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Fui com a cara e a
coragem pedir Carolina em namoro, mesmo sabendo da possibilidade de um “não”,
eu estava mais que confiante, claro. Mas o que eu mais temia aconteceu.
Me declarei pra ela,
fiz tudo certinho, tudo que eu pensei que iria gostar e aparentemente gostou
mesmo, mas me disse “não”.
Meu mundo desabou ali
e mesmo ela dizendo que gostava muito de mim, eu achava que as possibilidades
de ficar com ela pra valer, eram mínimas.
Saí dali desolado e
fui dirigindo devagar pelas de São Paulo. Demorou mais que de costume até
chegar na minha casa. Sorte que ninguém estava mais acordado, não precisaria
conversar, muito menos explicar a cara que eu estava.
Fui para o meu quarto
e naquele dia, eu não dormir assim que o sol nasceu, como é de costume, mas sim
quando já era quase oito horas da manhã, que meu corpo me venceu.
Eu só queria saber o
por que daquilo tudo, o por que dela não querer pelo menos tentar, um teste,
pelo menos. Não, ela preferiu me dizer um “não” ser dura e sincera como sempre.
Acordei quase as
cinco horas da tarde, fazendo minha mãe estranhar e perguntar se eu estava me
sentindo bem e eu só assenti, enquanto bebia apenas um suco. Mãe. Conhece bem
os filhos que tem. Ela me olhou desconfiada, mas não insistiu.
Fui para sala e vi
que meu pai e minha irmã, já não estavam mais em casa. Me joguei no sofá e fui
mexer no celular, para ver se a cabeça esfriava.
Vi que Carolina tinha
acabado de postar uma foto e uma curiosidade cresceu em mim. Que foto ela teria
pra postar aquela hora da manhã? Será
que ela não estava nenhum pouco triste por nós, por mim. Já que para ela não
existia “nós”.
Me surpreendi com a
foto do buquê que eu tinha lhe dado no dia anterior e até cheguei a sorri por
um momento, enfim, fui ver sua legenda. Um texto considerável.
Eu li tudo com
atenção e acho que li até mais de uma vez, umas três talvez.
Ela aparentava sim
estar triste e pelo que eu tinha visto, nem tinha ido trabalhar.
Uma coisa me intrigou
na legenda, me deixou feliz mas ao mesmo tempo confuso.
Pedia para lhe
esperar, mas não fazia idéia da dor que eu estava sentindo naquele momento.
Achei até bonito o que disse, mas na minha cabeça naquele momento, o pedido de
espera era me chamar de trouxa na cara. Se nem ela fazia idéia de quanto tempo
duraria, imagina eu.
Bufei jogando meu
celular no outro sofá, que por pouco, não cai no chão.
Rober me ligou e
disse que o show acústico de uma rádio, marcado para aquele dia, tinha sido
cancelado para o próximo dia, então, só viajaríamos no outro dia a tarde.
Ele me chamava para
uma balada que tinha acabado de abrir, mas eu estava sem cabeça.
- Bora, boi! Vai ser
legal!
- Então tá... –
Suspirei. – Passa aqui as nove!
- Então tá! – Nos
despedimos e eu desliguei.
Passei o resto do dia
vendo televisão, na minha, enquanto minha mãe me olhava desconfiada e eu sentia
que a qualquer momento não teria mais como fugir dela.
Fui para a tal balada
e mesmo sem nenhum entusiasmo, me convenceram a beber um pouco e eu concordei.
Conversa com alguns
amigos, que também tinham ido, quando senti uma mão no meu braço e me virei
assustado.
- Oi, Luan! – Era uma
moça loira, lhe olhei bem e lembrei de onde já tinha a visto.
- Oi...Você não é a
amiga da Carolina?
- Sou eu mesma! Nos
encontramos no musical infantil. Melissa! – Ela falou bem perto do meu ouvido.
- Ah! – Me lembrei.
- Está sozinho?
- Com os amigos. – Ri
fraco.
- Hum. Que ótimo!
Queria conversar com você, será que rola? – Olhei para os meninos que nos olhavam e fiz careta.
Vi a palavra “vai” sair dos lábios de todos ali.
- Ela é gostosa. –
Rober se aproximou e me falou aquilo disfarçadamente. Suspirei.
