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Acordei no outro dia
com o celular tocando e vi que Luan e Eduarda ainda dormiam.
Atendi, com voz de
sono.
- Oi...
- Doutora Carolina?
Me desculpa acordar a senhora, eu não sabia o horário que acordava e arrisquei.
– Uma voz doce, falava do outro lado da linha. Parecia estar um pouco nervosa.
- Tudo bem! Eu já
tenho que levantar mesmo. Com quem eu falo?
- Ah, é com a Amanda.
Eu queria saber se a vaga de secretária já foi preenchida.
- Então, Amanda,
ainda estou procurando.
- Eu queria tentar...
- Faz assim, vai até o consultório hoje. Eu
não tenho consulta nesse primeiro horário.
- Claro! Em uma hora
estou lá, pode ser?
- Pode sim! Já sabe o
endereço.
- Sim, peguei na
internet.
- Ótimo! Até daqui a
pouco, Amanda.
- Até! Obrigada. –
Ela desligou e eu me levantei.
Me arrumei e preparei
um café da manhã. A campainha tocou, assim que eu iria me sentar para comer.
- Carol! – Minha
prima, Lara, me abraçou, me fazendo quase cair.
- Vai devagar, filha!
– Minha tia a repreendeu e me abraçou também, junto com meu tio e Danilo.
- Vocês por aqui? Que
milagre!
- Nem vem, que você
nunca vai nos visitar, filha!
- Eu ando na
correria, tio.
- E como anda, Carol.
Como assim você tá namorando o Luan e não me fala nada? Eu vou te matar, cara.
– Lara colocou as mãos na cintura enquanto me olhava.
- Hã?
- Nem vem, que eu sei
que é você a namorada dele! Sua vaca! Eu que tinha que ser a primeira a saber.
Assim que eu vi pelo twitter do fã clube que Luan estava namorando mesmo, eu já
sabia que era você e quase dei um troço. Agora o Luan é meu primo, eu nem
acredito! Eu sou a fã que vou tá mais perto dele, vou poder apertar ele quando
eu quiser, até a bunda dele. Você não se importa, não é prima? Afinal somos
como irmãs. – Ela disparou a falar, me fazendo ri
Olhou assustada para
trás de mim e eu também me virei para olhar.
- Oi, Larinha! – Luan
ria, provavelmente tinha escutado tudo.
- Que vergonha! – Ela
baixo e devagar.
- Então é verdade,
Carol? Eu pensei que a Lara estava louco.
- Pois é, tia! A
gente tá namorando mesmo.
- Já não era sem
tempo, Carolina! – Meu tio disse, fazendo Luan ri.
- Nossa, tio! – Eles
se cumprimentaram e Luan abraçou Lara, que não falava mais nada completamente
envergonhada.
- Estamos só de
passagem, filha. Temos que voltar ainda hoje, antes do anoitecer.
- Mas já, tia?
- Só viemos te ver,
já que não aparece. Vai nos ver, menina. Aproveita e leva o Luan junto.
- Pode deixar que eu
vou convencer ela, dona Vanessa.
- Olha, ele sabe o meu
nome.
- Está vendo, tia! Eu
estou longe, mas sempre me lembro da senhora. – Falei rindo e ela me abraçou.
Já tinha comentado com Luan sobre meus tios e me espantei quando se lembrou do
nome de todos.
Depois de muita
insistência, consegui fazer que tomassem café comigo. Eduarda chegou na cozinha
com a cara amassada e minha tia aproveitou para apertá-la.
Me despedi deles, já
que teriam que ir embora e falei com Luan que já teria que ir trabalhar.
- Vai pra casa, amor?
- Vou, você volta que
horas?
- Três e meia eu devo
estar aqui.
- Já vi que vamos
chegar atrasados no jogo, até você se arrumar. – Revirei os olhos. – Faz assim,
vai direto pra minha casa? Se arruma lá.
- Tá, pode ser. Eu
vou arrumar a roupa e minhas coisas, você leva de uma vez?
- Levo! – Subi as
escadas e depois de arrumar tudo rápido, desci correndo, já que estava super
atrasada.
- Está aqui. – Lhe
entreguei a bolsa.
- Ah! Vou levar
Dudinha comigo. – Ele abraçou ela, que sorriu com sua chupeta na boca.
- Ela tem aula Luan,
a Suzi já deve tá chegando. – Olhei no relógio.
- Só faltar a aula.
Liga pra ela...
- Ela não pode faltar
aula.
- Claro que pode!
Criança não repete de ano, nem tem nota.
- Você é chato!
Primeira e última vez. Ela não falta mais aula atoa.
- Liga aí, muié! –
Revirei os olhos e liguei para Suzi, que já atendeu me dizendo que os
motoristas dos ônibus que passavam por sua casa, estavam em greve e que não
passava nenhum por ali, então chegaria atrasada. Lhe disse que não precisava
mais vir, já que Luan ficaria com Eduarda e me despedi dela.
