Não tirei meu celular
do silencioso e aquele dia se passou com o aparelho tocando sem parar. Eu ainda
não estava pronta e nem queria conversar com ele.
As meninas deram sono
cedo e eu fui colocá-las para dormir.
- Tia, fica bem! –
Vitória disse baixo, enquanto Eduarda já dormia.
- Eu to bem, meu
amor... – Sorri fraco.
- Sei que não! Se
precisar de mim, é só me chamar!
- Fica tranqüila,
viu? Agora dorme com os anjinhos. – Fiz carinho em seus cabelos até que
fechasse os olhos e dei um beijo na testa de cada uma, antes de sair dali.
Assim que me deitei
meu celular tocou de novo e eu decidi ser aquela a hora.
- Graças a Deus,
Carolina! Aconteceu alguma coisa com você? Com Eduarda?
- Não aconteceu nada!
– Foi só o que eu consegui responder.
- Por que não me
atende? Eu to tentando o dia todo, quase me mata de susto!
- Eu tive uma queda
de pressão, fui em uma clínica perto do consultório e depois que eu voltei pra
casa dormir muito, quando acordei brinquei com as meninas e nem vi celular
hoje, só agora. – Menti em partes.
- Queda de pressão?
Por que não disse antes? Você tá bem?
- Eu to ótima! –
Minha vontade era gritar que eu estava mal era por outra coisa.
- O que você tem?
- Não tenho
nada...Por que? Acha que eu tenho motivos? – Ele suspirou do outro lado.
- Você viu as fotos,
não é?
- O que você acha?
- Eu posso
explicar...
- É tudo que eu quero
desde que vi aquela matéria.
- Tá bom! Nós ficamos
amigos do produtor do evento e ele nos chamou para essa balada, que é dele por
sinal, e nós fomos. Essa é a irmã dele, ela disse que era minha fã...
- Você não ia pra um
luau?
- Ia, mas ele me
ligou de última hora. – Eu não acreditava nele. – As fotos foram interpretadas
errado. Que ódio!
- Não parece!
- Carolina, para com
isso! Eu não acredito que você...
- Para com isso você
e reconhece seu erro. Se põe no meu lugar.
- Amor, para com
isso! Você sabe que eu nunca faria isso com você.
- Será mesmo? – Meus olhos
já começavam a arder para as lágrimas descerem.
- Não diz isso que
você me magoa!
- E você acha que não
me magoou com essas porcarias de fotos? – As lágrimas desceram e eu já comecei
a me estressar, falando mais alto.
- A culpa não foi
minha! – Ele também estava falando mais alto.
- Luan, você podia me
respeitar mais.
- E eu te respeito,
foi um mal entendido.
- Então por que beijo
no canto da boca? Risinhos? Olhares maldosos da sua parte? E andar de mãos
dadas para lugar escuros?
- Para! Amor, não é
nada disso! Eu ri do português embolado dela, falava engraçado.
Não teve beijo em
canto da boca, foi o ângulo da foto e a mulher estava trêbada por isso eu dei a
mão ela, assim que deu o primeiro tropeço, estava lhe levando para um sofá.
- Que caridoso você,
Luan! – Eu falei irônica e o ouvir bufar. – Olha...Quando você chegar a gente
conversa!
- Amor, para com
isso...
- Escutou? Quando
você chegar!
- Para com isso,
Carolina! Eu to falando sério! Acredita em mim!
- A gente conversa
quando você voltar! – Eu falei lentamente.
- Você mesma disse
que relacionamento é á base de confiança.
- É, mas essas fotos
são duvidosas e você no meu lugar, já estava quase me matando.
- Para! Por favor, me
ouve...
- Eu já ouvi! Chega e
conversamos.
- Eu não vou
conseguir ficar dois dias sem ouvir sua voz.
- Tchau, Luan! – Lhe
ignorei.
- Não faz isso...Não
desliga, Carolina!
- Até quando você
voltar.
- Eu vou ficar com
raiva se você desligar na minha cara. – Respirei fundo e desliguei o celular, o
jogando longe.
Eu estava morrendo de
raiva dele, eu que tinha vistos fotos duvidosas dele e ele que ficaria com
raiva se eu desligasse o celular na cara dele. Só podia estar brincando comigo,
me chamando de trouxa na cara.
Me dentei na cama com
as mãos no rosto e ouvi a porta do meu quarto sendo aberta.
Quando vi Vitória,
limpei minhas lágrimas rápido.
- O que foi, amor? –
Ela se sentou do meu lado na cama.
- Eu perdi o
sono...Posso ficar aqui com você? – Ela dizia tímida e eu assenti.
- Vamos achar ele,
então! – Ri fraco e a puxei para se deitar do meu lado.
- Vamos! – Ela
sorriu. – E eu não quero você triste! – Passou suas mãos pelos meus cabelos. –
Eu sei que estava chorando.
