- Mãe! – Eduarda
entrou gritando no quarto. – Vocês fizeram as pazes? – Ela nos olhou inocente e
eu ri, enquanto Luan me olhava sem entender.
- Fizemos! –
Respondia e ela correu até nós, me abraçando. – Calma! Vai derrubar tudo.
- Deixa eu te dar
comida na boca, papai? Igual minha mãe faz quando eu to doente. – Luan riu e
assentiu.
Ela passou para o
outro lado dele, que se sentou, e começou a lhe dar comida na boca, com todo
cuidado para não derramar nada.
- Desse jeito a gente
acaba isso amanhã. – Luan se referia a sua lentidão ao chegar com a colher até
sua boca.
- Pra não cair,
papai.
- É, antes assim que
fazendo bagunça. O que é isso que você tá comendo?
- Meu avô trouxe
pirulito de chocolate pra mim. – Ela me mostrou, já acabando, com a boca toda
suja.
- Já vi que vai ter
alguém que vai ficar mimada. – Luan disse rindo e eu fiz careta.
Eduarda logo desceu,
assim que escutou a voz de Bruna lhe chamando para pintar as unhas.
- Desce devagar... –
Avisei.
- Vai me trocar, é?
- Já volto, pai.
- Pinta essa unha de
claro. – Ela saiu correndo.
- Deixa ela pintar do
que quiser. – Revirei os olhos.
- Você é uma mãe
muito liberal.
- Não mesmo! – Ri. –
Mas esse negocio de esmalte, é pura bobeira. Se ela gosta, eu deixo.
- Vai me dar comida
não, é? To com fome e doente. – Apontou para seu prato e eu ri pegando a
colher.
- Como você tá
mimadinho também, em!
- Tô nada...Ah, amor!
Nossa viagem foi marcada.
- Sério?
- Mais que sério. To
muito animado!
- Marcou quando?
- Ontem de noite eu
pedi pro Rober.
- Estávamos brigados
e se eu não fizesse as pazes com você. – Provoquei.
- Você não me
resisti, mulher. – Ri dele. – E tem mais, eu marquei pra gente passar uns três
dias sozinhos primeiro e depois levaremos a Duda.
- Hã? Tá doido, ela
não vai querer ficar e com quem?
- Como com quem? Com
os meus pais. E depois eles podiam ir com a gente também, pode?
- Pode? Tá doido!
Vocês sempre viajam juntos, não vai ser eu que vou estragar isso.
- (risos) Boba!
Então, eu já falei com a minha mãe que concordou e vai nos ajudar a fazer a
Duda ficar, são só três dias.
- Tudo bem, vai. E
vamos pra Paris mesmo?
- Isso! Nada melhor
que aquele lugar pra um programa de casal.
- Acho justo! E
depois vamos todos juntos pra onde?
- Ainda não sabemos,
mas queremos praia,
- Ótimo! Eu também
sou louca por praia.
- E eu não sei? – Ri.
(...)
Enfim chegou o dia da
nossa viajem para Paris. Eduarda, depois de muito custo, ficaria com os pais do
Luan, graças a mãe dele que conseguiu lhe convencer a ficar.
Nos despedimos dela,
no aeroporto, já que tinha ido nos levar com seu pai e fez o maior drama, nos
fazendo ri.
- Vocês vão voltar,
não é?
- Lógico que vamos! –
Luan respondeu rindo. – E ainda vamos pra praia, todo mundo junto!
- Tá bom! – Ela
sorriu e nos deu um último abraço, nos despedimos do meu sogro também e fomos
para a sala de espera do aeroporto, já que estava quase na hora do nosso vôo.
Pegamos um táxi e
fomos par ao hotel, assim que chegamos naquele lugar incrível. Eu apreciava
cada canto da janela do carro e só despertei dos meus pensamentos, quando senti
a mão de Luan na minha e lhe olhei.
- Tá com a cabeça
aonde? – Ele riu fraco.
- Só to vendo o
quanto esse lugar é lindo e eu quero passear logo.
- Eu também! – Ele beijou minha mão e eu
deitei a cabeça em seu ombro.
O hotel que ficamos,
acredito ser o melhor que eu já fiquei na vida e melhor ainda era a visão que
dava da sacada. Tinha uma energia tão boa, batia uma brisa leve e gelada ali,
que me fez fechar os olhos.
Senti os braços do
meu namorado na minha cintura e logo seus lábios gelados na minha bochecha, me
fazendo sorri.
- Bora descer? – Ele
falou bem perto do meu ouvido.
- Vamos! – Peguei em
sua mão e lhe puxei rápido dali, o fazendo rir de mim.
Naquele primeiro dia
ali em Paris, passeamos muito, acho que fomos em todos os pontos turísticos e
ates esquecemos de comer.