Carolina estava me
enrolando tanto, tinha tempos que eu não ficava com outra mulher, só tinha
olhos pra ela. E ainda só podia ficar com ela, quando estava afim, de bom
humor.
Me irritei só de
pensar o quão palhaço eu estava sendo. Então agi no impulso.
- Então tá, vamos! –
Peguei na mão da loira que sorria satisfeita.
Fomos para um
corredor, próximo aos banheiros da balada e lá rolou o que ela queria. Um
beijo, um só não, vários. Mas eu não levaria aquilo adiante.
Ela era bonita, mas
não beijava como eu gostaria e nem falava as coisas que eu queria ouvir, na
verdade, ela não era a pessoa que eu queria que estivesse ali.
Me afastei dela
depois de ficar quase sem fôlego, já que ela parecia insaciável.
Olhei para o nada
suspirando e rodei os olhos pela balada, por instinto, já que a tal da Melissa,
não tinha um bom papo e vi Carolina ali, nos olhando, quase de boca aberta.
Pensei que já estava
tendo alucinações com ela, mas pisquei mais algumas vezes e vi Eloá do seu
lado. Eu não estava ficando louco.
Fiquei sem reação por
algum tempo e quando percebi, ela já saia dali as pressas. Olhei para Melissa
na minha frente.
- Olha...Eu preciso
ir!
- Hã? Vai pra onde?
- Eu vou embora, não
estou me sentindo bem! – Menti e tentei sair dela, que agarra os meus braços. –
É sério!
- Mas eu pensei que
iríamos aproveitar mais, em outro lugar, talvez.
- Eu tenho que ir! –
Consegui me soltar dela e corri atrás de Carolina.
Vi seu carro saindo
do estacionamento e procurei as chaves do meu rápido.
Enquanto dirigia,
mandei uma mensagem para Roberval avisando que estava indo embora, que não
estava me sentindo bem. Tive que mentir para ele também, se não, choveria
perguntas.
Cheguei em frente a
casa de Carolina e respirei fundo antes de sair do carro.
Toquei a campainha
por inúmeras vezes, mas ela não atendia, parecia até saber que era eu ali, mas
ela nem tinha visto que eu tinha lhe visto lá.
Insisti mais um
pouco, até que a porta se abriu, mas era a babá de Eduarda.
- Oi...A Carol...
- Ela está no quarto!
Vai lá. A Duda está com quase quarenta de febre.
- Sério? – Ela
assentiu e me deu passagem.
- Eu tenho que ir,
daqui a pouco não encontro mais táxi. Já que você chegou. – Me despedi dela.
Me contou as coisas
por já ter me visto com Carolina, sabia que éramos amigos.
- Suzi, é a Eloá? –
Ouvi a voz de Carolina e me aproximei de seu quarto.
- Carol...
- Luan? O que você tá
fazendo aqui? – Ela tinha um pouco de raiva em sua voz.
- Olha, eu vim me
desculpar pelo o que você viu...Eu...
- Nós não temos nada,
você não me deve nenhuma explicação!
- Devo sim! Eu disse
que tava te amando e não é mentira! Eu to amando você demais, eu só tava
carente, você me deu um toco, eu fui pra balada e...
- E resolveu pegar a
primeira que aparecesse. Eu já imaginava que a Melissa não tinha mudado, cobra
não muda! – Ela disse pensativa.
- Desculpa de
verdade! Por favor! Eu quero muito ficar com você, mas as vezes parece que você
me faz de trouxa.
- Então acho melhor
você se afastar se pensa que te faço de trouxa!
- Não complica as
coisas, Carolina!
- Mamãe! – Eduarda
dizia quase chorando e por um momento, chegamos a esquecer a presença da menina
ali. – To com dodói aqui! – Ela passava a mão por sua barriga, chorando.
- Calma! Mamãe vai te
levar pro hospital!
- Eu levo vocês. – Me
manifestei e o olhar doce que olhava para a Duda sumiu e um olhar rancoroso,
olhou para mim.
- Não precisa! Eu sei
dirigir! – Ela disse fria.
- Mas você está
nervosa e...
- Luan! - Ela fechou os olhos. – Some daqui, some da
minha casa, da minha vida!
- Por que você me
trata sempre assim, em?
- Não vem querer
reverter a situação não! Eu estava já pensando em te chamar pra voltar, sabe
por que? Porque gosto da sua presença, porque achava que outro sentimento
estava crescendo, mas não acho mais. – Meus olhos lacrimejaram.
