezavam de seus cabelos para os
braços.
Nos afastamos assim
que o ar faltou e ele me olhou sorrindo de lado, sem mostrar os dentes, me
encantando.
Antes que eu dissesse
mais alguma coisa, ele me tomou para outro beijo e quando me dei conta, seu
corpo já arrastava o meu em direção a porta do quarto de hospedes, o quarto que
sempre ficávamos. Eu lembrava dele sempre que olhava em direção aquela porta
que só me trazia lembranças boas.
Ele se sentou na
cama, me levando com ele e fazendo eu me sentar em suas coxas, de frente para
ele, enquanto ainda tomava minha boca para ele. Minha blusa foi para o chão em
segundos e sua boca desceu para o meu colo, onde passou a se escutar barulhos
que ela fazia por ali, que me arrepiavam e me davam espasmos, fazendo-me
segurar seus cabelos com mais firmeza e vez ou outra levar minha boca até sua
orelha, vendo sua pele se arrepiar, assim como a minha estava. Ele se virou
para trás na cama e novamente juntei nossas bocas, enquanto suas mãos, agora,
passeavam pela minha coxa. Minha mão invadiram sua camisa e eu arranhava sua
barriga e subia a mão para seu peitoral em um ritmo lento, que fazia ele me
beijar com mais vontade ainda. O resto de nossas roupas foram para o chão e só
de peças intimas o desejo só aumentava, nossos corpos já se mexiam e as
respirações estavam mais ofegantes que nunca. Ele explorava cada parte do meu
corpo com suas mãos, e eu já sugava seu pescoço com gosto.
Depois de muito
prazer na cama, fomos para o banheiro e tomamos um dos melhores banhos da minha
vida. Juntos, ainda trocando carícias, não teve um amor tão intenso como na
cama, porém foi com mais calma, mais romântico.
Coloquei sua camisa
assim que voltamos pro quarto ele apenas com sua cueca boxer branca, que ficava
linda em seu corpo.
- Acho melhor começar
a trazer roupas pra cá! – Brinquei rindo.
- Sério? – Ele me
olhou assustado.
- Por que essa cara?
- Porque eu não
acreditei no que ouvi. Sério que você deixaria eu trazer roupas pra cá? Você já disse que...
- Calma, garoto! – Me
aproximei deles.
- Não me importo se
quiser já que vive aqui. – Revirei os olhos rindo. – Você deve me achar uma
carrasca, não é? – Envolvi meus braços em torno de seu pescoço e ele colocou
suas mãos em minha cintura.
- Não, não acho! Sei
que eu consigo domar a fera.
- Será mesmo? – O
olhei erguendo uma sobrancelha.
- Pra falar a verdade
eu não sei, você realmente é muito dura, mas eu vou tentar com todas as minhas
forças.
- Ah, isso eu sou
mesmo! Não sou sem coração, mas sou dura...
- Não disse que é sem
coração, pelo contrário, é um dos maiores que eu já vi. – Sorri.
- O seu que é um dos
maiores que já vi. – Fiquei na ponta dos pés e puxei sua cabeça de encontro a
minha, para lhe dar um breve beijo.
- Eu entendo você,
sei que cada um tem seu tempo e o seu já tá chegando.
- (risos) Entende
mesmo, é? Eu acho que não.
- Idiota! – Ele riu
me beijando novamente.- Vamos almoçar lá em casa amanhã? Por favor...
- Tudo bem! Eu vou! –
Sorri para ele que retribuiu.
- Posso te fazer mais
um pedido?
- Mais um? Não acha
que eu já fui boa demais por hoje? – Brinquei enquanto ele me encarava
sorrindo.
- Acho, mas vou
arriscar o ultimo.
- Então manda!
- Deixa eu dormir com
você e com Eduarda no seu quarto? – Encarei seus olhos que não desviaram.
- Vamos! – Puxei sua
mão, antes que ele respondesse algo e enquanto íamos pelo corredor em direção
ao quarto, olhei para trás de relance e pude ver o pequeno sorriso em seus
lábios, me fazendo sorrir também.
Me deitei de costas
para ele na cama e logo senti seus braços em torno da minha cintura, seu rosto
próximo do meu pescoço, respirando o cheiro do meu cabelo. Eduarda dormia
pesado logo a nossa frente.
Acordei no outro dia
com risos dos dois e antes mesmo de abrir os olhos já sorri. Ela brincava com a
boneca que tinha ganhado de seus pais, em cima de sua barriga, enquanto ele a
olhava sorrindo e mexia em seus cabelos.
- Que horas são, em?
- Mãe!
- Posso saber que
horas são pra vocês já estarem acordados e me acordarem também?
- A gente vai pra
casa do Luan, mamãe!
- Quem te falou isso?
– Ela riu e eu olhei para Luan. – Fofoqueiro! – Ele riu e cutucou minha
barriga, me fazendo pular, enquanto bocejava.
- Olha como acorda
mal humorada! – Revirei os olhos.
Ia levantando quando
senti uma mão no meu braço, que me fez cair de novo na cama e ficar com o rosto
bem próximo dele, que levou sua mão esquerda até meu rosto e o puxou, selando
nossos lábios.
Enfim me levantei e
fui até o banheiro, aproveitei para tomar banho e lavar os cabelos.
Vesti um roupão e
coloquei um vestido leve no closet, enquanto ouvia Luan e Eduarda se
levantarem.
- Duda, vamos tomar
banho pra gente ir. Que horas são, Luan?
- Meio dia! – Ele
gritou, enquanto ia pro banheiro.
- Então anda rápido
pra gente passar no salão ainda. Você ligou pro seus pais avisando?
- Não! Avisei ontem!
Eles já me ligaram hoje, me acordando. – Ri.
- Não quero banho,
mamãe. Já tomei ontem de noite.
- Então tá, Eduarda!
Pega uma roupa pra você, toma banho na hora que chegarmos. – Ela pulou na cama
animada.
Enquanto escolhia
suas roupas, ela pulava na cama com sua boneca e eu falava para não fazer
aquilo, para não cair, mas em vão. Ela ria.
Luan saiu do banho,
se trocou no closet com a roupa do dia anterior e enquanto arrumava seu cabelo
no espelho do meu quarto, também ria do que ela fazia, me fazendo negar com a
cabeça.
Anwwwww vejo uma família perfeitaaa !! Quero os dois oficialmente juntos logoooooooooo Manuela !!! Continuuua !!
ResponderExcluirque perfeito eles , Duda me encantando cada vez mais #Apaixonada
ResponderExcluirFamilia perfeita *--* Geentee a duda é muita Fofaa *--*♥ eles Tem Que Ficar Totalmente Juntos logooo u.u *u*
ResponderExcluirAwn que fofura, to apaixonada nesse capítulo, Manu!
ResponderExcluirPreciso de mais kkkkkk.
quer coisa mais perfeita? não tem
ResponderExcluircapitulo lindo assim como a historia .. esperando pelo proximo
Serio isso ta mto lindo, eles estão parecendo uma família de verdade *--*
ResponderExcluirawwwn o Luan está conseguindo domar a fera :3
ResponderExcluirmaissssss
@lightlrds
Awwwwwn perfeitos <3 Familia perfeita <3 Continua amore!!
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