sábado, 13 de setembro de 2014

Capítulo 37



O beijo começou a tomar um ritmo rápido e eu já me lembrei do ultimo beijo que demos assim, aonde fomos parar, mas não interrompi.
Ele puxava meus cabelos da nuca e apertava minha cintura, vez ou outra, sua mão descia um pouco mais do que devia.
Me aconcheguei mais perto dele e coloquei as pernas em seu colo, sua mão passeou por lá também, mas logo voltou para minha cintura. Desceu para minha bunda e lá ficou um bom tempo, enquanto minhas mãos já invadiam sua blusa e faziam carinho em suas costas.
- Vamos lá pra cima. – Ele disse entre o beijo e eu concordei.
- Espera! Eduarda! – Eu disse, enquanto subíamos as escadas e ele me abraçava por trás, beijando meu pescoço.
- Vamos ver aonde ela está. – Me separei dele com dificuldade e fui até meu quarto, que para a minha surpresa, ela dormia. Toda espalhada pela cama, ainda de sandália.
Não deu nem tempo de dizer nada e Luan me puxou para o quarto de hospedes, o que a gente tinha ido da ultima vez. Trancou a porta assim que entrou e já me puxou para outro beijo.
Me deitou na cama com carinho e antes de me beijar de novo, acariciou meus cabelos e deixou um beijo na minha nuca, que me fez arrepiar inteira.
Tirou meu vestido, sua calça e sua blusa e dali ficamos um bom tempo, antes de irmos para “os finalmentes”. Ele beijava minha orelha, me fazendo suspirar, apertava minhas cochas, minha bunda e fazia um sobe e desce rápido na lateral do meu corpo.
 Com desejo.
Entrelaçou nossas mãos, em cima da minha cabeça e continuou a beijar cada canto de mim. Desde a cabeça, os braços, até os pés. Ele fazia as coisas com calma e romantismo.
Me sentei e puxei seu rosto para mim, quando desceu seu corpo para beijar minha coxa.
Senti suas mãos desabotoando meu sutiã e sua boca em meu colo, passando a língua por ali. Seu nariz desceu por minha bochecha até chegar no pescoço, enquanto ele respirava meu cheiro e minha pele se arrepiava por inteira.
Sua boca voltou para junto da minha e chupou meu lábio inferior, enquanto eu fechava os olhos e ele escondia um sorriso de satisfação.
Suas mãos chegaram até meus seios e lá, os apertavam com carinho, enquanto eu ofegava e arranhava suas costas, com um pouco de força, sem me importar se estava doendo ou não. Nos troquei de posição, ficando por cima dele e primeiro fiz um carinho em seus braços, que ainda não me tocavam.
Comecei imitar seus gestos e minhas mãos também começaram a passear pelo seu corpo e ele suspirava, me deixando satisfeita.
Mordeu meu queixo com carinho e eu puxei de leve seus cabelos da nuca.
Sua língua começou a passear atrás da minha orelha e naquele momento, já era eu que suspirava com seu toque.
Tirei sua cueca e voltei a beijar sua boca, que não durou muito tempo, já que Luan nos virou totalmente de surpresa, ficando por cima de mim e arrancado o único tecido, pequeno, que tinha no meu corpo.
Da cama, fomos para o banheiro e lá ficamos mais um bom tempo.
Eu tinha as pernas em torno de sua cintura e ele acariciava minhas coxas com carinho, enquanto nossas línguas se encontravam e o fôlego nos faltava.
Depois de mais de meia hora no “banho”, de lá mesmo escutamos baterem na porta e eu estranhei.
- Mamãe! Tá ai ? – Eduarda gritava e eu me assustei, me afastando rápido de Luan.
- Eu vou e você fecha esse Box que é preto e não dá pra ela te ver. – Ele assentiu. – Fecha o chuveiro! – Antes de sair, ele me puxou para mais um beijo, que me fez sorri.
Me sequei rápido, enquanto mandava Eduarda esperar e me enrolei em um roupão que estava ali.
Abri a porta do banheiro e ela quase chorava. A peguei no colo e fomos até o meu quarto.
- Tive um pesadelo, mamãe! – Ela coçava os olhinhos.
- Vamos tomar um banho, trocar essa roupa e você vai voltar a dormir, mas sem pesadelos. – Disse, enquanto tirava sua roupa. – Tá com fome?
- To!
- Depois do banho a gente come.
- O Luan já foi? – Pensei mil vezes no que diria.
- Não!
- Cadê ele?
 – Está no outro quarto tomando banho. – Me lembrei rápido de que existia outro quarto de hospedes naquela casa, que quase não era usado.
Depois de pentear seus cabelos, coloquei um pijama também e fomos até a cozinha comer algo. Luan desceu e eu cochichei para ele, sem que ouvisse, o que eu tinha falado para Duda, caso ela perguntasse de novo.
Comemos, vimos televisão, mas a pequena estava morta de sono pelo dia agitado. Então Luan a colocou para dormir e se despediu de mim, com um beijo, antes de ir para sua casa.
O dia seguinte foi de trabalho intenso para mim, que nem almocei e tinha esquecido que Luan iria ir a minha casa falar comigo. Já estava quase indo dormir, cedo mesmo, de tão cansada, quando ele tocou a campainha.
