sábado, 1 de novembro de 2014

Capítulo 80



- Oi, amor, não fala mais comigo? – Olhei para a moça que estava sentada ao lado de Bruna e estreitei os olhos.
- Carol?
- Oi! – Ela riu e se levantou.
- Cara, você tá loira! – Abri a boca e ela se aproximou para me abraçar.
- To quase...Gostou?
- Eu amei! Conseguiu ficar ainda mais linda.
- Eu tava querendo mudar a algum tempo, mas com medo da sua reação, mas Bruna disse que gostaria e eu fiz.
- Eu gosto de tudo em você. – Selei seus lábios.
- Sei que tem uma queda por loiras e não gostei de fazer isso. – Ela me olhou, se fingindo de brava e eu gargalhei.
- Tenho, é? Só tenho uma queda por você, meu amor. Por mais ninguém. – Ela riu.
- Bora pra cozinha, povo? Depois vocês matam a saudade, minha mãe já deve ter terminado o bolo de cenoura.
- Bolo? Que tempo que eu não como. – Abracei Carolina pela cintura, enquanto andávamos. – E Eduarda?
- Tá com a sua mãe, aprontando. – Ri.
Depois de comermos o bolo da minha mãe quase todo, Carolina e Eduarda foram para o meu quarto e ficaram me esperando enquanto eu tomava banho.
- Pai, viu o cabelo da mamãe? – Duda disse, assim que eu sai do banheiro, enquanto mexia nos cabelos de Carol.
Ri enquanto procurava uma bermuda e uma blusa, para colocar, já que estava só de boxer.
- Vi sim, ficou ainda mais linda.
- Quando eu crescer também quero o meu assim. – Ela riu abafado pela chupeta, que estava em sua boca.
- Também vai ficar linda...E esse bico na boca? Sua mãe liberou?
- Fazer o que, né. Ela quer voltar a ser neném. – Carolina lhe apertou.
- To com sono! – Ela esfregou os olhos.
- A gente já vai pra casa...
- Eu vou com vocês.
- Fica um pouco aqui, depois você vai. Não, amor, eu vou com vocês. – Ela não insistiu e eu coloquei um boné, antes de descermos.
Nos despedimos de todos, fomos conversando pelo caminho e assim que chegamos, Eduarda já tinha dormido em sua cadeirinha.
Lhe peguei no colo e lhe coloquei em seu quarto.
- Hoje teve natação, tá morta! – Carolina comentou.
- Sabia. Enfim, sós! – Enlacei sua cintura com meus braços e ela colocou os seus em volta do meu pescoço, enquanto sorria.
- O que a gente pode fazer agora, em? – Ela brincou rindo e eu lhe acompanhei.
- Não sei...O que será? – Antes que respondesse, juntei nossos lábios.
Fomos nos beijando, sem nos separar, até seu quarto. Lhe coloquei na cama com cuidado e me deitei por cima dela. Tirei sua blusa com carinho e ela jogou meu boné longe, acariciando meus cabelos, enquanto eu afundava o rosto em seu pescoço.
Beijei e mordi sua orelha, vendo seu corpo se arrepiar e ela arrancou minha blusa, enquanto fazia carinho na parte do meu corpo descoberta. Lhe beijei puxando seu cabelos para trás e ela mordeu meus lábios, me arrepiando.
Nos amamos aquele resto de tarde, que por sorte Eduarda não acordou.
Me deitei exausto do lado dela, que ligou o ar condicionado de seu quarto, no último.
Nos cobrimos da cintura para baixo e ela se deitou de bruços no meu peito, enquanto eu acariciava seus cabelos e costas com a minha mão direito e a esquerda, estava em baixo da minha cabeça. Carolina suspirava, estava um pouco suada e visivelmente cansada, me fazendo ri.
- Tá muito calor! – Ela resmungou.
- Tá sim...Ah, amor. Me fala sobre o exame de sangue. – Ela riu me olhando.
- Pensei que tinha esquecido.
- Nunca! Fala vai, o que você tem?
- A resposta certa é, eu não estou grávida, amor.
- Sério? – Ela assentiu.
- Pega aí do seu lado o exame. – Olhei para lado e lá estava o papel.
O peguei o abri com cuidado, li a parte de cima toda e no final estava escrito um monte de coisas que eu não entendi, mas um “negativo” na ultima linha me fez entender tudo. Lhe olhei.
- Não está mesmo...
- (risos) Eu te falei, seu teimoso. O médico disse que foi um vírus, eu já estou tomando remédio e melhorando.
- Não sei pra quê quase me matou do coração essa semana inteira.
- (risos) Foi engraçado você me ligando e quase morrendo de ansiedade. – Revirei os olhos. – Eu só não decifrei se você estava nervoso assim por que não queria o filho, ou por que queria?
