sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Capítulo 46



No final da festa, quando Carolina já estava querendo distribuir as lembrancinhas, enquanto os convidados comiam bolo, Eduarda teve uma brilhante idéia.
- Canta, Luan! – Ela pedia com aqueles olhinhos azuis, lindos.
- Eduarda, tá louca? Ninguém nem reconheceu o Luan, ele não pode cantar!
- Quem disse que não? – Eu sorri. – Claro que canto, princesa! Testa, pega meu violão no carro. – Rober assentiu e saiu. – Ainda bem que ele ta lá.
- Luan, para de fazer todas as vontades dela! – Gargalhei.
Meu violão chegou e Carolina foi até o DJ pedir para ele anuncia que eu cantaria, a meu pedido. Colocou um banquinho onde ele estava ficando e ajeitou o microfone pra mim.
O agradeci e ri quando vi todas aquelas crianças na minha frente.
Comecei a cantar o que Eduarda pedia e depois seus coleguinhas também começaram a pedir e eu atendi a todos os pedidos. Fiquei cantando a mais de hora, até Carolina começar a distribuir as lembrancinhas.Tinha que lhe agradecer, se não as crianças ficariam ali me pedindo musica até amanhecer.
Ela se aproximou agora distribuindo pirulitos enormes e entregou um para cada na mesa.
- Acho que as crianças queriam mais musica! – Ela riu.
- Tenho certeza! Tava me sentindo a Xuxa. – Falei, fazendo todos rirem.
A festa chegou ao fim, Carolina se despediu de todos e os últimos a irem embora foram a minha família, que se despediu de nós e se foi.
- Vai com a gente? – Ela me perguntou.
- Se você me permitir.
- Vamos lá em casa, Luan! – Eduarda disse.
- Preciso dizer mais alguma coisa? – Carolina disse rindo.
Ela e Eduarda foram comigo e deixou Eloá ir dirigindo seu carro.
*
Cheguei em casa quase morta de cansada, já bocejava junto com Eduarda.
- Esqueci que festa de criança da tanto trabalho! – Me joguei no sofá e Luan se sentou do meu lado rindo.
- Você já tinha feito antes?
- Só de um ano da Dadu, que me deu muito mais trabalho que essa. – Fiz careta. – Sua irmã me ajudou demais! Tenho que agradecer a ela...
- Que tal agradecer amanhã indo almoçar lá em casa?
- Ah, Luan...Eu não quero incomodar sua família, sei lá, eu to vivendo no pé de vocês.
- Para com isso, muié! Vamos, vai?
- Vou pensar. – Ri.
- To com sono, mamãe! – Eduarda reclamou emburrada.
- Ôh, meu Deus! Vamos tomar um belo de uma banho pra dormir, então.
- Ah não!
- Ah sim, sua porquinha! Você tá toda suja e suada. – Ela fiz seu típico bico e eu mordi sua bochecha.
- Quem quer ir no colo pro banheiro? – Luan disse e ela levantou seu bracinhos, agora sorrindo.
- Eu quero!
- Então vem! – Ele levantou e a pegou no colo.
Me levantei depois rindo deles e primeiro dei um banho em Eduarda, enquanto Luan via televisão no meu quarto.
Como era de costume quando ele estava ali, colocou a pequena para dormir ao som de sua música e saímos do quarto.
- Tá com fome? Não né! – Ri e ele me acompanhou.
- Comi demais lá...
- Sobrou coisa pra caramba. Amanhã tenho que buscar.
- Eu vou com você! – Concordei sorrindo.
Minha respiração pesou assim que ele se aproximou mais de mim e eu vi que seus olhos encaravam a minha boca, com desejo. Sem medo, me aproximei mais ainda dele e o que eu esperava aconteceu. Luan me puxou para um beijo com saudade, desejo e tudo que tinha direito, parecia querer minha boca para ele, com a intensidade do beijo. Sua mão direita firmava- me pela nuca e a esquerda apertava minha cintura com vontade, e a as minhas não eram diferentes, revezavam de seus cabelos para os braços.
Nos afastamos assim que o ar faltou e ele me olhou sorrindo de lado, sem mostrar os dentes, me encantando.
Antes que eu dissesse mais alguma coisa, ele me tomou para outro beijo e quando me dei conta, seu corpo já arrastava o meu em direção a porta do quarto de hospedes, o quarto que sempre ficávamos. Eu lembrava dele sempre que olhava em direção aquela porta que só me trazia lembranças boas.
Ele se sentou na cama, me levando com ele e fazendo eu me sentar em suas coxas, de frente para ele, enquanto ainda tomava minha boca para ele. Minha blusa foi para o chão em segundos e sua boca desceu para o meu colo, onde passou a se escutar barulhos que ela fazia por ali, que me arrepiavam e me davam espasmos, fazendo-me segurar seus cabelos com mais firmeza e vez ou outra levar minha boca até sua orelha, vendo sua pele se arrepiar, assim como a minha estava. Ele se virou para trás na cama e novamente juntei nossas bocas, enquanto suas mãos, agora, passeavam pela minha coxa. Minha mão invadiram sua camisa e eu arranhava sua barriga e subia a mão para seu peitoral em um ritmo lento, que fazia ele me beijar com mais vontade ainda. O resto de nossas roupas foram para o chão e só de peças intimas o desejo só aumentava, nossos corpos já se mexiam e as respirações estavam mais ofegantes que nunca. Ele explorava cada parte do meu corpo com suas mãos, e eu já sugava seu pescoço com gosto.
Depois de muito prazer na cama, fomos para o banheiro e tomamos um dos melhores banhos da minha vida. Juntos, ainda trocando carícias, não teve um amor tão intenso como na cama, porém foi com mais calma, mais romântico.