- Já estava indo dormir? – Ele se sentou no sofá e olhou meus trajes e minha cara.
- Já! – Bocejei. – Esqueci de você. Trabalhei muito hoje. – Fiz careta.
- Nossa...Desculpa! Eu venho na semana que vem e...
- Não tem problema! Pode falar o que você quer. Não vou te fazer voltar pra casa e tá muito cedo ainda. – Ele parecia nervoso.
- Espera que eu vou buscar uma coisa pra você! – Assenti e ele saiu correndo.
Voltou com um buquê de rosas lindo nas mãos e me entregou, me fazendo sorrir. Era tão grande que não dava para me ver do outro lado.
O deixei no sofá e disse que depois colocaria na água, curiosa para saber o que tinha para me falar.
- É lindo, eu amei! – Me referia ao buquê.
- Que bom! Eu mesmo que fui comprar e escolher. Bom...Eu queria te dizer que, eu não to mais gostando de você.
- Não? – Uni minhas sobrancelhas.
- Eu to te amando, Carol! – Ele quase sussurrou e eu levei um susto.
Não esperava nada daquilo, acho que todo mundo que estivesse acompanhando nossa “historia” já esperaria, menos eu, desligada, com a cabeça no céu.
- Luan... – Eu não sabia o que dizer.
- Eu queria... - Ele fechou os olhos, parecendo criar coragem. – Namora comigo? – Voltei a o olhar, já que encarava o nada, mais uma vez com uma bela de uma surpresa.
Depois de alguns segundos em silêncio, ele tirou de dentro do bolso de sua calça, uma caixinha de veludo vermelho e a abriu. Quase abri a boca vendo o anel lindo que estava na minha frente. Fiquei o encarando por um tempo, parecia ser coisa cara, tinha pedrinhas, brilhantes, mas era completamente delicado, bem a minha cara mesmo.
Ali eu cheguei a conclusão do quão bem ele me conhecia. Podia ter sido uma coincidência, mas eu tinha certeza que não, que tinha sido ele que escolheu a dedo aquele anel lindo.
Voltei para realidade assim que olhei seu rosto aflito, seus dentes trancados a espera de uma resposta minha. Coloquei as mãos no rosto e encarei o nada, suspirando.
- Eu não posso! – O olhei e não deu um segundo para sua mandíbula destrancar, mas seus olhos ficarem mais brilhantes que o normal.
- Por que não? – Ele falou tão baixo que por mais um pouco eu não ouviria.
Seus olhos não deixavam de me encarar um só minuto e eu já estava morta de vergonha.
- Eu já te expliquei isso tudo, eu não to preparada pra um relacionamento. Não agora.
- Vamos tentar...A gente... Nunca vai saber se não tentar.
- Luan! Eu disse que não queria te magoar, mas você também tem que fazer por onde. Eu disse que não estava preparada, já tinha te explicado tudo e você me faz isso. – Apontei para o anel e o buquê do meu lado.
Meus olhos já lacrimejavam como os deles. Eu não queria fazer aquilo, mas não me sentia preparada para dar aquele paço. Iria fazer aquilo por dó dele? Eu não podia!
- Eu só queria te agradar! Eu sempre tento te agradar! – Ele enfim olhou para o chão, desencontrando seu olhar do meu. – E você só me da fora.
- Por favor, me perdoa! – Coloquei a mão em seu braço e ele voltou a me olhar por meros segundos, antes de tirar minha mão dali.
- Eu amo ficar com você, amo ficar com a sua filha. Eu queria tanto que isso fosse de verdade, que tudo que fizemos fosse de verdade.
- Quem disse que não foi? Foi tudo de verdade...
- Não como eu queria! – Ele alterou um pouco sua voz e eu suspirei, o deixando soltar o que queria, já estava o magoando demais. – Eu queria poder vim aqui quando eu quisesse com uma cópia da chave, eu queria fazer parte da vida de vocês, eu queria poder te ajudar no que precisar, estar do seu lado sempre, poder te beijar sem pedir permissão e na frente de qualquer pessoa, poder dormir com você sem ter que ficar inventando desculpas quando eu chegar em casa, você poder dormir no meu quarto sem ficar com medo de sair e alguém te ver. Eu só queria que você fosse minha por completo, Carolina! – Fechei os olhos e deixei que as lagrimas caíssem dos meus olhos.
- Me desculpa, mas por enquanto, isso não vai ser possível! – Eu sussurrei.
- Fica com o anel pra você! – Ele secou suas lágrimas. – Faz assim, se você quiser até pode usar, em outro dedo e se um dia me quiser, é só trocar ele de dedo e me procurar!
- Se você tivesse um pouco mais de paciência...
- Eu já tive e vou ter toda do mundo. Eu já disse, quando me quiser é só me procurar que eu volto. – Ele se levantou.
- Luan! – O chamei em vão, ele saiu por aquela porta.
Já estava ciente de tudo que ele realmente só voltaria quando eu pedisse. Eu não queria um relacionamento sério, mas queria que as coisas continuassem como estavam, com ele indo a minha casa em toda folga que tivesse. Suspirei e me deitei no sofá.