Nos despedimos e cada
um entrou no seu carro, seguindo pro seu lado.
Conversei com a
candidata a secretária e gostei muito dela, apesar de ser tagarela e agitada.
Ela me fez ri. Pediu para ficar já para fazer um teste e eu deixei, acabei lhe
contratando.
Duas e cinqüenta e
nove, fechei o consultório com ela, já que estava em teste e fui rápido para
casa de Luan, se não perderíamos a metade do jogo. Tomei um banho no banheiro
de seu quarto e sai de toalha para o quarto. Ele estava na cama mexendo no
celular.
- Amor, olha o que eu
comprei pra você. – Ele disse, assim que me viu e levantou uma camisa vinho,
igual a sua, só que feminina. Era do seu time.
- (risos) Não
precisava, amor!
- Claro que
precisava, tem que ir a caráter.
- Nem sabe o time que
eu sou. – Me livrei da toalha e vesti minhas peças intimas em sua frente.
- Agora você é timão!
– Ele riu.
- Só porque eu não
tinha time, tá? Vai achando que tem essa moral toda.
- Nossa! – Ri dele.
Vesti um short jeans
desfiado e um sapato de salto bege. Sequei meu cabelo e me maquiei rápido.
Passava o perfume quando ele me abraçou por trás.
- Já tá pronto, amor?
- To sim! Que
cheirosa! – Ele cheirou meu pescoço, me fazendo arrepiar.
- Você também tá. –
Tombei minha cabeça para tentar lhe cheirar. Mas o perfume era tão forte, que
nem precisei chegar meu nariz muito perto de seu pescoço.
- Sempre, gatinha! –
Ri e coloquei meu relógio.
Descemos as escadas
de mãos dadas e me assustei quando vi a quantidade de homem que estava na sala,
com as camisas iguais as nossas.
- É uma gangue isso?
– Brinquei.
- Temos que ir ver o
nosso timão vencer, Carol! – Rober disse.
Nos despedimos de
todos na casa.
- Por que eu não
posso ir com vocês? – Eduarda cruzou os braços.
- Prometo que dá
próxima te levo, gatinha. – Luan ficou do seu tamanho e beijou seu rosto. Riu
com o bico enorme que se formava em seus lábios. – Não fica assim, dá um abraço
aqui! – Ela lhe abraçou. – A vovó Marizete vai fazer bolinhos de chuva pra
você, é o melhor que tem. Você gosta?
- Gosto... – Ela estava
amansando.
- Então! A senhora
não vai fazer, mãe?
- Vou sim! Vai me
ajudar, Duda?
- Vou! – Enfim, ela
sorriu.
Fui rindo o caminho
inteiro, dentro da van, com os meninos. Eles só falavam besteira e cantavam o
hino do Corinthians.
Assim que chegamos,
eu e Luan fomos os últimos a descermos de mãos dadas e eu comecei a ficar
nervosa, assim que vi a quantidade de pessoas que estavam ali e com certeza, a
atenção seria toda pra gente. Fomos de mãos dadas até a fila, que estava
andando bem devagar.
- Você trouxe os
ingressos, né? – Lhe perguntei.
- Lógico, amor!
- Você é tão
desligado, que eu não duvido...
- Disso eu não
esqueço de jeito nenhum, meu amor!
- É, né! – Ele riu e
eu o acompanhei.
Nos assustamos quando
alguém puxou seu braço e nos viramos para olhar.
Minha boca secou,
quando vi que era uma repórter, com um microfone na mão e falava algo, que eu
não prestei a atenção, para uma câmera. Estava tudo bom demais pra ser verdade.
Eu imaginava que sairia foto nossa, mas não que teria programa de TV na entrada
de um jogo.
Omg !!! E agora que a Carol aparece Kkkkkkkkkkk' . Continuuuuuuuuuuuuuuua !!
ResponderExcluirMDS que choque hein ! Continua Manu, please !!
ResponderExcluirGeovanna
Agora ela vai ser descoberta kkkkk
ResponderExcluirVai se cagar de medo das fãs kkkkkkk
Tadinha a Carol vai morrer kkkkk
ResponderExcluirContinua amore!
Me manda o link da sua primeira fanfic por favor?
http://fanficforeverwithyou.blogspot.com/
Excluira muié nem se acustumou direito e ja ta enfrentando os fofoqueiros dos jornalista kkk , Vai se pelar de medo kk #CarolMedrosa
ResponderExcluira empregada não tinha pedido demissão depois da morte do Marcelo?
ResponderExcluirA secretária, amor rs
ExcluirViiiiiish kkkk continua, Manu! -Amanda- @teprecisolrds
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