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Vinícius me levou até
o aeroporto, me ajudou com as malas e pegou Eduarda no colo, que não tinha
acordado com nada daquilo.
- Obrigada...
- Eu vou esperar aqui
com você, até a hora do seu vôo. – Ele disse, assim que já tínhamos comprado
minha passagem.
- Não precisa.
- É o mínimo que eu
posso fazer, já que estraguei tudo entro você e seu namorado.
- A gente já
conversou sobre isso e eu já te disse o que eu penso. – Ele sorriu de lado.
Eduarda acordou
assustada e eu lhe peguei no colo. Perguntava sem parar por que estávamos ali e
pelo Luan.
- Calma, filha. Nós
vamos pra casa, o Luan vai ficar lá com a família dele.
- Mas por que, mamãe?
- Porque sim! – Eu
fui curta e grossa.
Vinícius se levantou
e se afastou, o vi voltar com biscoitos e dois copos de suco na mão.
- Pra vocês! – Ele me
entregou.
- Não precisava!
- Claro que
precisava. Você não tá com fome, Duda? – Ela apenas assentiu com a cabeça,
envergonhada.
Enfim anunciaram meu
vôo e eu agradeci e me despedi dele com um abraço sem jeito.
Fui de Londrina até
São Paulo com lágrimas nos olhos, só de pensar que tudo acabaria daquele jeito,
por causa de uma besteira.
Estava exausta, por
não ter dormido naquele dia, mas Eduarda tinha perdido o sono, queria comer e
ficar vendo televisão. Tive que preparar alguma coisa para ela e depois
sentamos na sala.
Cochilei um pouco no
sofá e acordei com ela me chamando.
- O que foi?
- Mamãe dormiu. – Ela
riu.
- Pois é, amor. Mamãe
tá cansada!
- E o bobi, mamãe?
- Ah meu Deus! O
Bobi! A gente já vai buscar ele. – Peguei o carro e seguimos para o pet shop,
em que bobi e puff estavam.
- A senhora não vai
levar o poodle? – A moça perguntou, já que eu tinha ido com Bruna levar os dois
para lá.
- Não, a dona dele já
deve vir ainda hoje. – Sorri fraco para ela e fiz carinho nele, que parecia
querer ir embora comigo. Estava no mesmo canil que bobi.
*
Acordei com uma
tremenda dor de cabeça e me lembrei de tudo que tinha acontecido naquele
madruga de natal. Como eu queria que aquilo fosse um pesadelo.
Passei as mãos no
rosto e olhei para o meu lado na cama e não tinha ninguém.
Me levantei e fui até
a minha mala pegar uma roupa, quando percebi que a de Carolina e de Eduarda não
estavam ali.
Me troquei rápido e
desci rápido as escadas, torcendo para que elas estivessem ali ainda, mas não
estavam.
Tomei café junto com
todos, que falavam sem parar, enquanto eu estava calado e minha mãe me olhava
estranho.
Fui o ultimo a me
levantar da mesa, enquanto os outros foram para sala, sobrando eu, minha mãe,
minha irmã e minha prima na cozinha.
- Cadê a Carol, Luan?
– Bruna disse e eu respirei fundo.
- Não sei...Eu acho
que ela foi embora.
- O que? Como assim
não sabe, filho? Por que ela iria ir embora? – Minha mãe me perguntou e eu me
calei. Ela entendeu e eu sai dali sem dar nenhuma resposta.
Fui para o meu quarto
e assim que entrei, ouvi a porta se abrir.
- Sabia que era a
senhora...
- Me conta o que tá
acontecendo, meu filho.
- Eu e a Carolina
brigamos feio, mãe.
- A ponto dela ir
embora? Então foi feio mesmo.
- Foi mais que
feio...A gente disse coisas horríveis um para o outro. Nunca tínhamos brigado
assim.
- Me conta o que foi?
– Ela acariciou meu cabelo e eu vi minha irmã da porta.
- Pode entrar, Bruna.
– Ela entrou sem graça e também se sentou na minha cama.
- Eu quero saber por
que a Carol foi embora com a Duda.
- Sabe aquele menino
que veio como Pablo?
- Sei sim. – Minha
irmã disse.
- Ele e Carolina se
conheciam e ele beijou ela.
- O que? Você viu?
- Eu não vi, escutei
eles falando sobre isso. Ela me escondeu, não ia me contar e eu não admito
mentiras.
- Irmão...Acabou? –
Eu lhe olhei e meus olhos se encheram de lágrimas, respondendo aquela pergunta
por mim.
- Filho, vocês vão se
resolver!
- Não vamos, mãe. Não
era pra ser, tá bom? Eu vou ficar bem e ela também.
- Você ama tanto
aquela menina, nós também gostamos tanto dela.
- E a Duda, Pi?
- Eu não sei, Bruna.
Eu amo ela como minha filha de verdade, eu não sei como vai ser agora.
- Quando a gente
chegar, você vai lá na casa dela e se não quiserem conversar nem voltarem a
atrás, é uma escolha de vocês, claro, mas você vai pedir pra ela para ver a
Duda sempre que voltar de viagem. A gente acolheu essa menina e não vamos lhe
abandonar. – Sorri com as palavras da minha mãe e deitei minha cabeça no ombro
dele.
Passei aquele dia de
natal completamente mal, comia pouco e nem conversa direito.
Assim que voltamos
para São Paulo no dia vinte e seis, a primeira coisa que eu fiz, foi o que
minha mãe tinha sugerido.
