- Oi, amor, não fala
mais comigo? – Olhei para a moça que estava sentada ao lado de Bruna e
estreitei os olhos.
- Carol?
- Oi! – Ela riu e se
levantou.
- Cara, você tá
loira! – Abri a boca e ela se aproximou para me abraçar.
- To quase...Gostou?
- Eu amei! Conseguiu
ficar ainda mais linda.
- Eu tava querendo
mudar a algum tempo, mas com medo da sua reação, mas Bruna disse que gostaria e
eu fiz.
- Eu gosto de tudo em
você. – Selei seus lábios.
- Sei que tem uma
queda por loiras e não gostei de fazer isso. – Ela me olhou, se fingindo de
brava e eu gargalhei.
- Tenho, é? Só tenho
uma queda por você, meu amor. Por mais ninguém. – Ela riu.
- Bora pra cozinha,
povo? Depois vocês matam a saudade, minha mãe já deve ter terminado o bolo de
cenoura.
- Bolo? Que tempo que
eu não como. – Abracei Carolina pela cintura, enquanto andávamos. – E Eduarda?
- Tá com a sua mãe,
aprontando. – Ri.
Depois de comermos o
bolo da minha mãe quase todo, Carolina e Eduarda foram para o meu quarto e
ficaram me esperando enquanto eu tomava banho.
- Pai, viu o cabelo
da mamãe? – Duda disse, assim que eu sai do banheiro, enquanto mexia nos
cabelos de Carol.
Ri enquanto procurava
uma bermuda e uma blusa, para colocar, já que estava só de boxer.
- Vi sim, ficou ainda
mais linda.
- Quando eu crescer
também quero o meu assim. – Ela riu abafado pela chupeta, que estava em sua
boca.
- Também vai ficar
linda...E esse bico na boca? Sua mãe liberou?
- Fazer o que, né.
Ela quer voltar a ser neném. – Carolina lhe apertou.
- To com sono! – Ela
esfregou os olhos.
- A gente já vai pra
casa...
- Eu vou com vocês.
- Fica um pouco aqui,
depois você vai. Não, amor, eu vou com vocês. – Ela não insistiu e eu coloquei
um boné, antes de descermos.
Nos despedimos de
todos, fomos conversando pelo caminho e assim que chegamos, Eduarda já tinha
dormido em sua cadeirinha.
Lhe peguei no colo e
lhe coloquei em seu quarto.
- Hoje teve natação,
tá morta! – Carolina comentou.
- Sabia. Enfim, sós!
– Enlacei sua cintura com meus braços e ela colocou os seus em volta do meu
pescoço, enquanto sorria.
- O que a gente pode
fazer agora, em? – Ela brincou rindo e eu lhe acompanhei.
- Não sei...O que
será? – Antes que respondesse, juntei nossos lábios.
Fomos nos beijando,
sem nos separar, até seu quarto. Lhe coloquei na cama com cuidado e me deitei
por cima dela. Tirei sua blusa com carinho e ela jogou meu boné longe,
acariciando meus cabelos, enquanto eu afundava o rosto em seu pescoço.
Beijei e mordi sua
orelha, vendo seu corpo se arrepiar e ela arrancou minha blusa, enquanto fazia
carinho na parte do meu corpo descoberta. Lhe beijei puxando seu cabelos para
trás e ela mordeu meus lábios, me arrepiando.
Nos amamos aquele
resto de tarde, que por sorte Eduarda não acordou.
Me deitei exausto do
lado dela, que ligou o ar condicionado de seu quarto, no último.
Nos cobrimos da
cintura para baixo e ela se deitou de bruços no meu peito, enquanto eu
acariciava seus cabelos e costas com a minha mão direito e a esquerda, estava
em baixo da minha cabeça. Carolina suspirava, estava um pouco suada e
visivelmente cansada, me fazendo ri.
- Tá muito calor! –
Ela resmungou.
- Tá sim...Ah, amor.
Me fala sobre o exame de sangue. – Ela riu me olhando.
- Pensei que tinha
esquecido.
- Nunca! Fala vai, o
que você tem?
- A resposta certa é,
eu não estou grávida, amor.
- Sério? – Ela
assentiu.
- Pega aí do seu lado
o exame. – Olhei para lado e lá estava o papel.
O peguei o abri com
cuidado, li a parte de cima toda e no final estava escrito um monte de coisas
que eu não entendi, mas um “negativo” na ultima linha me fez entender tudo. Lhe
olhei.
- Não está mesmo...
- (risos) Eu te
falei, seu teimoso. O médico disse que foi um vírus, eu já estou tomando
remédio e melhorando.
- Não sei pra quê
quase me matou do coração essa semana inteira.
- (risos) Foi
engraçado você me ligando e quase morrendo de ansiedade. – Revirei os olhos. –
Eu só não decifrei se você estava nervoso assim por que não queria o filho, ou
por que queria?
