Divulgando : http://fanficluansantanalsnossoanjo.blogspot.com.br/
Estava ansiosa para
começar nossa “maratona” de viagens.
Primeiro passaríamos em Campo Grande e
ficaríamos alguns poucos dias com a nossa família, para depois partimos para o
Nordeste, especificamente, Jericoacoara - CE.
Eu e Luan que
pesquisamos na internet até acharmos uma praia lindo no Brasil e logo
identificamos o Lugar. Bruna e seus pais aceitaram e então fechamos.
Pelas fotos era tudo
lindo e eu já estava morta de vontade de ir conhecer o lugar.
Iríamos viajar um dia
depois do meu aniversário e eu não poderia ganhar presente melhor que aquele.
Não sabia se Luan estava lembrando, mas também decidi não lhe dizer nada.
Eu nunca fui muito de
comemorar aniversário, com três anos de idade eu já não queria mais festa, só
presentes.
E os anos se passavam
tão rápidos, confesso que já estava morrendo de medo de chegar aos 30 e achei
até melhor se ninguém lembrasse e deixasse passar.
Dormi na casa do Luan
na quinta feira, para já acordarmos na sexta e partirmos para Campo Grande.
Tomamos nosso café da manhã todos juntos e como eu imaginava, ninguém disse
nada sobre o meu aniversário, ninguém me deu parabéns, nem o Luan e por
incrível que pareça, eu não estava ligando.
Acabamos de comer e
meu sogro se levantou, se espreguiçando.
- Bora, crianças, que
ainda tem muita estrada pela frente! – Ele brincou e nós rimos.
Fomos para o
aeroporto e lá pegamos o primeiro vôo para Campo Grande.
Bruna se sentou
sozinha, eu junto com o Luan e Eduarda e seu Amarildo e dona Marizete, trás de
nós.
Chegamos na casa dos
avós do Luan e todos da família do nos
esperavam. Alguns que não eram dali, já tinham chegado mais cedo.
Conversamos muito, eu
já estava exausta e nem queria comer, quando seus tios nos chamaram.
- Vai tomar um banho,
então. Aí você vem comer.
- Não, amor...To sem
fome!
- Para com isso, não
comeu nada no avião.
- Mas eu só quero
dormir...
- Por favor... – Ele
me olhou e eu revirei os olhos.
- Tá bom. Só vou
tomar um banho. – Ele assentiu, antes de selar nossos lábios.
Tomei um banho um
pouco demorado, vesti uma roupa leve e simples, já que depois colocaria o
pijama e fui até a sala atrás de todos, que já não estavam mais lá conversando.
Estranhei o silêncio,
procurei por Luan, mas ele também não dava sinal de vida.
Então fui até a
cozinha e estava com as luzes apagadas, quando acendi não acreditei no que
estava vendo.
Todo mundo cantando
parabéns para mim, uma mesa linda arrumada com várias comidas em cima e um
pequeno bolo em cima da mesma.
- Gente... – Eu não
conseguia falar e Luan me abraçou.
- Pensou que eu ia
esquecer, é?
- Você me enganou
direitinho...Pensei mesmo que tinha esquecido.
- Me deu muita dó não
te dar os parabéns ontem mesmo, mas eu tive essa idéia junto com a Bruna e me
segurei.
- Ah, obrigada! – Lhe
abracei apertado e até meus olhos lacrimejaram.
- Tá chorando, é? Ah!
Ela tá chorando, gente! – Luan fez questão de gritar para todos e eu bati em
seu braço rindo.
Os seus familiares
também me abraçaram forte. Era tão bom ter uma família de novo, era assim que
já considerava eles, como da minha família. Eram sempre tão intensos e
verdadeiros, que dava pra sentir em um abraço, um olhar, uma palavra de
carinho, que sempre me diziam e sem contar, que gostavam tanto da minha filha,
que só por isso, nem precisariam gostar de mim. Quando se tem filho é isso,
tudo é ele em primeiro lugar.
Se tratar ele bem, se
gostar dele, o resto tanto faz.
Logo a minha pequena
também foi me abraçar rindo, dizendo que também tinha me enganado. Bruna chegou
atrás dizendo que ela ouviu sua conversa com o Luan e realmente tinha guardado
segredo, me deixando surpresa.
Nos sentamos a mesa e
de repente, me abriu um apetite só de ver todas aquelas coisas ali em cima.