Voltamos para o hotel
de noite, com o Luan reclamando de fome.
Comemos no quarto
mesmo e ali, capotamos, de tão cansados. Mas no outro dia acordamos com mais
energia, dessa vez almoçamos e comemos na rua, cada restaurante lindo que eu
tinha vontade de comer em cada um e Luan ria de mim quando lhe falava isso.
Voltamos para o quarto
um pouco mais cedo, já que voltaríamos para rua naquele dia.
Tomamos um banho
juntos, demorados e depois nos arrumamos. As pessoas dali só andavam bem
vestidas e elegantes e Luan reparou aquilo e logo comentou.
Nós pegamos um táxi,
que ele já tinha pedido enquanto eu trocava de roupa e nem sabia, entramos no
carro e eu nem sequer sabíamos para onde iríamos mas quase morri quando vi onde
tínhamos chegado.
- Torre Eiffel! –
Meus olhos brilhavam e minha cabeça só subia, tentando ver cada detalhe daquele
enorme monumento.
- Gostou? – Ele me
abraçou por trás, encostando seu queixo no meu ombro.
- Eu amei, amor! Que
sonho e que romântico! – Me virei para ele apertei suas bochechas.
- Que gay, amor! –
Ele gargalhou fazendo careta e eu revirei os olhos.
- Para de estragar o
clima...
- Tá bom, e que tal
se a gente subisse lá em cima?
- Mentira! – Coloquei
as mãos na boca.
- Já está tudo
arrumado. – Ele pegou na minha mão.
Conseguimos subir em
cima da torre, toda iluminada, linda. Vi Luan entregar um papel a um rapaz e
depois me disse que tem que ver antes, que não é só chegar e subir.
- Você pensou em
tudo...Que fofo! – Lhe abracei, olhando a vista incrível que dava.
- Eu faço tudo por
você, meu amor! – Ele disse baixinho e eu senti suas mãos acariciarem meu cabelo
e um beijo na testa.
- Eu também faço tudo
por você! – Levantei a cabeça para lhe olhar nos olhos e ele sorriu.
Ficamos em silêncio,
apenas olhando a vista, sentindo a brisa bater no rosto, não tem sensação
melhor. Ele me abraçava pelos ombros, enquanto meus braços envolviam sua
cintura e seu queixo se apoiava na minha cabeça.
Cutuquei Luan, assim
que avistei uma cena linda do nosso lado e ele também olhou para onde eu
olhava.
- Olha isso... – Ele
falou baixinho.
Um rapaz se ajoelhava
e estendia um anel para uma moça que estava estática com a mão na boca, sem
saber o que fazer. Eu não falava muito francês, muito menos o Luan, mas dava
pra sentir a emoção deles de longe e saber que aquilo era um pedido de
casamento.
Só tínhamos nós
quatro ali em cima.
Enfim a moça caiu em
si, começou a chorar e pegou o anel da mão do rapaz que se levantou e lhe
abraçou por alguns minutos, lhe beijando em seguida.
Eles passaram por nós
sorrindo e nós retribuindo.
- Com certeza agora
aproveitarão a noite em outro lugar. – Luan disse eu gargalhei.
- Você só sabe
estragar o romantismo, né?
- Quem disse que isso
não é romantismo? – Revirei os olhos e me aconcheguei mais nele.
- Que lindo que foi
isso...
- Você achou isso
lindo? Então vai quase morrer quando a for a minha vez de te pedir em
casamento, vai ser inédito em todo mundo. – Levantei minha cabeça para lhe
olhar e sorri.
- Você pretende me
pedir em casamento, é?
- Desde que te
conheci você é a única pessoa que me interessa pra casar e ter uma família, uma
casa.
- Eu te amo, tá? Em
breve chegará nossa vez! – Meus olhos se encheram de água e eu levantei os pés
para lhe beijar.
Terminamos o beijo
com ele secando as minhas lágrimas rindo e brincando por eu ser tão chorona. Na
verdade, eu não era, nunca fui chorona, mas ele me mudava, me mudou, me muda,
sem ter explicações.
Depois de um bom
tempo ainda ali apreciando a vista, nós descemos e fomos jantar em um
restaurante que vimos pela internet, um dos mais recomendados de Paris.
Achei que ele fosse pedir ela em casamento! 😳😳 quero eles casados logo!! Continua.
ResponderExcluirOi Manu! Pode divulgar a fic por favor? http://fanficcoincidenciasdodestino.blogspot.com.br/
ResponderExcluirAmei o capítulo paris <3 contínua
ResponderExcluirEitaaaa que esse Luan é muito romântico, kkkkkkk, amo muito tudo isso ♥
ResponderExcluirAmeiiiii
ResponderExcluir