quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Capítulo 35




A semana se passou e como eu imaginava, Melissa não saiu um minuto do meu pé. Me ligava todos os dias e eu decidi atender logo seu pedido, para ver se desencava logo.
Aceitei sair com ela, mas eu mesma que escolhi o lugar. Iríamos para um clube no sábado, que tinha piscina e um parque lindo, junto com brinquedos para as crianças e lógico, que eu levaria a minha filha.
Então deixamos marcado e no sábado, depois do almoço ela passaria na minha casa.
No sábado, eu arrumei Eduarda e me arrumei, meu celular tocou junto com a campainha e eu o atendi, enquanto atendia a porta.
- Carol? – Ouvi a voz do Luan enquanto Melissa entrava sorridente pela porta.
- Oi...
- Olha! Me desculpa por ontem. Você tem razão, não tenho direito nenhum de sentir ciúmes.
- É... – Foi só o que eu disse. Não estava me sentindo a vontade com ela me olhando o tempo inteiro.
- Você tá com raiva, né?
- Não to!
- Tá sim! Tá me ignorando. Desculpa mesmo...
- É sério! Olha, eu tenho que desligar, mas depois eu te ligo.
- Nem quer falar comigo. – Ele murmurou.
- É porque eu to ocupada! Vou sair agora com a Duda, mas prometo que depois eu te ligo. Juro!
- Jura mesmo?
- É sério! Tenho que desligar.
 - Tudo bem! Beijos.
- Beijos. – Desliguei e olhei para melissa na minha frente, que sorria.
- Que é o bofe? – Ela riu.
- Que bofe?
- Que você estava falando. Conheço esse tipo de ligação.
- Não é bofe nenhum, é só a secretária do meu consultório que quer falar de trabalho. Vamos ou não?
- Tudo bem! – Ela sorriu e se levantou.
Peguei as minhas coisas e as de Eduarda e fomos no meu carro, rumo ao clube, já que ela tinha ido de táxi para minha casa e por sorte o clube não era longe dali. Não agüentava mais ela cantando a música do rádio com sua voz desafinada, que coincidentemente era da Luan.
Assim que chegamos, coloquei uma bóia em Eduarda e a deixei na piscina de criança, enquanto tomávamos sol na beira da mesma. Ela começou a puxar conversa, contou como sua vida mudou quando se mudou, aproveitou para se exibir um pouco por ter ido morar em Orlando, mas eu não dei idéia. Me perguntou também da minha vida e eu lhe contei.
Fizemos um lanche por lá mesmo e depois passamos no parquinho para Eduarda brincar. Até que o dia não estava sendo tão chato quanto eu esperava.
Ela insistiu, assim que já estávamos indo para casa, para tirarmos uma foto e eu concordei. Nós três na foto, até que ficou bonita. Ela postou na sua rede social.
A deixei em casa, por gentileza, já que não tinha mais nada pra fazer. Ela morava em um dos condomínio vizinhos.
Mal pisei em casa e ouvi uma voz falando e entrando atrás de mim.
- Quer me matar de susto?
- Muito bonito, dona Carolina!
 - O que foi, Eloá?
- Foi pra um clube com uma amiguinha e nem me chamou.
- Ah! Que cabeça a minha! Desculpa de verdade, amiga!
- Não sei se desculpo...
- Juro que esqueci de te chamar!
- Tá esquecendo de mim agora?
- Sua dramática! – Me joguei no sofá.
- Quem é ela? – Ela se sentou do meu lado.
- Uma colega da escola. – Fiz careta.
- Hum, amiguinha de infância. Por que da cara?
- A gente não se dava muito bem...
- E viraram melhores amigas a partir de quando?
- Eu já disse que você é uma dramática? – Ri. – A gente se encontrou na escola da Duda e ela fez questão de pegar meu número, ficou me ligando a semana toda. Tive que aceitar sair com ela.
- Ela também tem filho?
- Não! Tem uma irmãzinha. – Ela cruzou os braços, se encostando no sofá e eu ri, enquanto lhe abraçava de lado.
No domingo, eu estava a fim de sair, mas Eloá tinha saído com sua família e eu e Eduarda estávamos a toa em casa. Acordamos super cedo, por sinal.
Víamos um canal de desenho quando o mesmo anunciou que teria um musical com seus personagens em um shopping ali do centro de São Paulo. Eduarda amava o desenho.
- Já sei o que vamos fazer hoje, filha! Vamos ir ver esses bichinhos?
- Sério, mamãe?
- Não quer ir, é? – Ela se levantou animada.
- Quero! Vou ver o meu vestido. – Saia correndo até a escada, me fazendo ri.
- Filha! É só depois do almoço e aliás, eu tenho que ver se ainda tem ingresso a venda na internet. Tomara que não esgotou. – Ela não me ouviu e continuou a subir as escadas.
Para a minha sorte, ainda tinha poucos ingressos disponíveis.
Almoçamos, com Eduarda falando o quanto estava ansiosa por ver seus bichinhos de perto e que não imaginava que eles podiam ser de verdade, me fazendo ri.
Me arrumei com gosto e até batom passei na minha filha, a pedido da mesma, que estava linda com um vestido branco cheio de bolinhas pretas.
Peguei minha bolsa e descemos as escadas. Assim que abri a porta para sairmos, levei um susto.
 - Luan?
- Vão sair? – Ele me olhou, tirando seu óculos escuro.
- Vamos, por que?
- Ah não! Vim ficar com você!
- Vamos com a gente, Luan! Pode, mãe?  Por favor! Nos vamos ver a peppa.
- Vão ver quem? – Gargalhei da cara que ele fez.
- É um musical de um desenho animado. Eles vão está lá, enfim. O Luan não pode ir porque é lugar público e com muita gente.
- Nossa! Obrigado por querer tanto que eu vá! – Revirei os olhos.
A campainha tocou de novo e fui bufando atender, novamente.
- Marcelo?
- Oi. – Ele entrou e fez uma careta disfarçadamente para mim, assim que viu o Luan. – Pra onde vocês vão?
- Ver a peppa! – Duda falou.
- Ver quem? – Ele fez a  mesma cara do Luan e eu ri de novo.
- Ah meu Deus! Vou ter que explicar tudo de novo! Vamos em um musical de um desenho animado.
- E desenho animado tem musical?
- Se vamos!
- Ôh, sua grossa! – Ri.
- Vamos também, papai. – Eduarda, me arrumava problema.
- Eduarda! Daqui a pouco você chama o papa, para ir conosco.
- Claro que eu vou, filha!
- Ah, eu também vou.
- Como você vai, Luan? Tá doido? Tá sem segurança.
- Não tem problema.
- É perigo, e não digo por causa de fã, que isso é o de menos.
- Já disse que não tem problema, sou de maior e sei o que eu faço. Você não quer que eu vá, Duda?
- Quero! – Eduarda sorriu animada e me olhou.
- Então vamos todos, não é? Fazer o que! – Eu bufei.
Luan ajeitou o boné que estava na cabeça e colocou de volta seu óculos escuros.
Na hora de entrar em um carro, não se decidiam em qual iríamos e Eduarda ria da situação.
- Chega! Não vamos em nenhum dos dois! Vamos no meu! – Eu falei sem paciência e entrei no banco do motorista.
O Luan foi mais rápido e se sentou no banco do carona do meu lado e Marcelo, entrou de cara feia no banco de trás, junto de Eduarda.
Aquele musical, que era pra ser um simples programa de domingo, de criança, iria render e muito.



