sábado, 22 de novembro de 2014

Capítulo 98



Indicandoo, amores, eu leio e recomendo : http://awindingroad-fanficls.blogspot.com.br/




Vinícius me levou até o aeroporto, me ajudou com as malas e pegou Eduarda no colo, que não tinha acordado com nada daquilo.
- Obrigada...
- Eu vou esperar aqui com você, até a hora do seu vôo. – Ele disse, assim que já tínhamos comprado minha passagem.
- Não precisa.
- É o mínimo que eu posso fazer, já que estraguei tudo entro você e seu namorado.
- A gente já conversou sobre isso e eu já te disse o que eu penso. – Ele sorriu de lado.
Eduarda acordou assustada e eu lhe peguei no colo. Perguntava sem parar por que estávamos ali e pelo Luan.
- Calma, filha. Nós vamos pra casa, o Luan vai ficar lá com a família dele.
- Mas por que, mamãe?
- Porque sim! – Eu fui curta e grossa.
Vinícius se levantou e se afastou, o vi voltar com biscoitos e dois copos de suco na mão.
- Pra vocês! – Ele me entregou.
- Não precisava!
- Claro que precisava. Você não tá com fome, Duda? – Ela apenas assentiu com a cabeça, envergonhada.
Enfim anunciaram meu vôo e eu agradeci e me despedi dele com um abraço sem jeito.
Fui de Londrina até São Paulo com lágrimas nos olhos, só de pensar que tudo acabaria daquele jeito, por causa de uma besteira.
Estava exausta, por não ter dormido naquele dia, mas Eduarda tinha perdido o sono, queria comer e ficar vendo televisão. Tive que preparar alguma coisa para ela e depois sentamos na sala.
Cochilei um pouco no sofá e acordei com ela me chamando.
- O que foi?
- Mamãe dormiu. – Ela riu.
- Pois é, amor. Mamãe tá cansada!
- E o bobi, mamãe?
- Ah meu Deus! O Bobi! A gente já vai buscar ele. – Peguei o carro e seguimos para o pet shop, em que bobi e puff estavam.
- A senhora não vai levar o poodle? – A moça perguntou, já que eu tinha ido com Bruna levar os dois para lá.
- Não, a dona dele já deve vir ainda hoje. – Sorri fraco para ela e fiz carinho nele, que parecia querer ir embora comigo. Estava no mesmo canil que bobi.

