Capítulo 88

Capítulo dedicado a leitora Mariana Marina que faz aniversário hoje. Parabéns, lindona!

- Olha só o que aquela safada fez. – Eu mostrei o celular a Luan, que olhou rápido e riu.

- Acho que já posso dar um celular pra ela.

- Nem morta! Você faz isso que eu te decepo!

- (risos) Nossa, amor! Essa noite é pra ser só de amor, não de violência.

- Seu bobo apaixonado! – Brinquei e ele riu me olhando, assim que o sinal fechou.

- Sou mesmo. Algum problema? – Ele me olhou com uma sobrancelha erguida.

- Nenhum! – Ergui as mãos e nós rimos. – Porque eu também sou uma boba apaixonada!

- Acho bom! – Me estiquei até ele e grudei nossas bocas.

Peguei meu celular de novo e resolvi postar a foto que minha filha havia tirado, já que tinha ficado boa até.

“Minha vida voltou! Te amo meu amor!”

Ele riu e eu lhe olhei assustada, quase batendo nossas cabeças, já que a sua estava quase dentro do meu celular.

- Seu enxerido!

- Para de me ofender, amor! – Ele fez bico e tombei minha cabeça em seu ombro, assim que deu partida no carro.

- (risos) Tá bom, parei!

- Hoje vamos jantar rápido.

- Por que?

- Porque eu tenho planos para a nossa madrugada. – Colocou a mão na minha coxa e eu ri.

- Ah é? Você disse pra Duda que não iríamos demorar.

- Mas ela vai dormir rápido, nem vai ver a gente chegar de manhã. – Lhe olhei assustada e ele gargalhou.

Jantamos em um clima ótimo. O restaurante estava um pouco cheio, algumas pessoas olhavam para Luan mas não se aproximaram.

Quando acabamos e saímos do restaurante em direção ao carro, apareceu várias fãs chorando e lhe pedindo abraço.

Ele pareceu ficar um pouco assustado por nunca ter acontecido aquilo naquele lugar, mas elas estavam até que calmas e lhe abraçaram e beijaram devagar, uma de cada vez.

Conversei um pouco com elas também, que me diziam que uma pessoa havia tirado uma foto nossa ali e colocado na internet, então resolveram ir até o restaurante tentar a sorte.

- E se ele não estivesse aqui? – Perguntei a duas do meu lado.

- Ah, pelo menos tínhamos tentando.

- Vocês são corajosas e até um pouco loucas.

- Sim, somos loucas! – Elas riram. – Mas vale a pena pelo Luan. É muito amor! – Luan também conversou um pouco com elas e nos despedimos.

Começamos a conversar até que eu me calei quando vi o caminho que ele estava fazendo.

- Pra onde...

- Calma! – Ele riu e eu lhe encarei. – Não quero ir pra casa agora. – Deu de ombros.

- E não vai me perguntar se eu quero? – Cruzei os braços e ele me olhou, assim que o sinal fechou.

- Quer ir pra casa? – Ri de sua cara, negando. – Engraçadinha! – Ele me deu língua e eu retribuí.

Chegamos em frente a um portão de madeira imenso, que assim que foi aberto avistamos um jardim lindo, com uma iluminação incrível.

Olhei mais para frente e vi um homem pegando uma chave dentro de seu carro mesmo e continuando seu trajeto em direção a um estacionamento.

- Não vai me dizer que isso aqui é um motel. – Lhe olhei e ele riu.

- Não...Não é.

- Mas parece!

- É sério, Carolina. Isso não é um motel, só as pessoas que gostam de passar só uma noite aqui.

- Tipo você?

- (risos) É!

- Então é quase um motel.

- Não, as pessoas alugam e o que elas fazem aqui já é problema delas. – Luan deu partida e fez igual o carro da frente, já que tinha uma fila de carros.

Assim que entrei naquela suíte linda, me joguei na cama.

- Quero um banho! – Falei de olhos fechados.

Senti um peso em cima do meu corpo e uma respiração quente próxima da minha boca.

- Deixa pra depois. – Luan disse e beijou meu pescoço, me fazendo abrir os olhos.

- Não, quero agora! – Sussurrei em seu ouvido e vi sua pele se arrepiar.

Passei minha mão direita por dentro de seu cabelo sedoso e o sentir suspirar em mim.

Ele tirou o lenço, que eu usava como cachecol, lentamente e logo depois minha jaqueta. Fiz o mesmo com a sua, jogando-a no chão.

Ele pegou um controle que estava do meu lado na cama e o apertou, fazendo um barulho.

- Aquecedor, que tá frio!

- Pensei que você dava conta de me esquentar sozinho, gatinho. – Mordi o canto da boca e ele riu, negando com a cabeça, levando sua boca para o meu maxilar, queixo e pescoço.

Tirou minha blusa de frio e meu sutiã logo em seguida.

Tive pressa e tirei ele de cima de mim, me sentando. Tirei meu sapato e o resto da minha roupa enquanto ele me olhava.

O puxei de volta, tirando sua camisa, ele me beijava com fogo, enquanto eu já arranhava suas costas, sem me importar se estava machucando ou deixaria marcas.

Nos amamos na cama e encerramos aquela noite na banheira de hidromassagem da suíte.

Voltamos para sua casa quase cinco horas da manhã, tentávamos não fazer barulho e subimos as escadas devagar. Ri de Luan, assim que entramos no quarto.

- Que foi?

- Você fica engraçado assim, tentando não fazer barulho. Tem prática nisso, não é?

- Muita! – Ele gargalhou e eu lhe dei um tapa no ombro, assim que ele tirou sua camisa.

- Idiota! – Coloquei minha camisola e me juntei a ele, que já estava quase fechando os olhos na cama, todo esparramado, só de cueca.

- Ficou calor de uma hora pra outra, né? – Falou antes de um bocejo e eu assenti, rindo.

Dormimos abraçados e fomos acordados no outro dia por Eduarda, em cima da cama, nos chamando sem parar.

- O que foi, Eduarda? – Eu fui a primeira a abrir os olhos.

- Mamãe, acorda! Eu quero brincar...

- Já vou levantar.

- Pai! – Ela sacudiu Luan.

- Deixa ele dormindo, eu brinco com você.

- Ah não! Eu quero os dois, vocês já me deixaram aqui sozinha ontem.

- Que exagero! Você não ficou aqui com a tia Bruna? Não foi legal?

- Foi, ela pintou minha unha. – Ela me mostrou a mão e eu ri negando.

- Então...

- Mas eu quero vocês hoje. – Olhei para o lado e Luan abria seus olhos.