Amores, como eu disse no grupo da fanfic. Eu quero fazer diferente nessa e quem vai sofrer mais um pouquinho vai ser o Luan, sempre são as mulheres que sofrem por amor, dessa vez vai ser diferente! Vocês vão continuar confusinhas até mais alguns capítulos, mas depois de alguns acontecimentos, talvez, grandes acontecimentos, que as coisas vao ficar como sempre gostam! 

9 comentários:

  1. Aiin adoro quando a Duda apronta rs ! Isso sem intenção alguma. Acho que talvez o Luan não iria, mas depois de Marcelo rondando eu duvido ele não ir. Continua Manu !

    Beijos, Geovanna !

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  2. Amor to amando ... Você pode me passar esse grupo da fanfic??

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  3. Eu não gosto qndo o Luan sofre, eu sofro junto com ele 😥.
    Apesar que as mulheres que sofrem como vc disse, só não faz ele sofre mto por favor nega 🙏🙏...

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  4. O Luan "sofre" desde o começo, coitado.
    Mas eu gosto assim, chega de mulher se rastejando por ele kkkk
    Confiamos em vc

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    1. Eu também gosto assim, só nunca tive coragem de fazer! haha Pode confiar, eu acho que vão gostar depois! kk

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  5. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk , ai coitada da Carol , ter qe aguentar esses dois marmanjos querendo chamar a atencao dela kk , e Duda gostando da farra #DudaLinda

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  6. Aii meu Deus kkkkkk, esses dois são uma comédia!! Continua, e me coloca no grupo por favor
    Numero: 6191286500

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  7. eu gostei desse jeito diferente continua
    cátia

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