- Ué, eu fiquei nervoso como qualquer outro homem ficaria. Lógico que eu não penso em filhos agora, claro que eu tenho a Eduarda que já é minha filha, mas só ela já está bom no momento. – Carolina e sorriu e beijou o canto da minha boca. – Mas se fosse, eu aceitaria de boa. Não ia surtar nem nada...
- Você é um homem incrível, eu já te disse?
- Já, mas é sempre bom ouvir de novo.
- (risos) Bobo! Amo você!
- Eu também te amo! – Beijei seus lábios, com calma.
Dormimos depois de tanto conversar e acordamos com batidas na porta do quarto. Olhei pela janela e vi que já estava de noite.
- Mamãe! – Escutei a voz de Eduarda.
- Oi, filha...Espera um pouco. – Carolina se levantou e pegou minha blusa do chão para vestir. Jogou minha bermuda e minha cueca em mim.
Me vesti rápido, enquanto ela esperava para abrir a porta.
- To com muito fome. – Eduarda entrou dizendo e eu ri.
Ela se deitou no meu braço e colocou suas pernas em cima da minha barriga.
- Tive uma idéia, vou fazer um jantar bem gostoso e chamar a Eloá e o Miguel para jantarem aqui.
- Ótima idéia, amor! – Ela sorriu e saiu do quarto.
Assim que o jantar estava quase pronto, me levantei, tomei um banho e coloquei uma roupa minha que tinha ali.
- Papai, me dá banho?
- Mas sua mãe me disse que estava quase tomando banho sozinha. – Lhe olhei, enquanto ela fazia manhã em cima da cama.
- Não estou! – Ela fez bico e eu ri negando.
Lhe peguei no colo e lhe dei um banho, coloquei uma roupa nela, que ela mesma me ajudou a escolher e descemos até a sala.
Carolina já tinha tomado banho e já estava trocada, arrumando a mesa.
- Eles já estão chegando. – Assenti.
Eloá e Miguel chegaram, jantamos conversando, joguei vídeo game com Miguel, enquanto as mulheres fofocavam no outro sofá e comiam doce.
Eles foram embora quase uma hora da manhã e eu coloquei Eduarda para dormir, a pedido dela. Quando estava voltando para o quarto de Carolina, meu celular apitou e eu o peguei.
- Olha, quem é essa gatinha que acabou de postar uma foto? – Falei, assim que cheguei no quarto. Carolina colocava seu pijama.
- Não sei, quem é. – Lhe mostrei o celular e ela riu. – Não sei, só sei que é muito gata.
- E convencida também. – Lhe beijei.
- Amor...Deixa eu acabar de me vestir. – Ela dizia, sem a parte de baixo do pijama.
- Pra que? Se eu vou tirar tudo mesmo.
- Nossa, que safado! Não cansa não?
- De você? Nunca! – Ela riu, voltando a juntar nossos lábios.
Depois de horas de amor, pela segunda vez naquele dia. Ela dormiu primeiro que eu, no meu peito. Eu ainda estava sem sono, mas zelava seu sono e acariciava seu rosto.
A cada segundo que lhe olhava tinha mais certeza ainda que ela era a mulher da minha vida, que era mulher certa.
Peguei meu celular e abri na foto que tinha postado. Tão linda. Seu rostinho de anjo, sua boca, seu nariz e seus olhos da cor do céu, me encantavam, e agora, seus cabelos também. Sorri, enquanto olhava a tela do celular.



“Mudei o visual, aprovado? Hoje é dia de alegria porque o amor chegou o/”




Eu enganei alguém? kkkk E aí? tão gostando! Comenteem pra mim! Beijoos!

10 comentários:

  1. que menina danadinha me enganou ... Carol mudou ozu aprovadissimo , amo capitulo com fotos *-* Duda cheia de manha

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  2. Estou amando!!!Mais a senhora ta devendo um cap pra gente...continua gatinha!!!

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  3. Ooi sou nova leitora....sou apaixonada nessa fanfic,perfeitos,vc escreve mto bem,parabens,continuaaaa

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  4. To sentindo falta do Bobi, cadê ele? Maissssssssssss!

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    1. Então, eu não vou colocar ele muuito na história, sabe? Até porque eu não gosto mt de detalhes tipo "o bobi pulou em mim" "coloquei comida pra ele" kkk Ela vai tá na história mas eu não vou falar sobre ele sempre. Porque não se é só eu, mas tipo, não achei necessário ele roubar muita cena porque é só um cachorrinho. kkk

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  5. Gente sabia que a loira era a carol,continuaaa

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  6. sabia que era a carol kkk gostei dela ter mudado

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