- Ué, eu fiquei
nervoso como qualquer outro homem ficaria. Lógico que eu não penso em filhos
agora, claro que eu tenho a Eduarda que já é minha filha, mas só ela já está
bom no momento. – Carolina e sorriu e beijou o canto da minha boca. – Mas se
fosse, eu aceitaria de boa. Não ia surtar nem nada...
- Você é um homem
incrível, eu já te disse?
- Já, mas é sempre
bom ouvir de novo.
- (risos) Bobo! Amo
você!
- Eu também te amo! –
Beijei seus lábios, com calma.
Dormimos depois de
tanto conversar e acordamos com batidas na porta do quarto. Olhei pela janela e
vi que já estava de noite.
- Mamãe! – Escutei a
voz de Eduarda.
- Oi, filha...Espera
um pouco. – Carolina se levantou e pegou minha blusa do chão para vestir. Jogou
minha bermuda e minha cueca em mim.
Me vesti rápido,
enquanto ela esperava para abrir a porta.
- To com muito fome.
– Eduarda entrou dizendo e eu ri.
Ela se deitou no meu
braço e colocou suas pernas em cima da minha barriga.
- Tive uma idéia, vou
fazer um jantar bem gostoso e chamar a Eloá e o Miguel para jantarem aqui.
- Ótima idéia, amor!
– Ela sorriu e saiu do quarto.
Assim que o jantar
estava quase pronto, me levantei, tomei um banho e coloquei uma roupa minha que
tinha ali.
- Papai, me dá banho?
- Mas sua mãe me
disse que estava quase tomando banho sozinha. – Lhe olhei, enquanto ela fazia
manhã em cima da cama.
- Não estou! – Ela
fez bico e eu ri negando.
Lhe peguei no colo e
lhe dei um banho, coloquei uma roupa nela, que ela mesma me ajudou a escolher e
descemos até a sala.
Carolina já tinha tomado
banho e já estava trocada, arrumando a mesa.
- Eles já estão
chegando. – Assenti.
Eloá e Miguel
chegaram, jantamos conversando, joguei vídeo game com Miguel, enquanto as
mulheres fofocavam no outro sofá e comiam doce.
Eles foram embora
quase uma hora da manhã e eu coloquei Eduarda para dormir, a pedido dela.
Quando estava voltando para o quarto de Carolina, meu celular apitou e eu o
peguei.
- Olha, quem é essa
gatinha que acabou de postar uma foto? – Falei, assim que cheguei no quarto.
Carolina colocava seu pijama.
- Não sei, quem é. –
Lhe mostrei o celular e ela riu. – Não sei, só sei que é muito gata.
- E convencida
também. – Lhe beijei.
- Amor...Deixa eu
acabar de me vestir. – Ela dizia, sem a parte de baixo do pijama.
- Pra que? Se eu vou
tirar tudo mesmo.
- Nossa, que safado!
Não cansa não?
- De você? Nunca! –
Ela riu, voltando a juntar nossos lábios.
Depois de horas de
amor, pela segunda vez naquele dia. Ela dormiu primeiro que eu, no meu peito.
Eu ainda estava sem sono, mas zelava seu sono e acariciava seu rosto.
A cada segundo que
lhe olhava tinha mais certeza ainda que ela era a mulher da minha vida, que era
mulher certa.
Peguei meu celular e
abri na foto que tinha postado. Tão linda. Seu rostinho de anjo, sua boca, seu
nariz e seus olhos da cor do céu, me encantavam, e agora, seus cabelos também.
Sorri, enquanto olhava a tela do celular.
“Mudei o visual, aprovado? Hoje é dia de alegria porque o
amor chegou o/”
Eu enganei alguém? kkkk E aí? tão gostando! Comenteem pra mim! Beijoos!
que menina danadinha me enganou ... Carol mudou ozu aprovadissimo , amo capitulo com fotos *-* Duda cheia de manha
ResponderExcluir*vizu
ExcluirEstou amando!!!Mais a senhora ta devendo um cap pra gente...continua gatinha!!!
ResponderExcluirOoi sou nova leitora....sou apaixonada nessa fanfic,perfeitos,vc escreve mto bem,parabens,continuaaaa
ResponderExcluirObg,amor! Seja bem vinda! (:
Excluirposta mais
ResponderExcluirTo sentindo falta do Bobi, cadê ele? Maissssssssssss!
ResponderExcluirEntão, eu não vou colocar ele muuito na história, sabe? Até porque eu não gosto mt de detalhes tipo "o bobi pulou em mim" "coloquei comida pra ele" kkk Ela vai tá na história mas eu não vou falar sobre ele sempre. Porque não se é só eu, mas tipo, não achei necessário ele roubar muita cena porque é só um cachorrinho. kkk
ExcluirGente sabia que a loira era a carol,continuaaa
ResponderExcluirsabia que era a carol kkk gostei dela ter mudado
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