Fui até a casa de
Carolina, fiquei quase meia hora pra descer do carro, mas eu o fiz e toquei sua
campainha.
Ela levou um susto
assim que me viu, mas me deu passagem para entrar.
- O que aconteceu? –
Ela perguntou baixo.
- Acabou mesmo? – Eu
lhe olhei.
- Você não confia em
mim...Eu acho que acabou.
- Eu nunca disse
nessas palavras.
- Mas foi o que você
quis dizer, você não acredita em mim e eu não quero ficar com uma pessoa que me
acha uma mentirosa. Você mesmo disse que não conseguiria mais me beijar, ótimo,
você não vai mais precisar. – Suspirei.
- Eu vim aqui falar
com você sobre a Duda... – Assim que terminei, ouvi seu grito e logo ela correu
pro meu colo.
- O que você quer
falar?
- Eu quero que você
deixe eu ver ela sempre, que ela vá lá pra casa. Como um direito de pai mesmo.
Você deixa?
- E tem como eu negar
isso? Eu sei que ela vai ficar feliz e se a minha filha tá feliz, eu também to.
– Eduarda nos olhava confusa.
- Por que? A mamãe
não vai mais pra sua casa? – Ela me perguntava.
- Duda...
- Olha filha, a gente
quer conversar com você. – Ela tomou a iniciativa e ali eu tive a certeza de
que realmente, estava tudo acabado entre nós.
Nos sentamos no sofá,
um de cada lado dela e nós olhávamos, sem saber direito o que fazer.
- O que foi?
- Olha...Eu e o Luan.
– Ela me olhou. – Eu o seu pai, a gente não vai mais ficar juntos.
- Como assim, mamãe?
- Nós não vamos mais
namorar, Duda.
- Por que não?
- Isso é coisa de
adulto, são motivos nossos.
- Mas e eu? – Ela
perguntava aflita.
- Você vai continuar
a mesma coisa, vai ser pra sempre a minha filha. Eu venho te pegar sempre que
voltar dos shows pra você passar o dia na minha casa. Vai ser a mesma coisa. –
Eu disse e ela me abraçou. – Eu posso levar ela? Eu viajo amanhã. – Disse a
Carolina que concordou.
- Vai lá pegar os brinquedos
que você quer levar, filha. – Duda subiu as escadas correndo e nós ficamos nos
olhando.
- Obrigado por
deixar...
- Eu já te expliquei
os motivos. Obrigada você por ainda querer saber dela.
- Quando eu prometi
que seria pai dela, eu não falei aquilo da boca pra fora. – Ela sorriu de canto
e encarou as mãos.
- Eu sinto muito por
ter acabado tudo assim.
- Eu também sinto,
mas se não era pra ser, nós não podemos fazer nada. – Eduarda desceu com sua
boneca nas mãos.
Peguei em sua mão e
Carolina nos levou até o meu carro.
- Eu trago ela de
noite.
- Sem problemas!
- Amigos? – Estendi
minha mão e lhe olhei nos olhos.
- Amigos! – Ela pegou
na minha mão.
- Me desculpa por
tudo que te falei, se te magoei.
- Me desculpa você
também...Por tudo! – Suspirei e entrei no carro.
Eu já tinha sofrido
quatro separações na minha vida, mas aquela, era sem duvidas a pior de todas.
Eu amava tanto aquela mulher, naquela hora eu não fazia idéia de como viveria
sem ela.
Eu já estava
costumada com a casa dela, com as coisas dela, com a comida dela, já estava
mais acostumado com a cama dela, do que com a minha.
gente???? como assim Deus??? não pode ser, alguém me nossa Deus não não não pqqqqq? não faz isso cara!!!!!!!
ResponderExcluirChorando aqui tomara que voltem logo e que eles tenham um filho juntos Manu queria saber se depois dessa vc vai fazer outra ?
ResponderExcluirPara tudo manuuuu! Você lê minha fanfic? 😳😳 socorro! E eu não sabia disso! Obrigada por indicar viu? Agora, falando do capítulo.. Caramba, acabou mesmo! :( você promete que não vai demorar pra voltarem?? Continuaaaa
ResponderExcluirOwn meu Deus,tadinhos! :'( eles precisam voltar logo! Aquele imbecil do Pablo,Paulo,sei lá quem beijou ela,tem que fazer alguma coisa,é por causa dele que eles estão assim! Ai que ódio desse cara! :|
ResponderExcluirAii não, tô sofrendo aqui junto com eles...Tomara que voltem logo
ResponderExcluirnão creio nisso :((((((( quero ver até aonde isso vai, eles não podem ficar separados!!! será que ela vai engravidar logo agora?!
ResponderExcluirgente, to sentindo que vem coisa boa haha sempre vem coisa boa!
Aow casalzinho complicado! ahahah só espero que a Carol tome atitude e vá conversar, direito, sobre o assunto. Afinal, quem está errada é ela, e fica se fazendo de vítima. Que esse lado paterno do Luan mostre a ela o quanto errou
ResponderExcluirVanessa - leitora nova, que ama, muito, tua fic -
Tô quase chorando
ResponderExcluirEles tem que votar isso é uma ordem tá me ouvindo?!
É você quem escreveu aquela fanfic que o Luan fica na cadeira de rodas?
ResponderExcluirQuero ler ela novamente, mas não estou conseguindo achar ;X
Eu tenho uma assim sim rs http://fanficpertodemim.blogspot.com.br/
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