Coloquei sua camisa assim que voltamos pro quarto ele apenas com sua cueca boxer branca, que ficava linda em seu corpo.
- Acho melhor começar a trazer roupas pra cá! – Brinquei rindo.
- Sério? – Ele me olhou assustado.
- Por que essa cara?
- Porque eu não acreditei no que ouvi. Sério que você deixaria eu trazer roupas pra cá? Você já disse que...
- Calma, garoto! – Me aproximei deles.
- Não me importo se quiser já que vive aqui. – Revirei os olhos rindo. – Você deve me achar uma carrasca, não é? – Envolvi meus braços em torno de seu pescoço e ele colocou suas mãos em minha cintura.
- Não, não acho! Sei que eu consigo domar a fera.
- Será mesmo? – O olhei erguendo uma sobrancelha.
- Pra falar a verdade eu não sei, você realmente é muito dura, mas eu vou tentar com todas as minhas forças.
- Ah, isso eu sou mesmo! Não sou sem coração, mas sou dura...
- Não disse que é sem coração, pelo contrário, é um dos maiores que eu já vi. – Sorri.
- O seu que é um dos maiores que já vi. – Fiquei na ponta dos pés e puxei sua cabeça de encontro a minha, para lhe dar um breve beijo.
- Eu entendo você, sei que cada um tem seu tempo e o seu já tá chegando.
- (risos) Entende mesmo, é? Eu acho que não.
- Idiota! – Ele riu me beijando novamente.- Vamos almoçar lá em casa amanhã? Por favor...
- Tudo bem! Eu vou! – Sorri para ele que retribuiu.
- Posso te fazer mais um pedido?
- Mais um? Não acha que eu já fui boa demais por hoje? – Brinquei enquanto ele me encarava sorrindo.
- Acho, mas vou arriscar o ultimo.
- Então manda!
- Deixa eu dormir com você e com Eduarda no seu quarto? – Encarei seus olhos que não desviaram.
- Vamos! – Puxei sua mão, antes que ele respondesse algo e enquanto íamos pelo corredor em direção ao quarto, olhei para trás de relance e pude ver o pequeno sorriso em seus lábios, me fazendo sorrir também.
Me deitei de costas para ele na cama e logo senti seus braços em torno da minha cintura, seu rosto próximo do meu pescoço, respirando o cheiro do meu cabelo. Eduarda dormia pesado logo a nossa frente.
Acordei no outro dia com risos dos dois e antes mesmo de abrir os olhos já sorri. Ela brincava com a boneca que tinha ganhado de seus pais, em cima de sua barriga, enquanto ele a olhava sorrindo e mexia em seus cabelos.
- Que horas são, em?
- Mãe!
- Posso saber que horas são pra vocês já estarem acordados e me acordarem também?
- A gente vai pra casa do Luan, mamãe!
- Quem te falou isso? – Ela riu e eu olhei para Luan. – Fofoqueiro! – Ele riu e cutucou minha barriga, me fazendo pular, enquanto bocejava.
- Olha como acorda mal humorada! – Revirei os olhos.
Ia levantando quando senti uma mão no meu braço, que me fez cair de novo na cama e ficar com o rosto bem próximo dele, que levou sua mão esquerda até meu rosto e o puxou, selando nossos lábios.
Enfim me levantei e fui até o banheiro, aproveitei para tomar banho e lavar os cabelos.
Vesti um roupão e coloquei um vestido leve no closet, enquanto ouvia Luan e Eduarda se levantarem.
- Duda, vamos tomar banho pra gente ir. Que horas são, Luan?
- Meio dia! – Ele gritou, enquanto ia pro banheiro.
- Então anda rápido pra gente passar no salão ainda. Você ligou pro seus pais avisando?
- Não! Avisei ontem! Eles já me ligaram hoje, me acordando. – Ri.
- Não quero banho, mamãe. Já tomei ontem de noite.
- Então tá, Eduarda! Pega uma roupa pra você, toma banho na hora que chegarmos. – Ela pulou na cama animada.
Enquanto escolhia suas roupas, ela pulava na cama com sua boneca e eu falava para não fazer aquilo, para não cair, mas em vão. Ela ria.
Luan saiu do banho, se trocou no closet com a roupa do dia anterior e enquanto arrumava seu cabelo no espelho do meu quarto, também ria do que ela fazia, me fazendo negar com a cabeça.

8 comentários:

  1. Anwwwww vejo uma família perfeitaaa !! Quero os dois oficialmente juntos logoooooooooo Manuela !!! Continuuua !!

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  2. que perfeito eles , Duda me encantando cada vez mais #Apaixonada

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  3. Familia perfeita *--* Geentee a duda é muita Fofaa *--*♥ eles Tem Que Ficar Totalmente Juntos logooo u.u *u*

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  4. Awn que fofura, to apaixonada nesse capítulo, Manu!
    Preciso de mais kkkkkk.

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  5. quer coisa mais perfeita? não tem
    capitulo lindo assim como a historia .. esperando pelo proximo

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  6. Serio isso ta mto lindo, eles estão parecendo uma família de verdade *--*

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  7. awwwn o Luan está conseguindo domar a fera :3
    maissssss
    @lightlrds

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  8. Awwwwwn perfeitos <3 Familia perfeita <3 Continua amore!!

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