Começamos a comer e como sempre, era uma falação só, todo mundo falando junto,
gargalhando, e quase não se entendia o que diziam.
- Será que esse bolo
dá? – Luan disse rindo e todos lhe acompanharam.
- Esse é só pra
enfeitar, tem um imenso ali atrás, que acho que vai sobrar até pra amanhã.- Sua
prima disse.
Fomos dormir quase
duas horas da manhã e eu fiz questão de agradecê-los novamente por tudo, já que
a avó de Luan que tinha feito tudo aquilo.
Antes de entrar no
quarto com Luan, Bruna me parou e me mostrou a foto que tinha tirado da mesa,
me perguntou se eu queria e eu aceitei que me passasse.
Enquanto Luan tomava
seu banho, me deitei na cama e resolvi postar a foto.
“Não tenho palavras pra agradecer de novo tudo que
fizeram por mim está noite. Eu amei de verdade! Meu amor me enganou direitinho,
até minha pequena que não sabe guardar segredos rs. Eu amo taaanto vocês, nunca
se esqueçam disso! Parabéns atrasado pra mim!“
No outro dia, foi
churrascada o dia inteiro, como sempre. Tomamos banho de piscina e no final da
tarde, eu fui com as primas e a irmã do Luan comprar um sorvete que vinha com
tudo em cima. Ficamos conversando por lá por horas.
A noite, nos
arrumamos e fomos para um barzinho que tinha no centro da cidade, Luan não se
importava em andar sem segurança ali.
Nos sentamos em uma
mesa ao ar livre e comemos e bebemos a noite toda.
Na tarde do outro
dia, pegamos estrada novamente e finalmente para o Ceará.
Dessa vez, Luan sentado
com Eduarda e os dois, dormiram quase que a viagem inteira. Enquanto eu
tagarelava com Bruna sem parar.
- Ah, tô doida que
chega logo! – Ela falava aquilo pela décima vez, me fazendo ri.
- Qual o motivo?
- Eu vou encontrar
meu amor lá. – Ela riu tímida.
- Ah, explicado! –
Brinquei. – O Luan é muito ciumento, não é?
- Ele é protetor, mas
não ciumento. Acho que ele tem mais ciúmes de você.
- (risos) Tem
bastante, ultimamente não tanto, mas tem. É bom ter um irmão mais velho?
- Ás vezes eu queria
ser a mais velha, mas...Temos que nos contentar. – Rimos. – To brincando, é bom
sim! Você queria um irmão?
- Muito! Sempre pedi
meus pais, desde pequena. Na verdade, eles me contam que quando eu completei
dois anos minha mãe engravidaria, mas eles desistiram, iam sempre deixando pra
depois, até ela ter um problema no útero e ter que tirar. – Fiz careta.
- Poxa...Mas deve ser
bom ser filha única.
- Não é ruim, eu só
me sentia sozinha quando era pequena, quando viajava sempre tinha que levar as
amiguinhas e se ninguém pudesse ir, era choradeira ou viagem entediada, só
ouvindo conversar de adultos. Eu até cheguei a pedir minha mãe que adotasse,
uns dois anos antes deles falecerem. Acho que eles até topariam.
- E por que não
adotaram antes?
- Ah, eles estavam
animados com a idéia, até que eu engravidei e teve a confusão toda e no final,
minha mãe até brincava dizendo que nem precisaria mais adotar um bebê. -Rimos.
- Por um lado foi
bom...
- Foi sim! Eu não me
arrependo de ter tido minha filha, ela é tudo pra mim, mas se fosse hoje, eu
faria diferente. A cabeça da pessoa muda totalmente depois da maternidade.
- Eu imagino...
- Bom, contei minha
história de vida pra você, né? – Ri.
- Eu adoro ouvir,
principalmente a sua, que teve gravidez na adolescência. Acho sim que a pessoa
erra, mas acho também que é uma superação.
- Foi sim uma
superação! E eu consegui criar minha filha mesmo depois dos meus pais
falecerem, consegui me formar. Eu me considero uma vitoriosa!
Carol é mesmo vitoriosa...amei esse capítulo ♥♥ continua logo
ResponderExcluirAmei o capítulo tão fofo,a Carolzona é vitoriosa
ResponderExcluirUhuul festinha surpresa, adooro...
ResponderExcluirA Carol é uma guerreira