- Eu já te pedi
desculpas pelo o que você viu.
- Eu já disse que não
precisa, que você não me deve nada! – Ela saiu para o banheiro, provavelmente,
iria tirar aquela roupa chamativa.
Duda chorava e eu me
aproximei dela.
- Tá doendo,
princesa? Vai passar! – Segurei em sua mão e ela chorou mais.
- Promete?
- Eu prometo! – Sorri
fraco e acariciei seu rostinho.
Ela se sentou na cama
e me abraçou, me fazendo sorri.
- Vamos, Eduarda! –
Carolina saiu do banheiro e a arrancou de mim rápido.
Fui atrás dela até
seu carro, que estava na frente do meu.
- Carol...
- Luan! Me esquece! A
minha filha está passando mal, você não vê? – Ela me olhou séria e então eu me
calei.
Fiquei parado até que
lhe vi partir. As lágrimas desceram.
Eu já não sabia mais
o que fazer e me sentia culpado por ter beijado outra e ela ter visto, mesmo
não tendo nada com ela.
Mas eu ainda não
tinha desistido e ainda lutaria, até quando desse.
Luan foi pro pau bonito agora, mais quem manda querer pegar a primeira pq tava "carente" bem feito... Tadinha da Duda dodoi ... Tomara que a Carol faça o Luan aprender a lição pq não é possivel meu Deus ...
ResponderExcluirCuriosa pro proximo capitula ja kkk
Que odio dessa Melissa !! Luan e um puto !! Acho pouco!! Quero mais cap.
ResponderExcluirO Luan Ta Feio nos Panos Agora :x carol tem que Ser Fria com O Luan Agora u.u quem Mandou Pegar a primeira que aparecapareceu na sua frente e ainda é a Melissa -.-'
ResponderExcluirLuan seu viado!! Tadinha da Duda :( CONTINUA MULHER!!
ResponderExcluirAcho que ela foi dura demais com ele,ela vive jogando na cara dele que eles não tem nada,aí ele vai pra balada(pq não ta morto) e ela vem dá piti! Avá!
ResponderExcluirna boa , to tomando raiva da cara da Carolina pq viu ¬¬ kk
ResponderExcluirComentei agora no outro CAP, porém luana viu que tinha outro e como eu já tava aqui vim comentar de novo "Deixa o luan sofrer até parar no hospital, magro, sem comer, só chorando pode ser? Haushaudbau vagabundo, tem que ficar sozinho pra sempre haushjabsja- voltando pra duda aqui tu ganhou outra leitora moça, pq eu li esses dois pra comentar pra Luly e já amei haushauhs beijos meu e dela ;)
ResponderExcluirOnw, amor! Obrigada por tá lendo, viu? To pensando seriamente nisso mesmo haha
ExcluirObrigada de novo! Beijãao, lindonas!
Ela q nao fique com o Luan logo pra ver, vou roubar ele pra mim kkkk
ResponderExcluirLuan se ferrou, msm ele estando com raiva da Carol e tals mais pegar a Melissa?
ResponderExcluirPela mor isso foi d+
se antes já estava dificil agora ta pior ainda :/
maisssssss
@lightlrds
Sinceramente não to gostando do rumo da fanfic, acho desnecessário esse drama todo
ResponderExcluirAmor, como eu já disse, essa foi minha intenção desde o começo e olha que esse tema todo de "ódio e drama" não foi eu que escolhi. Eu fiz uma votação no grupo do facebook da fanfic e as meninas votaram, então elas pediram e eu atendi. A intensão fazer coisa diferente mesmo, porque eu gosto, odeio fanfic clichê. Mas aí vai de você se quer continuar lendo vendo o rumo que vai tomar de verdade, porque eu tenho certeza que ainda nao sabe, ou se vai parar de ler. Beijos!
ExcluirNao entendi a Carol, ela não aceitou o pedido dele e ainda quer ter razão? Ele n fez nd de errado na minha opinião mas continua amr quero ver o rumo da historia
ResponderExcluirTava gostando mais ta ficando chato isso :/ desculpa falar mais fica muito repetivo o luan correndo atrás todo dia
ResponderExcluirCarol n se decidir o luan fazendo de tudo sempre ajudando ela e a filha e ela faz isso ? Ate quando o luan vai ficar assim?
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