*
Acordei com uma tremenda dor de cabeça e me lembrei de tudo que tinha acontecido naquele madruga de natal. Como eu queria que aquilo fosse um pesadelo.
Passei as mãos no rosto e olhei para o meu lado na cama e não tinha ninguém.
Me levantei e fui até a minha mala pegar uma roupa, quando percebi que a de Carolina e de Eduarda não estavam ali.
Me troquei rápido e desci rápido as escadas, torcendo para que elas estivessem ali ainda, mas não estavam.
Tomei café junto com todos, que falavam sem parar, enquanto eu estava calado e minha mãe me olhava estranho.
Fui o ultimo a me levantar da mesa, enquanto os outros foram para sala, sobrando eu, minha mãe, minha irmã e minha prima na cozinha.
- Cadê a Carol, Luan? – Bruna disse e eu respirei fundo.
- Não sei...Eu acho que ela foi embora.
- O que? Como assim não sabe, filho? Por que ela iria ir embora? – Minha mãe me perguntou e eu me calei. Ela entendeu e eu sai dali sem dar nenhuma resposta.
Fui para o meu quarto e assim que entrei, ouvi a porta se abrir.
- Sabia que era a senhora...
- Me conta o que tá acontecendo, meu filho.
- Eu e a Carolina brigamos feio, mãe.
- A ponto dela ir embora? Então foi feio mesmo.
- Foi mais que feio...A gente disse coisas horríveis um para o outro. Nunca tínhamos brigado assim.
- Me conta o que foi? – Ela acariciou meu cabelo e eu vi minha irmã da porta.
- Pode entrar, Bruna. – Ela entrou sem graça e também se sentou na minha cama.
- Eu quero saber por que a Carol foi embora com a Duda.
- Sabe aquele menino que veio como Pablo?
- Sei sim. – Minha irmã disse.
- Ele e Carolina se conheciam e ele beijou ela.
- O que? Você viu?
- Eu não vi, escutei eles falando sobre isso. Ela me escondeu, não ia me contar e eu não admito mentiras.
- Irmão...Acabou? – Eu lhe olhei e meus olhos se encheram de lágrimas, respondendo aquela pergunta por mim.
- Filho, vocês vão se resolver!
- Não vamos, mãe. Não era pra ser, tá bom? Eu vou ficar bem e ela também.
- Você ama tanto aquela menina, nós também gostamos tanto dela.
- E a Duda, Pi?
- Eu não sei, Bruna. Eu amo ela como minha filha de verdade, eu não sei como vai ser agora.
- Quando a gente chegar, você vai lá na casa dela e se não quiserem conversar nem voltarem a atrás, é uma escolha de vocês, claro, mas você vai pedir pra ela para ver a Duda sempre que voltar de viagem. A gente acolheu essa menina e não vamos lhe abandonar. – Sorri com as palavras da minha mãe e deitei minha cabeça no ombro dele.
Passei aquele dia de natal completamente mal, comia pouco e nem conversa direito.
Assim que voltamos para São Paulo no dia vinte e seis, a primeira coisa que eu fiz, foi o que minha mãe tinha sugerido.
Fui até a casa de Carolina, fiquei quase meia hora pra descer do carro, mas eu o fiz e toquei sua campainha.
Ela levou um susto assim que me viu, mas me deu passagem para entrar.
- O que aconteceu? – Ela perguntou baixo.
- Acabou mesmo? – Eu lhe olhei.
- Você não confia em mim...Eu acho que acabou.
- Eu nunca disse nessas palavras.
- Mas foi o que você quis dizer, você não acredita em mim e eu não quero ficar com uma pessoa que me acha uma mentirosa. Você mesmo disse que não conseguiria mais me beijar, ótimo, você não vai mais precisar. – Suspirei.
- Eu vim aqui falar com você sobre a Duda... – Assim que terminei, ouvi seu grito e logo ela correu pro meu colo.
- O que você quer falar?
- Eu quero que você deixe eu ver ela sempre, que ela vá lá pra casa. Como um direito de pai mesmo. Você deixa?
- E tem como eu negar isso? Eu sei que ela vai ficar feliz e se a minha filha tá feliz, eu também to. – Eduarda nos olhava confusa.
- Por que? A mamãe não vai mais pra sua casa? – Ela me perguntava.
- Duda...
- Olha filha, a gente quer conversar com você. – Ela tomou a iniciativa e ali eu tive a certeza de que realmente, estava tudo acabado entre nós.
Nos sentamos no sofá, um de cada lado dela e nós olhávamos, sem saber direito o que fazer.
- O que foi?
- Olha...Eu e o Luan. – Ela me olhou. – Eu o seu pai, a gente não vai mais ficar juntos.
- Como assim, mamãe?
- Nós não vamos mais namorar, Duda.
- Por que não?
- Isso é coisa de adulto, são motivos nossos.
- Mas e eu? – Ela perguntava aflita.
- Você vai continuar a mesma coisa, vai ser pra sempre a minha filha. Eu venho te pegar sempre que voltar dos shows pra você passar o dia na minha casa. Vai ser a mesma coisa. – Eu disse e ela me abraçou. – Eu posso levar ela? Eu viajo amanhã. – Disse a Carolina que concordou.
- Vai lá pegar os brinquedos que você quer levar, filha. – Duda subiu as escadas correndo e nós ficamos nos olhando.
- Obrigado por deixar...
- Eu já te expliquei os motivos. Obrigada você por ainda querer saber dela.
- Quando eu prometi que seria pai dela, eu não falei aquilo da boca pra fora. – Ela sorriu de canto e encarou as mãos.
- Eu sinto muito por ter acabado tudo assim.
- Eu também sinto, mas se não era pra ser, nós não podemos fazer nada. – Eduarda desceu com sua boneca nas mãos.
Peguei em sua mão e Carolina nos levou até o meu carro.
- Eu trago ela de noite.
- Sem problemas!
- Amigos? – Estendi minha mão e lhe olhei nos olhos.
- Amigos! – Ela pegou na minha mão.
- Me desculpa por tudo que te falei, se te magoei.
- Me desculpa você também...Por tudo! – Suspirei e entrei no carro.
Eu já tinha sofrido quatro separações na minha vida, mas aquela, era sem duvidas a pior de todas. Eu amava tanto aquela mulher, naquela hora eu não fazia idéia de como viveria sem ela.

Eu já estava costumada com a casa dela, com as coisas dela, com a comida dela, já estava mais acostumado com a cama dela, do que com a minha.

10 comentários:

  1. gente???? como assim Deus??? não pode ser, alguém me nossa Deus não não não pqqqqq? não faz isso cara!!!!!!!

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  2. Chorando aqui tomara que voltem logo e que eles tenham um filho juntos Manu queria saber se depois dessa vc vai fazer outra ?

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  3. Para tudo manuuuu! Você lê minha fanfic? 😳😳 socorro! E eu não sabia disso! Obrigada por indicar viu? Agora, falando do capítulo.. Caramba, acabou mesmo! :( você promete que não vai demorar pra voltarem?? Continuaaaa

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  4. Own meu Deus,tadinhos! :'( eles precisam voltar logo! Aquele imbecil do Pablo,Paulo,sei lá quem beijou ela,tem que fazer alguma coisa,é por causa dele que eles estão assim! Ai que ódio desse cara! :|

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  5. Aii não, tô sofrendo aqui junto com eles...Tomara que voltem logo

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  6. não creio nisso :((((((( quero ver até aonde isso vai, eles não podem ficar separados!!! será que ela vai engravidar logo agora?!
    gente, to sentindo que vem coisa boa haha sempre vem coisa boa!

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  7. Aow casalzinho complicado! ahahah só espero que a Carol tome atitude e vá conversar, direito, sobre o assunto. Afinal, quem está errada é ela, e fica se fazendo de vítima. Que esse lado paterno do Luan mostre a ela o quanto errou
    Vanessa - leitora nova, que ama, muito, tua fic -

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  8. Tô quase chorando
    Eles tem que votar isso é uma ordem tá me ouvindo?!

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  9. É você quem escreveu aquela fanfic que o Luan fica na cadeira de rodas?
    Quero ler ela novamente, mas não estou conseguindo achar ;X

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    1. Eu tenho uma assim sim rs http://fanficpertodemim.blogspot.com.br/

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