Eu não o  pediria para voltar no outro dia, pensaria muito, mas uma certeza eu já tinha, de que eu o chamaria. A data ainda não estava definida, minha cabeça estava confusa, mas eu o chamaria. Era só uma questão de tempo.

8 comentários:

  1. Onw Tadinho Do Lu :x Mais Espero Que a Carol nao Demore Muito Para aceitar O pedido de Namoro *u*

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  2. era so uma questao de tempo .... linda frase pra terminar um capitulo e deixar gostinho de quero mais .... #AmoFoorte

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  3. Essa Carolina é uma idiota. Como Luan disse, como vão saber se dará certo se não tentarem?
    Espero que ela sofra um pouquinho pra reconquistá-lo. Luan já andou demais atrás dela.

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  4. Tomara que ela não leve 10,20,30 anos pra resolver procurar ele!

    Priscila

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  5. espero que a Carol não demore muito pra descobrir que ama o Luan
    pq se ele achar outra ela vai ver u.u
    maisssssssss
    @lightlrds

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  6. Essa carolina viu?! Uma chata de galoxa!
    Eu hein o homem ja ama ela e a filha dela, ela quer mais o que? Já tá ficando até chato isso dela fazer esse cú doce todo ..
    Eu fiquei meio em duvida com esse capitulo :/
    E você ainda nos deve um hot "descente" hein u.u

    Thata

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    1. Não consigo fazer mais que isso :/ Tipo, eu tmb acho minhas historias mais voltadas pro romantismo pra ter esse tipo de hot. Eu acho mt pesado e mt criança lê, pq eu vejo que pedem pra participar do grupo. Esse vai ser o máximo que vai, não consigo mesmo colocar outras "palavras" pelo contrário, tento colocar as melhores palavras possíveis! Não me sinto bem rs Pode parecer frescura é sério!

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