- Não se preocupe
comigo.
- Me preocupo sim! –
Ele se aproximou e me abraçou.
Dormi até tarde no
outro dia, acordei com o meu celular tocando e Amanda dizendo que tinha
remarcado minhas consultas do dia, pois eu poderia ainda estar passando mal.
Lhe agradeci
imensamente, já que eu não teria mesmo condições de trabalhar e antes fosse por
queda de pressão.
Fui surpreendida por
Bruna e Eloá na minha casa na hora do almoço, estava mesmo precisando de
companhia. Elas sentaram do meu lado no sofá enquanto as crianças jogavam vídeo
game.
- Tem rango aí? –
Bruna brincou.
- Claro que sim! Eu
não fui trabalhar hoje, ia dispensar a Suzi, mas não tô boa pra fazer almoço.
Ela ta fazendo.
- Que preguiçosa! –
Eloá disse, nos fazendo ri. – Sabia que precisava de companhia e chutei que não
iria trabalhar! – Ela olhou nos meus olhos e já sabia o que se passava,
provavelmente Bruna também. Sorri fraco
e lhe abracei, juntando Bruna no abraço também.
- O almoço está
pronto! – Suzi apareceu na sala e nós fomos almoçar.
Ela almoçou conosco e
foi embora, já as meninas insistiram tanto que me convenceram a irmos para o
shopping no final da tarde.
Foram se arrumar e
voltaram para minha casa as 17:00hrs, arrumei as meninas e fomos primeiro para
o cinema. O filme foi rápido e depois nós fomos para a praça de alimentação do
shopping, que estava vazio.
Elas me faziam ri e
por algum momento, esquecer de tudo que estava acontecendo.
Até compramos um pouco
nas lojas que ainda estavam abertas.
Fomos para o
estacionamento para enfim irmos para casa, já que eu estava morta de cansada.
- Carolina? Podia
falar com a gente um minuto? – Me virei e me espantei.
Era um repórter, com
um microfone e um cinegrafista já com a câmera nas mãos, mas desligada.
Olhei para Bruna e
ela também não sabia o que fazer.
- Posso sim! –
Resolvi não negar, se não os boatos de separação iria prosseguir.
Tentei sorri pelo
menos mais que a metade do tempo, ele começou a entrevista perguntando se era
legal namorar um cantor tão famoso no Brasil e cheio de fãs e eu respondia
tudo.
- Agora vai ficar
famoso na Espanha...
- Pois é! Tá em turnê
lá. Ele merece! – Sorri.
- E você, por que não
foi?
- A minha filha tem
escola, eu tenho que trabalhar... – Falei como se fosse um pouco obvio.
- Não liga?
- De jeito nenhum...
- Então, e o assunto
tão falado dessas fotos dele com mulheres que estão saindo? – Eu sabia que
aquela pergunta iria chegar e falei o que veio na cabeça.
- Eu não ligo...Eu vi
todas, a do palco foi só o ângulo. Ele não faria isso, não no palco! Nenhum
homem trairia uma mulher assim, na cara de pau! – Brinquei e ele riu. – As da
boate é só uma amiga...
- Você não tem
problema com isso mesmo? Ciúmes?
- Não...Eu entendo o
trabalho dele!
- Isso é bom! Até
porque ciúmes em excesso estraga, não é?
- Estraga sim! Só um
pouco que é bom.
- Então quer dizer
que rola, pelo menos um pouco?
- Um pouco rola. Acho
que em um casal tem que rolar um pouquinho. – Ele mudou o assunto e começou a
falar da Bruna, que estava ali comigo, aí veio o assunto família do Luan, se eu
me dava bem com eles, se freqüentava sua casa. Bruna também falou um pouco e
logo acabou aquilo tudo. As vezes era chato, mas eu entendia.
Fomos no carro
comentando sobre umas perguntas idiotas que eles faziam, tipo se eu me dava bem
com a família do Luan. Onde eu dizer que não, em rede nacional?
Pelo menos aquilo
serviu para nos fazer ri.
eeeeeeeitcha que tenso :x , Carolzinha se retou agr . Luan meu fio tu se lascou kkk
ResponderExcluirTensooooooooooo demais, mais a Carol ta certa. Quero mais !!
ResponderExcluirLuan chegue logo pra Carol poder te matar kkkkkk
ResponderExcluirContinua mulher kkkk
Seraa que o Luan ficou bravo por ela ter desligado na cara dele ?
ResponderExcluirTensooo esse capitulo!!!
vixe luan :x pelo menos no resto da tarde ela se divertiu no resto do dia, quero ver quando o Luan chegar, ele vai aprender a não ficar dando trela, vai aprender a dar valor pra carol PQ até hj eles não tinham tido nenhum "teste" desse no relacionamento
ResponderExcluirPostaaaaaa mais ♥
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